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19 outubro 2013

Leitura Cronológica Anual da Bíblia (Mês 7, dia 15)

Isaías 22-24


Isaías 22

 (1) PESO do vale da visão. Que tens agora, pois que com todos os teus subiste aos telhados? (2) Tu, cheia de clamores, cidade turbulenta, cidade alegre, os teus mortos não foram mortos à espada, nem morreram na guerra. (3) Todos os teus governadores juntamente fugiram, foram atados pelos arqueiros; todos os que em ti se acharam, foram amarrados juntamente, e fugiram para longe. (4) Portanto digo: Desviai de mim a vista, e chorarei amargamente; não vos canseis mais em consolar-me pela destruição da filha do meu povo. (5) Porque dia de alvoroço, e de atropelamento, e de confusão é este da parte do Senhor DEUS dos Exércitos, no vale da visão; dia de derrubar o muro e de clamar até aos montes. (6) Porque Elão tomou a aljava, juntamente com carros de homens e cavaleiros; e Quir descobriu os escudos. (7) E os teus mais formosos vales se encherão de carros, e os cavaleiros se colocarão em ordem às portas. (8) E ele tirou a coberta de Judá, e naquele dia olhaste para as armas da casa do bosque. (9) E vistes as brechas da cidade de Davi, porquanto já eram muitas, e ajuntastes as águas do tanque de baixo. (10) Também contastes as casas de Jerusalém, e derrubastes as casas, para fortalecer os muros. (11) Fizestes também um reservatório entre os dois muros para as águas do tanque velho, porém não olhastes acima, para aquele que isto tinha feito, nem considerastes o que o formou desde a antiguidade. (12) E o Senhor DEUS dos Exércitos, chamou naquele dia para chorar e para prantear, e para raspar a cabeça, e cingir com o cilício. (13) Porém eis aqui gozo e alegria, matam-se bois e degolam-se ovelhas, come-se carne, e bebe-se vinho, e diz-se: Comamos e bebamos, porque amanhã morreremos. (14) Mas o SENHOR dos Exércitos revelou-se aos meus ouvidos, dizendo: Certamente esta maldade não vos será expiada até que morrais, diz o Senhor DEUS dos Exércitos. (15) Assim diz o Senhor DEUS dos Exércitos: Anda e vai ter com este tesoureiro, com Sebna, o mordomo, e dize-lhe: (16) Que é que tens aqui, ou a quem tens tu aqui, para que cavasses aqui uma sepultura? Cavando em lugar alto a sua sepultura, e cinzelando na rocha uma morada para ti mesmo? (17) Eis que o SENHOR te arrojará violentamente como um homem forte, e de todo te envolverá. (18) Certamente com violência te fará rolar, como se faz rolar uma bola num país espaçoso; ali morrerás, e ali acabarão os carros da tua glória, ó opróbrio da casa do teu senhor. (19) E demitir-te-ei do teu posto, e te arrancarei do teu assento. (20) E será naquele dia que chamarei a meu servo Eliaquim, filho de Hilquias; (21) E vesti-lo-ei da tua túnica, e cingi-lo-ei com o teu cinto, e entregarei nas suas mãos o teu domínio, e será como pai para os moradores de Jerusalém, e para a casa de Judá. (22) E porei a chave da casa de Davi sobre o seu ombro, e abrirá, e ninguém fechará; e fechará, e ninguém abrirá. (23) E fixá-lo-ei como a um prego num lugar firme, e será como um trono de honra para a casa de seu pai. (24) E nele pendurarão toda a honra da casa de seu pai, a prole e os descendentes, como também todos os vasos menores, desde as taças até os frascos. (25) Naquele dia, diz o SENHOR dos Exércitos, o prego fincado em lugar firme será tirado; e será cortado, e cairá, e a carga que nele estava se desprenderá, porque o SENHOR o disse.

Isaías 23

 (1) PESO de Tiro. Uivai, navios de Társis, porque está assolada, a ponto de não haver nela casa nenhuma, e de ninguém mais entrar nela; desde a terra de Quitim lhes foi isto revelado. (2) Calai-vos, moradores da ilha, vós a quem encheram os mercadores de Sidom, navegando pelo mar. (3) E a sua provisão era a semente de Sior, que vinha com as muitas águas, a ceifa do Nilo, e ela era a feira das nações. (4) Envergonha-te, ó Sidom, porque o mar, a fortaleza do mar, fala, dizendo: Eu não tive dores de parto, nem dei à luz, nem ainda criei jovens, nem eduquei virgens. (5) Como quando se ouviram as novas do Egito, assim haverá dores quando se ouvirem as de Tiro. (6) Passai a Társis; clamai, moradores da ilha. (7) É esta, porventura, a vossa cidade exultante, cuja origem é dos dias antigos, cujos pés a levaram para longe a peregrinar? (8) Quem formou este desígnio contra Tiro, distribuidora de coroas, cujos mercadores são príncipes e cujos negociantes são os mais nobres da terra? (9) O SENHOR dos Exércitos formou este desígnio para denegrir a soberba de toda a glória, e envilecer os mais nobres da terra. (10) Passa como o Nilo pela tua terra, ó filha de Társis; já não há quem te restrinja. (11) Ele estendeu a sua mão sobre o mar, e turbou os reinos; o SENHOR deu ordens contra Canaã, para que se destruíssem as suas fortalezas. (12) E disse: Nunca mais exultarás de alegria, ó oprimida virgem, filha de Sidom; levanta-te, passa a Quitim, e ainda ali não terás descanso. (13) Vede a terra dos caldeus, ainda este povo não era povo; a Assíria a fundou para os que moravam no deserto; levantaram as suas fortalezas, e edificaram os seus palácios; porém converteu-a em ruína. (14) Uivai, navios de Társis, porque está destruída a vossa fortaleza. (15) Naquele dia Tiro será posta em esquecimento por setenta anos, conforme os dias de um rei; porém no fim de setenta anos Tiro cantará como uma prostituta. (16) Toma a harpa, rodeia a cidade, ó prostituta entregue ao esquecimento; faça doces melodias, canta muitas canções, para que haja memória de ti. (17) Porque será no fim de setenta anos que o SENHOR visitará a Tiro, e ela tornará à sua ganância de prostituta, e prostituir-se-á com todos os reinos que há sobre a face da terra. (18) E o seu comércio e a sua ganância de prostituta serão consagrados ao SENHOR; não se entesourará, nem se fechará; mas o seu comércio será para os que habitam perante o SENHOR, para que comam até se saciarem, e tenham vestimenta durável.

Isaías 24

 (1) EIS que o SENHOR esvazia a terra, e a desola, e transtorna a sua superfície, e dispersa os seus moradores. (2) E o que suceder ao povo, assim sucederá ao sacerdote; ao servo, como ao seu senhor; à serva, como à sua senhora; ao comprador, como ao vendedor; ao que empresta, como ao que toma emprestado; ao que dá usura, como ao que paga usura. (3) De todo se esvaziará a terra, e de todo será saqueada, porque o SENHOR pronunciou esta palavra. (4) A terra pranteia e se murcha; o mundo enfraquece e se murcha; enfraquecem os mais altos do povo da terra. (5) Na verdade a terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto têm transgredido as leis, mudado os estatutos, e quebrado a aliança eterna. (6) Por isso a maldição tem consumido a terra; e os que habitam nela são desolados; por isso são queimados os moradores da terra, e poucos homens restam. (7) Pranteia o mosto, enfraquece a vide; e suspiram todos os alegres de coração. (8) Cessa o folguedo dos tamboris, acaba o ruído dos que exultam, e cessa a alegria da harpa. (9) Com canções não beberão vinho; a bebida forte será amarga para os que a beberem. (10) Demolida está a cidade vazia, todas as casas fecharam, ninguém pode entrar. (11) Há lastimoso clamor nas ruas por falta do vinho; toda a alegria se escureceu, desterrou-se o gozo da terra. (12) Na cidade só ficou a desolação, a porta ficou reduzida a ruínas. (13) Porque assim será no interior da terra, e no meio destes povos, como a sacudidura da oliveira, e como os rabiscos, quando está acabada a vindima. (14) Estes alçarão a sua voz, e cantarão com alegria; e por causa da glória do SENHOR exultarão desde o mar. (15) Por isso glorificai ao SENHOR no oriente, e nas ilhas do mar, ao nome do SENHOR Deus de Israel. (16) Dos confins da terra ouvimos cantar: Glória ao justo. Mas eu disse: Emagreço, emagreço, ai de mim! Os pérfidos têm tratado perfidamente; sim, os pérfidos têm tratado perfidamente. (17) O temor, e a cova, e o laço vêm sobre ti, ó morador da terra. (18) E será que aquele que fugir da voz de temor cairá na cova, e o que subir da cova o laço o prenderá; porque as janelas do alto estão abertas, e os fundamentos da terra tremem. (19) De todo está quebrantada a terra, de todo está rompida a terra, e de todo é movida a terra. (20) De todo cambaleará a terra como o ébrio, e será movida e removida como a choça de noite; e a sua transgressão se agravará sobre ela, e cairá, e nunca mais se levantará. (21) E será que naquele dia o SENHOR castigará os exércitos do alto nas alturas, e os reis da terra sobre a terra. (22) E serão ajuntados como presos numa masmorra, e serão encerrados num cárcere; e outra vez serão castigados depois de muitos dias. (23) E a lua se envergonhará, e o sol se confundirá quando o SENHOR dos Exércitos reinar no monte Sião e em Jerusalém, e perante os seus anciãos gloriosamente.

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