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02 janeiro 2013

História do hino 222 – Manso e suave


Apesar das dificuldades financeiras por que passavam os compositores de música popular daquela época, possuindo, ele, um bom senso de negociante, enriqueceu e se tornou conhecido como “o compositor milionário”. Thompson [autor do hino] era filho de um casal presbiteriano. Aos 16 anos começou a compor, porem sua fama só apareceu em 1875. Nesse ano ele tentou publicar algumas de suas composições. Pretendia receber 100 dólares pela publicação de 4 composições seculares, porem ofereceram-lhe apenas 25. Indignado, resolveu publica-las por conta própria e grande foi a sua surpresa ao verificar que todas elas alcançaram grande sucesso e uma delas se tornou a musica popular daquela época.
  O sucesso alcançado com a publicação de músicas foi tão promissor que Thompson fundou uma casa de música na qual, mais tarde, passou a vender não somente coleções de música populares, clássicas e sacras, como, também, pianos, órgãos e outros instrumentos musicais. Suas publicações foram usadas em diversas partes do mundo. Apesar de haver se tornado “o compositor milionário”, nem por isso Thompson se esqueceu de agradecer a Deus que tanto o abençoou. Apesar de ser um dos cidadãos mais proeminentes de sua cidade, Thompson nunca deixou de dar o testemunho de seu Salvador, que o salvou desde a sua infância. Nas palavras de um de seus amigos íntimos, Thompson possuía “um excelente caráter e um belo espírito que não eram menores do que o seu imenso talento musical”. “Simplicidade, sinceridade, humildade e justiça foram as características de sua vida”.
  Thompson sentia que devia algo a Deus e por isso dedicou o seu talento de compositor unicamente a composição de músicas sacras. Muitas vezes colocou o seu piano numa carroça puxada por dois cavalos e foi para a roça, tocando e cantando hinos de sua autoria.
  Entre os vários hinos que Thompson escreveu, um deles recebeu uma homenagem toda especial quando, em dezembro de 1899, Thompson foi ao estado de Massachusetts para visitar o famoso evangelista D.L. Moody, que estava gravemente enfermo. Tão grave era o estado de saúde de Moody, que o seu médico não permitiu que Thompson o visitasse. Do seu leito de morte, Moody ouviu a voz de Thompson e pediu que ele entrasse. O grande evangelista, agarrando a mão de Thompson, disse: “Will, preferia ter escrito o seu hino “ Manso e Suave”, mais do que qualquer outra coisa que tenho feito em minha vida inteira”. Essa declaração, saída dos lábios de um dos maiores evangelista de todos os tempos, valeu como uma consagração; foi a homenagem máxima.
  A música com a qual cantamos o hino “Manso e Suave” é também da autoria de Will Lamartine Thompson, “o compositor milionário”, cuja vida foi distinguida pela “sinceridade, simplicidade, humildade e justiça.”

 Um testemunho curioso sobre este hino: Mais ou menos na década de 30, numa pequena cidade do interior de Minas Gerais, existia uma pequena igreja presbiteriana, onde o Pastor Antonio Elias, passava em visita.
Em um determinado culto, enquanto eles cantavam “Manso e Suave”, havia uma mata atrás desta igreja, onde estava escondido um fugitivo da casa de detenção de São Paulo. O nome deste homem era Amâncio José Alves e este homem ouvia a congregação cantando, ”Amâncio José Alves, Jesus tá chamando”. Este homem ficou desesperado pois ninguém naquela região o conhecia, nem sabia de sua existência, e ali ele escutava, “Amâncio José Alves, Jesus tá Chamando”.
  Ele foi se aproximando do templo, chegou à porta, e perguntou: “Quem é esse Jesus que está me chamando? Quero falar com Ele!” O Pastor, percebendo o chamado de Deus para aquele homem, falou da graça de Cristo Jesus e este homem se converteu ao evangelho, conseqüentemente ele se apresentou novamente à Casa de Detenção. Porém, quando foram ver seu nome nos registros, já não tinha mais nada ali. Ele voltou feliz para a sua família e se tornou o diácono da igreja.
  Este testemunho foi relatado pelo próprio pastor Antonio Elias, um dos maiores pregadores da época da igreja presbiteriana, a nossa colaboradora Ruth Urbinati, de Maringá – PR, quando esta tinha 6 anos de idade

Fonte: http://www.musicaeadoracao.com.br/hinos/historias_hinos/ha_175

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