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01 setembro 2013

Leitura Cronológica Anual da Bíblia (Mês 6, dia 12)

Eclesiastes 7-9


Eclesiastes 7

 (1) MELHOR é a boa fama do que o melhor ungüento, e o dia da morte do que o dia do nascimento de alguém. (2) Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, porque naquela está o fim de todos os homens, e os vivos o aplicam ao seu coração. (3) Melhor é a mágoa do que o riso, porque com a tristeza do rosto se faz melhor o coração. (4) O coração dos sábios está na casa do luto, mas o coração dos tolos na casa da alegria. (5) Melhor é ouvir a repreensão do sábio, do que ouvir alguém a canção do tolo. (6) Porque qual o crepitar dos espinhos debaixo de uma panela, tal é o riso do tolo; também isto é vaidade. (7) Verdadeiramente que a opressão faria endoidecer até ao sábio, e o suborno corrompe o coração. (8) Melhor é o fim das coisas do que o princípio delas; melhor é o paciente de espírito do que o altivo de espírito. (9) Não te apresses no teu espírito a irar-te, porque a ira repousa no íntimo dos tolos. (10) Nunca digas: Por que foram os dias passados melhores do que estes? Porque não provém da sabedoria esta pergunta. (11) Tão boa é a sabedoria como a herança, e dela tiram proveito os que vêem o sol. (12) Porque a sabedoria serve de defesa, como de defesa serve o dinheiro; mas a excelência do conhecimento é que a sabedoria dá vida ao seu possuidor. (13) Atenta para a obra de Deus; porque quem poderá endireitar o que ele fez torto? (14) No dia da prosperidade goza do bem, mas no dia da adversidade considera; porque também Deus fez a este em oposição àquele, para que o homem nada descubra do que há de vir depois dele. (15) Tudo isto vi nos dias da minha vaidade: há justo que perece na sua justiça, e há ímpio que prolonga os seus dias na sua maldade. (16) Não sejas demasiadamente justo, nem demasiadamente sábio; por que te destruirias a ti mesmo? (17) Não sejas demasiadamente ímpio, nem sejas louco; por que morrerias fora de teu tempo? (18) Bom é que retenhas isto, e também daquilo não retires a tua mão; porque quem teme a Deus escapa de tudo isso. (19) A sabedoria fortalece ao sábio, mais do que dez poderosos que haja na cidade. (20) Na verdade que não há homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque. (21) Tampouco apliques o teu coração a todas as palavras que se disserem, para que não venhas a ouvir o teu servo amaldiçoar-te. (22) Porque o teu coração também já confessou que muitas vezes tu amaldiçoaste a outros. (23) Tudo isto provei-o pela sabedoria; eu disse: Sabedoria adquirirei; mas ela ainda estava longe de mim. (24) O que já sucedeu é remoto e profundíssimo; quem o achará? (25) Eu apliquei o meu coração para saber, e inquirir, e buscar a sabedoria e a razão das coisas, e para conhecer que a impiedade é insensatez e que a estultícia é loucura. (26) E eu achei uma coisa mais amarga do que a morte, a mulher cujo coração são redes e laços, e cujas mãos são ataduras; quem for bom diante de Deus escapará dela, mas o pecador virá a ser preso por ela. (27) Vedes aqui, isto achei, diz o pregador, conferindo uma coisa com a outra para achar a razão delas; (28) A qual ainda busca a minha alma, porém ainda não a achei; um homem entre mil achei eu, mas uma mulher entre todas estas não achei. (29) Eis aqui, o que tão-somente achei: que Deus fez ao homem reto, porém eles buscaram muitas astúcias.

Eclesiastes 8

 (1) QUEM é como o sábio? E quem sabe a interpretação das coisas? A sabedoria do homem faz brilhar o seu rosto, e a dureza do seu rosto se muda. (2) Eu digo: Observa o mandamento do rei, e isso em consideração ao juramento que fizeste a Deus. (3) Não te apresses a sair da presença dele, nem persistas em alguma coisa má, porque ele faz tudo o que quer. (4) Porque a palavra do rei tem poder; e quem lhe dirá: Que fazes? (5) Quem guardar o mandamento não experimentará nenhum mal; e o coração do sábio discernirá o tempo e o juízo. (6) Porque para todo o propósito há seu tempo e juízo; porquanto a miséria do homem pesa sobre ele. (7) Porque não sabe o que há de suceder, e quando há de ser, quem lho dará a entender? (8) Nenhum homem há que tenha domínio sobre o espírito, para o reter; nem tampouco tem ele poder sobre o dia da morte; como também não há licença nesta peleja; nem tampouco a impiedade livrará aos ímpios. (9) Tudo isto vi quando apliquei o meu coração a toda a obra que se faz debaixo do sol; tempo há em que um homem tem domínio sobre outro homem, para desgraça sua. (10) Assim também vi os ímpios, quando os sepultavam; e eles entravam, e saíam do lugar santo; e foram esquecidos na cidade, em que assim fizeram; também isso é vaidade. (11) Porquanto não se executa logo o juízo sobre a má obra, por isso o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto para fazer o mal. (12) Ainda que o pecador faça o mal cem vezes, e os dias se lhe prolonguem, contudo eu sei com certeza que bem sucede aos que temem a Deus, aos que temem diante dele. (13) Porém o ímpio não irá bem, e ele não prolongará os seus dias, que são como a sombra; porque ele não teme diante de Deus. (14) Ainda há outra vaidade que se faz sobre a terra: que há justos a quem sucede segundo as obras dos ímpios, e há ímpios a quem sucede segundo as obras dos justos. Digo que também isto é vaidade. (15) Então louvei eu a alegria, porquanto para o homem nada há melhor debaixo do sol do que comer, beber e alegrar-se; porque isso o acompanhará no seu trabalho nos dias da sua vida que Deus lhe dá debaixo do sol. (16) Aplicando eu o meu coração a conhecer a sabedoria, e a ver o trabalho que há sobre a terra (que nem de dia nem de noite vê o homem sono nos seus olhos); (17) Então vi toda a obra de Deus, que o homem não pode perceber, a obra que se faz debaixo do sol; por mais que trabalhe o homem para a descobrir, não a achará; e, ainda que diga o sábio que a conhece, nem por isso a poderá compreender.

Eclesiastes 9

 (1) DEVERAS todas estas coisas considerei no meu coração, para declarar tudo isto: que os justos, e os sábios, e as suas obras, estão nas mãos de Deus, e também o homem não conhece nem o amor nem o ódio; tudo passa perante ele. (2) Tudo sucede igualmente a todos; o mesmo sucede ao justo e ao ímpio, ao bom e ao puro, como ao impuro; assim ao que sacrifica como ao que não sacrifica; assim ao bom como ao pecador; ao que jura como ao que teme o juramento. (3) Este é o mal que há entre tudo quanto se faz debaixo do sol; a todos sucede o mesmo; e que também o coração dos filhos dos homens está cheio de maldade, e que há desvarios no seu coração enquanto vivem, e depois se vão aos mortos. (4) Ora, para aquele que está entre os vivos há esperança (porque melhor é o cão vivo do que o leão morto). (5) Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, mas a sua memória fica entregue ao esquecimento. (6) Também o seu amor, o seu ódio, e a sua inveja já pereceram, e já não têm parte alguma para sempre, em coisa alguma do que se faz debaixo do sol. (7) Vai, pois, come com alegria o teu pão e bebe com coração contente o teu vinho, pois já Deus se agrada das tuas obras. (8) Em todo o tempo sejam alvas as tuas roupas, e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça. (9) Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias da tua vida vã, os quais Deus te deu debaixo do sol, todos os dias da tua vaidade; porque esta é a tua porção nesta vida, e no teu trabalho, que tu fizeste debaixo do sol. (10) Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma. (11) Voltei-me, e vi debaixo do sol que não é dos ligeiros a carreira, nem dos fortes a batalha, nem tampouco dos sábios o pão, nem tampouco dos prudentes as riquezas, nem tampouco dos entendidos o favor, mas que o tempo e a oportunidade ocorrem a todos. (12) Que também o homem não sabe o seu tempo; assim como os peixes que se pescam com a rede maligna, e como os passarinhos que se prendem com o laço, assim se enlaçam também os filhos dos homens no mau tempo, quando cai de repente sobre eles. (13) Também vi esta sabedoria debaixo do sol, que para mim foi grande: (14) Houve uma pequena cidade em que havia poucos homens, e veio contra ela um grande rei, e a cercou e levantou contra ela grandes baluartes; (15) E encontrou-se nela um sábio pobre, que livrou aquela cidade pela sua sabedoria, e ninguém se lembrava daquele pobre homem. (16) Então disse eu: Melhor é a sabedoria do que a força, ainda que a sabedoria do pobre foi desprezada, e as suas palavras não foram ouvidas. (17) As palavras dos sábios devem em silêncio ser ouvidas, mais do que o clamor do que domina entre os tolos. (18) Melhor é a sabedoria do que as armas de guerra, porém um só pecador destrói muitos bens.

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