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16 março 2013

Leitura Cronológica Anual da Bíblia (Mês 1, dia 23)

Jó 25-27


Jó 25

 (1) ENTÃO respondeu Bildade, o suíta, e disse: (2) Com ele estão domínio e temor; ele faz paz nas suas alturas. (3) Porventura têm número as suas tropas? E sobre quem não se levanta a sua luz? (4) Como, pois, seria justo o homem para com Deus, e como seria puro aquele que nasce de mulher? (5) Eis que até a lua não resplandece, e as estrelas não são puras aos seus olhos. (6) E quanto menos o homem, que é um verme, e o filho do homem, que é um vermezinho!

Jó 26

 (1) JÓ, porém, respondeu, dizendo: (2) Como ajudaste aquele que não tinha força, e sustentaste o braço que não tinha vigor? (3) Como aconselhaste aquele que não tinha sabedoria, e plenamente fizeste saber a causa, assim como era? (4) A quem proferiste palavras, e de quem é o espírito que saiu de ti? (5) Os mortos tremem debaixo das águas, com os seus moradores. (6) O inferno está nu perante ele, e não há coberta para a perdição. (7) O norte estende sobre o vazio; e suspende a terra sobre o nada. (8) Prende as águas nas suas nuvens, todavia a nuvem não se rasga debaixo delas. (9) Encobre a face do seu trono, e sobre ele estende a sua nuvem. (10) Marcou um limite sobre a superfície das águas em redor, até aos confins da luz e das trevas. (11) As colunas do céu tremem, e se espantam da sua ameaça. (12) Com a sua força fende o mar, e com o seu entendimento abate a soberba. (13) Pelo seu Espírito ornou os céus; a sua mão formou a serpente enroscadiça. (14) Eis que isto são apenas as orlas dos seus caminhos; e quão pouco é o que temos ouvido dele! Quem, pois, entenderia o trovão do seu poder?


Jó 27

 (1) E PROSSEGUINDO Jó em seu discurso, disse: (2) Vive Deus, que desviou a minha causa, e o Todo-Poderoso, que amargurou a minha alma. (3) Que, enquanto em mim houver alento, e o sopro de Deus nas minhas narinas, (4) Não falarão os meus lábios iniqüidade, nem a minha língua pronunciará engano. (5) Longe de mim que eu vos justifique; até que eu expire, nunca apartarei de mim a minha integridade. (6) À minha justiça me apegarei e não a largarei; não me reprovará o meu coração em toda a minha vida. (7) Seja como o ímpio o meu inimigo, e como o perverso o que se levantar contra mim. (8) Porque qual será a esperança do hipócrita, havendo sido avaro, quando Deus lhe arrancar a sua alma? (9) Porventura Deus ouvirá o seu clamor, sobrevindo-lhe a tribulação? (10) Deleitar-se-á no Todo-Poderoso, ou invocará a Deus em todo o tempo? (11) Ensinar-vos-ei acerca da mão de Deus, e não vos encobrirei o que está com o Todo-Poderoso. (12) Eis que todos vós já o vistes; por que, pois, vos desvaneceis na vossa vaidade? (13) Esta, pois, é a porção do homem ímpio da parte de Deus, e a herança, que os tiranos receberão do Todo-Poderoso. (14) Se os seus filhos se multiplicarem, será para a espada, e a sua prole não se fartará de pão. (15) Os que ficarem dele na morte serão enterrados, e as suas viúvas não chorarão. (16) Se amontoar prata como pó, e aparelhar roupas como lodo, (17) Ele as aparelhará, porém o justo as vestirá, e o inocente repartirá a prata. (18) E edificará a sua casa como a traça, e como o guarda que faz a cabana. (19) Rico se deita, e não será recolhido; abre os seus olhos, e nada terá. (20) Pavores se apoderam dele como águas; de noite o arrebata a tempestade. (21) O vento oriental leva-o, e ele se vai, e varre-o com ímpeto do seu lugar. (22) E Deus lançará isto sobre ele, e não lhe poupará; irá fugindo da sua mão. (23) Cada um baterá palmas contra ele e assobiará tirando-o do seu lugar.

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