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19 abril 2013

A desobediência de Saul (I Samuel 13.1-15)

Os atos de desobediência de Saul envolveram pelo menos três erros importantes.
Primeiro, os reis não tinham direito de oferecer sacrifícios a favor da comunidade. Os reis podiam oferecer sacrifícios por si mesmos, mas nunca pela nação. Isto era feito apenas pelos sacerdotes.
Segundo, Samuel é quem devia transmitir os planos de batalha de Deus. Saul deveria esperar por ele. Todavia, uma vez que Saul tinha os olhos fixos no relógio de sol e sem seu exército que diminuía rapidamente, ele cedeu ao pânico e avançou por conta própria. Isto reduziu o sacrifício a um ritual sem significado que parecia mais pagão que hebreu. Os generais gentios decidiam onde, quando e a quem atacar, mobilizavam suas tropas, e depois sacrificavam aos seus deuses para obter o favor deles. O sacrifício hebraico era diferente; tratava-se de um ato de submissão, e não de suborno.
Terceiro, e mais importante para nosso estudo, Saul tomou a decisão de confiar em si mesmo em um momento crítico. Sua decisão de oferecer sacrifício e atacar era apoiada no senso comum (de uma perspectiva terrena). Assim como Israel pediu um rei e aceitou prontamente Saul baseado em sua aparência exterior, o novo rei se preparou para avançar sobre o inimigo mediante uma estratégia humana. Talvez boa, mas humana.
Saul falhou em sua fé. Ele viu o seu exército evaporando como água e a cidade de Micmás fervilhando de inimigos. Deixou então de lado qualquer pretensão de decoro e protocolo. Colocou, de fato, os trajes sacerdotais juntamente com sua coroa e sinete real e tentou fazer do altar seu instrumento especial de poder – algo a que não tinha direito.
O confronto poucas vezes é agradável, sendo, porém, frequentemente necessário. Todos necessitam de um Samuel, alguém que se importe mais com nosso caráter que com nossa imagem e conforto. Muitas vezes, esse tipo de sinceridade genuína exige palavras severas. “Você agiu como tolo” não é fácil de escutar, mas quando ditas pela boca de um amigo piedoso e confiável, devemos ouvi-las e atendê-las.
Dia a dia com os heróis da fé – Dr. Charles Swindoll

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