Apostasia: em que consiste?
A palavra portuguesa não aparece na versão que usamos. No grego clássico, o vocábulo apostasia é um termo técnico para dizer: revolta, ou defecção política. Na LXX, ela sempre relaciona-se à rebelião contra Deus (Is. 22:19; II Cr. 29:19), originalmente instigada por Satanás, o dragão apóstata de Jó 26:13. A apostasia é um perigo contínuo para a igreja, e o Novo Testamento contém repetidas advertências contra ela (I Tm. 4:1-3; II Ts. 2:3; II Pd. 3:17). A sua natureza é deixada clara é: decair da fé (I Tm. 4:1), e desviar-se do Deus vivo (Hb. 3:12). Aumenta-se em períodos de ser especial (Mt. 24:9-10; Lc. 8:13), e é encorajada pelos falsos mestres (Mt. 24:11; Cl. 2:4), que conduzem os crentes da pureza da palavra para outro evangelho (Gl. 1:6-8; II Tm. 4:3,4; II Pd. 2:1,2, Jd. 3,4). A impossibilidade de restauração após a apostasia é solenemente frisada (Hb. 6:3-6,10-26).
Os falsos mestres (II Pd. 2:1-22). Fala-se deles como estando para chegar v.1, contudo, algumas expressões dão a entender que já estão presentes. As expressões usadas aqui se referem, não do povo em geral, ma aos líderes de dentro das igrejas.
Introduzirão heresias destruidoras e negarão o Soberano e seguirão práticas libertinas, e farão que seja infamado o caminho da verdade. Com palavras fictícias farão comércio dos crentes. Segundo a carne andam em imundas paixões, menosprezam qualquer governo, atrevido, arrogantes, difamam autoridades superiores, brutos, irracionais, regalam-se nas suas próprias mistificações, enquanto banqueteiam e estão junto conosco. Os olhos cheios de adultérios e insaciáveis a respeito do pecado, engodando as almas inconstantes, orações exercitadas na avareza, filhos malditos, fontes sem água, nuvens impelidas por temporal. Proferem palavras jactanciosas de vaidades engodam com paixões carnais para libertinagens, escravos da corrupção.
A apostasia consiste no abandono da pureza da doutrina sagrada.
PR. JOEL FRANCELINO DA SILVA
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