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21 novembro 2012

História do hino 371 – Rocha eterna


 Este hino de louvor e oração a Cristo, a “Rocha Eterna”, que morreu por nós, cujo sangue nos lava, e que oferece “perdão, pureza e salvação”, é um dos hinos mais difundidos e amados no mundo inteiro. Era o costume de Augustus Toplady escrever hinos para sua congregação cantar após o seu sermão. Este hino foi registrado depois do seu sermão sobre Gênesis 12:5. O tema principal da vida deste pastor anglicano era a suficiência da morte de Cristo para a nossa salvação. Toplay queria que todos entendessem bem que “nem trabalho, nem penar” contribuem para a nossa salvação, e que “nada eu tenho a te ofertar”; quem simplesmente crer nEle subirá para o céu e verá Seu rosto em glória!
  Há diversas histórias sobre a inspiração da frase “Rocha Eterna”, mas uma pesquisa cuidadosa revela a mais provável. No prefácio do hinário Hymns on the Lord’s Supper (Hinos sobre a Ceia do Senhor), publicado por Charles Wesley em 1745, foram citadas algumas linhas de um sermão intitulado O Sacramento e Sacrifício do Cristão pelo dr. Daniel Brevint:
  “Não deixe que meu coração arda com menos zelo, para segui-lO e servi-lO agora enquanto o pão está quebrado na mesa, do que ardiam os corações dos Teus discípulos quando quebraste o pão em Emaús, Ó Rocha de Israel, Rocha de Salvação, Rocha ferida e partida por mim.(…) Não deixe que minha alma tenha menos sede do que se eu estivesse com [Teu povo] no Monte Horebe, onde jorrou o santo sangue das feridas do meu Salvador.”
   A grande semelhança de fraseologia de Toplady no original dá crédito a esta posição, Toplady publicou uma estrofe deste hino em 1775, em The Gospel Magazine (A Revista do Evangelho), da qual era editor, juntamente com um artigo intitulado A Vida é uma Viagem. Depois de apresentar uma série de perguntas e respostas que demonstravam que a Inglaterra jamais poderia pagar sua dívida nacional, comparou isso com o homem e seus pecados. Calculou quantos pecados um homem poderia cometer até certas idades – até 20 anos, 30, 40, etc. Chegando aos 80, o total seria de 2.522.890.000.Então apresentou a única solução, a que Cristo oferece, citando Gálatas 3.13: “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro;”.(…) “Isto, não somente contrabalançará, mas infinitamente sobrebalançará todos os pecados de todo o mundo que crê.”
  A poesia completa de quatro estrofes apareceu na mesma revista, em março de 1776. Este hino tem sido o consolo de pessoas em todos os continentes. Albert, o príncipe-Consorte da rainha Vitória, recebeu grande consolação dele e pediu que fosse cantado no seu culto fúnebre. Foi cantado nos funerais do primeiro ministro da Grã-Bretanha, William Gladstone. 

Fonte: http://www.musicaeadoracao.com.br/hinos/historias_hinos/ha_195.htm, que cita Gospel Magazine, março de 1776, in: Julianm John, A Dictionary of Hymnology, Dover Edition,New York, Dover Publications, 1957

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