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22 janeiro 2013

História do hino 304 – Um vaso de bênção


Ser um canal dos propósitos de Deus [como vaso de benção] é a chamada mais alta na vida. A cada crente é dado ao menos um dom espiritual para esta obra. Quando usamos este dom, as nossas vidas são abençoadas e enriquecidas por Deus enquanto ele nos usa para abençoar os outros (…). Nosso ministério aos outros, entretanto, sempre se baseia no que temos primeiro recebido e experimentado com Deus. Nunca podemos nutrir outros espiritualmente até que primeiro Deus nos tenha nutrido. Harper G. Smith escreveu este hino, letra e música, em 1903. James McGranahan publicou-o em 1904, na sua coletânea Hymns, Psalms, and Gospel Songs (Hinos, Salmos e Cânticos Gospel).
  Não importa a obra para a qual Deus nos chame, seja ela grande ou pequena, receberá sua prometida bênção quando fazêmo-la fielmente e com os motivos mais sinceros. As Escrituras também ensinam que as nossas obras de compaixão e misericórdia precisam ser feitas com alegria, nunca meramente por “dever”. Harper G. Smyth sempre procurou ser “um vaso de Bênção” em todos os seus múltiplos empreendimentos. Nascido em Nova Iorque, em 16 de março de 1873, recebeu aprimorado treinamento no Instituto de Artes Musicais daquela cidade. Dono de uma bela e possante voz, foi membro da afamada Companhia Metropolitana de Ópera por dois anos. Crente dedicado, procurou ser usado por Deus, tanto no serviço da igreja como no trabalho secular. Regeu coros de igrejas em diversos Estados e por um tempo, dirigiu a música para as campanhas evangelísticas de J. Wilbur Chapman, como também de Maud Ballington Booth do Exército da Salvação. Também foi regente na Convenção Nacional Republicana, em Cleveland, em 1924.
  Habilidoso escritor, durante a Primeira Guerra Mundial Smyth ficou famoso pelas apoteoses que escrevia, atividade que continuou por muitos anos. Publicou Let’s Adventure in Personality (Vamos Aventurar em Personalidade), em 1941, freqüentemente dando preleções sobre esse assunto. Smyth manteve um estúdio para o ensino de canto em Cleveland durante todos os seus anos ali. Escreveu cerca de 25 hinos e cânticos, mas este é seu único hino em uso hoje. A comissão do Baptist Hymnal (Hinário Batista – 1956) deu o nome EUCLID à melodia de Smyth, em homenagem à Igreja Batista da Avenida Euclid, em Cleveland, Estado de Ohio, onde Smyth foi regente congregacional oficial de 1913 até a sua morte em 25 de agosto de 1945. Certamente, ser um “vaso de benção” foi a meta do dedicado missionário-hinista William Edwin Entzminger (1859-1930), que escreveu ou traduziu 72 hinos para o Cantor Cristão.

Bibliografia: Hinário para o Culto Cristão- Notas históricas- Edith Brock Mulholhand (Compiladora)- Rio de janeiro; JUERP, 2001

http://www.musicaeadoracao.com.br/hinos/historias_hinos/ha_326

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