Meu marido pastoreava uma pequena igreja do interior, na época da Grande Depressão Americana, durante a década de 30. Tínhamos três filhos pequenos. Muitas vezes o dinheiro mal dava para cobrir as despesas do mês.
Um dia descobrimos que o pão havia acabado, e tínhamos apenas um pedaço de bacon rançoso para usar como gordura. Usei-o, mesmo assim, para fazer uns pãezinhos, que conseguimos comer no almoço. No fim do dia, quando pusemos os pãezinhos na mesa do jantar, nossa filha de cinco anos orou com muita intensidade: “Senhor Jesus, nos ajude a comer estes pãezinhos, ou então nos mande coisa melhor. Amém”.
Mais tarde, naquele mesmo dia, a campainha tocou. Era um membro da igreja que trabalhava numa padaria. Antes que tivéssemos tempo de lhe contar nossa história, ele nos entregou uma cesta grande com todos os tipos de gostosuras tentadoras: pães doces, pão recheado, biscoitos e pão branco e integral.
“Sabem”, ele começou em tom de desculpa, “estou exausto, e são mais de dez quilômetros da padaria até aqui, e ainda por cima, o céu está desabando em chuva. Confesso que tive vontade de esperar até amanhã à noite pra trazer estas coisas, quando estivesse a caminho da reunião de oração.” E acrescentou: “Mas uma força me empurrava para vir hoje. Espero que vocês gostem de tudo isso”.
(Anne S. Alexander)
Nenhum comentário:
Postar um comentário