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21 dezembro 2012

História do hino 159 – Chuvas de bênçãos


Era 10 de junho de 1890, Salomão Ginsburg olhava pela portinhola do navio atracado no porto do Rio de janeiro. A sua frente via as luzes da cidade e do novo país para onde Deus o mandara. Pela manhã estaria em terra firme. Quanta emoção experimentava com esta expectativa! Quantas recordações! Lembrava do seu primeiro lar na Polônia, do seu pai rabino que observou quando ele se tornou crente, da sua mãe que cuidou que ele tivesse uma educação privilegiada na Alemanha, e que fosse para a Inglaterra ficar com seu tio e aprender a arte de tipografia. Lembrou-se do seu primeiro encontro com judeus convertidos, sua própria conversão e as duras penas que sofreu alegremente para compartilhar sua nova fé.
  Agradeceu a Deus pelos anos de treinamento para o ministério, e por sua noiva, que o despertou para missões, e que esperava segui-lo mais tarde. Pensou nos seis meses que passou estudando português em Portugal, do panfleto polêmico que conseguiu publicar com a ajuda de Joseph Jones, e a sua distribuição que criou a necessidade de sair de Portugal para não ser preso. Agradeceu a Deus por tudo isso. Sentiu que a sua vida e o seu ministério apenas começavam, que Deus faria grandes coisas nesta nova terra.
  Folheando um hinário que trouxera da Inglaterra, viu o hino Showers of Blessings (Chuvas de Bênçãos), que o levou a pensar: “Até agora as bênçãos que recebi foram somente gotas em face às Chuvas de Bênçãos que hão de vir”.Tomou sua pena e se pôs a traduzir esta mensagem na sua nova língua, que estudara tão diligentemente nos últimos seis meses. Deu graças a Deus por sua aptidão e experiência em línguas neste longo caminho que trilhara. Finalmente, estava satisfeito. Seu primeiro hino traduzido para o português, estava completo! Mostraria para seu companheiro de viagem, o evangelista português, Henry Maxwell Wright, para revisão e correção.
  Salomão Luiz Ginsburg não podia saber que este hino seria o primeiro entre 105 letras e traduções que faria nos anos à sua frente; que ele seria o “Pai do Cantor Cristão”; que deixaria nos 37 anos que Deus lhe daria neste grande país, não somente a herança de um grande número de brasileiros salvos, de igrejas fundadas, de publicações, de escolas para treinamento de obreiros, de convenções, mas a herança inestimável de hinodia brasileira. Certamente as “gotas” que já recebera se transformariam em verdadeiras Chuvas de Bênçãos, na verdade, numa grande inundação de bênçãos que Deus proporcionaria através da sua vida totalmente dedicada a Ele. 

Fonte: http://www.musicaeadoracao.com.br/hinos/historias_hinos/ha_159.htm, que cita JUERP (Casa Publicadora Batista)

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