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25 junho 2013

É ISSO AÍ!

Um grupo de alpinistas exaustos alcançou o topo de uma montanha colossal. Exultantes com a realização e diante da vista impressionante por todos os lados, eles gritaram: “É isso aí!”.
Depois de três semanas de navegação perigosa, a tripulação do Pinta, um dos três navios da expedição de Cristóvão Colombo, cansada e desanimada, avistou terra firma, e bradou: “É isso aí!”
Certo dia, um mineiro idoso que, com tristeza e decepção, havia gastado anos labutando em busca de ouro, ficou de joelhos, segurando na palma da mão uma pepita enorme, e gritou: “É isso aí!”
Um prisioneiro, depois de longos anos de confinamento, viu-se diante de um carcereiro sorridente que lhe entregou a carta de perdão. Tremendo, o homem leu a carta, e seu coração saltou de alegria, e ele exclamou: “É isso aí!”
Todas essas pessoas tinham uma coisa em comum — receberam o grande prêmio. O desejo de uma vida inteira foi realizado, e todas as esperanças, mantidas no coração há tanto tempo, durante anos difíceis, foram satisfeitas em um segundo. Tinham razão ao exclamar: “É isso aí!”
Mas toda essa alegria irá durar quanto tempo? Os alpinistas retornaram ao vale, e seu objetivo será sempre o de escalar montanhas cada vez mais altas. Se fracassarem, a alegria do passado será esquecida.
E o mineiro idoso? Ele já era velho, e se descobrisse uma fortuna, não seria a mesma coisa de quando seus olhos viram pela primeira vez aquela pepita fabulosa. Talvez no conforto e segurança, ele teria saudade dos dias gastos na amplidão dos espaços abertos, conversando e comendo com seu fiel jumento, e dormindo a céu aberto, tendo uma pedra por travesseiro, as estrelas por iluminação e o murmurar de um riacho por cantiga de ninar. A felicidade daquele dia iria desaparecer e nunca mais seria a mesma.
Colombo e seus marinheiros descobriram a América! Logo fizeram planos de voltar pra casa Depois de plantar a bandeira de seu país no solo do novo mundo, a alegria dos homens sumiu quando pensaram na longa viagem de volta.
O prisioneiro adentrou um mundo que não tinha muito lugar pra gente igual a ele, mesmo tendo ele pagado por seu crime e satisfeito as exigências da sociedade. Provavelmente, muitas vezes, o homem desejou estar atrás dos muros frios e cinzentos.
Meu amigo, nunca fui preso, nem cavei minas atrás de ouro, nem escalei montanhas, nem velejei através do vasto mar em busca de um novo mundo. No entanto, um dia meus olhos se depararam com um quadro maravilhoso, e com uma alegria nunca antes sentida, exclamei: “É isso aí!”
Já na infância, existiam aquelas épocas especiais que eram recebidas com muita felicidade, como o dia do aniversário ou o Natal, cheias de brincadeiras e presentes. Mas estas coisas logo perdiam o brilho e os atrativos, e vinha a mesma espera por outro dia especial.
Quando os dias de estudo terminaram, eu pensei: “É isso aí. Agora posso sair pelo mundo e conquistar minha fortuna”, mas esse velho e complicado mundo logo deixou de ser atraente.
Um dia, conheci uma garota maravilhosa. Fomos gostando cada vez mais um do outro. “É isso aí!”, a ideia persistente retornou. Mais tarde nós nos casamos, e logo percebemos que faltava alguma coisa, pois a vida era uma luta constante por alimentação, vestimenta e moradia.
Será que a vida é uma decepção após outra?, pensei. Será que não existe nada que me dê paz, e propósito pra viver?
Os filhos nasceram, e eles também não foram a resposta, pois significavam responsabilidade ainda maior. Filhos não eram o que eu estava procurando.
A vida foi ficando cada vez mais difícil. À noite, bem depois que todos haviam se deitado, eu ficava acordado porque tinha um medo horrível de morrer, e me apavorava em pensar que poderia morrer enquanto dormia. A situação ficou tão séria que passei a tomar remédio para diminuir o fogo que me queimava o estômago, e que era causado pelo medo de morrer.
Não, meu amigo, os brinquedos e os jogos, a busca por riqueza, conhecer e se casar com uma garota maravilhosa e, depois, ter filhos, NÃO era a resposta. Porém, Deus seja louvado, um dia eu gritei: “É isso aí!”
Verdade. “É isso aí!” A resposta ao que passei a vida procurando era Jesus Cristo, o Salvador do mundo. Agora, ele havia se tornado o meu Salvador. Em 1953, em desespero, clamei a Deus por ajuda, e a sua preciosa Palavra diz: “E buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração” (Jr 29.13). Ele ouviu meu clamor, e salvou a minha alma.
Amigo, você está exausto da caminhada, imaginando qual é o sentido de viver? O mesmo Jesus lhe convida: “Vinde a mim [...] e eu vos aliviarei” (Mt 11.28). Você tem o medo que eu tinha — medo de morrer, e até de viver? Jesus promete: “A minha paz vos dou” (Jo 14.27).
Busque Jesus, que era rico, mas se fez pobre, para que nós, que éramos pobres nos tornássemos ricos. Foi ele quem acalmou o mar tempestuoso, e irá acalmar seu coração e sua alma, como ele fez comigo. Ele lhe dará alegria, certeza do perdão de seus pecados e um lar no Céu. Ele diz a você neste momento: “O que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora” (Jo 6.37). 
Verdade. “É isso aí!” É a vida em Jesus Cristo. Ele é a resposta: “Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Rm 10.13).
(Donald Simkins)

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