Faça-nos uma Visita

Faça-nos uma Visita

Como Chegar?

31 maio 2013

Consequências necessárias – Jó 1.13-22

Existe um plano que exploramos e que não entenderemos, sendo, entretanto, o melhor. Embora cada segmento do mesmo talvez não seja justo ou agradável, o seu conjunto colabora para o bem. A doença de Jó não foi boa. De jeito algum. Mas colaborou para o bem. Nossa perspectiva é terrivelmente limitada. Vemos apenas uma parcela infinitesimal de tempo, enquanto a visão de Deus é panorâmica.

O quadro total do Senhor, o plano cósmico, está funcionando agora e ele não acha necessário (nem é obrigado) a explicá-lo para nós. Se tentasse, nossa reação seria semelhante à pergunta do adolescente confuso ao professor de matemática: “O que?”. Você não entenderia, nem eu. Lembre-se apenas, o Pai sabe o que é melhor para os seus filhos. Descanse nessa compreensão.

Há consequências que experimentamos e que talvez não tivéssemos previsto, mas são necessárias. Não sei em que ponto você está hoje, eu gostaria, entretanto, de apostar que a maioria de vocês lendo este livro está enfrentando alguma injustiça. É bem provável que você simplesmente não mereça a sua situação.
As consequências podem ter começado a chegar até você. Você não previu nada disso. Não pensou que chegassem a esse ponto, mas chegaram. Confie em mim agora. O que aconteceu é parte necessária do seu crescimento espiritual. Sim, necessária. Depois de tantos anos, comecei finalmente a aceitar esta realidade em minha vida.

Quero dirigir-me aos que se encontram no território de Jó. Você teve apenas um vislumbre de como as coisas começaram. A história não termina com Satanás saindo da presença do Senhor. Há muito mais na história de Jó. Quanto mais ela se desenrola, tanto mais você percebe que a vida não é só difícil, como também injusta.

O silêncio da voz de Deus fará você perguntar-se se ele sequer se acha ali. E a ausência da presença de Deus fará você até imaginar se ele se importa. Ele está presente. E ele se importa.

* Dia a dia com os heróis da fé – Charles Swindoll

Elevando a fé a novas alturas – Jó 2.11-13

Uma vez que nossa vida é cheia de provações, precisamos lembrar que sempre há mais para acontecer, Jó admite: “O homem nasce para as dificuldades, tão certo como as fagulhas voam para cima” (Jó 5.7). Ele tem absoluta razão. As provações são inevitáveis; portanto, não se surpreenda. Esteja certo de que o nosso Adversário, Satanás, está solto.

Em vista de nosso mundo ser decaído, precisamos compreender que os que nos amam podem dar-nos conselhos errados. Durante muitos anos, recebi conselhos errados em várias ocasiões de pessoas que realmente me amam. Elas eram sinceras, mas erradas. Não tinham a intenção de estar erradas, mas estavam.

Como nosso Deus é soberano, devemos preparar-nos tanto para as bênçãos quanto para as adversidades. Por ser Deus, ele é imprevisível. Meu conselho aqui? Não se desiluda. Desde que o nosso Deus é soberano, devemos preparar-nos para a benção e para a adversidade.

Nosso Deus não tem obrigação de explicar-se. Ele não tem de entrar em um quarto de hospital e dizer: “Vou apresentar agora cinco razões para o que aconteceu com seu filho”. Acredite, Deus é cheio de compaixão, mas seu plano a longo prazo, divino, está além da nossa compreensão humana de curto prazo.

Afirmamos então com Jó: “Ó Deus, confio no Senhor. Não sei porque estou passando por isto. Se houver algo que eu deva aprender, ótimo. Se houver algo que outra pessoa possa aprender, melhor ainda. Só me ajude a atravessar este caminho. Só peço que me mantenha perto do Senhor. Sustente-me. Aprofunde a minha fé. Transforme-me”.

“É mais fácil diminuir sua visão de Deus, do que elevar a sua fé a tal altura”, escreve um autor perceptivo. Ele então acrescenta: “Vamos observar o conflito enquanto a fé possuída por Jó é comprimida de que Deus”. Deus está no controle de forma total, completa e absoluta. Por favor, aceite e submeta-se a este ensino.
Como é magnífico encontrar aqueles que confiam nele até o fim deste vale de sofrimento, dizendo: “Que o seu nome seja louvado. Não compreendo. Não posso explicar. Não obstante, que o seu nome seja louvado”. Isto é adoração em seu nível mais alto.

Possa Deus capacitar você a elevar a sua fé a tais alturas em vez de diminuir sua concepção dele.

* Dia a dia com os heróis da fé – Charles Swindoll

Deus está no controle (Jó 12.1-25)

Admiro francamente a coragem de Jó. Alegro-me em ver que ele não desmorona e diz: “Olhe, você talvez esteja certo, Zofar. Você se parece com aqueles dois outros sujeitos e, portanto, não vou discordar e discutir sobre isto com você”. De modo algum! A censura pesada de Zofar foi de encontro a uma resistência ainda mais forte de Jó.

Para falar a verdade, essa é a única maneira de lidar com um legalista. Eles são também como as baratas! Você as deixa em paz e permite que façam o que quiserem e elas proliferam. Atraem outras. Antes que você perceba, os legalistas dominam. Abrir violentamente o caminho para a liderança é a sua abordagem favorita. Se não conseguirem intimidar, pegam suas trouxas e se mudam (graças ao Senhor). Vão embora.

Houve uma época em minha vida que permiti que os legalistas me controlassem mais que deveria ter deixado. Estou agora ganhando o tempo perdido. A idade tem os seus benefícios. Aprendi da maneira mais difícil: você deve resistir ao fogo com fogo quando os valentões se decidem a mandar. Jó não aceitava nada disso! Ele deteve Zofar como Paulo resistiu aos judaizantes legalistas e não se submeteu a eles nem por um instante (Gálatas 2.5).

Quando Jó finalmente passa a falar, ele diz: “Está bem. Isso basta!” Ele os enfrentou. De minha parte, admiro muito a Jó por não ter ficado ali por mais tempo aceitando a reprovação deles.

Jó declara: “Tudo está ligado ao nosso Deus! É o Deus inescrutável, todo poderoso, que está no controle de todas as coisas. Vocês acham que não sei disso?” E que maneira criativa de dizê-lo! “O Deus a quem sirvo se agrada em destruir as atividades humanas e em desmantelar as suas iniciativas; neste processo ele executa os seus empreendimentos. Só ele tem todo o controle!”.

Jó está tornando claro que só Deus é aquele diante de quem ele se curva, e, ao fazer isso, implica: “Não estou certo de que vocês algum dia o encontraram. Não me intimidem. Embora eu não saiba a razão de sofrer deste modo, posso dizer-lhes que de alguma forma e de algum modo o Deus dos céus, o Deus silencioso, aquele que parece estar ausente de minha perspectiva, continua no controle”.

Você teria condições de dizer a mesma coisa se estivesse na situação de Jó?

* Dia a dia com os heróis da fé – Charles Swindoll

Leitura Cronológica Anual da Bíblia (Mês 3, dia 23)

Juízes 16-18


Juízes 16

 (1) E FOI Sansão a Gaza, e viu ali uma mulher prostituta, e entrou a ela. (2) E foi dito aos gazitas: Sansão entrou aqui. Cercaram-no, e toda a noite lhe puseram espias à porta da cidade; porém toda a noite estiveram quietos, dizendo: Até à luz da manhã esperaremos; então o mataremos. (3) Porém Sansão deitou-se até à meia-noite, e à meia-noite se levantou, e arrancou as portas da entrada da cidade com ambas as umbreiras, e juntamente com a tranca as tomou, pondo-as sobre os ombros; e levou-as para cima até ao cume do monte que está defronte de Hebrom. (4) E depois disto aconteceu que se afeiçoou a uma mulher do vale de Soreque, cujo nome era Dalila. (5) Então os príncipes dos filisteus subiram a ela, e lhe disseram: Persuade-o, e vê em que consiste a sua grande força, e como poderíamos assenhorear-nos dele e amarrá-lo, para assim o afligirmos; e te daremos, cada um de nós, mil e cem moedas de prata. (6) Disse, pois, Dalila a Sansão: Declara-me, peço-te, em que consiste a tua grande força, e com que poderias ser amarrado para te poderem afligir. (7) Disse-lhe Sansão: Se me amarrassem com sete vergas de vimes frescos, que ainda não estivessem secos, então me enfraqueceria, e seria como qualquer outro homem. (8) Então os príncipes dos filisteus lhe trouxeram sete vergas de vimes frescos, que ainda não estavam secos; e amarraram-no com elas. (9) E o espia estava com ela na câmara interior. Então ela lhe disse: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. Então quebrou as vergas de vimes, como se quebra o fio da estopa ao cheiro do fogo; assim não se soube em que consistia a sua força. (10) Então disse Dalila a Sansão: Eis que zombaste de mim, e me disseste mentiras; ora declara-me agora com que poderias ser amarrado. (11) E ele disse: Se me amarrassem fortemente com cordas novas, que ainda não houvessem sido usadas, então me enfraqueceria, e seria como qualquer outro homem. (12) Então Dalila tomou cordas novas, e o amarrou com elas, e disse-lhe: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. E o espia estava na recâmara interior. Então as quebrou de seus braços como a um fio. (13) E disse Dalila a Sansão: Até agora zombaste de mim, e me disseste mentiras; declara-me pois, agora, com que poderias ser amarrado? E ele lhe disse: Se teceres sete tranças dos cabelos da minha cabeça com o liço da teia. (14) E ela as fixou com uma estaca, e disse-lhe: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão: Então ele despertou do seu sono, e arrancou a estaca das tranças tecidas, juntamente com o liço da teia. (15) Então ela lhe disse: Como dirás: Tenho-te amor, não estando comigo o teu coração? Já três vezes zombaste de mim, e ainda não me declaraste em que consiste a tua força. (16) E sucedeu que, importunando-o ela todos os dias com as suas palavras, e molestando-o, a sua alma se angustiou até a morte. (17) E descobriu-lhe todo o seu coração, e disse-lhe: Nunca passou navalha pela minha cabeça, porque sou nazireu de Deus desde o ventre de minha mãe; se viesse a ser rapado, ir-se-ia de mim a minha força, e me enfraqueceria, e seria como qualquer outro homem. (18) Vendo, pois, Dalila que já lhe descobrira todo o seu coração, mandou chamar os príncipes dos filisteus, dizendo: Subi esta vez, porque agora me descobriu ele todo o seu coração. E os príncipes dos filisteus subiram a ter com ela, trazendo com eles o dinheiro. (19) Então ela o fez dormir sobre os seus joelhos, e chamou a um homem, e rapou-lhe as sete tranças do cabelo de sua cabeça; e começou a afligi-lo, e retirou-se dele a sua força. (20) E disse ela: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. E despertou ele do seu sono, e disse: Sairei ainda esta vez como dantes, e me sacudirei. Porque ele não sabia que já o SENHOR se tinha retirado dele. (21) Então os filisteus pegaram nele, e arrancaram-lhe os olhos, e fizeram-no descer a Gaza, e amarraram-no com duas cadeias de bronze, e girava ele um moinho no cárcere. (22) E o cabelo da sua cabeça começou a crescer, como quando foi rapado. (23) Então os príncipes dos filisteus se ajuntaram para oferecer um grande sacrifício ao seu deus Dagom, e para se alegrarem, e diziam: Nosso deus nos entregou nas mãos a Sansão, nosso inimigo. (24) Semelhantemente, vendo-o o povo, louvava ao seu deus; porque dizia: Nosso deus nos entregou nas mãos o nosso inimigo, e ao que destruía a nossa terra, e ao que multiplicava os nossos mortos. (25) E sucedeu que, alegrando-se-lhes o coração, disseram: Chamai a Sansão, para que brinque diante de nós. E chamaram a Sansão do cárcere, que brincava diante deles, e fizeram-no estar em pé entre as colunas. (26) Então disse Sansão ao moço que o tinha pela mão: Guia-me para que apalpe as colunas em que se sustém a casa, para que me encoste a elas. (27) Ora estava a casa cheia de homens e mulheres; e também ali estavam todos os príncipes dos filisteus; e sobre o telhado havia uns três mil homens e mulheres, que estavam vendo Sansão brincar. (28) Então Sansão clamou ao SENHOR, e disse: Senhor DEUS, peço-te que te lembres de mim, e fortalece-me agora só esta vez, ó Deus, para que de uma vez me vingue dos filisteus, pelos meus dois olhos. (29) Abraçou-se, pois, Sansão com as duas colunas do meio, em que se sustinha a casa, e arrimou-se sobre elas, com a sua mão direita numa, e com a sua esquerda na outra. (30) E disse Sansão: Morra eu com os filisteus. E inclinou-se com força, e a casa caiu sobre os príncipes e sobre todo o povo que nela havia; e foram mais os mortos que matou na sua morte do que os que matara em sua vida. (31) Então seus irmãos desceram, e toda a casa de seu pai, e tomaram-no, e subiram com ele, e sepultaram-no entre Zorá e Estaol, no sepulcro de Manoá, seu pai. Ele julgou a Israel vinte anos.

Juízes 17

 (1) E HAVIA um homem da montanha de Efraim, cujo nome era Mica. (2) O qual disse à sua mãe: As mil e cem moedas de prata que te foram tiradas, por cuja causa lançaste maldições, e de que também me falaste, eis que esse dinheiro está comigo; eu o tomei. Então lhe disse sua mãe: Bendito do SENHOR seja meu filho. (3) Assim restituiu as mil e cem moedas de prata à sua mãe; porém sua mãe disse: Inteiramente tenho dedicado este dinheiro da minha mão ao SENHOR, para meu filho fazer uma imagem de escultura e uma de fundição; de sorte que agora to tornarei a dar. (4) Porém ele restituiu aquele dinheiro à sua mãe; e sua mãe tomou duzentas moedas de prata, e as deu ao ourives, o qual fez delas uma imagem de escultura e uma de fundição, que ficaram em casa de Mica. (5) E teve este homem, Mica, uma casa de deuses; e fez um éfode e terafins, e consagrou um de seus filhos, para que lhe fosse por sacerdote. (6) Naqueles dias não havia rei em Israel; cada um fazia o que parecia bem aos seus olhos. (7) E havia um moço de Belém de Judá, da tribo de Judá, que era levita, e peregrinava ali. (8) E este homem partiu da cidade de Belém de Judá para peregrinar onde quer que achasse conveniente. Chegando ele, pois, à montanha de Efraim, até à casa de Mica, seguindo o seu caminho, (9) Disse-lhe Mica: Donde vens? E ele lhe disse: Sou levita de Belém de Judá, e vou peregrinar onde quer que achar conveniente. (10) Então lhe disse Mica: Fica comigo, e sê-me por pai e sacerdote; e cada ano te darei dez moedas de prata, e vestuário, e o sustento. E o levita entrou. (11) E consentiu o levita em ficar com aquele homem; e o moço lhe foi como um de seus filhos. (12) E Mica consagrou o levita, e aquele moço lhe foi por sacerdote; e esteve em casa de Mica. (13) Então disse Mica: Agora sei que o SENHOR me fará bem; porquanto tenho um levita por sacerdote.

Juízes 18

 (1) NAQUELES dias não havia rei em Israel; e nos mesmos dias a tribo dos danitas buscava para si herança para habitar; porquanto até àquele dia entre as tribos de Israel não lhe havia caído por sorte sua herança. (2) E enviaram os filhos de Dã, da sua tribo, cinco homens dentre eles, homens valorosos, de Zorá e de Estaol, a espiar e reconhecer a terra, e lhes disseram: Ide, reconhecei a terra. E chegaram à montanha de Efraim, até à casa de Mica, e passaram ali a noite. (3) E quando eles estavam junto da casa de Mica, reconheceram a voz do moço, do levita; e dirigindo-se para lá, lhe disseram: Quem te trouxe aqui? Que fazes aqui? E que é que tens aqui? (4) E ele lhes disse: Assim e assim me tem feito Mica; pois me tem contratado, e eu lhe sirvo de sacerdote. (5) Então lhe disseram: Consulta a Deus, para que possamos saber se prosperará o caminho que seguimos. (6) E disse-lhes o sacerdote: Ide em paz; o caminho que seguis está perante o SENHOR. (7) Então foram-se aqueles cinco homens, e chegaram a Laís; e viram que o povo que havia no meio dela estava seguro, conforme ao costume dos sidônios, quieto e confiado; nem havia autoridade alguma do reino que por qualquer coisa envergonhasse a alguém naquela terra; também estavam longe dos sidônios, e não tinham relação com ninguém. (8) Então voltaram a seus irmãos, a Zorá e a Estaol, os quais lhes disseram: Que dizeis vós? (9) E eles disseram: Levantai-vos, e subamos contra eles; porque examinamos a terra, e eis que é muitíssimo boa. E vós estareis aqui tranqüilos? Não sejais preguiçosos em irdes para entrar a possuir esta terra. (10) Quando lá chegardes, vereis um povo confiado, e a terra é larga de extensão; porque Deus vo-la entregou nas mãos; lugar em que não há falta de coisa alguma que há na terra. (11) Então partiram dali, da tribo dos danitas, de Zorá e de Estaol, seiscentos homens munidos de armas de guerra. (12) E subiram, e acamparam-se em Quiriate-Jearim, em Judá; então chamaram a este lugar Maané-Dã, até ao dia de hoje; eis que está por detrás de Quiriate-Jearim. (13) E dali passaram à montanha de Efraim; e chegaram até a casa de Mica. (14) Então responderam os cinco homens, que foram espiar a terra de Laís, e disseram a seus irmãos: Sabeis vós também que naquelas casas há um éfode, e terafins, e uma imagem de escultura e uma de fundição? Vede, pois, agora o que haveis de fazer. (15) Então se dirigiram para lá, e chegaram à casa do moço, o levita, em casa de Mica, e o saudaram. (16) E os seiscentos homens, que eram dos filhos de Dã, munidos com suas armas de guerra, ficaram à entrada da porta. (17) Porém subindo os cinco homens, que foram espiar a terra, entraram ali, e tomaram a imagem de escultura, o éfode, e os terafins, e a imagem de fundição, ficando o sacerdote em pé à entrada da porta, com os seiscentos homens que estavam munidos com as armas de guerra. (18) Entrando eles, pois, em casa de Mica, e tomando a imagem de escultura, e o éfode, e os terafins, e a imagem de fundição, disse-lhes o sacerdote: Que estais fazendo? (19) E eles lhe disseram: Cala-te, põe a mão na boca, e vem conosco, e sê-nos por pai e sacerdote. É melhor ser sacerdote da casa de um só homem, do que ser sacerdote de uma tribo e de uma família em Israel? (20) Então alegrou-se o coração do sacerdote, e tomou o éfode, e os terafins, e a imagem de escultura; e entrou no meio do povo. (21) Assim viraram, e partiram; e os meninos, e o gado, e a bagagem puseram diante de si. (22) E, estando já longe da casa de Mica, os homens que estavam nas casas junto à casa de Mica, reuniram-se, e alcançaram os filhos de Dã. (23) E clamaram após os filhos de Dã, os quais viraram os seus rostos, e disseram a Mica: Que tens, que tanta gente convocaste? (24) Então ele disse: Os meus deuses, que eu fiz, me tomastes, juntamente com o sacerdote, e partistes; que mais me resta agora? Como, pois, me dizeis: Que é que tens? (25) Porém os filhos de Dã lhe disseram: Não nos faças ouvir a tua voz, para que porventura homens de ânimo mau não se lancem sobre vós, e tu percas a tua vida, e a vida dos da tua casa. (26) Assim seguiram o seu caminho os filhos de Dã; e Mica, vendo que eram mais fortes do que ele, virou-se, e voltou à sua casa. (27) Eles, pois, tomaram o que Mica tinha feito, e o sacerdote que tivera, e chegaram a Laís, a um povo quieto e confiado, e os feriram ao fio da espada, e queimaram a cidade a fogo. (28) E ninguém houve que os livrasse, porquanto estavam longe de Sidom, e não tinham relações com ninguém, e a cidade estava no vale que está junto de Bete-Reobe; depois reedificaram a cidade e habitaram nela. (29) E chamaram-lhe Dã, conforme ao nome de Dã, seu pai, que nascera a Israel; era, porém, antes o nome desta cidade Laís. (30) E os filhos de Dã levantaram para si aquela imagem de escultura; e Jônatas, filho de Gérson, o filho de Manassés, ele e seus filhos foram sacerdotes da tribo dos danitas, até ao dia do cativeiro da terra. (31) Assim, pois, estabeleceram para si a imagem de escultura, que fizera Mica, por todos os dias em que a casa de Deus esteve em Siló.

DEVOCIONAL PARA HOJE 31/05/2013

VERSÍCULO:
   Os jovens se cansam e se fatigam, e os moços de exaustos caem, mas os que esperam no SENHOR renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam.  -- Isaías 40:30-31

PENSAMENTO:
   O que é a sua força?  Sua juventude? …seu condicionamento? …sua sabedoria? …seus amigos? ...sua experiência?  Nenhum de nós pode contar com a nossa habilidade humana.  Saúde, sabedoria e riqueza são todas vulneráveis à fragilidade da vida e circunstâncias. Somente o Senhor pode assegurar que sobrevivamos o impensável, prosperemos no mundano e voemos nos bons tempos.  Invoquemos, esperemos e dependamos do Senhor!

ORAÇÃO:
   Ó Senhor, obrigado por me sustentar nos tempos difíceis da minha vida. Obrigado por me ajudar a voar, fazendo coisas para o Senhor que nunca sonhei em poder realizar. Pai, obrigado por me abençoar durante o cotidiano da minha vida. Dependo do Senhor para ser a minha ajuda e força.  Por cada boa coisa na minha vida, eu lhe louvo e lhe agradeço.  No nome de Jesus eu oro.  Amém. 
http://www.iluminalma.com/dph/4/0531.html

30 maio 2013

Deus recompensará (Jó 23.1-17)

De volta ao período em que o corpo de Jó estava coberto de tumores, quando os amigos ainda de se achavam contra ele, quando viu-se falido e sentado fora da cidade no depósito de lixo, Jó teve a ousadia de dizer: “Mas ele conhece o caminho por onde ando; se me puser à prova, aparecerei como o ouro”(Jó 23.10).

Jó faz três declarações baseadas na fé em meio ao sofrimento. As três se referem ao seu Deus.

Primeira: Sei que Deus conhece a minha situação – “Ele conhece o caminho pode onde ando”.

Segunda: Creio que é Deus quem está me provando – “Se me puser à prova”.

Terceira: Creio que depois de terminadas as provas, ele vai abençoar-me de maneira especial.

Ele não nega as provas, mas há esperança para além delas. Deus sabe. Deus vai recompensar. É isto que encontramos ao chegar ao último capítulo da vida de Jó.

Não seria esplêndido se pudéssemos estar na posição de Jó no final sem ter de passar pelo que ele passou em todo o livro? Como seria bom obter o seu conhecimento sem tudo o que sofreu! Impossível! Mantenha-se realista e compreenda que isso não pode acontecer. É preciso fogo para refinar o ouro. Assim como nossa aparência, nosso ambiente, nosso nível de maturidade e nossa idade cronológica são diferentes, experimentamos também provas diferentes. Não que você saiba, mas a pessoa que vive em sua vizinhança pode estar atravessando uma das épocas mais difíceis de sua vida.

Espero que estas duas palavras não pareçam ocas ou demasiado piedosas quando as escrevo: tenha esperança. Tenha esperança de que isto não está acontecendo sem o conhecimento de Deus. O Senhor Deus sabe o caminho em que você anda e ele tem um propósito. Depois da experiência dolorosa, você também aparecerá como o ouro. Está sendo refinado pelo teste que ele permitiu e vai ser moldado de novo durante o processo – purificado e humilhado.

Tempos melhores virão. Se não forem em breve e se não forem mais tarde nesta terra, eles certamente virão quando estiver diante do Senhor e ele distribuir “o ouro, prata, e pedras preciosas”. Tudo então vai valer a pena. Muitas das recompensas de Jó vieram enquanto ele se achava ainda vivo. As suas talvez tenham de esperar pela glória. De qualquer modo, Deus sabe. Deus sempre lembra. Ele vai recompensar.

Dia a dia com os heróis da fé – Charles Swindoll

Nunca esquecido (Ester 2.1-7)

A presença de Deus não é tão curiosa quanto a sua ausência. Sua voz não é tão eloquente quanto seu silêncio. Quem de nós não ansiou por uma palavra de Deus, buscou um vislumbre do seu poder ou desejou a confirmação da sua presença, só para sentir que ele parecia ausente no momento? Distante. Preocupado. Talvez até indiferente. Todavia, mais tarde, compreendemos como ele se encontrava muito presente todo o tempo.

Embora Deus possa parecer às vezes distante e seja invisível para nós, ele é sempre invencível. Essa é a principal lição do livro de Ester. Apesar de seu nome não constar das páginas deste livro específico da história judia, Deus se acha presente em cada cena e no mover-se de cada evento, até que por fim leva tudo a um clímax esplendoroso ao provar ser o Senhor de seu povo, os judeus.

Mardoqueu descendia de um daqueles exilados judeus. Era um homem piedoso e seu papel mais significativo foi o parentesco com Ester.

Ester, nome persa da jovem, significa ‘estrela’. Isto parece apropriado, pois ela é realmente a estrela do espetáculo, a heroína da história. A mão imortal, invisível e graciosa está trabalhando por trás das cenas, oculta aos olhos humanos. Só um Ser tão gracioso e onisciente pousaria a mão sobre uma órfã esquecida, uma menina que perdera os pais e passara a ser criada pelo primo Mardoqueu.

Há uma linda mensagem aqui para quem quer que já tenha experimentado derrota, para aqueles esmagados pela vida, os que sentem que seu passado é tão sem cor, tão incoerente, tão sem sentido que não há meios de Deus poder extrair qualquer razão ou significado dele. Vamos aprender algumas lições inesquecíveis de Ester.
Ali estava uma jovenzinha que deve ter lamentado muitíssimo a morte dos pais, ficando desolada e órfã; todavia, ela era alguém que anos mais tarde teria enorme importância para a sobrevivência do seu povo, os judeus. Deus e somente Deus pode fazer coisas assim. Ele, de fato, faz essas coisas, agindo em silêncio e invisivelmente por trás dos acontecimentos históricos.

Ele também está agindo silenciosamente por trás das cenas da sua vida.

* Dia a dia com os heróis da fé – Charles Swindoll

ESTÁGIOS DA EXPERIÊNCIA

Salmo 40.1—3
1. A situação do pecador—”num lago horrível”
2. O poder do Salvador—”tirou-me” 
3. A condição do perdoado—”os pés sobre uma rocha”
4. O caminhar do perdoado—”firmou os meus passos”
5. O cântico do salvo—”um novo cântico na minha boca”
6. O testemunho do salvo—”muitos o verão”
(Pulpit Helps)

UM RESUMO DA SALVAÇÃO

Conclusões sobre a segurança eterna. É possível que o salvo se perca?
Se for possível. Então somos forçados a concluir que:
01. Alguém que foi purificado pelo sangue de Cristo pode ser impuro! Hb 1.3,9.
02. Alguém que foi aperfeiçoado para sempre pode se tornar imperfeito! Hb 10.14.
03. Deus se lembra do que prometeu esquecer! Hb 10.17;
04. Deus faz o que desafia qualquer um a fazer, ou seja, culpar os seus eleitos! Rm 8.33,34.
05. Quem nasceu de Deus pode ficar por nascer! Jo 3.5.
06. Quem foi selado pode perder o selo! Ef 4.30.
07. Quem foi batizado por ser desbatizado! 1Co 12.13.
08. Quem foi unido ao corpo de Cristo pode ser amputado! – 1Co 12.13,27; Ef 5.29,30.
09. Os eleitos podem ser derrotados por Satanás! Rm 8.33; Cl 3.12; 1Ts 1.4; Tt 1.1; 1Pe 1.2; Jd 1.
10. Deus não falava sério quando disse e João 3.16,36; 4.14; 5.24; 6.35,40.47.50,51; 10.27-29; 17.2; 1Co 1.8,9; Fp 1.6; 1Jo 5.11- 13:
a. “NUNCA perecerá” (Jo 3.16).
b. “NUNCA terão sede” (Jo 4.14)
c. “NUNCA serão julgados” (Jo 5.24)
d. “NUNCA terão fome” (Jo 6.35)
e. “NUNCA morrerão” (Jo 8.52).
f. “NUNCA serão esquecidos” (Hb 13.5).
g. “NUNCA vacilarão” (Sl 55.22). 
Portanto, se o salvo pode se perder, então, de acordo com Paulo em Romanos 8.35-38, ele tem poder para fazer o aquilo que o Pai, o Filho e o Espírito Santo, os anjos, os demônios, a vida, a morte, as perseguições, os dissabores, as coisas presentes e as coisas futuras NÃO PODEM!!!
Dr. Harold L. Willmington
(Sword of the Lord)

Leitura Cronológica Anual da Bíblia (Mês 3, dia 22)

Juízes 13-15


Juízes 13

 (1) E OS filhos de Israel tornaram a fazer o que era mau aos olhos do SENHOR, e o SENHOR os entregou na mão dos filisteus por quarenta anos. (2) E havia um homem de Zorá, da tribo de Dã, cujo nome era Manoá; e sua mulher, sendo estéril, não tinha filhos. (3) E o anjo do SENHOR apareceu a esta mulher, e disse-lhe: Eis que agora és estéril, e nunca tens concebido; porém conceberás, e terás um filho. (4) Agora, pois, guarda-te de beber vinho, ou bebida forte, ou comer coisa imunda. (5) Porque eis que tu conceberás e terás um filho sobre cuja cabeça não passará navalha; porquanto o menino será nazireu de Deus desde o ventre; e ele começará a livrar a Israel da mão dos filisteus. (6) Então a mulher entrou, e falou a seu marido, dizendo: Um homem de Deus veio a mim, cuja aparência era semelhante a de um anjo de Deus, terribilíssima; e não lhe perguntei donde era, nem ele me disse o seu nome. (7) Porém disse-me: Eis que tu conceberás e terás um filho; agora pois, não bebas vinho, nem bebida forte, e não comas coisa imunda; porque o menino será nazireu de Deus, desde o ventre até ao dia da sua morte. (8) Então Manoá orou ao SENHOR, e disse: Ah! Senhor meu, rogo-te que o homem de Deus, que enviaste, ainda venha para nós outra vez e nos ensine o que devemos fazer ao menino que há de nascer. (9) E Deus ouviu a voz de Manoá; e o anjo de Deus veio outra vez à mulher, e ela estava no campo, porém não estava com ela seu marido Manoá. (10) Apressou-se, pois, a mulher, e correu, e noticiou-o a seu marido, e disse-lhe: Eis que aquele homem que veio a mim o outro dia me apareceu. (11) Então Manoá levantou-se, e seguiu a sua mulher, e foi àquele homem, e disse-lhe: És tu aquele homem que falou a esta mulher? E disse: Eu sou. (12) Então disse Manoá: Cumpram-se as tuas palavras; mas qual será o modo de viver e o serviço do menino? (13) E disse o anjo do SENHOR a Manoá: De tudo quanto eu disse à mulher se guardará ela. (14) De tudo quanto procede da videira não comerá, nem vinho nem bebida forte beberá, nem coisa imunda comerá; tudo quanto lhe tenho ordenado guardará. (15) Então Manoá disse ao anjo do SENHOR: Ora deixa que te detenhamos, e te preparemos um cabrito. (16) Porém o anjo do SENHOR disse a Manoá: Ainda que me detenhas, não comerei de teu pão; e se fizeres holocausto o oferecerás ao SENHOR. Porque não sabia Manoá que era o anjo do SENHOR. (17) E disse Manoá ao anjo do SENHOR: Qual é o teu nome, para que, quando se cumprir a tua palavra, te honremos? (18) E o anjo do SENHOR lhe disse: Por que perguntas assim pelo meu nome, visto que é maravilhoso? (19) Então Manoá tomou um cabrito e uma oferta de alimentos, e os ofereceu sobre uma penha ao SENHOR: e houve-se o anjo maravilhosamente, observando-o Manoá e sua mulher. (20) E sucedeu que, subindo a chama do altar para o céu, o anjo do SENHOR subiu na chama do altar; o que vendo Manoá e sua mulher, caíram em terra sobre seus rostos. (21) E nunca mais apareceu o anjo do SENHOR a Manoá, nem a sua mulher; então compreendeu Manoá que era o anjo do SENHOR. (22) E disse Manoá à sua mulher: Certamente morreremos, porquanto temos visto a Deus. (23) Porém sua mulher lhe disse: Se o SENHOR nos quisesse matar, não aceitaria da nossa mão o holocausto e a oferta de alimentos, nem nos mostraria tudo isto, nem nos deixaria ouvir tais coisas neste tempo. (24) Depois teve esta mulher um filho, a quem pôs o nome de Sansão; e o menino cresceu, e o SENHOR o abençoou. (25) E o Espírito do SENHOR começou a incitá-lo de quando em quando para o campo de Maané-Dã, entre Zorá e Estaol.

Juízes 14

 (1) E DESCEU Sansão a Timnate; e, vendo em Timnate uma mulher das filhas dos filisteus, (2) Subiu, e declarou-o a seu pai e a sua mãe, e disse: Vi uma mulher em Timnate, das filhas dos filisteus; agora, pois, tomai-ma por mulher. (3) Porém seu pai e sua mãe lhe disseram: Não há, porventura, mulher entre as filhas de teus irmãos, nem entre todo o meu povo, para que tu vás tomar mulher dos filisteus, daqueles incircuncisos? E disse Sansão a seu pai: Toma-me esta, porque ela agrada aos meus olhos. (4) Mas seu pai e sua mãe não sabiam que isto vinha do SENHOR; pois buscava ocasião contra os filisteus; porquanto naquele tempo os filisteus dominavam sobre Israel. (5) Desceu, pois, Sansão com seu pai e com sua mãe a Timnate; e, chegando às vinhas de Timnate eis que um filho de leão, rugindo, lhe saiu ao encontro. (6) Então o Espírito do SENHOR se apossou dele tão poderosamente que despedaçou o leão, como quem despedaça um cabrito, sem ter nada na sua mão; porém nem a seu pai nem a sua mãe deu a saber o que tinha feito. (7) E desceu, e falou àquela mulher, e ela agradou aos olhos de Sansão. (8) E depois de alguns dias voltou ele para tomá-la; e, apartando-se do caminho para ver o corpo do leão morto, eis que nele havia um enxame de abelhas com mel. (9) E tomou-o nas suas mãos, e foi andando e comendo dele; e foi a seu pai e a sua mãe, e deu-lhes do mel, e comeram; porém não lhes deu a saber que tomara o mel do corpo do leão. (10) Descendo, pois, seu pai àquela mulher, fez Sansão ali um banquete; porque assim os moços costumavam fazer. (11) E sucedeu que, como o vissem, trouxeram trinta companheiros para estarem com ele. (12) Disse-lhes, pois, Sansão: Eu vos darei um enigma para decifrar; e, se nos sete dias das bodas o decifrardes e descobrirdes, eu vos darei trinta lençóis e trinta mudas de roupas. (13) E, se não puderdes decifrar, vós me dareis a mim trinta lençóis e as trinta mudas de roupas. E eles lhe disseram: Dá-nos o teu enigma a decifrar, para que o ouçamos. (14) Então lhes disse: Do comedor saiu comida, e do forte saiu doçura. E em três dias não puderam decifrar o enigma. (15) E sucedeu que, ao sétimo dia, disseram à mulher de Sansão: Persuade a teu marido que nos declare o enigma, para que porventura não queimemos a fogo a ti e à casa de teu pai; chamastes-nos aqui para vos apossardes do que é nosso, não é assim? (16) E a mulher de Sansão chorou diante dele, e disse: Tão-somente me desprezas, e não me amas; pois deste aos filhos do meu povo um enigma para decifrar, e ainda não o declaraste a mim. E ele lhe disse: Eis que nem a meu pai nem a minha mãe o declarei, e to declararia a ti? (17) E chorou diante dele os sete dias em que celebravam as bodas; sucedeu, pois, que ao sétimo dia lho declarou, porquanto o importunava; então ela declarou o enigma aos filhos do seu povo. (18) Disseram, pois, a Sansão os homens daquela cidade, ao sétimo dia, antes de se pôr o sol: Que coisa há mais doce do que o mel? E que coisa há mais forte do que o leão? E ele lhes disse: Se vós não lavrásseis com a minha novilha, nunca teríeis descoberto o meu enigma. (19) Então o Espírito do SENHOR tão poderosamente se apossou dele, que desceu aos ascalonitas, e matou deles trinta homens, e tomou as suas roupas, e deu as mudas de roupas aos que declararam o enigma; porém acendeu-se a sua ira, e subiu à casa de seu pai. (20) E a mulher de Sansão foi dada ao seu companheiro que antes o acompanhava.

Juízes 15

 (1) E ACONTECEU, depois de alguns dias, que, na sega do trigo, Sansão visitou a sua mulher, com um cabrito, e disse: Entrarei na câmara de minha mulher. Porém o pai dela não o deixou entrar. (2) E disse-lhe seu pai: Por certo pensava eu que de todo a desprezavas; de sorte que a dei ao teu companheiro; porém não é sua irmã mais nova, mais formosa do que ela? Toma-a, pois, em seu lugar. (3) Então Sansão disse acerca deles: Inocente sou esta vez para com os filisteus, quando lhes fizer algum mal. (4) E foi Sansão, e pegou trezentas raposas; e, tomando tochas, as virou cauda a cauda, e lhes pôs uma tocha no meio de cada duas caudas. (5) E chegou fogo às tochas, e largou-as na seara dos filisteus; e assim abrasou os molhos com a sega do trigo, e as vinhas e os olivais. (6) Então perguntaram os filisteus: Quem fez isto? E responderam: Sansão, o genro do timnita, porque lhe tomou a sua mulher, e a deu a seu companheiro. Então subiram os filisteus, e queimaram a fogo a ela e a seu pai. (7) Então lhes disse Sansão: É assim que fazeis? Pois, havendo-me vingado eu de vós, então cessarei. (8) E feriu-os com grande ferimento, pernas juntamente com coxa; e desceu, e habitou na fenda da rocha de Etã. (9) Então os filisteus subiram, e acamparam-se contra Judá, e estenderam-se por Leí. (10) E perguntaram-lhes os homens de Judá: Por que subistes contra nós? E eles responderam: Subimos para amarrar a Sansão, para lhe fazer a ele como ele nos fez a nós. (11) Então três mil homens de Judá desceram até a fenda da rocha de Etã, e disseram a Sansão: Não sabias tu que os filisteus dominam sobre nós? Por que, pois, nos fizeste isto? E ele lhes disse: Assim como eles me fizeram a mim, eu lhes fiz a eles. (12) E disseram-lhe: Descemos para te amarrar e te entregar nas mãos dos filisteus. Então Sansão lhes disse: Jurai-me que vós mesmos não me acometereis. (13) E eles lhe falaram, dizendo: Não, mas fortemente te amarraremos, e te entregaremos nas mãos deles; porém de maneira nenhuma te mataremos. E amarraram-no com duas cordas novas e fizeram-no subir da rocha. (14) E, vindo ele a Leí, os filisteus lhe saíram ao encontro, jubilando; porém o Espírito do SENHOR poderosamente se apossou dele, e as cordas que ele tinha nos braços se tornaram como fios de linho que se queimaram no fogo, e as suas amarraduras se desfizeram das suas mãos. (15) E achou uma queixada fresca de um jumento, e estendeu a sua mão, e tomou-a, e feriu com ela mil homens. (16) Então disse Sansão: Com uma queixada de jumento, montões sobre montões; com uma queixada de jumento feri a mil homens. (17) E aconteceu que, acabando ele de falar, lançou a queixada da sua mão; e chamou aquele lugar Ramate-Leí. (18) E como tivesse grande sede, clamou ao SENHOR, e disse: Pela mão do teu servo tu deste esta grande salvação; morrerei eu pois agora de sede, e cairei na mão destes incircuncisos? (19) Então Deus fendeu uma cavidade que estava na queixada; e saiu dela água, e bebeu; e recobrou o seu espírito e reanimou-se; por isso chamou aquele lugar: A fonte do que clama, que está em Leí até ao dia de hoje. (20) E julgou a Israel, nos dias dos filisteus, vinte anos.

DEVOCIONAL PARA HOJE 30/05/2013

VERSÍCULO:
   Logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim. -- Gálatas 2:20

PENSAMENTO:
   O significado do cristianismo é morrer para nós mesmos.  Alguns vêem isso como medonho, oneroso e fraco.  “Por que desistir dos seus desejos e anseios por algo que uma outra pessoa exige”? eles ponderam.  “Isso é como a escravidão”! eles alegam.  No entanto, não entendem que, entregar nossas vontades a Cristo, é como um pássaro se entregar às correntes do ar ou um peixe à água.  Quando nos entregarmos ao Senhor, Ele nos dá o poder para ser o que fomos feitos para sermos – capacitados a sermos úteis em termos eternos, capacitados a termos vida que não é limitada aos limites mortais e abençoada pela comunhão com o Criador como nosso Pai.  O que é perdido nessa entrega ao Cristo que vive em nós?  Somente nosso egoísmo e nossa auto destruição causada por rebelião.

ORAÇÃO:
   Santo Pai, agradeço-lhe por sua obra na minha vida através de Jesus. Ao me refazer para ser mais como Seu Filho e meu Salvador, confio que o Senhor me usará de maneira muito mais grandiosa do que poso imaginar. Por favor, tome meu coração e purifique-o totalmente.  Tome a minha vida e use-a poderosamente.  Por favor, expanda meus pensamentos e ajude-me a sonhar majestosamente.  Que tudo isso seja dirigido pelo poder do Seu Filho na minha vida, e que tudo que eu faça, sonhe e deseje seja para Sua glória.  No nome de Jesus eu oro. Amém.
http://www.iluminalma.com/dph/4/0530.html

29 maio 2013

Peça e confie (Ester 2.12-18)

Deus não zomba de nós com as coisas que inclui em sua Palavra. Ele não tem como propósito fazer seu povo sofrer sob qualquer expectativa irreal que nunca poderá alcançar – algo totalmente único para uma pessoa, mas que para todas as outras permanece um desafio frustrante e inalcançável.

Devo, porém, acrescentar depressa que você não pode tornar-se essas coisas aceitando as sugestões do mundo. Isso só traz derrota e frustração. Você, como indivíduo, tem pressões próprias, dificuldades e circunstâncias pessoais, mas Deus oferece maneiras de cuidar delas e tornar-se alguém especial para Ele.

Primeiro, peça a Deus. Peça a Ele para cultivar caráter em você. Peça que lhe dê insatisfação com o que é superficial e um desejo mais profundo pelo espiritual. Fique à disposição dele para receber sua força, suas reprovações. Busque o seu conselho para aquelas qualidades que lhe faltam. Permita que ajude você a estabelecer alvos razoáveis. Tome nota dos mesmos em seu diário para ter um registro escrito de sua oração a ele.

Peça a Deus para dar-lhe esse tipo de autenticidade. Para colocar mais ênfase no que está acontecendo bem no fundo do seu coração e dar menos importância ao que é exterior, superficial, temporário.

Segundo, confie em Deus. Confie nele para controlar as circunstâncias ao seu redor – justamente essas circunstâncias que você talvez esteja usando como desculpa para não ser a mulher que deseja ser. Não espere que as circunstâncias sejam perfeitas. Lembre-se de Ester. No auge da competição, cercada por mulheres sensuais, cobiçosas, superficiais, ela manteve-se isolada e, de maneira surpreendente, Deus concedeu-lhe favor aos olhos dos outros!

Peça a Deus. Confie em Deus. Somos completamente dependentes dele para a vida eterna, o perdão, o caráter, a segurança. Sua luz em nossa vida nos faz desgostosos com as coisas que satisfazem apenas a carne. Isto nos mostra a importância do caráter, da incrível mudança que pode ocorrer quando ficamos de pé e sozinhos em relação às coisas de Deus.

Só Ele pode dar-nos graça e encanto, impedindo que nos tornemos cristãos estrábicos, irritados. É a obra dele em nossa vida que nos usa até nos haréns da vida para fazer a diferença e demonstrar encanto, beleza, dignidade e elegância que levam as pessoas a se sentirem atraídas para Ele e para o seu poder. Peça. Confie.

* Dia a dia com os heróis da fé – Charles Swindoll

Espere e ouça (Ester 4.12-17; Isaías 41.10,13)

Durante os três dias de espera, há um ‘espaço em branco’ quando nada está acontecendo – pelo menos nada visível. Você poderia facilmente pensar no momento: “Estou esperando em vão. Nada vai mudar”. É exatamente isso o que o inimigo quer que pense: “Esperar é perda de tempo”. Não creio nisso! Quando a mensagem do inimigo entrar em sua mente, você deve expulsá-la. Rejeitá-la. Leia outro versículo de Isaías, apenas alguns versículos depois daquele da “águia”.
Por isso não tema, pois estou com você; não tenha medo, pois eu sou o seu Deus. Eu o fortalecerei e o ajudarei; eu o segurarei com a minha mão direita vitoriosa. [...] Pois eu sou o Senhor, o seu Deus, que o segura pela mão direita e lhe diz: Não tema; eu o ajudarei (Isaias 41.10,13).

Foram esses pensamentos que certamente fortaleceram Ester enquanto ela aguardava, orava e jejuava naqueles três dias. Mardoqueu fez o mesmo, como Ester ordenara. Mas os papéis deles estavam agora invertidos. Ele não mais predominava, e sim Ester. Ou, melhor ainda, o Senhor tinha o controle. À medida que o Senhor entrava em seu coração, ela perdeu o medo que tinha de enfrentar.

Esse pode ser um daqueles ‘espaços em branco’ em sua vida. Talvez esteja na hora de orar, jejuar e chamar alguns amigos íntimos para jejuar e orar com você. É possível que seja tempo de você dizer: “Não vou precipitar-me nesta situação imprevisível e sem precedentes. Não encontro o caminho pelo qual andar. Vou então esperar. Enquanto isso, entregarei as coisas a Deus. Vou ouvir com atenção e observar a liderança do Senhor com olhos sensíveis”.

Deus nos aconselha com seu olho. O olho não faz ruído quando se move. É necessário um olho sensível, terreno para observar o movimento do olho de Deus – as instruções de Deus. Tudo o que ele pode fazer é desviar sua atenção para outro lugar. Mas isso pode ser tudo o que você necessita. Enquanto espera, ouça. Leia uma passagem favorita em sua Palavra. Dê silenciosamente ouvidos à sua presença e Ele lhe dará direção.

* Dia a dia com os heróis da Fé – Charles Swindoll

DA BOCA DOS BEBÊS

Dona Josefa e o filho pequeno estavam no ponto de ônibus. A mãe disse ao garoto: “Se o cobrador perguntar sua idade, diga que você tem cinco anos. Assim, viaja de graça”.
Os dois entraram no ônibus; o cobrador deu uma olhada no menino e perguntou:
“Quantos anos você tem?”
“Cinco”, respondeu o garoto.
Meio desconfiado, o cobrador quis saber: E quando você faz seis?”
O sapeca sorriu e respondeu: “Quando a gente descer do ônibus”.
(Sword of the Lord)

ALPINISTA CEGO

Erik Weihenmayer ficou cego por causa de uma doença degenerativa nos olhos. Mesmo assim, no dia 25 de maio de 2001, ele chegou ao pico do mortal Monte Everest. O sucesso de Erik nessa escalada traiçoeira aconteceu porque ele ouvia com atenção. Ele ficava de ouvido no pequeno sino preso às costas do alpinista à frente, pois era assim que se orientava. Erik atentava aos comandos dos colegas quando estes lhe gritavam: “Queda mortal a meio metro à direita!” Ele prestava atenção ao som de sua picareta ao bater no gelo para saber se era seguro atravessar ali.
Querido leitor, você está encarando uma escalada difícil na vida? Fique atento à voz do Senhor. Oriente-se pelo Espírito e a Palavra, evitando assim as quedas mortais à frente. Quando caminha com Jesus, você ouve as orientações que o levam ao destino final!
É difícil encontrar alguém quieto o bastante para ouvir Deus falando.
(Pulpit Helps)

Leitura Cronológica Anual da Bíblia (Mês 3, dia 21)

Juízes 9-12


Juízes 9

 (1) E ABIMELEQUE, filho de Jerubaal, foi a Siquém, aos irmãos de sua mãe, e falou-lhes e a toda a geração da casa do pai de sua mãe, dizendo: (2) Falai, peço-vos, aos ouvidos de todos os cidadãos de Siquém: Qual é melhor para vós, que setenta homens, todos os filhos de Jerubaal, dominem sobre vós, ou que um homem sobre vós domine? Lembrai-vos também de que sou osso vosso e carne vossa. (3) Então os irmãos de sua mãe falaram acerca dele perante os ouvidos de todos os cidadãos de Siquém todas aquelas palavras; e o coração deles se inclinou a seguir Abimeleque, porque disseram: É nosso irmão. (4) E deram-lhe setenta peças de prata, da casa de Baal-Berite; e com elas alugou Abimeleque uns homens ociosos e levianos, que o seguiram. (5) E veio à casa de seu pai, a Ofra, e matou a seus irmãos, os filhos de Jerubaal, setenta homens, sobre uma pedra. Porém Jotão, filho menor de Jerubaal, ficou, porque se tinha escondido. (6) Então se ajuntaram todos os cidadãos de Siquém, e toda a casa de Milo; e foram, e constituíram a Abimeleque rei, junto ao carvalho alto que está perto de Siquém. (7) E, dizendo-o a Jotão, foi e pôs-se no cume do monte de Gerizim, e levantou a sua voz, e clamou e disse-lhes: Ouvi-me, cidadãos de Siquém, e Deus vos ouvirá a vós; (8) Foram uma vez as árvores a ungir para si um rei, e disseram à oliveira: Reina tu sobre nós. (9) Porém a oliveira lhes disse: Deixaria eu a minha gordura, que Deus e os homens em mim prezam, e iria pairar sobre as árvores? (10) Então disseram as árvores à figueira: Vem tu, e reina sobre nós. (11) Porém a figueira lhes disse: Deixaria eu a minha doçura, o meu bom fruto, e iria pairar sobre as árvores? (12) Então disseram as árvores à videira: Vem tu, e reina sobre nós. (13) Porém a videira lhes disse: Deixaria eu o meu mosto, que alegra a Deus e aos homens, e iria pairar sobre as árvores? (14) Então todas as árvores disseram ao espinheiro: Vem tu, e reina sobre nós. (15) E disse o espinheiro às árvores: Se, na verdade, me ungis por rei sobre vós, vinde, e confiai-vos debaixo da minha sombra; mas, se não, saia fogo do espinheiro que consuma os cedros do Líbano. (16) Agora, pois, se é que em verdade e sinceridade agistes, fazendo rei a Abimeleque, e se bem fizestes para com Jerubaal e para com a sua casa, e se com ele usastes conforme ao merecimento das suas mãos (17) (Porque meu pai pelejou por vós, e desprezou a sua vida, e vos livrou da mão dos midianitas; (18) Porém vós hoje vos levantastes contra a casa de meu pai, e matastes a seus filhos, setenta homens, sobre uma pedra; e a Abimeleque, filho da sua serva, fizestes reinar sobre os cidadãos de Siquém, porque é vosso irmão); (19) Pois, se em verdade e sinceridade usastes com Jerubaal e com a sua casa hoje, alegrai-vos com Abimeleque, e também ele se alegre convosco. (20) Mas, se não, saia fogo de Abimeleque, e consuma aos cidadãos de Siquém, e a casa de Milo; e saia fogo dos cidadãos de Siquém, e da casa de Milo, que consuma a Abimeleque. (21) Então partiu Jotão, e fugiu e foi para Beer; e ali habitou por medo de Abimeleque, seu irmão. (22) Havendo, pois, Abimeleque dominado três anos sobre Israel, (23) Enviou Deus um mau espírito entre Abimeleque e os cidadãos de Siquém; e estes se houveram aleivosamente contra Abimeleque; (24) Para que a violência feita aos setenta filhos de Jerubaal viesse, e o seu sangue caísse sobre Abimeleque, seu irmão, que os matara, e sobre os cidadãos de Siquém, que fortaleceram as mãos dele para matar a seus irmãos; (25) E os cidadãos de Siquém puseram contra ele quem lhe armasse emboscadas sobre os cumes dos montes; e a todo aquele que passava pelo caminho junto a eles o assaltavam; e contou-se isso a Abimeleque. (26) Veio também Gaal, filho de Ebede, com seus irmãos, e passaram a Siquém; e os cidadãos de Siquém confiaram nele. (27) E saíram ao campo, e vindimaram as suas vinhas, e pisaram as uvas, e fizeram festas; e foram à casa de seu deus, e comeram, e beberam, e amaldiçoaram a Abimeleque. (28) E disse Gaal, filho de Ebede: Quem é Abimeleque, e quem é Siquém, para que o sirvamos? Não é porventura filho de Jerubaal? E não é Zebul o seu mordomo? Servi antes aos homens de Hamor, pai de Siquém; pois, por que razão serviríamos nós a ele? (29) Ah! se este povo estivera na minha mão, eu expulsaria a Abimeleque. E diria a Abimeleque: Multiplica o teu exército, e sai. (30) E, ouvindo Zebul, o maioral da cidade, as palavras de Gaal, filho de Ebede, se acendeu a sua ira; (31) E enviou astutamente mensageiros a Abimeleque, dizendo: Eis que Gaal, filho de Ebede, e seus irmãos vieram a Siquém, e eis que eles estão sublevando esta cidade contra ti. (32) Levanta-te, pois, de noite, tu e o povo que tiveres contigo, e põe emboscadas no campo. (33) E levanta-te pela manhã ao sair o sol, e dá de golpe sobre a cidade; e eis que, saindo contra ti, ele e o povo que tiver com ele, faze-lhe como puderes. (34) Levantou-se, pois, Abimeleque, e todo o povo que com ele havia, de noite, e puseram emboscadas a Siquém, com quatro tropas. (35) E Gaal, filho de Ebede, saiu, e pôs-se à entrada da porta da cidade; e Abimeleque, e todo o povo que com ele havia, se levantou das emboscadas. (36) E, vendo Gaal aquele povo, disse a Zebul: Eis que desce gente dos cumes dos montes. Zebul, ao contrário, lhe disse: As sombras dos montes vês como se fossem homens. (37) Porém Gaal ainda tornou a falar, e disse: Eis ali desce gente do meio da terra, e uma tropa vem do caminho do carvalho de Meonenim. (38) Então lhe disse Zebul: Onde está agora a tua boca, com a qual dizias: Quem é Abimeleque, para que o sirvamos? Não é este porventura o povo que desprezaste? Sai pois, peço-te, e peleja contra ele. (39) E saiu Gaal à vista dos cidadãos de Siquém, e pelejou contra Abimeleque. (40) E Abimeleque o perseguiu porquanto fugiu de diante dele; e muitos feridos caíram até à entrada da porta da cidade. (41) E Abimeleque ficou em Aruma. E Zebul expulsou a Gaal e a seus irmãos, para que não pudessem habitar em Siquém. (42) E sucedeu no dia seguinte que o povo saiu ao campo; disto foi avisado Abimeleque. (43) Então tomou o povo, e o repartiu em três tropas, e pôs emboscadas no campo; e olhou, e eis que o povo saía da cidade, e levantou-se contra ele, e o feriu. (44) Porque Abimeleque, e as tropas que com ele havia, romperam de improviso, e pararam à entrada da porta da cidade; e as outras duas tropas deram de improviso sobre todos quantos estavam no campo, e os feriram. (45) E Abimeleque pelejou contra a cidade todo aquele dia, e tomou a cidade, e matou o povo que nela havia; e assolou a cidade, e a semeou de sal. (46) O que ouvindo todos os cidadãos da torre de Siquém, entraram na fortaleza, na casa do deus Berite. (47) E contou-se a Abimeleque que todos os cidadãos da torre de Siquém se haviam congregado. (48) Subiu, pois, Abimeleque ao monte Salmom, ele e todo o povo que com ele havia; e Abimeleque tomou na sua mão um machado, e cortou um ramo de árvore, e o levantou, e pô-lo ao seu ombro, e disse ao povo, que com ele havia: O que me vistes fazer apressai-vos a fazê-lo assim como eu. (49) Assim, pois, cada um de todo o povo, também cortou o seu ramo e seguiu a Abimeleque; e pondo os ramos junto da fortaleza, queimaram-na a fogo com os que nela estavam, de modo que todos os da torre de Siquém morreram, uns mil homens e mulheres. (50) Então Abimeleque foi a Tebes e a sitiou, e a tomou. (51) Havia, porém, no meio da cidade uma torre forte; e todos os homens e mulheres, e todos os cidadãos da cidade se refugiaram nela, e fecharam após si as portas, e subiram ao eirado da torre. (52) E Abimeleque veio até à torre, e a combateu; e chegou-se até à porta da torre, para a incendiar. (53) Porém uma mulher lançou um pedaço de uma mó sobre a cabeça de Abimeleque; e quebrou-lhe o crânio. (54) Então chamou logo ao moço, que levava as suas armas, e disse-lhe: Desembainha a tua espada, e mata-me; para que não se diga de mim: Uma mulher o matou. E o moço o atravessou e ele morreu. (55) Vendo, pois, os homens de Israel que Abimeleque já era morto, foram-se cada um para o seu lugar. (56) Assim Deus fez tornar sobre Abimeleque o mal que tinha feito a seu pai, matando a seus setenta irmãos. (57) Como também todo o mal dos homens de Siquém fez tornar sobre a cabeça deles; e a maldição de Jotão, filho de Jerubaal, veio sobre eles.

Juízes 10

 (1) E DEPOIS de Abimeleque, se levantou, para livrar a Israel, Tola, filho de Puá, filho de Dodo, homem de Issacar; e habitava em Samir, na montanha de Efraim. (2) E julgou a Israel vinte e três anos; e morreu, e foi sepultado em Samir. (3) E depois dele se levantou Jair, gileadita, e julgou a Israel vinte e dois anos. (4) E tinha este trinta filhos, que cavalgavam sobre trinta jumentos; e tinham trinta cidades, a que chamaram Havote-Jair, até ao dia de hoje; as quais estão na terra de Gileade. (5) E morreu Jair, e foi sepultado em Camom. (6) Então tornaram os filhos de Israel a fazer o que era mau aos olhos do SENHOR, e serviram aos baalins, e a Astarote, e aos deuses da Síria, e aos deuses de Sidom, e aos deuses de Moabe, e aos deuses dos filhos de Amom, e aos deuses dos filisteus; e deixaram ao SENHOR, e não o serviram. (7) E a ira do SENHOR se acendeu contra Israel; e vendeu-os nas mãos dos filisteus, e nas mãos dos filhos de Amom. (8) E naquele mesmo ano oprimiram e vexaram aos filhos de Israel; dezoito anos oprimiram a todos os filhos de Israel que estavam além do Jordão, na terra dos amorreus, que está em Gileade. (9) Até os filhos de Amom passaram o Jordão, para pelejar também contra Judá, e contra Benjamim, e contra a casa de Efraim; de modo que Israel ficou muito angustiado. (10) Então os filhos de Israel clamaram ao SENHOR, dizendo: Contra ti havemos pecado, visto que deixamos a nosso Deus, e servimos aos baalins. (11) Porém o SENHOR disse aos filhos de Israel: Porventura dos egípcios, e dos amorreus, e dos filhos de Amom, e dos filisteus, (12) E dos sidônios, e dos amalequitas, e dos maonitas, que vos oprimiam, quando a mim clamastes, não vos livrei das suas mãos? (13) Contudo vós me deixastes a mim, e servistes a outros deuses; pelo que não vos livrarei mais. (14) Ide, e clamai aos deuses que escolhestes; que eles vos livrem no tempo do vosso aperto. (15) Mas os filhos de Israel disseram ao SENHOR: Pecamos; faze-nos conforme a tudo quanto te parecer bem aos teus olhos; tão-somente te rogamos que nos livres nesta vez. (16) E tiraram os deuses alheios do meio de si, e serviram ao SENHOR; então se angustiou a sua alma por causa da desgraça de Israel. (17) E os filhos de Amom se reuniram e se acamparam em Gileade; e também os de Israel se congregaram, e se acamparam em Mizpá. (18) Então o povo e os príncipes de Gileade disseram uns aos outros: Quem será o homem que começará a pelejar contra os filhos de Amom? Ele será por cabeça de todos os moradores de Gileade.

Juízes 11

 (1) ERA então Jefté, o gileadita, homem valoroso, porém filho de uma prostituta; mas Gileade gerara a Jefté. (2) Também a mulher de Gileade lhe deu filhos, e, sendo os filhos desta mulher já grandes, expulsaram a Jefté, e lhe disseram: Não herdarás na casa de nosso pai, porque és filho de outra mulher. (3) Então Jefté fugiu de diante de seus irmãos, e habitou na terra de Tobe; e homens levianos se ajuntaram a Jefté, e saíam com ele. (4) E aconteceu que, depois de algum tempo, os filhos de Amom pelejaram contra Israel. (5) E sucedeu que, como os filhos de Amom pelejassem contra Israel, foram os anciãos de Gileade buscar a Jefté na terra de Tobe. (6) E disseram a Jefté: Vem, e sê o nosso chefe; para que combatamos contra os filhos de Amom. (7) Porém Jefté disse aos anciãos de Gileade: Porventura não me odiastes a mim, e não me expulsastes da casa de meu pai? Por que, pois, agora viestes a mim, quando estais em aperto? (8) E disseram os anciãos de Gileade a Jefté: Por isso tornamos a ti, para que venhas conosco, e combatas contra os filhos de Amom; e nos sejas por chefe sobre todos os moradores de Gileade. (9) Então Jefté disse aos anciãos de Gileade: Se me levardes de volta para combater contra os filhos de Amom, e o SENHOR mos der diante de mim, então eu vos serei por chefe? (10) E disseram os anciãos de Gileade a Jefté: O SENHOR será testemunha entre nós, e assim o faremos conforme a tua palavra. (11) Assim Jefté foi com os anciãos de Gileade, e o povo o pôs por chefe e príncipe sobre si; e Jefté falou todas as suas palavras perante o SENHOR em Mizpá. (12) E enviou Jefté mensageiros ao rei dos filhos de Amom, dizendo: Que há entre mim e ti, que vieste a mim a pelejar contra a minha terra? (13) E disse o rei dos filhos de Amom aos mensageiros de Jefté: É porque, saindo Israel do Egito, tomou a minha terra, desde Arnom até Jaboque, e ainda até ao Jordão: Restitui-ma agora, em paz. (14) Porém Jefté prosseguiu ainda em enviar mensageiros ao rei dos filhos de Amom, (15) Dizendo-lhe: Assim diz Jefté: Israel não tomou, nem a terra dos moabitas, nem a terra dos filhos de Amom. (16) Porque, subindo Israel do Egito, andou pelo deserto até ao Mar Vermelho, e chegou até Cades. (17) E Israel enviou mensageiros ao rei dos edomitas, dizendo: Rogo-te que me deixes passar pela tua terra. Porém o rei dos edomitas não lhe deu ouvidos; enviou também ao rei dos moabitas, o qual igualmente não consentiu; e assim Israel ficou em Cades. (18) Depois andou pelo deserto e rodeou a terra dos edomitas e a terra dos moabitas, e veio do nascente do sol à terra dos moabitas, e alojou-se além de Arnom; porém não entrou nos limites dos moabitas, porque Arnom é limite dos moabitas. (19) Mas Israel enviou mensageiros a Siom, rei dos amorreus, rei de Hesbom; e disse-lhe Israel: Deixa-nos, peço-te, passar pela tua terra até ao meu lugar. (20) Porém Siom não confiou em Israel para este passar nos seus limites; antes Siom ajuntou todo o seu povo, e se acamparam em Jasa, e combateu contra Israel. (21) E o SENHOR Deus de Israel deu a Siom, com todo o seu povo, na mão de Israel, que os feriu; e Israel tomou por herança toda a terra dos amorreus que habitavam naquela região. (22) E por herança tomaram todos os limites dos amorreus, desde Arnom até Jaboque, e desde o deserto até ao Jordão. (23) Assim o SENHOR Deus de Israel desapossou os amorreus de diante do seu povo de Israel; e os possuirias tu? (24) Não possuirias tu aquilo que Quemós, teu deus, desapossasse de diante de ti? Assim possuiremos nós todos quantos o SENHOR nosso Deus desapossar de diante de nós. (25) Agora, pois, és tu ainda melhor do que Balaque, filho de Zipor, rei dos moabitas? Porventura contendeu ele em algum tempo com Israel, ou pelejou alguma vez contra ele? (26) Enquanto Israel habitou trezentos anos em Hesbom e nas suas vilas, e em Aroer e nas suas vilas, em todas as cidades que estão ao longo de Arnom, por que o não recuperastes naquele tempo? (27) Tampouco pequei eu contra ti! Porém tu usas mal comigo em pelejar contra mim; o SENHOR, que é juiz, julgue hoje entre os filhos de Israel e entre os filhos de Amom. (28) Porém o rei dos filhos de Amom não deu ouvidos às palavras que Jefté lhe enviou. (29) Então o Espírito do SENHOR veio sobre Jefté, e atravessou ele por Gileade e Manassés, passando por Mizpá de Gileade, e de Mizpá de Gileade passou até aos filhos de Amom. (30) E Jefté fez um voto ao SENHOR, e disse: Se totalmente deres os filhos de Amom na minha mão, (31) Aquilo que, saindo da porta de minha casa, me vier ao encontro, voltando eu dos filhos de Amom em paz, isso será do SENHOR, e o oferecerei em holocausto. (32) Assim Jefté passou aos filhos de Amom, a combater contra eles; e o SENHOR os deu na sua mão. (33) E os feriu com grande mortandade, desde Aroer até chegar a Minite, vinte cidades, e até Abel-Queramim; assim foram subjugados os filhos de Amom diante dos filhos de Israel. (34) Vindo, pois, Jefté a Mizpá, à sua casa, eis que a sua filha lhe saiu ao encontro com adufes e com danças; e era ela a única filha; não tinha ele outro filho nem filha. (35) E aconteceu que, quando a viu, rasgou as suas vestes, e disse: Ah! filha minha, muito me abateste, e estás entre os que me turbam! Porque eu abri a minha boca ao SENHOR, e não tornarei atrás. (36) E ela lhe disse: Meu pai, tu deste a palavra ao SENHOR, faze de mim conforme o que prometeste; pois o SENHOR te vingou dos teus inimigos, os filhos de Amom. (37) Disse mais a seu pai: Concede-me isto: Deixa-me por dois meses que vá, e desça pelos montes, e chore a minha virgindade, eu e as minhas companheiras. (38) E disse ele: Vai. E deixou-a ir por dois meses; então foi ela com as suas companheiras, e chorou a sua virgindade pelos montes. (39) E sucedeu que, ao fim de dois meses, tornou ela para seu pai, o qual cumpriu nela o seu voto que tinha feito; e ela não conheceu homem; e daí veio o costume de Israel, (40) Que as filhas de Israel iam de ano em ano lamentar, por quatro dias, a filha de Jefté, o gileadita.

Juízes 12

 (1) ENTÃO se convocaram os homens de Efraim, e passaram para o norte, e disseram a Jefté: Por que passaste a combater contra os filhos de Amom, e não nos chamaste para ir contigo? Queimaremos a fogo a tua casa contigo. (2) E Jefté lhes disse: Eu e o meu povo tivemos grande contenda com os filhos de Amom; e chamei-vos, e não me livrastes da sua mão; (3) E, vendo eu que não me livráveis, arrisquei a minha vida, e passei contra os filhos de Amom, e o SENHOR mos entregou nas mãos; por que, pois, subistes vós hoje, para combater contra mim? (4) E ajuntou Jefté a todos os homens de Gileade, e combateu contra Efraim; e os homens de Gileade feriram a Efraim; porque este dissera-lhe: Fugitivos sois de Efraim, vós gileaditas que habitais entre Efraim e Manassés, (5) Porque tomaram os gileaditas aos efraimitas os vaus do Jordão; e sucedeu que, quando algum dos fugitivos de Efraim dizia: Deixai-me passar; então os gileaditas perguntavam: És tu efraimita? E dizendo ele: Não, (6) Então lhe diziam: Dize, pois, Chibolete; porém ele dizia: Sibolete; porque não o podia pronunciar bem; então pegavam dele, e o degolavam nos vaus do Jordão; e caíram de Efraim naquele tempo quarenta e dois mil. (7) E Jefté julgou a Israel seis anos; e Jefté, o gileadita, faleceu, e foi sepultado numa das cidades de Gileade. (8) E depois dele julgou a Israel Ibzã de Belém. (9) E tinha este trinta filhos, e trinta filhas que casou fora; e trinta filhas trouxe de fora para seus filhos; e julgou a Israel sete anos. (10) Então faleceu Ibzã, e foi sepultado em Belém. (11) E depois dele julgou a Israel Elom, o zebulonita; e julgou a Israel dez anos. (12) E faleceu Elom, o zebulonita, e foi sepultado em Aijalom, na terra de Zebulom. (13) E depois dele julgou a Israel Abdom, filho de Hilel, o piratonita. (14) E tinha este quarenta filhos, e trinta netos, que cavalgavam sobre setenta jumentos; e julgou a Israel oito anos. (15) Então faleceu Abdom, filho de Hilel, o piratonita; e foi sepultado em Piratom, na terra de Efraim, no monte dos amalequitas.

DEVOCIONAL PARA HOJE 29/05/2013

VERSÍCULO:
   Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito. -- Gálatas 5:25

PENSAMENTO:
   Uma coisa é falar sobre estar cheio do Espírito; outra completamente diferente é viver sob o controle e a direção do Espírito na nossa vida.  Paulo está nos lembrando que devemos fazer mais do que apenas falar; devemos caminhar no Senhor.  O Espírito Santo deve guiar nossas decisões, determinar nossa moralidade e controlar nossa conversa.  Seu fruto – amor, alegria, paz, paciência, bondade, benignidade, gentileza, fidelidade e domínio próprio – deve ser evidente na nossa vida. Paulo diz aos cristãos cheios do Espírito, “Viva como os que estão cheios do Espírito”!

ORAÇÃO:
   Santo Deus, obrigado pelo presente do seu Espírito, que está vivo em mim.  Que Seu Espírito guie meus pensamentos e me molde para ser como Jesus em palavras e ações.   No nome de Jesus eu oro. Amém.
http://www.iluminalma.com/dph/4/0529.htm

28 maio 2013

A prova (Gênesis 22.1-2)

Por quê? Por que um Deus bom e amoroso pediria a um homem obediente e fiel para fazer isto? A resposta pode ser encontrada na linguagem original de Moisés, o autor humano inspirado de Gênesis. O termo hebraico nasah, traduzido como “prova” em Gênesis 22.1, contém a ideia de provar a qualidade de algo, geralmente submetendo-o a um determinado teste. Deus queria provar a validade, a autenticidade, da fé possuída por Abraão.

Lembre-se, no entanto, de que Deus é onisciente. Ele sabe todas as coisas, até mesmo o futuro. Ele conhecia o coração de Abraão melhor que o próprio Abraão. O propósito do teste não era satisfazer a curiosidade de Deus. Não se tratava de uma experiência. O lugar indicado no alto de um monte solitário na terra de Moriá seria o lugar da prova de Abraão.
Este seria o tempo e o lugar onde qualquer dúvida sobre a sua fé vacilante – tão evidente em suas mentiras (duas vezes) para salvar a pele e sua tentativa patética de cumprir a aliança por meio da serva de sua mulher – seria posta de lado. Sua família veria a sua fé, seus amigos também a veriam, nós veríamos mediante este registro e, provavelmente mais importante que tudo, Isaque a veria. Se a fé tivesse de ser demonstrada, aquele era então o dia.

O ponto em questão é: Abraão amava o dom de Deus ou o próprio Deus? Permita que eu suspenda por um momento a prova de Abraão e me precipite até o século XXI. Esta é uma das perguntas mais difíceis que um pai tem de considerar: Adoro os dons dados por Deus mais que adoro o Doador? Comecei a adorar os relacionamentos que Deus me concedeu em vez de aquele que me proporcionou essas alegrias?

Não responda depressa demais.

A palavra adorar vem de um termo anglo-saxão significando “valorizar”. Quando adoramos algo, estamos afirmando o seu valor para nós. Fazemos isto por meio de atos, assim como com nosso coração. Um pai deve se perguntar: “Valorizo mais ao meu filho que ao meu Deus?”. Para responder a essa pergunta, siga a trilha dos seus sacrifícios. Calcule os resultados. Seja muito honesto agora. A quem você sacrifica mais, ou com mais frequência?

Dia a dia com os heróis da fé – Dr. Charles Swindoll

Um novo começo (Atos 9.10-19)

Não importa o que você tenha feito, ninguém está além da expectativa. Essa é a grande esperança da mensagem cristã. Nenhuma quantidade ou profundidade de erro sem seu passado pode impedir a graça de Deus. Se duvidar disso, lembre-se de Saulo, o impetuoso fariseu de Tarso.
Quando o Senhor o salvou, ele não teve de passar por um período de experiência. Os outros discípulos fizeram isso. Deus deu a Saulo um novo nome e, durante o processo, fez dele uma nova criatura. É isso o que torna a graça tão estupenda!

Mesmo que o seu passado seja repleto de manchas, qualquer pessoa pode encontrar um novo começo com Deus. Fiz essa mesma afirmação durante todo o meu ministério. Nunca é tarde demais para começar a fazer o que é certo. Ao ajoelhar-se diante do Deus vivo, Saulo por fim encarou a realidade do seu pecado. Bem lá no fundo daquele homem, Cristo transformou sua vida e ele começou a agir retamente. A graça oferece esse tipo de novo começo.

Não fique parado onde está. Não perca tempo enfocando o que costumava ser. Lembre-se, a esperança que temos em Cristo significa que há um amanhã melhor. Os pecados são perdoados. A vergonha é eliminada. Não estamos mais presos ao poço profundo e escuro do passado. A graça nos dá asas para voar além dele.

Será que você está preso por causa de algo em sua vida passada? É possível que esteja cheio de embaraço, vergonha e medo. Ficou aleijado por causa disso. O melhor que pode fazer é atravessar cada dia mancando, esperando um fim sem sofrimento. Esse modo de pensar é do inimigo, Satanás. Ele gosta de esfregar seu nariz no chão, esperando que perca os maravilhosos apelos da graça.

Não permita que ele tenha esse poder em sua vida hoje. Ao seu redor estão pessoas que não têm mais direito à graça do que você e o Senhor as tirou misericordiosamente de seu poço de pecado. Se ele pôde transformar um Saulo de Tarso, envolvido em uma perseguição assassina, em um apóstolo Paulo, que pregou e viveu a mensagem da graça, pode mudar também a sua vida.

* Dia a dia com os heróis da fé – Dr. Charles Swindoll

O que são santos cristãos, de acordo com a Bíblia?

A palavra santo vem do grego “hagios”, que significa “consagrado a Deus, divino, sagrado, piedoso”. É quase sempre usada no plural, “santos”. “Senhor, de muito tenho ouvido a respeito desse homem, quantos males tem feito aos teus santos em Jerusalém” (Atos 9:13). “Passando Pedro por toda parte, desceu também aos santos que habitavam em Lida” (Atos 9:32). “...encerrei muitos dos santos nas prisões...” (Atos 26:10).

A idéia da palavra “santo” é de um grupo de pessoas escolhidas para o Senhor e o Seu Reino. Há três referências relacionadas ao caráter piedoso dos santos; “...que a recebais no Senhor como convém aos santos...” (Romanos 16:2). “...com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho no seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo” (Efésios 4:12). “Mas a impudicícia e toda sorte de impurezas ou cobiça nem sequer se nomeiem entre vós, como convém a santos” (Efésios 5:3).

Portanto, nos termos das Escrituras, os “santos” são o corpo de Cristo, os cristãos, a Igreja. Todos os cristãos são considerados santos... e ao mesmo tempo são chamados para serem santos. 1 Coríntios 1:2 diz claramente: “...à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser santos...” As palavras “santificados” e “santos” têm a mesma origem grega. Os cristãos são santos pela virtude da sua conexão com Jesus Cristo. Os cristãos são chamados a ser santos, para cada vez mais permitir que a sua vida diária se aproxime da sua posição em Cristo. Essa é a descrição e o chamado bíblico dos santos.

Como o entendimento católico romano dos “santos” se compara com o ensinamento bíblico? Não muito bem. Na teologia católica, os santos estão no Céu. Na Bíblia, os santos estão na terra. No ensinamento católico, uma pessoa não se torna um santo e menos que seja “beatificada” ou “canonizada” pelo papa ou por um bispo proeminente. Na Bíblia, todo aquele que recebe a Jesus Cristo pela fé é um santo. Na prática católica, os santos são reverenciados, recebem orações e, em alguns casos, são adorados. Na Bíblia, os santos são chamados a reverenciar, adorar e orar apenas a Deus.

Tens Perguntas? Questões Bíblicas Respondidas.
www.GotQuestions.org/Portugues

Por que Jesus ensinou em parábolas?

Tem-se dito que uma parábola é uma história terrena com um significado celestial. O Senhor Jesus frequentemente usava parábolas como um meio de ilustrar profundas verdades divinas. Histórias assim são facilmente lembradas, os personagens são fortes e o simbolismo rico em significado. As parábolas eram uma forma de ensino muito comum no Judaísmo. Antes de um determinado ponto no Seu ministério, Jesus tinha utilizado muitas analogias gráficas usando coisas comuns que seriam conhecidas por todos (sal, pão, ovelhas, etc.), e seu significado era bastante claro no contexto de Seu ensino. As parábolas requeriam mais explicações, e em um ponto do Seu ministério, Jesus começou a ensinar utilizando parábolas exclusivamente.

A questão é a seguinte: por que Jesus deixaria a maioria das pessoas se perguntando sobre o significado de Suas parábolas? O primeiro exemplo disso é a narrativa da parábola da semente e dos solos. Antes de interpretar essa parábola, Ele chamou Seus discípulos para longe da multidão. “Os discípulos aproximaram-se dele e perguntaram: ‘Por que falas ao povo por parábolas?’ Ele respondeu: ‘A vocês foi dado o conhecimento dos mistérios do Reino dos céus, mas a eles não. A quem tem será dado, e este terá em grande quantidade. De quem não tem, até o que tem lhe será tirado. Por essa razão eu lhes falo por parábolas: ‘Porque vendo, eles não vêem e, ouvindo, não ouvem nem entendem’. Neles se cumpre a profecia de Isaías: ‘Ainda que estejam sempre ouvindo, vocês nunca entenderão; ainda que estejam sempre vendo, jamais perceberão. Pois o coração deste povo se tornou insensível; de má vontade ouviram com os seus ouvidos, e fecharam os seus olhos. Se assim não fosse, poderiam ver com os olhos, ouvir com os ouvidos, entender com o coração e converter-se, e eu os curaria’. Mas, felizes são os olhos de vocês, porque vêem; e os ouvidos de vocês, porque ouvem” (Mateus 13:10-17).

Jesus, deste ponto em diante no Seu ministério, sempre ensinava o sentido das parábolas apenas aos Seus discípulos. Entretanto, aqueles que continuamente rejeitavam a Sua mensagem foram deixados em sua cegueira espiritual se perguntando a respeito do que Jesus queria dizer. Ele fez uma distinção clara entre aqueles que tinham sido dados "ouvidos para ouvir" e aqueles que persistiam em descrença – sempre ouvindo mas nunca realmente entendendo e "sempre aprendendo, mas não conseguem nunca de chegar ao conhecimento da verdade" (2 Timóteo 3:7). Os discípulos tinham recebido o dom do discernimento espiritual pelo qual as coisas do Espírito ficavam-lhes claras. Porque aceitavam a verdade de Jesus, eles receberam mais verdade. Pode-se dizer o mesmo hoje de crentes que receberam o dom do Espírito Santo, o qual nos guia em toda verdade (João 16:13). Ele abriu os nossos olhos à luz da verdade e os nossos ouvidos às doces palavras da vida eterna.

Nosso Senhor Jesus compreendia que a verdade não é uma doce música para todos os ouvidos. Na verdade, há aqueles que não têm nenhum interesse ou estima pelas coisas profundas de Deus. Por que, então, Ele falava em parábolas? Para aqueles com uma verdadeira fome de Deus, a parábola é um veículo tanto eficaz quanto memorável para a transmissão das verdades divinas. As parábolas de Nosso Senhor contêm grandes volumes de verdade em poucas palavras-- e Suas parábolas, ricas em imagens, não são facilmente esquecidas. Assim, então, uma parábola é uma bênção para aqueles com ouvidos dispostos. Entretanto, para aqueles com corações endurecidos e ouvidos lentos para ouvir, uma parábola é também uma declaração de julgamento.

Leitura Cronológica Anual da Bíblia (Mês 3, dia 20)

Juízes 5-8


Juízes 5

 (1) E CANTOU Débora e Baraque, filho de Abinoão, naquele mesmo dia, dizendo: (2) Louvai ao SENHOR pela vingança de Israel, quando o povo se ofereceu voluntariamente. (3) Ouvi, reis; dai ouvidos, príncipes; eu, eu cantarei ao SENHOR; salmodiarei ao SENHOR Deus de Israel. (4) Ó SENHOR, saindo tu de Seir, caminhando tu desde o campo de Edom, a terra estremeceu; até os céus gotejaram; até as nuvens gotejaram águas. (5) Os montes se derreteram diante do SENHOR, e até Sinai diante do SENHOR Deus de Israel. (6) Nos dias de Sangar, filho de Anate, nos dias de Jael cessaram os caminhos; e os que andavam por veredas iam por caminhos torcidos. (7) Cessaram as aldeias em Israel, cessaram; até que eu, Débora, me levantei, por mãe em Israel me levantei. (8) E se escolhia deuses novos, logo a guerra estava às portas; via-se por isso escudo ou lança entre quarenta mil em Israel? (9) Meu coração é para os legisladores de Israel, que voluntariamente se ofereceram entre o povo; bendizei ao SENHOR. (10) Vós os que cavalgais sobre jumentas brancas, que vos assentais em juízo, que andais pelo caminho, falai disto. (11) Donde se ouve o estrondo dos flecheiros, entre os lugares onde se tiram águas, ali falai das justiças do SENHOR, das justiças que fez às suas aldeias em Israel; então o povo do SENHOR descia às portas. (12) Desperta, desperta, Débora, desperta, desperta, entoa um cântico; levanta-te, Baraque, e leva presos os teus cativos, tu, filho de Abinoão. (13) Então fez dominar sobre os nobres entre o povo, aos que restaram; fez-me o SENHOR dominar sobre os poderosos. (14) De Efraim saiu a sua raiz contra Amaleque; e depois de ti vinha Benjamim dentre os teus povos; de Maquir desceram os legisladores, e de Zebulom os que levaram a cana do escriba. (15) Também os principais de Issacar foram com Débora; e como Issacar, assim também Baraque, foi enviado a pé para o vale; nas divisões de Rúben foram grandes as resoluções do coração. (16) Por que ficaste tu entre os currais para ouvires os balidos dos rebanhos? Nas divisões de Rúben tiveram grandes esquadrinhações do coração. (17) Gileade ficou além do Jordão, e Dã por que se deteve nos navios? Aser se assentou na beira dos mares, e ficou junto às suas baías. (18) Zebulom é um povo que expôs a sua vida à morte, como também Naftali, nas alturas do campo. (19) Vieram reis, pelejaram; então pelejaram os reis de Canaã em Taanaque, junto às águas de Megido; não tomaram despojo de prata. (20) Desde os céus pelejaram; até as estrelas desde os lugares dos seus cursos pelejaram contra Sísera. (21) O ribeiro de Quisom os arrastou, aquele antigo ribeiro, o ribeiro de Quisom. Pisaste, ó minha alma, à força. (22) Então os cascos dos cavalos se despedaçaram; pelo galopar, o galopar dos seus valentes. (23) Amaldiçoai a Meroz, diz o anjo do SENHOR, acremente amaldiçoai aos seus moradores; porquanto não vieram ao socorro do SENHOR, ao socorro do SENHOR com os valorosos. (24) Bendita seja entre as mulheres, Jael, mulher de Héber, o queneu; bendita seja entre as mulheres nas tendas. (25) Água pediu ele, leite lhe deu ela; em prato de nobres lhe ofereceu manteiga. (26) À estaca estendeu a sua mão esquerda, e ao martelo dos trabalhadores a sua direita; e matou a Sísera, e rachou-lhe a cabeça, quando lhe pregou e atravessou as fontes. (27) Entre os seus pés se encurvou, caiu, ficou estirado; entre os seus pés se encurvou, caiu; onde se encurvou, ali ficou abatido. (28) A mãe de Sísera olhava pela janela, e exclamava pela grade: Por que tarda em vir o seu carro? Por que se demoram os ruídos dos seus carros? (29) As mais sábias das suas damas responderam; e até ela respondia a si mesma: (30) Porventura não achariam e repartiriam despojos? Uma ou duas moças a cada homem? Para Sísera despojos de estofos coloridos, despojos de estofos coloridos bordados; de estofos coloridos bordados de ambos os lados como despojo para os pescoços. (31) Assim, ó SENHOR, pereçam todos os teus inimigos! Porém os que te amam sejam como o sol quando sai na sua força. 32 E sossegou a terra quarenta anos.

Juízes 6

 (1) PORÉM os filhos de Israel fizeram o que era mau aos olhos do SENHOR; e o SENHOR os deu nas mãos dos midianitas por sete anos. (2) E, prevalecendo a mão dos midianitas sobre Israel, fizeram os filhos de Israel para si, por causa dos midianitas, as covas que estão nos montes, as cavernas e as fortificações. (3) Porque sucedia que, semeando Israel, os midianitas e os amalequitas, e também os do oriente, contra ele subiam. (4) E punham-se contra ele em campo, e destruíam os frutos da terra, até chegarem a Gaza; e não deixavam mantimento em Israel, nem ovelhas, nem bois, nem jumentos. (5) Porque subiam com os seus gados e tendas; vinham como gafanhotos, em grande multidão que não se podia contar, nem a eles nem aos seus camelos; e entravam na terra, para a destruir. (6) Assim Israel empobreceu muito pela presença dos midianitas; então os filhos de Israel clamaram ao SENHOR. (7) E sucedeu que, clamando os filhos de Israel ao SENHOR por causa dos midianitas, (8) Enviou o SENHOR um profeta aos filhos de Israel, que lhes disse: Assim diz o SENHOR Deus de Israel: Do Egito eu vos fiz subir, e vos tirei da casa da servidão; (9) E vos livrei da mão dos egípcios, e da mão de todos quantos vos oprimiam; e os expulsei de diante de vós, e a vós dei a sua terra. (10) E vos disse: Eu sou o SENHOR vosso Deus; não temais aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; mas não destes ouvidos à minha voz. (11) Então o anjo do SENHOR veio, e assentou-se debaixo do carvalho que está em Ofra, que pertencia a Joás, abiezrita; e Gideão, seu filho, estava malhando o trigo no lagar, para o salvar dos midianitas. (12) Então o anjo do SENHOR lhe apareceu, e lhe disse: O SENHOR é contigo, homem valoroso. (13) Mas Gideão lhe respondeu: Ai, Senhor meu, se o SENHOR é conosco, por que tudo isto nos sobreveio? E que é feito de todas as suas maravilhas que nossos pais nos contaram, dizendo: Não nos fez o SENHOR subir do Egito? Porém agora o SENHOR nos desamparou, e nos deu nas mãos dos midianitas. (14) Então o SENHOR olhou para ele, e disse: Vai nesta tua força, e livrarás a Israel das mãos dos midianitas; porventura não te enviei eu? (15) E ele lhe disse: Ai, Senhor meu, com que livrarei a Israel? Eis que a minha família é a mais pobre em Manassés, e eu o menor na casa de meu pai. (16) E o SENHOR lhe disse: Porquanto eu hei de ser contigo, tu ferirás aos midianitas como se fossem um só homem. (17) E ele disse: Se agora tenho achado graça aos teus olhos, dá-me um sinal de que és tu que falas comigo. (18) Rogo-te que daqui não te apartes, até que eu volte e traga o meu presente, e o ponha perante ti. E disse: Eu esperarei até que voltes. (19) E entrou Gideão e preparou um cabrito e pães ázimos de um efa de farinha; a carne pôs num cesto e o caldo pôs numa panela; e trouxe-lho até debaixo do carvalho, e lho ofereceu. (20) Porém o anjo de Deus lhe disse: Toma a carne e os pães ázimos, e põe-nos sobre esta penha e derrama-lhe o caldo. E assim fez. (21) E o anjo do SENHOR estendeu a ponta do cajado, que estava na sua mão, e tocou a carne e os pães ázimos; então subiu o fogo da penha, e consumiu a carne e os pães ázimos; e o anjo do SENHOR desapareceu de seus olhos. (22) Então viu Gideão que era o anjo do SENHOR e disse: Ah, Senhor DEUS, pois vi o anjo do SENHOR face a face. (23) Porém o SENHOR lhe disse: Paz seja contigo; não temas; não morrerás. (24) Então Gideão edificou ali um altar ao SENHOR, e chamou-lhe: O SENHOR É PAZ; e ainda até o dia de hoje está em Ofra dos abiezritas. (25) E aconteceu naquela mesma noite, que o SENHOR lhe disse: Toma o boi que pertence a teu pai, a saber, o segundo boi de sete anos, e derruba o altar de Baal, que é de teu pai; e corta o bosque que está ao pé dele. (26) E edifica ao SENHOR teu Deus um altar no cume deste lugar forte, num lugar conveniente; e toma o segundo boi, e o oferecerás em holocausto com a lenha que cortares do bosque. (27) Então Gideão tomou dez homens dentre os seus servos, e fez como o SENHOR lhe dissera; e sucedeu que, temendo ele a casa de seu pai, e os homens daquela cidade, não o fez de dia, mas fê-lo de noite. (28) Levantando-se, pois, os homens daquela cidade, de madrugada, eis que estava o altar de Baal derrubado, e o bosque estava ao pé dele, cortado; e o segundo boi oferecido no altar que fora edificado. (29) E uns aos outros disseram: Quem fez esta coisa? E, esquadrinhando, e inquirindo, disseram: Gideão, o filho de Joás, fez esta coisa. (30) Então os homens daquela cidade disseram a Joás: Tira para fora a teu filho; para que morra; pois derribou o altar de Baal, e cortou o bosque que estava ao pé dele. (31) Porém Joás disse a todos os que se puseram contra ele: Contendereis vós por Baal? Livrá-lo-eis vós? Qualquer que por ele contender ainda esta manhã será morto; se é deus, por si mesmo contenda; pois derrubaram o seu altar. (32) Por isso naquele dia lhe chamaram Jerubaal, dizendo: Baal contenda contra ele, pois derrubou o seu altar. (33) E todos os midianitas e amalequitas, e os filhos do oriente se ajuntaram, e passaram, e acamparam no vale de Jizreel. (34) Então o Espírito do SENHOR revestiu a Gideão, o qual tocou a buzina, e os abiezritas se ajuntaram após ele. (35) E enviou mensageiros por toda a tribo de Manassés, que também se ajuntou após ele; também enviou mensageiros a Aser, e a Zebulom, e a Naftali, que saíram-lhe ao encontro. (36) E disse Gideão a Deus: Se hás de livrar a Israel por minha mão, como disseste, (37) Eis que eu porei um velo de lã na eira; se o orvalho estiver somente no velo, e toda a terra ficar seca, então conhecerei que hás de livrar a Israel por minha mão, como disseste. (38) E assim sucedeu; porque no outro dia se levantou de madrugada, e apertou o velo; e do orvalho que espremeu do velo, encheu uma taça de água. (39) E disse Gideão a Deus: Não se acenda contra mim a tua ira, se ainda falar só esta vez; rogo-te que só esta vez faça a prova com o velo; rogo-te que só o velo fique seco, e em toda a terra haja o orvalho. (40) E Deus assim fez naquela noite; pois só o velo ficou seco, e sobre toda a terra havia orvalho.

Juízes 7

 (1) ENTÃO Jerubaal (que é Gideão) se levantou de madrugada, e todo o povo que com ele havia, e se acamparam junto à fonte de Harode, de maneira que tinha o arraial dos midianitas para o norte, no vale, perto do outeiro de Moré. (2) E disse o SENHOR a Gideão: Muito é o povo que está contigo, para eu dar aos midianitas em sua mão; a fim de que Israel não se glorie contra mim, dizendo: A minha mão me livrou. (3) Agora, pois, apregoa aos ouvidos do povo, dizendo: Quem for medroso e tímido, volte, e retire-se apressadamente das montanhas de Gileade. Então voltaram do povo vinte e dois mil, e dez mil ficaram. (4) E disse o SENHOR a Gideão: Ainda há muito povo; faze-os descer às águas, e ali os provarei; e será que, daquele de que eu te disser: Este irá contigo, esse contigo irá; porém de todo aquele, de que eu te disser: Este não irá contigo, esse não irá. (5) E fez descer o povo às águas. Então o SENHOR disse a Gideão: Qualquer que lamber as águas com a sua língua, como as lambe o cão, esse porás à parte; como também a todo aquele que se abaixar de joelhos a beber. (6) E foi o número dos que lamberam, levando a mão à boca, trezentos homens; e todo o restante do povo se abaixou de joelhos a beber as águas. (7) E disse o SENHOR a Gideão: Com estes trezentos homens que lamberam as águas vos livrarei, e darei os midianitas na tua mão; portanto, todos os demais se retirem, cada um ao seu lugar. (8) E o povo tomou na sua mão a provisão e as suas buzinas, e enviou a todos os outros homens de Israel cada um à sua tenda, porém os trezentos homens reteve; e estava o arraial dos midianitas embaixo, no vale. (9) E sucedeu que, naquela mesma noite, o SENHOR lhe disse: Levanta-te, e desce ao arraial, porque o tenho dado na tua mão. (10) E, se ainda temes descer, desce tu e teu moço Purá, ao arraial; (11) E ouvirás o que dizem, e então, fortalecidas as tuas mãos descerás ao arraial. Então desceu ele com o seu moço Purá até ao extremo das sentinelas que estavam no arraial. (12) E os midianitas, os amalequitas, e todos os filhos do oriente jaziam no vale como gafanhotos em multidão; e eram inumeráveis os seus camelos, como a areia que há na praia do mar. (13) Chegando, pois, Gideão, eis que estava contando um homem ao seu companheiro um sonho, e dizia: Eis que tive um sonho, eis que um pão de cevada torrado rodava pelo arraial dos midianitas, e chegava até à tenda, e a feriu, e caiu, e a transtornou de cima para baixo; e ficou caída. (14) E respondeu o seu companheiro, e disse: Não é isto outra coisa, senão a espada de Gideão, filho de Joás, varão israelita. Deus tem dado na sua mão aos midianitas, e todo este arraial. (15) E sucedeu que, ouvindo Gideão a narração deste sonho, e a sua explicação, adorou; e voltou ao arraial de Israel, e disse: Levantai-vos, porque o SENHOR tem dado o arraial dos midianitas nas nossas mãos. (16) Então dividiu os trezentos homens em três companhias; e deu-lhes a cada um, nas suas mãos, buzinas, e cântaros vazios, com tochas neles acesas. (17) E disse-lhes: Olhai para mim, e fazei como eu fizer; e eis que, chegando eu à extremidade do arraial, será que, como eu fizer, assim fareis vós. (18) Tocando eu a buzina, eu e todos os que comigo estiverem, então também vós tocareis a buzina ao redor de todo o arraial, e direis: Espada do SENHOR, e de Gideão. (19) Chegou, pois, Gideão, e os cem homens que com ele iam, ao extremo do arraial, ao princípio da vigília da meia-noite, havendo sido de pouco trocadas as guardas; então tocaram as buzinas, e quebraram os cântaros, que tinham nas mãos. (20) Assim tocaram as três companhias as buzinas, e quebraram os cântaros; e tinham nas suas mãos esquerdas as tochas acesas, e nas suas mãos direitas as buzinas, para tocarem, e clamaram: Espada do SENHOR, e de Gideão. (21) E conservou-se cada um no seu lugar ao redor do arraial; então todo o exército pôs-se a correr e, gritando, fugiu. (22) Tocando, pois, os trezentos as buzinas, o SENHOR tornou a espada de um contra o outro, e isto em todo o arraial, que fugiu para Zererá, até Bete-Sita, até aos limites de Abel-Meolá, acima de Tabate. (23) Então os homens de Israel, de Naftali, de Aser e de todo o Manassés foram convocados, e perseguiram aos midianitas. (24) Também Gideão enviou mensageiros a todas as montanhas de Efraim, dizendo: Descei ao encontro dos midianitas, e tomai-lhes as águas até Bete-Bara, e também o Jordão. Convocados, pois, todos os homens de Efraim, tomaram-lhes as águas até Bete-Bara e o Jordão. (25) E prenderam a dois príncipes dos midianitas, a Orebe e a Zeebe; e mataram a Orebe na penha de Orebe, e a Zeebe mataram no lagar de Zeebe, e perseguiram aos midianitas; e trouxeram as cabeças de Orebe e de Zeebe a Gideão, além do Jordão.

Juízes 8

 (1) ENTÃO os homens de Efraim lhe disseram: Que é isto que nos fizeste, que não nos chamaste, quando foste pelejar contra os midianitas? E contenderam com ele fortemente. (2) Porém ele lhes disse: Que mais fiz eu agora do que vós? Não são porventura os rabiscos de Efraim melhores do que a vindima de Abiezer? (3) Deus vos deu na vossa mão os príncipes dos midianitas, Orebe e Zeebe; que mais pude eu fazer do que vós? Então a sua ira se abrandou para com ele, quando falou esta palavra. (4) E, como Gideão veio ao Jordão, passou com os trezentos homens que com ele estavam, já cansados, mas ainda perseguindo. (5) E disse aos homens de Sucote: Dai, peço-vos, alguns pedaços de pão ao povo, que segue as minhas pisadas; porque estão cansados, e eu vou ao encalço de Zeba e Salmuna, reis dos midianitas. (6) Porém os príncipes de Sucote disseram: Estão já, Zeba e Salmuna, em tua mão, para que demos pão ao teu exército? (7) Então disse Gideão: Pois quando o SENHOR der na minha mão a Zeba e a Salmuna, trilharei a vossa carne com os espinhos do deserto, e com os abrolhos. (8) E dali subiu a Penuel, e falou-lhes da mesma maneira; e os homens de Penuel lhe responderam como os homens de Sucote lhe haviam respondido. (9) Por isso também falou aos homens de Penuel, dizendo: Quando eu voltar em paz, derribarei esta torre. (10) Estavam, pois, Zeba e Salmuna em Carcor, e os seus exércitos com eles, uns quinze mil homens, todos os que restaram do exército dos filhos do oriente; e os que caíram foram cento e vinte mil homens, que puxavam da espada. (11) E subiu Gideão pelo caminho dos que habitavam em tendas, para o oriente de Nobá e Jogbeá; e feriu aquele exército, porquanto o exército estava descuidado. (12) E fugiram Zeba e Salmuna; porém ele os perseguiu, e tomou presos a ambos os reis dos midianitas, a Zeba e a Salmuna, e afugentou a todo o exército. (13) Voltando, pois, Gideão, filho de Joás, da peleja, antes do nascer do sol, (14) Tomou preso a um moço dos homens de Sucote, e lhe fez perguntas; o qual lhe deu por escrito os nomes dos príncipes de Sucote, e dos seus anciãos, setenta e sete homens. (15) Então veio aos homens de Sucote, e disse: Vede aqui a Zeba e a Salmuna, a respeito dos quais desprezivelmente me escarnecestes, dizendo: Estão já, Zeba e Salmuna, na tua mão, para que demos pão aos teus homens, já cansados? (16) E tomou os anciãos daquela cidade, e os espinhos do deserto, e os abrolhos; e com eles ensinou aos homens de Sucote. (17) E derrubou a torre de Penuel, e matou os homens da cidade. (18) Depois perguntou a Zeba e a Salmuna: Que homens eram os que matastes em Tabor? E disseram: Como és tu, assim eram eles; cada um parecia filho de rei. (19) Então disse ele: Meus irmãos eram, filhos de minha mãe; vive o SENHOR, que, se os tivésseis deixado com vida, eu não vos mataria. (20) E disse a Jeter, seu primogênito: Levanta-te, mata-os. Porém o moço não puxou da sua espada, porque temia; porquanto ainda era jovem. (21) Então disseram Zeba e Salmuna: Levanta-te, e acomete-nos; porque, qual o homem, tal a sua valentia. Levantou-se, pois, Gideão, e matou a Zeba e a Salmuna, e tomou os ornamentos que estavam nos pescoços dos seus camelos. (22) Então os homens de Israel disseram a Gideão: Domina sobre nós, tanto tu, como teu filho e o filho de teu filho; porquanto nos livraste da mão dos midianitas. (23) Porém Gideão lhes disse: Sobre vós eu não dominarei, nem tampouco meu filho sobre vós dominará; o SENHOR sobre vós dominará. (24) E disse-lhes mais Gideão: Uma petição vos farei: Dá-me, cada um de vós, os pendentes do seu despojo (porque tinham pendentes de ouro, porquanto eram ismaelitas). (25) E disseram eles: De boa vontade os daremos. E estenderam uma capa, e cada um deles deitou ali um pendente do seu despojo. (26) E foi o peso dos pendentes de ouro, que pediu, mil e setecentos siclos de ouro, afora os ornamentos, e as cadeias, e as vestes de púrpura que traziam os reis dos midianitas, e afora as coleiras que os camelos traziam ao pescoço. (27) E fez Gideão dele um éfode, e colocou-o na sua cidade, em Ofra; e todo o Israel prostituiu-se ali após ele; e foi por tropeço a Gideão e à sua casa. (28) Assim foram abatidos os midianitas diante dos filhos de Israel, e nunca mais levantaram a sua cabeça; e sossegou a terra quarenta anos nos dias de Gideão. (29) E foi Jerubaal, filho de Joás, e habitou em sua casa. (30) E teve Gideão setenta filhos, que procederam dele, porque tinha muitas mulheres. (31) E sua concubina, que estava em Siquém, lhe deu à luz também um filho; e pôs-lhe por nome Abimeleque. (32) E faleceu Gideão, filho de Joás, numa boa velhice; e foi sepultado no sepulcro de seu pai Joás, em Ofra dos abiezritas. (33) E sucedeu que, como Gideão faleceu, os filhos de Israel tornaram a se prostituir após os baalins; e puseram a Baal-Berite por deus. (34) E assim os filhos de Israel não se lembraram do SENHOR seu Deus, que os livrara da mão de todos os seus inimigos ao redor. (35) Nem usaram de beneficência com a casa de Jerubaal, a saber, de Gideão, conforme a todo o bem que ele havia feito a Israel.