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31 agosto 2013

Leitura Cronológica Anual da Bíblia (Mês 6, dia 11)

Eclesiastes 4-6


Eclesiastes 4

 (1) DEPOIS voltei-me, e atentei para todas as opressões que se fazem debaixo do sol; e eis que vi as lágrimas dos que foram oprimidos e dos que não têm consolador, e a força estava do lado dos seus opressores; mas eles não tinham consolador. (2) Por isso eu louvei os que já morreram, mais do que os que vivem ainda. (3) E melhor que uns e outros é aquele que ainda não é; que não viu as más obras que se fazem debaixo do sol. (4) Também vi eu que todo o trabalho, e toda a destreza em obras, traz ao homem a inveja do seu próximo. Também isto é vaidade e aflição de espírito. (5) O tolo cruza as suas mãos, e come a sua própria carne. (6) Melhor é a mão cheia com descanso do que ambas as mãos cheias com trabalho, e aflição de espírito. (7) Outra vez me voltei, e vi vaidade debaixo do sol. (8) Há um que é só, e não tem ninguém, nem tampouco filho nem irmão; e contudo não cessa do seu trabalho, e também seus olhos não se satisfazem com riqueza; nem diz: Para quem trabalho eu, privando a minha alma do bem? Também isto é vaidade e enfadonha ocupação. (9) Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. (10) Porque se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o levante. (11) Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só, como se aquentará? (12) E, se alguém prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa. (13) Melhor é a criança pobre e sábia do que o rei velho e insensato, que não se deixa mais admoestar. (14) Porque um sai do cárcere para reinar; enquanto outro, que nasceu em seu reino, torna-se pobre. (15) Vi a todos os viventes andarem debaixo do sol com a criança, a sucessora, que ficará no seu lugar. (16) Não tem fim todo o povo que foi antes dele; tampouco os que lhe sucederem se alegrarão dele. Na verdade que também isto é vaidade e aflição de espírito.

Eclesiastes 5

 (1) GUARDA o teu pé, quando entrares na casa de Deus; porque chegar-se para ouvir é melhor do que oferecer sacrifícios de tolos, pois não sabem que fazem mal. (2) Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma diante de Deus; porque Deus está nos céus, e tu estás sobre a terra; assim sejam poucas as tuas palavras. (3) Porque, da muita ocupação vêm os sonhos, e a voz do tolo da multidão das palavras. (4) Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos; o que votares, paga-o. (5) Melhor é que não votes do que votares e não cumprires. (6) Não consintas que a tua boca faça pecar a tua carne, nem digas diante do anjo que foi erro; por que razão se iraria Deus contra a tua voz, e destruiria a obra das tuas mãos? (7) Porque, como na multidão dos sonhos há vaidades, assim também nas muitas palavras; mas tu teme a Deus. (8) Se vires em alguma província opressão do pobre, e violência do direito e da justiça, não te admires de tal procedimento; pois quem está altamente colocado tem superior que o vigia; e há mais altos do que eles. (9) O proveito da terra é para todos; até o rei se serve do campo. (10) Quem amar o dinheiro jamais dele se fartará; e quem amar a abundância nunca se fartará da renda; também isto é vaidade. (11) Onde os bens se multiplicam, ali se multiplicam também os que deles comem; que mais proveito, pois, têm os seus donos do que os ver com os seus olhos? (12) Doce é o sono do trabalhador, quer coma pouco quer muito; mas a fartura do rico não o deixa dormir. (13) Há um grave mal que vi debaixo do sol, e atrai enfermidades: as riquezas que os seus donos guardam para o seu próprio dano; (14) Porque as mesmas riquezas se perdem por qualquer má ventura, e havendo algum filho nada lhe fica na sua mão. (15) Como saiu do ventre de sua mãe, assim nu tornará, indo-se como veio; e nada tomará do seu trabalho, que possa levar na sua mão. (16) Assim que também isto é um grave mal que, justamente como veio, assim há de ir; e que proveito lhe vem de trabalhar para o vento, (17) E de haver comido todos os seus dias nas trevas, e de haver padecido muito enfado, e enfermidade, e furor? (18) Eis aqui o que eu vi, uma boa e bela coisa: comer e beber, e gozar cada um do bem de todo o seu trabalho, em que trabalhou debaixo do sol, todos os dias de vida que Deus lhe deu, porque esta é a sua porção. (19) E a todo o homem, a quem Deus deu riquezas e bens, e lhe deu poder para delas comer e tomar a sua porção, e gozar do seu trabalho, isto é dom de Deus. (20) Porque não se lembrará muito dos dias da sua vida; porquanto Deus lhe enche de alegria o seu coração.

Eclesiastes 6

 (1) HÁ um mal que tenho visto debaixo do sol, e é mui freqüente entre os homens: (2) Um homem a quem Deus deu riquezas, bens e honra, e nada lhe falta de tudo quanto a sua alma deseja, e Deus não lhe dá poder para daí comer, antes o estranho lho come; também isto é vaidade e má enfermidade. (3) Se o homem gerar cem filhos, e viver muitos anos, e os dias dos seus anos forem muitos, e se a sua alma não se fartar do bem, e além disso não tiver sepultura, digo que um aborto é melhor do que ele. (4) Porquanto debalde veio, e em trevas se vai, e de trevas se cobre o seu nome. (5) E ainda que nunca viu o sol, nem conheceu nada, mais descanso tem este do que aquele. (6) E, ainda que vivesse duas vezes mil anos e não gozasse o bem, não vão todos para um mesmo lugar? (7) Todo o trabalho do homem é para a sua boca, e contudo nunca se satisfaz o seu apetite. (8) Porque, que mais tem o sábio do que o tolo? E que mais tem o pobre que sabe andar perante os vivos? (9) Melhor é a vista dos olhos do que o vaguear da cobiça; também isto é vaidade e aflição de espírito. (10) Seja qualquer o que for, já o seu nome foi nomeado, e sabe-se que é homem, e que não pode contender com o que é mais forte do que ele. (11) Na verdade que há muitas coisas que multiplicam a vaidade; que mais tem o homem de melhor? (12) Pois, quem sabe o que é bom nesta vida para o homem, por todos os dias da sua vida de vaidade, os quais gasta como sombra? Quem declarará ao homem o que será depois dele debaixo do sol?

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