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24 setembro 2012

12º Distintivo Batista


12º DISTINTIVO – ECLESIOLOGIA
AS ORDENANÇAS DO SENHOR
Conceito Teológico
Nosso Senhor Jesus, no final do Seu ministério terreno, instituiu dois ritos (em vez de ritos – atos simbólicos – acréscimo meu) para a igreja, denominados “ordenanças”: o batismo (Mt 28:18-20) e a ceia do Senhor (Mt 26:26-30; Mc 14:22-26; Lc 22:14-20). Estas ordenanças são de grande importância e têm um caráter simbólico. Elas não são necessárias para a salvação do crente, nem transmitem graça a ele. O batismo representa a união do crente com Cristo na Sua morte, sepultamento e ressurreição (Rm 6:1-4). Através do batismo, o crente se identifica publicamente como cristão. Portanto, o batismo só pode ser administrado a pessoas que professam a fé em Jesus como Salvador (At 2:41; 8:36-38; 10:47-48). O batismo deve ser em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mt 28:18-20), e por imersão uma vez em água (a palavra ‘batizar” significa “imergir” ou “mergulhar”; veja Jo 3:23). A Ceia do Senhor é uma ordenança memorial instituída por Jesus para ser observada regularmente pela igreja com o propósito de lembrar Sua morte sacrificial por nós (I Co 11:23-26). O pão e o cálice não são o corpo e o sangue de Jesus (transubstanciação), nem contém a presença espiritual do corpo e sangue de Jesus (consubstanciação), apenas representam o corpo e o sangue de Jesus. A ceia do Senhor deve ser administrada pela igreja local, e somente os crentes professos, batizados e em plena comunhão com a igreja devem participar, depois de se examinar e confessar seus pecados (I Co 11:23-34).
História
As doutrinas do batismo e da ceia do Senhor evoluíram por caminhos diferentes, mas até o final do período medieval da igreja (590-1517), as duas ordenanças eram consideradas “sacramentos”. “Sacramento” é um rito praticado como meio de obter graça. Na teologia católica, existem sete sacramentos. O batismo é praticado por aspersão em nenês, com a finalidade de remover o pecado original. A ceia do Senhor, denominada eucaristia, é um sacrifício no qual o pão e o vinho seriam transformados no corpo e sangue de Jesus (transubstanciação). Martinho Lutero (a partir de 1517) rejeitou os cinco sacramentos e modificou os sacramentos de batismo e ceia do Senhor. Ele continuou na prática de batizar nenês por aspersão, mas cria que a salvação vinha por meio de fé no sacramento como meio de obter salvação. Ele também rejeitou a doutrina da transubstanciação, mas afirmava que o pão e o cálice continham a presença espiritual do corpo de Jesus (consubstanciação). O reformador suíço Zuínglio (1484-1531) rejeitou a doutrina da consubstanciação e ensinou que a ceia do Senhor é um memorial, mas continuou na prática de batizar nenês por aspersão. Alguns discípulos de Zuínglio insistiram no ensinamento bíblico de batizar apenas crentes professos. Estes foram obrigados a se separar de Zuínglio e formaram um grupo apelidado de “anabatistas” por sua prática de batizar pessoas “novamente”. Mais tarde, os batistas levaram esta doutrina adiante.
Divergências Denominacionais e/ou Herética
·                A Igreja Católica defende o batismo de nenês por aspersão e a transubstanciação.
·                A Igreja Luterana defende o batismo de nenês por aspersão e a consubstanciação.
·                A Igreja Presbiteriana defende o batismo de nenês por aspersão e ensina que os sacramentos são um sinal e selo da graça.
·                A Igreja Metodista, entre outras, defende o batismo de nenês.
·                A Igreja dos Irmãos pratica o batismo trino, no qual o crente é imerso três vezes.
·                Algumas igrejas praticam a Ceia ultra-livre, da qual qualquer pessoa presente pode participar, seja salvo e batizado ou não.

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