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22 junho 2013

CONSELHO NÃO SOLICITADO

 falsa religião floresce por aqui e em todos os lugares do mundo. Das seitas ao catolicismo, erros são encontrados em todos os cantos. Promessas de riquezas e curas esvaziam os bolsos de gente desesperada, e os charlatões da televisão recolhem milhões em ofertas dos ingênuos.
Em seu ensino em Mateus 24, Jesus advertiu sobre uma enorme enganação: “Acautelai-vos, que ninguém vos engane” (v.4). “E surgirão muitos falsos profetas e enganarão a muitos” (V.11). “Surgirão falsos cristos e falsos profetas” (v.24). Nesses versículos, Jesus avisa que até mesmo os eleitos poderão ser enganados por meio do que parece ser miraculoso.
O apóstolo João nos orientou: “Provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo” (1João 4.1). O engano acontece há seis mil anos; começou quando Satanás adentrou o Jardim do Éden e bateu um papo com Eva.
Como iremos conhecer a verdade que nos liberta (Jo 8.32)? A resposta é clara a quem nasceu de novo e teve seu coração transformado. Temos de estudar cuidadosamente a palavra de Deus e manejá-la com destreza (2Tm 2.15). O filho de Deus tem “o Espírito da verdade” que nos “guiará em toda a verdade” (Jo 16.13).
Os pastores têm de pregar e ensinar e advertir seu povo quanto à enganação. Temos de dar nome aos bois, como o próprio Paulo admoestou, e não podem temer o ignorante que insiste em que não devemos julgar as pessoas. “E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos [...] e, com suaves palavras e lisonjas, enganam o coração dos símplices” (Rm 16.17,18).
Certa vez, eu e minha esposa passamos mais de quatro meses fazendo campanha evangelística longe de casa. Muito de nossas atividades são com uma missão reconhecida por seu trabalho. O seguinte fato aconteceu durante uma feira pecuária e agroindustrial.
Eu estava sentado em nossa barraca de evangelização quando um homem de meia-idade se aproximou, estendeu a mão para mim e apresentou-se. Depois de lhe dizer meu nome, fiquei esperando que prosseguisse, pois ele havia iniciado a conversa. Aparentemente, depois de ter percebido que éramos uma organização cristã, ele quis nos impressionar com sua santidade.
O homem começou a citar versículos bíblicos e a fazer vários comentários de cunho espiritual. Fiquei calado, esperando o homem ficar sem fôlego. Quando ele parou pra respirar, perguntei-lhe: “Quando o senhor foi salvo por Jesus?” Sem me responder, o fulano recomeçou a falação. Mais uma vez, permaneci calado até ele se cansar; então, perguntei novamente: “Quando o senhor foi salvo por Jesus?” Ele recomeçou a falar, sem responder à pergunta.
Vendo que o papo não ia dar em nada, desviei minha atenção para outras pessoas, e logo o homem foi embora. Como isso acontece muito no tipo de trabalho que fazemos, acabei esquecendo aquela conversa.
Mas no dia seguinte, o homem voltou à barraca; minha esposa estava lá trabalhando com outra senhora. Quando o homem perguntou por mim, a mulher respondeu: “Ele não está aqui, mas esta senhora é a esposa dele”.
Com toda humildade, ele disse que havia ido lá se desculpar. Confessou que havia sido grosseiro comigo (eu não me senti ofendido) e queria me agradecer pelo ocorrido. E explicou:
“Seu marido me perguntou algumas vezes quando eu me converti. Não tinha o que lhe responder, e fiquei de tal modo contrito que, ao chegar em casa, pedi que Deus me salvasse”.
Obviamente esse cavalheiro foi totalmente enganado e levado a crer que era crente. Muita gente se debate com essa questão, até mesmo em nossas igrejas fundamentalistas.
Como pastores, temos de ensinar nossa congregação a obedecer à admoestação de Paulo: “Examinai-vos a vós mesmos se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos” (2Co 13.5).
(Fred Willis)

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