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07 março 2013

Leitura Cronológica Anual da Bíblia (Mês 1, dia 15)

Gênesis 47-50

Cap. 47

 (1) ENTÃO veio José e anunciou a Faraó, e disse: Meu pai e os meus irmãos e as suas ovelhas, e as suas vacas, com tudo o que têm, são vindos da terra de Canaã, e eis que estão na terra de Gósen. (2) E tomou uma parte de seus irmãos, a saber, cinco homens, e os pôs diante de Faraó. (3) Então disse Faraó a seus irmãos: Qual é o vosso negócio? E eles disseram a Faraó: Teus servos são pastores de ovelhas, tanto nós como nossos pais. (4) Disseram mais a Faraó: Viemos para peregrinar nesta terra; porque não há pasto para as ovelhas de teus servos, porquanto a fome é grave na terra de Canaã; agora, pois, rogamos-te que teus servos habitem na terra de Gósen. (5) Então falou Faraó a José, dizendo: Teu pai e teus irmãos vieram a ti; (6) A terra do Egito está diante de ti; no melhor da terra faze habitar teu pai e teus irmãos; habitem na terra de Gósen, e se sabes que entre eles há homens valentes, os porás por maiorais do gado, sobre o que eu tenho. (7) E trouxe José a Jacó, seu pai, e o apresentou a Faraó; e Jacó abençoou a Faraó. (8) E Faraó disse a Jacó: Quantos são os dias dos anos da tua vida? (9) E Jacó disse a Faraó: Os dias dos anos das minhas peregrinações são cento e trinta anos, poucos e maus foram os dias dos anos da minha vida, e não chegaram aos dias dos anos da vida de meus pais nos dias das suas peregrinações. (10) E Jacó abençoou a Faraó, e saiu da sua presença. (11) E José fez habitar a seu pai e seus irmãos e deu-lhes possessão na terra do Egito, no melhor da terra, na terra de Ramessés, como Faraó ordenara. (12) E José sustentou de pão a seu pai, seus irmãos e toda a casa de seu pai, segundo as suas famílias. (13) E não havia pão em toda a terra, porque a fome era muito grave; de modo que a terra do Egito e a terra de Canaã desfaleciam por causa da fome. (14) Então José recolheu todo o dinheiro que se achou na terra do Egito, e na terra de Canaã, pelo trigo que compravam; e José trouxe o dinheiro à casa de Faraó. (15) Acabando-se, pois, o dinheiro da terra do Egito, e da terra de Canaã, vieram todos os egípcios a José, dizendo: Dá-nos pão; por que morreremos em tua presença? porquanto o dinheiro nos falta. (16) E José disse: Dai o vosso gado, e eu vo-lo darei por vosso gado, se falta o dinheiro. (17) Então trouxeram o seu gado a José; e José deu-lhes pão em troca de cavalos, e das ovelhas, e das vacas e dos jumentos; e os sustentou de pão aquele ano por todo o seu gado. (18) E acabado aquele ano, vieram a ele no segundo ano e disseram-lhe: Não ocultaremos ao meu senhor que o dinheiro acabou; e meu senhor possui os animais, e nenhuma outra coisa nos ficou diante de meu senhor, senão o nosso corpo e a nossa terra; (19) Por que morreremos diante dos teus olhos, tanto nós como a nossa terra? Compra-nos a nós e a nossa terra por pão, e nós e a nossa terra seremos servos de Faraó; e dá-nos semente, para que vivamos, e não morramos, e a terra não se desole. (20) Assim José comprou toda a terra do Egito para Faraó, porque os egípcios venderam cada um o seu campo, porquanto a fome prevaleceu sobre eles; e a terra ficou sendo de Faraó. (21) E, quanto ao povo, fê-lo passar às cidades, desde uma extremidade da terra do Egito até a outra extremidade. (22) Somente a terra dos sacerdotes não a comprou, porquanto os sacerdotes tinham porção de Faraó, e eles comiam a sua porção que Faraó lhes tinha dado; por isso não venderam a sua terra. (23) Então disse José ao povo: Eis que hoje tenho comprado a vós e a vossa terra para Faraó; eis aí tendes semente para vós, para que semeeis a terra. (24) Há de ser, porém, que das colheitas dareis o quinto a Faraó, e as quatro partes serão vossas, para semente do campo, e para o vosso mantimento, e dos que estão nas vossas casas, e para que comam vossos filhos. (25) E disseram: A vida nos tens dado; achemos graça aos olhos de meu senhor, e seremos servos de Faraó. (26) José, pois, estabeleceu isto por estatuto, até ao dia de hoje, sobre a terra do Egito, que Faraó tirasse o quinto; só a terra dos sacerdotes não ficou sendo de Faraó. (27) Assim habitou Israel na terra do Egito, na terra de Gósen, e nela tomaram possessão, e frutificaram, e multiplicaram-se muito. (28) E Jacó viveu na terra do Egito dezessete anos, de sorte que os dias de Jacó, os anos da sua vida, foram cento e quarenta e sete anos. (29) Chegando-se, pois, o tempo da morte de Israel, chamou a José, seu filho, e disse-lhe: Se agora tenho achado graça em teus olhos, rogo-te que ponhas a tua mão debaixo da minha coxa, e usa comigo de beneficência e verdade; rogo-te que não me enterres no Egito, (30) Mas que eu jaza com os meus pais; por isso me levarás do Egito e me enterrarás na sepultura deles. E ele disse: Farei conforme a tua palavra. (31) E disse ele: Jura-me. E ele jurou-lhe; e Israel inclinou-se sobre a cabeceira da cama.
 
Cap. 48

 (1) E ACONTECEU, depois destas coisas, que alguém disse a José: Eis que teu pai está enfermo. Então tomou consigo os seus dois filhos, Manassés e Efraim. (2) E alguém participou a Jacó, e disse: Eis que José teu filho vem a ti. E esforçou-se Israel, e assentou-se sobre a cama. (3) E Jacó disse a José: O Deus Todo-Poderoso me apareceu em Luz, na terra de Canaã, e me abençoou. (4) E me disse: Eis que te farei frutificar e multiplicar, e tornar-te-ei uma multidão de povos e darei esta terra à tua descendência depois de ti, em possessão perpétua. (5) Agora, pois, os teus dois filhos, que te nasceram na terra do Egito, antes que eu viesse a ti no Egito, são meus: Efraim e Manassés serão meus, como Rúben e Simeão; (6) Mas a tua geração, que gerarás depois deles, será tua; segundo o nome de seus irmãos serão chamados na sua herança. (7) Vindo, pois, eu de Padã, morreu-me Raquel no caminho, na terra de Canaã, havendo ainda pequena distância para chegar a Efrata; e eu a sepultei ali, no caminho de Efrata, que é Belém. (8) E Israel viu os filhos de José, e disse: Quem são estes? (9) E José disse a seu pai: Eles são meus filhos, que Deus me tem dado aqui. E ele disse: Peço-te, traze-mos aqui, para que os abençoe. (10) Os olhos de Israel, porém, estavam carregados de velhice, já não podia ver; e fê-los chegar a ele, e beijou-os, e abraçou-os. (11) E Israel disse a José: Eu não cuidara ver o teu rosto; e eis que Deus me fez ver também a tua descendência. (12) Então José os tirou dos joelhos de seu pai, e inclinou-se à terra diante da sua face. (13) E tomou José a ambos, a Efraim na sua mão direita, à esquerda de Israel, e Manassés na sua mão esquerda, à direita de Israel, e fê-los chegar a ele. (14) Mas Israel estendeu a sua mão direita e a pôs sobre a cabeça de Efraim, que era o menor, e a sua esquerda sobre a cabeça de Manassés, dirigindo as suas mãos propositadamente, não obstante Manassés ser o primogênito. (15) E abençoou a José, e disse: O Deus, em cuja presença andaram os meus pais Abraão e Isaque, o Deus que me sustentou, desde que eu nasci até este dia; (16) O anjo que me livrou de todo o mal, abençoe estes rapazes, e seja chamado neles o meu nome, e o nome de meus pais Abraão e Isaque, e multipliquem-se como peixes, em multidão, no meio da terra. (17) Vendo, pois, José que seu pai punha a sua mão direita sobre a cabeça de Efraim, foi mau aos seus olhos; e tomou a mão de seu pai, para a transpor de sobre a cabeça de Efraim à cabeça de Manassés. (18) E José disse a seu pai: Não assim, meu pai, porque este é o primogênito; põe a tua mão direita sobre a sua cabeça. (19) Mas seu pai recusou, e disse: Eu o sei, meu filho, eu o sei; também ele será um povo, e também ele será grande; contudo o seu irmão menor será maior que ele, e a sua descendência será uma multidão de nações. (20) Assim os abençoou naquele dia, dizendo: Em ti abençoará Israel, dizendo: Deus te faça como a Efraim e como a Manassés. E pôs a Efraim diante de Manassés. (21) Depois disse Israel a José: Eis que eu morro, mas Deus será convosco, e vos fará tornar à terra de vossos pais. (22) E eu tenho dado a ti um pedaço da terra a mais do que a teus irmãos, que tomei com a minha espada e com o meu arco, da mão dos amorreus.

Cap. 49

 (1) DEPOIS chamou Jacó a seus filhos, e disse: Ajuntai-vos, e anunciar-vos-ei o que vos há de acontecer nos dias vindouros; (2) Ajuntai-vos, e ouvi, filhos de Jacó; e ouvi a Israel vosso pai. (3) Rúben, tu és meu primogênito, minha força e o princípio de meu vigor, o mais excelente em alteza e o mais excelente em poder. (4) Impetuoso como a água, não serás o mais excelente, porquanto subiste ao leito de teu pai. Então o contaminaste; subiu à minha cama. (5) Simeão e Levi são irmãos; as suas espadas são instrumentos de violência. (6) No seu secreto conselho não entre minha alma, com a sua congregação minha glória não se ajunte; porque no seu furor mataram homens, e na sua teima arrebataram bois. (7) Maldito seja o seu furor, pois era forte, e a sua ira, pois era dura; eu os dividirei em Jacó, e os espalharei em Israel. (8) Judá, a ti te louvarão os teus irmãos; a tua mão será sobre o pescoço de teus inimigos; os filhos de teu pai a ti se inclinarão. (9) Judá é um leãozinho, da presa subiste, filho meu; encurva-se, e deita-se como um leão, e como um leão velho; quem o despertará? (10) O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló; e a ele se congregarão os povos. (11) Ele amarrará o seu jumentinho à vide, e o filho da sua jumenta à cepa mais excelente; ele lavará a sua roupa no vinho, e a sua capa em sangue de uvas. (12) Os olhos serão vermelhos de vinho, e os dentes brancos de leite. (13) Zebulom habitará no porto dos mares, e será como porto dos navios, e o seu termo será para Sidom. (14) Issacar é jumento de fortes ossos, deitado entre dois fardos. (15) E viu ele que o descanso era bom, e que a terra era deliciosa e abaixou seu ombro para acarretar, e serviu debaixo de tributo. (16) Dã julgará o seu povo, como uma das tribos de Israel. (17) Dã será serpente junto ao caminho, uma víbora junto à vereda, que morde os calcanhares do cavalo, e faz cair o seu cavaleiro por detrás. (18) A tua salvação espero, ó SENHOR! (19) Quanto a Gade, uma tropa o acometerá; mas ele a acometerá por fim. (20) De Aser, o seu pão será gordo, e ele dará delícias reais. (21) Naftali é uma gazela solta; ele dá palavras formosas. (22) José é um ramo frutífero, ramo frutífero junto à fonte; seus ramos correm sobre o muro. (23) Os flecheiros lhe deram amargura, e o flecharam e odiaram. (24) O seu arco, porém, susteve-se no forte, e os braços de suas mãos foram fortalecidos pelas mãos do Valente de Jacó (de onde é o pastor e a pedra de Israel). (25) Pelo Deus de teu pai, o qual te ajudará, e pelo Todo-Poderoso, o qual te abençoará com bênçãos dos altos céus, com bênçãos do abismo que está embaixo, com bênçãos dos seios e da madre. (26) As bênçãos de teu pai excederão as bênçãos de meus pais, até à extremidade dos outeiros eternos; elas estarão sobre a cabeça de José, e sobre o alto da cabeça do que foi separado de seus irmãos. (27) Benjamim é lobo que despedaça; pela manhã comerá a presa, e à tarde repartirá o despojo. (28) Todas estas são as doze tribos de Israel; e isto é o que lhes falou seu pai quando os abençoou; a cada um deles abençoou segundo a sua bênção. (29) Depois ordenou-lhes, e disse-lhes: Eu me congrego ao meu povo; sepultai-me com meus pais, na cova que está no campo de Efrom, o heteu, (30) Na cova que está no campo de Macpela, que está em frente de Manre, na terra de Canaã, a qual Abraão comprou com aquele campo de Efrom, o heteu, por herança de sepultura. (31) Ali sepultaram a Abraão e a Sara sua mulher; ali sepultaram a Isaque e a Rebeca sua mulher; e ali eu sepultei a Lia. (32) O campo e a cova que está nele, foram comprados aos filhos de Hete. (33) Acabando, pois, Jacó de dar instruções a seus filhos, encolheu os pés na cama, e expirou, e foi congregado ao seu povo.

Cap. 50

 (1) ENTÃO José se lançou sobre o rosto de seu pai e chorou sobre ele, e o beijou. (2) E José ordenou aos seus servos, os médicos, que embalsamassem a seu pai; e os médicos embalsamaram a Israel. (3) E cumpriram-se-lhe quarenta dias; porque assim se cumprem os dias daqueles que se embalsamam; e os egípcios o choraram setenta dias. (4) Passados, pois, os dias de seu choro, falou José à casa de Faraó, dizendo: Se agora tenho achado graça aos vossos olhos, rogo-vos que faleis aos ouvidos de Faraó, dizendo: (5) Meu pai me fez jurar, dizendo: Eis que eu morro; em meu sepulcro, que cavei para mim na terra de Canaã, ali me sepultarás. Agora, pois, te peço, que eu suba, para que sepulte a meu pai; então voltarei. (6) E Faraó disse: Sobe, e sepulta a teu pai como ele te fez jurar. (7) E José subiu para sepultar a seu pai; e subiram com ele todos os servos de Faraó, os anciãos da sua casa, e todos os anciãos da terra do Egito. (8) Como também toda a casa de José, e seus irmãos, e a casa de seu pai; somente deixaram na terra de Gósen os seus meninos, e as suas ovelhas e as suas vacas. (9) E subiram também com ele, tanto carros como gente a cavalo; e o cortejo foi grandíssimo. (10) Chegando eles, pois, à eira de Atade, que está além do Jordão, fizeram um grande e dolorido pranto; e fez a seu pai uma grande lamentação por sete dias. (11) E vendo os moradores da terra, os cananeus, o luto na eira de Atade, disseram: É este o pranto grande dos egípcios. Por isso chamou-se-lhe Abel-Mizraim, que está além do Jordão. (12) E fizeram-lhe os seus filhos assim como ele lhes ordenara. (13) Pois os seus filhos o levaram à terra de Canaã, e o sepultaram na cova do campo de Macpela, que Abraão tinha comprado com o campo, por herança de sepultura de Efrom, o heteu, em frente de Manre. (14) Depois de haver sepultado seu pai, voltou José para o Egito, ele e seus irmãos, e todos os que com ele subiram a sepultar seu pai. (15) Vendo então os irmãos de José que seu pai já estava morto, disseram: Porventura nos odiará José e certamente nos retribuirá todo o mal que lhe fizemos. (16) Portanto mandaram dizer a José: Teu pai ordenou, antes da sua morte, dizendo: (17) Assim direis a José: Perdoa, rogo-te, a transgressão de teus irmãos, e o seu pecado, porque te fizeram mal; agora, pois, rogamos-te que perdoes a transgressão dos servos do Deus de teu pai. E José chorou quando eles lhe falavam. (18) Depois vieram também seus irmãos, e prostraram-se diante dele, e disseram: Eis-nos aqui por teus servos. (19) E José lhes disse: Não temais; porventura estou eu em lugar de Deus? (20) Vós bem intentastes mal contra mim; porém Deus o intentou para bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida. (21) Agora, pois, não temais; eu vos sustentarei a vós e a vossos filhos. Assim os consolou, e falou segundo o coração deles. (22) José, pois, habitou no Egito, ele e a casa de seu pai; e viveu José cento e dez anos. (23) E viu José os filhos de Efraim, da terceira geração; também os filhos de Maquir, filho de Manassés, nasceram sobre os joelhos de José. (24) E disse José a seus irmãos: Eu morro; mas Deus certamente vos visitará, e vos fará subir desta terra à terra que jurou a Abraão, a Isaque e a Jacó. (25) E José fez jurar os filhos de Israel, dizendo: Certamente vos visitará Deus, e fareis transportar os meus ossos daqui. (26) E morreu José da idade de cento e dez anos, e o embalsamaram e o puseram num caixão no Egito.

 

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