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02 setembro 2013

Leitura Cronológica Anual da Bíblia (Mês 6, dia 13)

Eclesiastes 10-12


Eclesiastes 10

 (1) ASSIM como as moscas mortas fazem exalar mau cheiro e inutilizar o ungüento do perfumador, assim é, para o famoso em sabedoria e em honra, um pouco de estultícia. (2) O coração do sábio está à sua direita, mas o coração do tolo está à sua esquerda. (3) E, até quando o tolo vai pelo caminho, falta-lhe o seu entendimento e diz a todos que é tolo. (4) Levantando-se contra ti o espírito do governador, não deixes o teu lugar, porque a submissão é um remédio que aplaca grandes ofensas. (5) Ainda há um mal que vi debaixo do sol, como o erro que procede do governador. (6) A estultícia está posta em grandes alturas, mas os ricos estão assentados em lugar baixo. (7) Vi os servos a cavalo, e os príncipes andando sobre a terra como servos. (8) Quem abrir uma cova, nela cairá, e quem romper um muro, uma cobra o morderá. (9) Aquele que transporta pedras, será maltratado por elas, e o que racha lenha expõe-se ao perigo. (10) Se estiver embotado o ferro, e não se afiar o corte, então se deve redobrar a força; mas a sabedoria é excelente para dirigir. (11) Seguramente a serpente morderá antes de estar encantada, e o falador não é melhor. (12) Nas palavras da boca do sábio há favor, porém os lábios do tolo o devoram. (13) O princípio das palavras da sua boca é a estultícia, e o fim do seu falar um desvario péssimo. (14) O tolo multiplica as palavras, porém, o homem não sabe o que será; e quem lhe fará saber o que será depois dele? (15) O trabalho dos tolos a cada um deles fatiga, porque não sabem como ir à cidade. (16) Ai de ti, ó terra, quando teu rei é uma criança, e cujos príncipes comem de manhã. (17) Bem-aventurada tu, ó terra, quando teu rei é filho dos nobres, e teus príncipes comem a tempo, para se fortalecerem, e não para bebedice. (18) Por muita preguiça se enfraquece o teto, e pela frouxidão das mãos a casa goteja. (19) Para rir se fazem banquetes, e o vinho produz alegria, e por tudo o dinheiro responde. (20) Nem ainda no teu pensamento amaldiçoes ao rei, nem tampouco no mais interior da tua recâmara amaldiçoes ao rico; porque as aves dos céus levariam a voz, e os que têm asas dariam notícia do assunto.

Eclesiastes 11

 (1) LANÇA o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás. (2) Reparte com sete, e ainda até com oito, porque não sabes que mal haverá sobre a terra. (3) Estando as nuvens cheias, derramam a chuva sobre a terra, e caindo a árvore para o sul, ou para o norte, no lugar em que a árvore cair ali ficará. (4) Quem observa o vento, nunca semeará, e o que olha para as nuvens nunca segará. (5) Assim como tu não sabes qual o caminho do vento, nem como se formam os ossos no ventre da mulher grávida, assim também não sabes as obras de Deus, que faz todas as coisas. (6) Pela manhã semeia a tua semente, e à tarde não retires a tua mão, porque tu não sabes qual prosperará, se esta, se aquela, ou se ambas serão igualmente boas. (7) Certamente suave é a luz, e agradável é aos olhos ver o sol. (8) Porém, se o homem viver muitos anos, e em todos eles se alegrar, também se deve lembrar dos dias das trevas, porque hão de ser muitos. Tudo quanto sucede é vaidade. (9) Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas estas coisas te trará Deus a juízo. (10) Afasta, pois, a ira do teu coração, e remove da tua carne o mal, porque a adolescência e a juventude são vaidade.

Eclesiastes 12

 (1) LEMBRA-TE também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento; (2) Antes que se escureçam o sol, e a luz, e a lua, e as estrelas, e tornem a vir as nuvens depois da chuva; (3) No dia em que tremerem os guardas da casa, e se encurvarem os homens fortes, e cessarem os moedores, por já serem poucos, e se escurecerem os que olham pelas janelas; (4) E as portas da rua se fecharem por causa do baixo ruído da moedura, e se levantar à voz das aves, e todas as filhas da música se abaterem. (5) Como também quando temerem o que é alto, e houver espantos no caminho, e florescer a amendoeira, e o gafanhoto for um peso, e perecer o apetite; porque o homem se vai à sua casa eterna, e os pranteadores andarão rodeando pela praça; (6) Antes que se rompa o cordão de prata, e se quebre o copo de ouro, e se despedace o cântaro junto à fonte, e se quebre a roda junto ao poço, (7) E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu. (8) Vaidade de vaidades, diz o pregador, tudo é vaidade. (9) E, quanto mais sábio foi o pregador, tanto mais ensinou ao povo sabedoria; e atentando, e esquadrinhando, compôs muitos provérbios. (10) Procurou o pregador achar palavras agradáveis; e escreveu-as com retidão, palavras de verdade. (11) As palavras dos sábios são como aguilhões, e como pregos, bem fixados pelos mestres das assembléias, que nos foram dadas pelo único Pastor. (12) E, demais disto, filho meu, atenta: não há limite para fazer livros, e o muito estudar é enfado da carne. (13) De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem. (14) Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau.

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