O pecado é enganador. Ele promete prazeres, mas entrega sofrimentos. Oferece vida, mas entrega morte. Começa igual a uma manhã ensolarada, e termina como a noite escura.
É um animal predador. Embaixo de suas patas de veludo escondem-se as garras com as quais fere e dilacera aqueles que nele tocam.
Em cada pecado existe a semente de outro pecado. Ele se espalha por conta própria. O pecado se enraíza na alma do pecador e usa todas as áreas de solo bom que ali existe.
O pecado corrói a natureza do homem, adultera-lhe os gostos, enfraquece-lhe a vontade e cauteriza-lhe a consciência. A cada obra má, a inclinação para o pecado aumenta mais e mais, até que a pessoa “não pode parar de pecar”, e é “consumida por seus próprios desejos”.
O pecado é um excelente empregador, mas é um cruel pagador.
(Charles A. Jeffries)
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