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18 junho 2012

O Caminho humilhante da Cruz!


Neste ultimo sábado (16/06/12), tivemos o culto de ação de graça na casa da irmã Sônia por mais um ano de vida que o Senhor lhe proporcionou. Na oportunidade foi falado sobre o caminho humilhante da cruz, mostrando o percurso de humilhação que Cristo passou para que pudéssemos ser chamados de filhos de Deus.
Para isso ocorre-se Ele precisou passar pela humilhação de se tornar um Homem (Fp 2:6-9). Assumindo a forma de servo, passando pelo processo de auto-esvaziamento que certamente foi indizivelmente doloroso e implicou em muito sofrimento. O esvaziamento assemelha-se a uma descida de degraus, 1º Ele Renunciou as manifestações exteriores da Divindade, 2º Ele veio ao mundo na “forma de um servo.”, 3º Assumindo a “forma de homem.” 4º “Humilhou-se.” Ele não apenas apareceu como um homem, mas como tal, humilhou-se.  5º Tornou-se obediente.  Como homem Ele passou a sentir e sofrer como o homem: teve fome (Mt 4.2); Sede (Jo 19.28); sentiu Amor e Compaixão (Mt 9.36); Angustia (Lc 22.39-44); Chorou (Jo 11.35); Foi tentado (Hb 4.15) e sofreu a humilhação de ser rejeitado (Jo 1:11)

Jesus ainda teve que percorre pela a humilhação de ser Crucificado (Lc 22.63-65) para que pudéssemos ser chamados de filhos de Deus. Não se sabe ao certo a origem exata desse método de condenação, mas com certeza ele é um dos ou o mais cruel método de execução que foi criado pelo homem daquela época. Depois que os romanos aprenderam essa prática de extermínio, criaram um gosto por ela que se tornou uma prática freqüente. Acredita-se que a crucificação foi criada pelos Persas, e foi trazida para o Mediterrâneo nos tempos de Alexandre, conquistando uma grande importância e um lugar de destaque para o sistema de condenação romana. Jesus Cristo foi condenado e sentenciado a morrer por este método de condenação, que era destina a condenação de criminosos da pior espécie, os quais eram os de alta periculosidade. Tudo o que Jesus passou, sua humilhação e condenação nos mostra que é mais uma prova de que a Bíblia é infalível, pois, Cristo já tinha predito que isso iria acontecer, (Lc 22:37) e sendo confirmado em (Mc 15:28) confirmando que iria ser contado com os malfeitores.

Jesus teve que passar pelo o sofrimento da Crucificação, iniciado por uma cessão de chicoteada (Mt 27 26), pois o açoitamento era uma preliminar legal a toda execução romana. O condenado era amarrado e dava-se início do seu sofrimento, ele era posto em um poste no próprio local e eram tiradas suas roupas e com muita severidade recebiam chicoteadas. Nos chicotes os soldados eram conhecidos como “Flagrum”, neles havia um cabo inflexível ao qual eram atadas longas tiras de couro de vários comprimentos. Eram colocados em suas extremidades pedaços de ossos e chumbo agudos e denteados, pregos, eram trançados entre elas, tudo para que pudesse o sentenciado sofrer ainda mais. O condenado sofria de tal modo que alguns não chegavam a ser crucificados, pois não resistiam e morriam pela ocasião da tortura.
Jesus também foi Escarnecido (Mt 27.27-31), o governante entregava o prisioneiro às mãos dos soldados para que fizessem o que quisessem. Os soldados coroado Jesus com uma Coroa de Espinhos (Mt 27.29), depois de Cristo ter passado por uma seção de interrogatório, e outra de tortura onde foi sentenciado a morte de cruz, os romanos não se contentaram e acharam ainda pouco; os soldados romanos colocaram uma coroa feita de espinho na cabeça de Jesus, depois disseram: viva o Rei dos judeus, estes espinhos era provavelmente de uma planta que tinha espinhos compridos, uma espécie de planta chamada ‘Espinho de Cristo Sírio’, um arbusto de mais ou menos 30 cm de altura, com dois espinhos ponte agudos. uma planta típica da região do Gólgota, de fácil localização por ter em grande quantidade. E por fim os soldados ainda bateram na cabeça de Cristo com o caniço (Mt 27.29).
Jesus mesmo depois de todo este sofrimento teve que carregar sua cruz para ser crucificado, os soldados faziam com que os condenados carregassem sua cruz até ao local onde ocorreria sua crucificação. Mas como Cristo estava exausto pelo sofrimento, não consegui carrega-la ate o fim, então eles pegaram Simão o cireneu para carregar a cruz ate o local de sua condenação (Mt 27.32). Quando os prisioneiros chegavam no seu lugar de execução, (que no caso do nosso Senhor Jesus Cristo foi no Gólgota, que em latim era conhecida como Calvário, ou lugar da caveira (Mt 15.22), este local ficava em algum lugar fora do muro da cidade, em um monte que seu aspecto se assemelhava a uma caveira), Eles era pregados na cruz, os pregos que eram utilizados pelos soldados, não eram preguinhos que vemos hoje em dia em nossas casas, tinham 18 cm de comprimento por 1 cm de diâmetro; eles eram cravados em seus pulsos e não nas palmas da mão como muitos acreditam, se fossem colocados nas palmas das mãos, com o passar do tempo, o peso do seu corpo rasgaria a pele e quebraria os ossos dos seus dedos, por ser uma parte frágil, por isso colocavam em uma abertura entre os ossos que o pulso possui. Os soldados colocam azeite para facilitar a passagem dos pregos entre os ossos, também colocavam os pregos nas pernas.
Jesus precisou ainda de suportar a dor na Cruz. A morte na cruz não é uma morte qualquer. A morte de cruz é a mais demorada, massacrante, dolorosa, cruel, sádica e humilhante; Depois que os soldados colocavam os pregos nos pulsos, eles iam pregar os pés, só que eles deixavam o joelho dos criminosos levemente encurvados, e com isso possibilitaria que ele se sentasse em um assento que colocavam na cruz, o qual era conhecido como sedecula; Quando os condenados demoravam a morrer, os soldados quebravam suas pernas para que não conseguisse mais se apoiar no assento, abreviando assim sua morte por asfixia, pois, quando ele se inclinava para frente, o seu pulmão era comprimido impedindo assim sua respiração. Com o cansaço dos braços, ondas de câimbras correm pelos músculos, apertando-os numa profunda e implacável dor latejante. Com câimbras vem à incapacidade de levantar o corpo. Preso pelos braços, os músculos peitorais ficam paralisados [sic] e os músculos intercostais não podem se mover.  O ar pode ser aspirado pelos pulmões, mas, não podem ser espirado. Jesus deve ter lutado para levantar o corpo, tentando respirar um pouco. Finalmente, o fluxo de dióxido de carbono aumenta nos pulmões e na corrente sanguínea e as câimbras melhoram parcialmente. Espasmodicamente, Ele é capaz de se levantar um pouco para exalar e inalar o oxigênio vivificador.
Por este levantar e descer, eles conseguiam resistir um pouco mais e abreviar sua morte, os soldados não tinham tanta paciência de esperar a sua morte, eles quebravam a pernas dos criminosos para que não tivessem as condições de se levantarem e conseguirem respirar, com isso sua morte era certa, morrendo por não conseguir mais respirar. Mais em Cristo não foram quebrados nenhum osso (Jo 19:30; Lc 23: 46), Ele entregou sua vida, não precisou ninguém tirá-la; E não quebraram os ossos para se cumprir a profecia pré-dita (Jo 19:36)
CONCLUSÃO
Cristo morreu por nós para pagar o preço do pecado (Rm 6.23), Ele entrou, como homem e servo, no caminho da obediência, mesmo quando esta culminaria com a temida e infame morte. Ele se entregou consciente e voluntariamente, se colocou na condição de um servo de Deus entre os homens, para fazer a vontade do Pai, sem nunca dela se desviar, mesmo sabendo tudo que envolvia essa condição. Que possamos sempre nos lembrar de quem nós somos, e porque somos. Lembrarmos que Deus entregou seu filho para morre para que tenhamos a vida eterna (Jo 3.16)

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