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31 agosto 2013

Qual é um bom lugar para eu começar a ler a Bíblia?


Para iniciantes, é bom entender que a Bíblia não é um livro comum que pode ser lido diretamente de capa a capa. Na verdade, é uma biblioteca, ou coleção, de livros escritos por autores diferentes em várias linguagens durante mais ou menos dois mil anos. Martinho Lutero disse que a Bíblia é o “berço de Cristo” porque toda a história bíblica e profecia essencialmente apontam a Ele. Portanto, qualquer primeira leitura da Bíblia deveria começar com os Evangelhos. O livro de Marcos é um livro de passo rápido e um bom lugar para começar. De lá você talvez queira ir para o Evangelho de João, que se focaliza nas coisas que Jesus disse sobre Si mesmo. Marcos descreve o que Jesus fez, enquanto João descreve o que Jesus disse. Em João encontramos algumas das passagens mais simples e claras, tal como João 3:16; mas também encontramos algumas das passagens mais profundas. Ler os Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas, João) vai familiarizar você com a vida e ministério de Cristo.

Depois disso, leia algumas das Epístolas (Romanos, Efésios, Filipenses). Elas nos ensinam como viver nossas vidas de uma forma que honra a Deus. Quando você começar a ler o Velho Testamento, leia o livro de Gênesis. Ele nos diz como Deus criou o mundo, como o pecado entrou na humanidade, e o impacto que tal evento teve no mundo. Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio podem ser difíceis de ler porque eles entram em detalhe sobre todas as leis pelas quais os judeus eram para viver. Enquanto você não deve evitar esses livros, talvez seja melhor deixá-los para um estudo futuro. De qualquer forma, tente não ficar preso a eles. Leia Josué até Crônicas para aprender a boa história de Israel. Ler Salmos até Cânticos vai lhe apresentar à poesia e sabedoria hebraicas. Os livros proféticos, Isaías até Malaquias, podem ser difíceis de entender também. Lembre-se que o ponto principal para entender a Bíblia é pedir a Deus por sabedoria (Tiago 1:5). Deus é o autor da Bíblia, e quer que você entenda Sua Palavra.

No entanto, primeiro é importante saber que nem todo mundo pode ser um estudante da Bíblia, apenas aqueles com as “qualificações” necessárias para estudar a Palavra com as bençãos de Deus:

Você é salvo por fé em Jesus Cristo (1 Coríntios 2:14-16)?
Você está com fome pela Palavra de Deus (1 Pedro 2:2)?
Você está pesquisando a Palavra de Deus diligentemente (Atos 17:11)?

Se você respondeu “sim” a essas três perguntas, você pode ter certeza de que Deus vai abençoar seus esforços de conhecer a Ele e Sua Palavra; e não vai importar onde você começa ou qual o seu método de estudo. Se você não tem certeza de que é um Cristão – que tem sido salvo por fé em Cristo e tem o Espírito Santo dentro de você – você vai achar que é impossível entender o significado das palavras das Escrituras. As verdades da Bíblia estão escondidas daqueles que ainda não vieram a ter fé em Cristo, mas são vida para aqueles que acreditam (1 Coríntios 2:13-14; João 6:63).

Leia mais: http://www.gotquestions.org/Portugues/comecar-ler-Biblia.html#ixzz2dXdDXGjT

Por que devemos estudar o Antigo Testamento?


A Bíblia é uma revelação progressiva. Se você pular a primeira metade de qualquer bom livro e tentar terminá-lo, você vai ter dificuldade de entender seus personagens, o enredo e o final. Da mesma forma, o Novo Testamento só pode ser completamente entendido quando é visto como o cumprimento dos eventos, personagens, leis, sistema de sacrifício, alianças e promessas do Antigo Testamento. Se apenas tivéssemos o Novo Testamento, iríamos ler os evangelhos sem saber por que os judeus estavam esperando pelo Messias (Um Rei Salvador). Sem o Antigo Testamento, não entenderíamos por que esse Messias estava vindo (veja Isaías 53), e não poderíamos ter identificado Jesus de Nazaré como o Messias através das várias profecias detalhadas que foram dadas a Seu respeito, por exemplo: Seu lugar de nascimento (Miqueias 5:2); Sua forma de morrer (Salmos 22, principalmente versículos 1,7-8, 14-18; Salmos 69:21, etc.), Sua ressurreição (Salmos 16:10) e muitos outros detalhes de Seu ministério (Isaías 52:13; 9:2, etc.).

Sem o Antigo Testamento, não entenderíamos os costumes judaicos que são mencionados no Novo Testamento. Não entenderíamos as distorções que os fariseus tinham feito à lei de Deus por acrescentarem as suas tradições. Não entenderíamos por que Jesus estava tão transtornado ao purificar o Templo. Não entenderíamos que podemos usar a mesma sabedoria que Cristo usou em Suas muitas respostas aos Seus adversários (humanos e demoníacos).

Sem o Antigo Testamento, deixaríamos de entender várias profecias detalhadas que só podiam se tornar verdade se a Bíblia realmente fosse a Palavra de Deus, não dos homens (veja os profetas maiores e menores, tais como Daniel 7 e os capítulos seguintes). Essas profecias dão detalhes específicos sobre a ascensão e queda de nações, como iriam cair, se ascenderão de novo, quais poderes seriam os próximos a emergir, quem seriam os principais personagens (Ciro, Alexandre o Grande, etc.) e o que aconteceria com os seus reinos quando morressem. Essas profecias detalhadas são tão exatas que céticos acreditam que só podem ter sido escritas depois do ocorrido.

O Antigo Testamento contém várias lições através das vidas de seus personagens falíveis que possuíam a mesma natureza que possuímos hoje. Ao observar suas vidas, podemos nos encorajar a confiar em Deus não importando a situação (Daniel 3) e a não ceder nas coisas pequenas (Daniel 1), para que possamos ser fiéis depois nas grandes coisas (Daniel 6). Podemos aprender que é melhor confessar nossos pecados com sinceridade logo, ao invés de botar a culpa em outra pessoa (1 Samuel 15). Podemos aprender a não brincar com o pecado, pois o pecado vai nos descobrir e a sua mordida é fatal (veja Juízes 13-16). Podemos aprender que precisamos confiar e obedecer a Deus se almejarmos experimentar da Sua "terra prometida" ainda nessa vida e do Seu Paraíso na vida futura (Números 13). Aprendemos que se contemplarmos o pecado, estamos apenas nos preparando para cometê-lo (Gênesis 3; Josué 6-7). Aprendemos que nosso pecado tem consequências não só para nós mesmos, mas para aqueles ao nosso redor que amamos tanto. Da mesma forma, o nosso bom comportamento tem recompensa para nós e para os que estão ao nosso redor também (Gênesis 3; Êxodo 20:5-6).

O Antigo Testamento também contém grandes quantidades de sabedoria que o Novo Testamento não tem. Muitas dessas estão escritas nos livros de Salmos e Provérbios. Esses ensinos de sabedoria revelam como posso ser mais sábio do que meus mestres, qual o resultado de vários pecados (é sempre bom poder ver o anzol que a isca está escondendo) e quais realizações o mundo tem a oferecer (nenhuma!). Como posso perceber se sou um tolo (tolo moral, quer dizer)? Como posso acabar afastando pessoas sem ser esse o meu objetivo? Como posso abrir as portas para o sucesso duradouro? Como posso achar sentido para a minha vida? Novamente, tem tanta coisa nesses livros só esperando ser descoberta por aqueles que realmente querem aprender.

Sem o Antigo Testamento, não teríamos nenhuma base para nos guardar contra os erros das perversões politicamente corretas da nossa sociedade, na qual a evolução é vista como sendo a criadora de todas as espécies durante um período de milhões de anos (ao invés de ser o resultado de uma criação especial de Deus em seis dias literais). Nós acreditaríamos na mentira de que casamentos e famílias são estruturas em evolução que devem continuar a mudar com a sociedade (ao invés de serem vistos como um plano de Deus cujo propósito é criar filhos que O seguem e proteger aqueles que seriam usados e abusados se não estivessem em tal estrutura – frequentemente mulheres e crianças).

Sem o Antigo Testamento, não entenderíamos as promessas que Deus ainda vai cumprir à nação israelita. Como resultado, não veríamos propriamente que o período de Tribulação é um período de sete anos no qual Ele vai estar trabalhando especificamente com a nação de Israel por ter rejeitado a Sua primeira vinda, mas que vai recebê-lO na Sua segunda vinda. Não entenderíamos como o reino futuro de Cristo de 1000 anos se encaixa com as promessas aos judeus, nem como os gentios vão fazer parte também. Também não veríamos como o final da Bíblia conecta tudo o que estava solto no começo da Bíblia, restaurando o paraíso que Deus originalmente criou esse mundo para ser, no qual teríamos um relacionamento íntimo e pessoal com Ele no Jardim do Éden.

Em resumo, o Antigo Testamento é um espelho que permite que nos vejamos nas vidas dos seus personagens e nos ajuda a aprender de forma indireta com os seus exemplos. Explica tantas coisas sobre quem Deus é, as maravilhas que tem criado e a salvação que tem providenciado. Conforta aqueles que estão passando por perseguição ou problemas (especialmente o livro de Salmos). Revela através de tantas profecias cumpridas por que a Bíblia é um livro tão sem igual entre os outros livros santos – só ela é capaz de demonstrar o que clama ser: a Palavra inspirada de Deus. Revela muita coisa sobre Cristo página após página dos seus manuscritos. Contém muita sabedoria que vai além do que o Novo Testamento cita ou a que se refere. Em resumo, se você ainda não se aventurou profundamente nas suas páginas, então está perdendo muito do que Deus lhe tem disponibilizado. Ao ler o Antigo Testamento, haverá muito que você não entende de imediato, mas haverá muito mais que você vai entender e aprender. Ao continuar estudando as suas páginas, pedindo a Deus que o ensine ainda mais, a sua escavação vai lhe recompensar com grandes tesouros!

Leia mais: http://www.gotquestions.org/Portugues/estudar-Velho-Testamento.html#ixzz2dXcjWb9L

Quais são os livros perdidos da Bíblia?


Não há “livros perdidos” da Bíblia ou livros que foram removidos da Bíblia. Há muitas lendas e rumores de livros “perdidos”, mas não há verdade nenhuma nessas histórias. Todo livro que Deus inspirou e queria que fizesse parte da Bíblia está na Bíblia. Há literalmente centenas de livros religiosos que foram escritos no mesmo período que os livros da Bíblia. Alguns desses livros contêm narrativas verdadeiras sobre coisas que realmente aconteceram (1 Macabeus, por exemplo). Alguns deles contêm bons ensinamentos espirituais (A Sabedoria de Salomão, por exemplo). No entanto, esses livros não foram inspirados por Deus. Ao lermos quaisquer desses livros, os livros apócrifos, por exemplo, temos que tratá-los como livros históricos falíveis, não como a inspirada e inerrante Palavra de Deus (2 Timóteo 3:16-17).

O evangelho de Tomé, por exemplo, foi uma falsificação escrita no terceiro ou quarto século D.C., afirmando ter sido escrito pelo Apóstolo Tomás. Não foi escrito por Tomás. Os líderes da igreja primitiva quase unanimemente rejeitaram o evangelho de Tomás por ser herege. Contém muitas coisas falsas e hereges que Jesus supostamente fez ou disse. Nada disso (ou pelo menos muito pouco) era verdade. A Epístola de Barnabás não foi escrita pelo Barnabás Bíblico, mas por um impostor. O mesmo pode ser dito do evangelho de Filipe, o apocalipse de Pedro, o livro de Enoque, etc.

Há um só Deus. A Bíblia tem um Criador. É um livro. Tem um plano de graça, registrado no período de iniciação, por sua execução, até a consumação. De predestinação até glorificação, a Bíblia é a história de Deus redimindo Seu povo escolhido para o louvor da Sua glória. À medida que os propósitos e planos redentores são descobertos na Bíblia, os temas recorrentes constantemente enfatizados são: o caráter de Deus, o julgamento de pecado e desobediência, a benção de fé e obediência, o Senhor Salvador e sacrifício pelo pecado, o reino e glória que hão de vir. É a intenção de Deus que saibamos e entendamos esses cinco temas porque nossas vidas e destinos eternos dependem deles. É impensável que Deus permitiria que parte dessa informação tão vital fosse “perdida” de qualquer forma. Não, a Bíblia é completa do jeito que é para que aquele que a lê e entende possa ser “perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (2 Timóteo 3:16-17).

Leia mais: http://www.gotquestions.org/Portugues/perdidos-livros-Biblia.html#ixzz2dXcU3g5r

Quem é o Espírito Santo?


Há muitos conceitos errôneos sobre a identidade do Espírito Santo. Alguns vêem o Espírito Santo como uma força mística. Outros entendem o Espírito Santo como sendo um poder impessoal que Deus disponibiliza aos seguidores de Cristo. O que diz a Bíblia a respeito da identidade do Espírito Santo? Colocando de forma simples – a Bíblia diz que o Espírito Santo é Deus. A Bíblia também nos diz que o Espírito Santo é uma Pessoa, um Ser com mente, emoções e uma vontade.

O fato do Espírito Santo ser Deus é claramente visto em muitas Escrituras, incluindo Atos 5:3-4. Neste verso Pedro confronta Ananias em por que ele tinha mentido para o Espírito Santo, e a ele diz “não mentiste aos homens, mas a Deus”. É uma declaração clara de que mentir ao Espírito Santo é mentir a Deus. Podemos também saber que o Espírito Santo é Deus porque Ele possui os atributos ou características de Deus. Por exemplo, a onipresença do Espírito Santo é vista em Salmos 139:7-8: “Para onde me irei do teu espírito, ou para onde fugirei da tua face? Se subir ao céu, lá tu estás; se fizer no inferno a minha cama, eis que tu ali estás também.” Em I Coríntios 2:10 vemos a característica de onisciência do Espírito Santo: “Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus. Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus.”

Podemos saber que o Espírito Santo é mesmo uma Pessoa porque Ele possui uma mente, emoções e vontade. O Espírito Santo pensa e sabe (I Coríntios 2:10). O Espírito Santo pode se entristecer (Efésios 4:30). O Espírito intercede por nós (Romanos 8:26-27). O Espírito Santo toma decisões de acordo com Sua vontade (I Coríntios 12:7-11). O Espírito Santo é Deus, a terceira “Pessoa” da Trindade. Como Deus, o Espírito Santo pode verdadeiramente agir como o Confortador e Consolador que Jesus prometeu que ele seria (João 14:16,26; 15:26).

Leitura Cronológica Anual da Bíblia (Mês 6, dia 11)

Eclesiastes 4-6


Eclesiastes 4

 (1) DEPOIS voltei-me, e atentei para todas as opressões que se fazem debaixo do sol; e eis que vi as lágrimas dos que foram oprimidos e dos que não têm consolador, e a força estava do lado dos seus opressores; mas eles não tinham consolador. (2) Por isso eu louvei os que já morreram, mais do que os que vivem ainda. (3) E melhor que uns e outros é aquele que ainda não é; que não viu as más obras que se fazem debaixo do sol. (4) Também vi eu que todo o trabalho, e toda a destreza em obras, traz ao homem a inveja do seu próximo. Também isto é vaidade e aflição de espírito. (5) O tolo cruza as suas mãos, e come a sua própria carne. (6) Melhor é a mão cheia com descanso do que ambas as mãos cheias com trabalho, e aflição de espírito. (7) Outra vez me voltei, e vi vaidade debaixo do sol. (8) Há um que é só, e não tem ninguém, nem tampouco filho nem irmão; e contudo não cessa do seu trabalho, e também seus olhos não se satisfazem com riqueza; nem diz: Para quem trabalho eu, privando a minha alma do bem? Também isto é vaidade e enfadonha ocupação. (9) Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. (10) Porque se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o levante. (11) Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só, como se aquentará? (12) E, se alguém prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa. (13) Melhor é a criança pobre e sábia do que o rei velho e insensato, que não se deixa mais admoestar. (14) Porque um sai do cárcere para reinar; enquanto outro, que nasceu em seu reino, torna-se pobre. (15) Vi a todos os viventes andarem debaixo do sol com a criança, a sucessora, que ficará no seu lugar. (16) Não tem fim todo o povo que foi antes dele; tampouco os que lhe sucederem se alegrarão dele. Na verdade que também isto é vaidade e aflição de espírito.

Eclesiastes 5

 (1) GUARDA o teu pé, quando entrares na casa de Deus; porque chegar-se para ouvir é melhor do que oferecer sacrifícios de tolos, pois não sabem que fazem mal. (2) Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma diante de Deus; porque Deus está nos céus, e tu estás sobre a terra; assim sejam poucas as tuas palavras. (3) Porque, da muita ocupação vêm os sonhos, e a voz do tolo da multidão das palavras. (4) Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos; o que votares, paga-o. (5) Melhor é que não votes do que votares e não cumprires. (6) Não consintas que a tua boca faça pecar a tua carne, nem digas diante do anjo que foi erro; por que razão se iraria Deus contra a tua voz, e destruiria a obra das tuas mãos? (7) Porque, como na multidão dos sonhos há vaidades, assim também nas muitas palavras; mas tu teme a Deus. (8) Se vires em alguma província opressão do pobre, e violência do direito e da justiça, não te admires de tal procedimento; pois quem está altamente colocado tem superior que o vigia; e há mais altos do que eles. (9) O proveito da terra é para todos; até o rei se serve do campo. (10) Quem amar o dinheiro jamais dele se fartará; e quem amar a abundância nunca se fartará da renda; também isto é vaidade. (11) Onde os bens se multiplicam, ali se multiplicam também os que deles comem; que mais proveito, pois, têm os seus donos do que os ver com os seus olhos? (12) Doce é o sono do trabalhador, quer coma pouco quer muito; mas a fartura do rico não o deixa dormir. (13) Há um grave mal que vi debaixo do sol, e atrai enfermidades: as riquezas que os seus donos guardam para o seu próprio dano; (14) Porque as mesmas riquezas se perdem por qualquer má ventura, e havendo algum filho nada lhe fica na sua mão. (15) Como saiu do ventre de sua mãe, assim nu tornará, indo-se como veio; e nada tomará do seu trabalho, que possa levar na sua mão. (16) Assim que também isto é um grave mal que, justamente como veio, assim há de ir; e que proveito lhe vem de trabalhar para o vento, (17) E de haver comido todos os seus dias nas trevas, e de haver padecido muito enfado, e enfermidade, e furor? (18) Eis aqui o que eu vi, uma boa e bela coisa: comer e beber, e gozar cada um do bem de todo o seu trabalho, em que trabalhou debaixo do sol, todos os dias de vida que Deus lhe deu, porque esta é a sua porção. (19) E a todo o homem, a quem Deus deu riquezas e bens, e lhe deu poder para delas comer e tomar a sua porção, e gozar do seu trabalho, isto é dom de Deus. (20) Porque não se lembrará muito dos dias da sua vida; porquanto Deus lhe enche de alegria o seu coração.

Eclesiastes 6

 (1) HÁ um mal que tenho visto debaixo do sol, e é mui freqüente entre os homens: (2) Um homem a quem Deus deu riquezas, bens e honra, e nada lhe falta de tudo quanto a sua alma deseja, e Deus não lhe dá poder para daí comer, antes o estranho lho come; também isto é vaidade e má enfermidade. (3) Se o homem gerar cem filhos, e viver muitos anos, e os dias dos seus anos forem muitos, e se a sua alma não se fartar do bem, e além disso não tiver sepultura, digo que um aborto é melhor do que ele. (4) Porquanto debalde veio, e em trevas se vai, e de trevas se cobre o seu nome. (5) E ainda que nunca viu o sol, nem conheceu nada, mais descanso tem este do que aquele. (6) E, ainda que vivesse duas vezes mil anos e não gozasse o bem, não vão todos para um mesmo lugar? (7) Todo o trabalho do homem é para a sua boca, e contudo nunca se satisfaz o seu apetite. (8) Porque, que mais tem o sábio do que o tolo? E que mais tem o pobre que sabe andar perante os vivos? (9) Melhor é a vista dos olhos do que o vaguear da cobiça; também isto é vaidade e aflição de espírito. (10) Seja qualquer o que for, já o seu nome foi nomeado, e sabe-se que é homem, e que não pode contender com o que é mais forte do que ele. (11) Na verdade que há muitas coisas que multiplicam a vaidade; que mais tem o homem de melhor? (12) Pois, quem sabe o que é bom nesta vida para o homem, por todos os dias da sua vida de vaidade, os quais gasta como sombra? Quem declarará ao homem o que será depois dele debaixo do sol?

DEVOCIONAL PARA HOJE 31/08/2013


VERSÍCULO:
   Não tenhas inveja do homem violento, nem sigas nenhum de seus caminhos; 32 porque o SENHOR abomina o perverso, mas aos retos trata com intimidade.  -- Provérbios 3:31-32

PENSAMENTO:
   Deus não gosta de tiranos, opressores, nem exploradores. Os que controlam por intimidação e violência são detestáveis e uma abominação aos olhos do SENHOR. Nós não devemos admirar, elogiar, nem recompensar aqueles que subiram ao poder através da exploração de outros.

ORAÇÃO:
   SENHOR Soberano e Pai, por favor quebre o poder dos opressores que perseguem e abusam do seu povo. Amém.

http://www.iluminalma.com/dph/4/0831.html

30 agosto 2013

Preciso acreditar que a Bíblia é inerrante para ser salvo?


Não somos salvos por acreditar na inspiração ou inerrância da Bíblia. Somos salvos por acreditar no Senhor Jesus Cristo como nosso Salvador do pecado (João 3:16; Efésios 2:8-9; Romanos 10:9-10). Ao mesmo tempo, é apenas através da Bíblia que aprendemos sobre Jesus Cristo e Sua morte e ressurreição a nosso favor (2 Coríntios 5:21; Romanos 5:8). Não precisamos acreditar em tudo na Bíblia para sermos salvos – mas temos que acreditar em Jesus Cristo, a quem a Bíblia proclama. Devemos ter a Bíblia como a Palavra de Deus e devemos acreditar em tudo o que Ela ensina. No entanto, não temos que acreditar em exatamente tudo que a Bíblia ensina para ser salvo. Na verdade, logo quando as pessoas se convertem, a maioria sabe muito pouco sobre a Bíblia.

Salvação é um processo que começa com um entendimento do nosso estado pecaminoso, não um entendimento da inerrância da Bíblia. Nossa consciência nos diz que não podemos ficar diante de um Deus santo confiando no nosso próprio mérito e acreditar que Ele vai nos aceitar. Sabemos que não somos suficientemente justos para fazer isso, então vamos a Ele e aceitamos o sacrifício de Seu Filho na cruz como pagamento pelo nosso pecado. Colocamos nossa total confiança nEle. Desse ponto em diante, temos uma natureza completamente nova, pura e limpa do pecado. O Espírito Santo de Deus vive em nossos corações, selando-nos por toda a eternidade. Seguimos para frente a partir daquele ponto, amando e obedecendo a Deus mais e mais a cada dia. Parte desse “seguir para frente” é nos alimentar diariamente com Sua Palavra para crescer e fortificar nossa caminhada com Ele. Somente a Bíblia tem o poder de executar esse milagre em nossas vidas.

Se acreditamos e confiamos na Pessoa e trabalho do Senhor Jesus Cristo como ensinados na Bíblia, somos salvos. Quando confiamos em Jesus Cristo, no entanto, o Espírito Santo vai trabalhar nos nossos corações e mentes- e vai nos convencer de que a Bíblia é verdade e deve ser acreditada (2 Timóteo 3:16-17). Se ainda há dúvidas nas nossas mentes sobre a inerrância das Escrituras, a melhor forma de lidar com isso é pedir a Deus que nos dê segurança sobre a Sua Palavra. Ele está mais do que disposto a responder as orações daqueles que O procuram honestamente e com todos os seus corações (Mateus 7:7-8).

Leia mais: http://www.gotquestions.org/Portugues/inerrante-salvo.html#ixzz2dRoq0rp5

Por que Deus nos deu os quatro Evangelhos?


Encontre a seguir algumas razões por que Deus nos deu quatro Evangelhos ao invés de apenas um:

(1) Para dar um retrato mais completo de Cristo. Enquanto toda a Bíblia é inspirada por Deus (2 Timóteo 3:16), Ele usou autores humanos com estilos de vida e personalidades diferentes para cumprir Seus propósitos através do que eles escreveram. Cada um dos autores dos Evangelhos tinha um propósito distinto por trás do que escrevia, e ao executar esses propósitos, cada um enfatizou aspectos diferentes da pessoa e ministério de Jesus Cristo.

Mateus estava escrevendo a uma audiência hebraica e um dos propósitos do seu Evangelho era mostrar, com a genealogia de Jesus e o cumprimento das profecias do Velho Testamento, que Ele era o tão esperado Messias, e portanto deveria ser acreditado. A ênfase de Mateus é no fato de que Jesus é o Rei prometido, o “Filho de Davi” que ocuparia para sempre o trono de Israel (Mateus 9:27; 21:9).

Marcos, um primo de Barnabás (Colossenses 4:10), foi uma testemunha ocular dos eventos da vida de Cristo, assim como um amigo do Apóstolo Pedro. Marcos escreveu para uma audiência pagã, como é salientado pelo fato de não ter incluído coisas importantes aos leitores judeus (genealogias, controvérsias de Jesus com os líderes judeus de Seu tempo, referências frequentes ao Velho Testamento, etc.). Marcos enfatiza Cristo como o Servo sofredor, Aquele que veio não para ser servido, mas para servir e entregar Sua vida como resgate por muitos (Marcos 10:45).

Lucas, o “médico amado” (Colossenses 4:14), evangelista e companheiro do Apóstolo Paulo, escreveu o Evangelho de Lucas e o livro de Atos. Lucas é o único autor gentio do Novo Testamento. Ele foi aceito há muito tempo como o historiador hábil e diligente por aqueles que usaram seus manuscritos em estudos geológicos e históricos. Como um historiador, ele afirma que seu objetivo é escrever uma exposição em ordem da vida de Cristo baseada no testemunho daqueles que foram testemunhas oculares (Lucas 1:1-4). Porque ele escreveu especificamente para o proveito de Teófilo, aparentemente um gentio de certa estatura, seu Evangelho foi escrito com uma audiência pagã em mente, e seu objetivo é mostrar que a fé de um Cristão é baseada em eventos historicamente confiáveis e verificáveis. Lucas se refere com frequência a Cristo como o "Filho do Homem", enfatizando Sua humanidade, e compartilha muitos detalhes que não são registrados nas narrativas dos outros Evangelhos.

O Evangelho do João, escrito pelo Apóstolo João, é diferente dos outros três evangelhos e contém muito conteúdo teológico em relação à pessoa de Cristo e o significado de fé. Mateus, Marcos e Lucas são frequentemente chamados de “Evangelhos sinópticos” por causa de seus estilos e conteúdos similares, e porque eles dão uma sinopse da vida de Cristo. O Evangelho de João não começa com o nascimento de Cristo ou Seu ministério terreno, mas com a atividade e características do Filho de Deus antes de Se tornar carne (João 1:14). O Evangelho de João enfatiza a divindade de Cristo, como é visto pelo fato de que ele usa frases como "o Verbo era Deus" (João 1:1), "o Salvador do mundo" (4:42), o "Filho de Deus" (usado repetidamente), "Senhor e...Deus" (João 20:28) ao descrever Jesus. No Evangelho de João, Jesus também afirma Sua divindade com várias declarações de “EU SOU” (compare com Êxodo 3:13-14). Mas João também enfatiza o fato da humanidade de Jesus, querendo mostrar o erro de uma seita religiosa de seu tempo, os Gnósticos, que não acreditavam na humanidade de Cristo. João deixa claro seu propósito principal ao escrever o evangelho: “Na verdade, fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (João 20:30-31).

Dessa forma, por ter quatro distintas e ao mesmo tempo exatas narrativas de Cristo, você pode ter acesso a aspectos diferentes de Sua pessoa e ministério. Cada narrativa, quando adicionada às outras três, torna-se como uma diferente linha colorida em uma bela tapeçaria e, quando tecidas juntas, formam um retrato mais completo dAquele que vai além de qualquer descrição. Apesar de que nunca vamos entender completamente tudo sobre Jesus Cristo (João 20:30), através do quatro Evangelhos podemos conhecer o suficiente sobre Ele para apreciar quem Ele é e o que tem feito por nós, para que possamos ter vida através de fé nEle.

2) Para nos capacitar a objetivamente verificar a veracidade das narrativas. A Bíblia, desde o início, afirma que um julgamento em um tribunal de justiça não deve ser feito contra uma pessoa na base de apenas uma testemunha, mas sim de pelo menos duas ou três (Deuteronômio 19:15). Sendo assim, ter narrativas diferentes sobre a pessoa e o ministério terreno de Jesus Cristo nos capacita a avaliar a veracidade da informação que temos sobre Ele.

Simon Greenleaf, uma autoridade bem conhecida e bem respeitada sobre o que constitui evidência confiável em um tribunal de justiça, examinou os quatro Evangelhos de uma perspectiva legal. Ele percebeu que o tipo de descrição dado pelas testemunhas oculares nos quatro Evangelhos, na qual um livro concorda com o outro, mas com cada escritor escolhendo omitir ou adicionar detalhes que os outros escolheram incluir ou omitir, respectivamente, é típico de fontes confiáveis e independentes que seriam aceitas em um tribunal como evidência forte. Se os Evangelhos tivessem exatamente a mesma informação com os mesmos detalhes providenciados, e escritos da mesma perspectiva, seria uma grande indicação de conspiração; quer dizer, que talvez os autores teriam se reunido com a intenção de contar a mesma história para fazer com que seus testemunhos fossem mais acreditáveis. As diferenças entre os Evangelhos, até mesmo o que aparenta ser contradição de detalhes ao serem examinados de primeiro, confirmam a natureza independente das narrações. Portanto, a natureza independente dos quatro Evangelhos concorda entre si em relação a sua informação, mas diferencia em suas perspectivas, detalhes e quais eventos foram registrados, indicando que o que sabemos sobre a vida e ministério de Cristo como apresentados nos Evangelhos é realmente fato e completamente confiável.

3) Para recompensar os que são investigadores diligentes. Pode-se ganhar muito através de um estudo individual de cada um dos Evangelhos. Mais ainda pode ser ganho quando se compara e junta as narrativas diferentes dos eventos específicos do ministério de Jesus. Por exemplo, em Mateus 14 lemos a narrativa de Jesus alimentando os 5000 e Jesus andando sobre as águas. Mateus 14:22 nos diz que: “compeliu Jesus os discípulos a embarcar e passar adiante dele para o outro lado, enquanto ele despedia as multidões.” Alguém pode perguntar: “Por que ele fez isso?” Mateus não deixa claro qual o motivo. Mas quando você combina com o contexto de Marcos 6, você vê que os discípulos tinham acabado de voltar de expulsar demônios e curar pessoas através da autoridade que Jesus lhes tinha dado quando Ele os enviou dois a dois. Mas eles retornaram com uma atitude muito orgulhosa, esquecendo seu devido lugar e prontos a instruir Jesus (Mateus 14:15)! Então, ao enviá-los durante a noite ao outro lado do Mar da Galiléia, Jesus lhes revela duas coisas enquanto estão lutando contra o vento e ondas, dependendo de si mesmos até as primeiras horas da manhã seguinte. Jesus estava andando sobre a água, prestes a passar pelo barco dos discípulos, quando finalmente os discípulos invocaram o nome de Jesus (Marcos 6:48-50). Ele revela (1) que não podem alcançar nada para Deus com suas próprias forças e (2) que nada é impossível quando Ele clamam a Deus e dependem de Seu poder. Há vários exemplos assim de “jóias” a serem encontradas pelo estudante diligente da Palavra de Deus que se dedica a comparar Escritura com Escritura, jóias essas que passam por despercebidas pelo leitor casual.

Leia mais: http://www.gotquestions.org/Portugues/quatro-Evangelhos.html#ixzz2dRnvmrCE

Velho Testamento contra o Novo Testamento – Quais são as diferenças?


O Velho Testamento estabelece a fundação para os ensinamentos e eventos encontrados no Novo Testamento. A Bíblia é uma revelação progressiva. Se você pular a primeira metade de qualquer livro bom e tentar terminá-lo, você vai ter dificuldade de entender seus personagens, o enredo e o final. Da mesma forma, o Novo Testamento só pode ser completamente entendido quando é visto como o cumprimento dos eventos, personagens, leis, sistema de sacrifício, alianças e promessas do Velho Testamento.

Se apenas tivéssemos o Novo Testamento, iríamos ler os evangelhos sem saber por que os judeus estavam esperando pelo Messias (Um Rei Salvador). Sem o Velho Testamento, não entenderíamos por que esse Messias estava vindo (veja Isaías 53), e não poderíamos ter identificado Jesus de Nazaré como o Messias através das várias profecias detalhadas que foram dadas a Seu respeito; por exemplo: Seu lugar de nascimento (Miquéias 5:2); Sua forma de morrer (Salmos 22, principalmente versículos 1,7-8, 14-18; Salmos 69:21, etc.), Sua ressurreição (Salmos 16:10), e muitos outros detalhes de Seu ministério (Isaías 52:19; 9:2, etc.).

Sem o Velho Testamento, não entenderíamos os costumes judaicos que são mencionados no Novo Testamento. Não entenderíamos as distorções que os fariseus tinham feito à lei de Deus por acrescentarem suas tradições. Não entenderíamos por que Jesus estava tão transtornado ao purificar o Templo. Não entenderíamos que podemos usar a mesma sabedoria que Cristo usou em Suas muitas respostas aos Seus adversários (humanos e demoníacos).

Da mesma forma, os evangelhos do Novo Testamento e os Atos dos Apóstolos registram o cumprimento de muitas profecias que foram registradas centenas de anos antes no Velho Testamento. Muitas dessas são relacionadas à primeira vinda do Messias. Nas circunstâncias do nascimento de Cristo, Sua vida, milagres, morte e ressurreição encontradas nos Evangelhos, achamos o cumprimento de profecias do Velho Testamento que são relacionadas à primeira vinda do Messias. São esses detalhes que validam a declaração de Jesus de ser o Cristo prometido. E até mesmo as profecias do Novo Testamento (muitas das quais são encontradas no livro de Apocalipse) são baseadas em profecias registradas anteriormente nos livros do Velho Testamento. Essas profecias do Novo Testamento são relacionadas aos eventos da Segunda vinda de Cristo. Praticamente dois de cada três versículos do Novo Testamento são baseados em versículos do Velho Testamento.

Tanto o Velho Testamento como o Novo contêm várias lições para nós através das vidas de seus personagens falíveis que possuíam a mesma natureza que possuímos hoje. Ao observar suas vidas, podemos nos encorajar a confiar em Deus não importando a situação (Daniel 13) e a não ceder nas coisas pequenas (Daniel 1), para que possamos ser fiéis depois nas grandes coisas (Daniel 6). Podemos aprender que é melhor confessar nossos pecados com sinceridade logo, ao invés de botar a culpa em outra pessoa (1 Samuel 15). Podemos aprender a não brincar com o pecado, pois o pecado vai nos descobrir e sua mordida é fatal (veja Juízes 13-16).

Podemos aprender que precisamos confiar e obedecer a Deus se almejamos experimentar da Sua "terra prometida" ainda nessa vida e do Seu Paraíso na vida futura (Números 13). Aprendemos que se contemplamos o pecado, estamos apenas nos preparando para cometê-lo (Gênesis 3; Josué 6-7). Aprendemos que nosso pecado tem consequências não só para nós mesmos, mas para aqueles ao nosso redor que amamos tanto; assim como o nosso bom comportamento tem recompensa para nós e para os que estão ao nosso redor também (Gênesis 3; Êxodo 20:5-6). No Novo Testamento, temos o exemplo de Pedro a nos ensinar uma grande lição– que não devemos ousar confiar nas nossas próprias forças ou é certo que VAMOS falhar (Mateus 26:33-41). Nas palavras do ladrão na cruz, vemos que é através de fé simples e sincera que somos salvos dos nossos pecados (Lucas 23:39-43). Também vemos como uma igreja vigorosa do Novo Testamento deve ser(Atos 2:41-47; 13:1-3, etc.).

Também, porque a revelação nas Escrituras é progressiva, o Novo Testamento esclarece os ensinamentos aos quais o Velho Testamento apenas se alude. O livro de Hebreus descreve como Jesus é o verdadeiro Sumo Sacerdote e o Seu sacrifício sem igual substitui todos os sacrifícios que eram apenas um retrato do Seu sacrifício supremo. O Velho Testamento nos ensina a Lei, a qual tem duas partes: os mandamentos e a benção/maldição que se originam da obediência ou desobediência aos seus comandos. O Novo Testamento clarifica que Deus deu esses mandamentos para mostrar aos homens sua necessidade de salvação; a lei nunca serviu como um meio de salvação (Romanos 3:19).

O Velho Testamento descreve o sistema de sacrifícios que Deus deu aos israelitas para cobrir seus pecados temporariamente. O Novo Testamento clarifica que esse sistema era apenas uma alusão ao sacrifício de Cristo, através de quem salvação é encontrada (Atos 4:12; Hebreus 10:4-10). O Velho Testamento viu o paraíso ser perdido; o Novo Testamento mostra como paraíso foi recuperado para a humanidade através do segundo Adão (Cristo) e como um dia vai ser restaurado. O Velho Testamento declara que o homem foi separado de Deus através do pecado (Gênesis 3); o Novo Testamento declara que o homem pode agora mesmo restaurar seu relacionamento com Deus (Romanos 3-6). O Velho Testamento predisse a vinda do Messias. Os Evangelhos registram essencialmente a vida de Jesus, e as Epístolas interpretam Sua vida e nos mostram como devemos responder a tudo que Ele tem feito e ainda vai fazer.

Novamente, enquanto o Novo Testamento é um retrato “mais claro”, o Velho Testamento é sem dúvida muito importante. Além de estabelecer uma fundação para o Novo Testamento, sem o Velho Testamento não teríamos nenhuma base para nos guardar contra os erros das perversões politicamente corretas da nossa sociedade, na qual evolução é vista como sendo o criador de todas as espécies durante um período de milhões de anos (ao invés de ser o resultado de uma criação especial de Deus em seis dias literais). Nós acreditaríamos na mentira de que casamentos e famílias são estruturas em evolução que devem continuar a mudar com a sociedade (ao invés de serem vistos como um plano de Deus cujo propósito é criar filhos que O seguem e de proteger aqueles que seriam usados e abusados se não estivessem em tal estrutura – frequentemente mulheres e crianças).

De mesmo modo, sem o Velho Testamento não entenderíamos as promessas que Deus ainda vai cumprir à nação israelita. Como resultado, não veríamos propriamente que o período de Tribulação é um período de sete anos no qual Ele vai estar trabalhando especificamente com a nação de Israel por ter rejeitado Seu primeira vinda, mas que vai recebê-lO na Sua segunda vinda. Não entenderíamos como o reino futuro de Cristo de 1000 anos se encaixa com as promessas aos judeus, nem como os gentios vão fazer parte também. Nem veríamos como o final da Bíblia conecta tudo que estava solto no começo da Bíblia, restaurando o paraíso que Deus originalmente criou esse mundo para ser, no qual teríamos um relacionamento íntimo e pessoal com Deus no Jardim do Éden.

Em resumo, o Velho Testamento prepara a fundação e tinha como objetivo preparar os israelitas para a vinda do Messias, o qual iria Se sacrificar pelos pecados de Israel (e pelos do mundo todo também). O Novo Testamento compartilha a vida de Jesus Cristo e então olha ao que Ele fez e como devemos responder ao Seu presente de vida eterna e viver nossas vidas com gratidão por tudo que Ele tem feito por nós (Romanos 12). Os dois testamentos revelam que o mesmo Deus tão santo, misericordioso e justo tem que condenar o pecado, mas que Ele tem o desejo de trazer a Si mesmo a raça humana tão cheia de pecado através de perdão que só é possível através do sacrifício expiatório de Cristo como pagamento pelo pecado. Nos dois testamentos Deus Se revela a nós e mostra como devemos nos aproximar dEle através de Jesus Cristo. E nos dois testamentos acharemos tudo que precisamos para vida eterna e vida que agrada a Deus (2 Timóteo 3:15-17).

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A Bíblia tem sido corrompida, alterada, editada, revisada ou fabricada?


Os livros do Velho Testamento foram escritos aproximadamente entre o período de 1400 A.C. a 400 A.C. Os livros do Novo Testamento foram escritos entre o período de 40 D.C. a 90 D.C. Então, já se passaram entre 3400 e 1900 anos desde que um livro da Bíblia foi escrito. Durante esse tempo, os manuscritos originais já foram perdidos. Provavelmente nem existem mais. Também durante esse tempo, os livros da Bíblia foram copiados repetidamente. Cópias de cópias de cópias têm sido feitas. Levando tudo isso em consideração, ainda podemos confiar na Bíblia?

Quando Deus originalmente inspirou homens para escrever Sua Palavra, ela era respirada por Deus e inerrante (2 Timóteo 3:16-17; João 17:17). Em nenhum lugar a Bíblia aplica esses versículos às cópias dos manuscritos originais. Por mais meticulosos os escribas tenham sido com a duplicação das Escrituras, ninguém é perfeito. Como resultado, pequenas diferenças começaram a surgir nas várias cópias das Escrituras. De todos os milhares de manuscritos gregos e hebraicos que existem, não havia dois completamente idênticos até a invenção da gráfica mais ou menos no ano 1500 D.C.

No entanto, qualquer estudioso imparcial de documentos vai concordar que a Bíblia tem sido consideravelmente preservada durante os séculos. Cópias da Bíblia que datam mais ou menos do século 14 D.C. são praticamente idênticas em seu conteúdo às cópias do terceiro século D.C. Quando os Pergaminhos do Mar Morto foram descobertos, estudiosos ficaram chocados ao ver quão parecidos eles eram com as cópias antigas do Velho Testamento, apesar de que os Pergaminhos do Mar Morto eram centenas de anos mais velhos do que qualquer manuscrito previamente descoberto. Até mesmo muitos céticos difíceis e críticos da Bíblia admitem que a Bíblia tem sido transmitida durante os séculos de uma forma muito mais exata do que qualquer outro documento antigo.

Não há qualquer evidência de que a Bíblia tem sido revisada, editada ou fabricada de qualquer forma sistemática. O volume tão claro de manuscritos bíblicos facilita o reconhecimento de qualquer tentativa de adulterar a Palavra de Deus. Não há uma grande doutrina da Bíblia que é colocada em dúvida como resultado de pequenas diferenças que existem entre os manuscritos.

Novamente, a pergunta: “podemos confiar na Bíblia?” Absolutamente! Deus tem preservado Sua Palavra apesar das falhas despropositais e de ataques intencionais dos seres humanos. Podemos ter a maior confiança de que a Bíblia que possuímos hoje é a mesma Bíblia que foi escrita originalmente. A Bíblia é a Palavra de Deus, e podemos confiar nela (2 Timóteo 3:16; Mateus 5:18).

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Leitura Cronológica Anual da Bíblia (Mês 6, dia 10)

Eclesiastes 1-3


Eclesiastes 1

 (1) PALAVRAS do pregador, filho de Davi, rei em Jerusalém. (2) Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade. (3) Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, que faz debaixo do sol? (4) Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece. (5) Nasce o sol, e o sol se põe, e apressa-se e volta ao seu lugar de onde nasceu. (6) O vento vai para o sul, e faz o seu giro para o norte; continuamente vai girando o vento, e volta fazendo os seus circuitos. (7) Todos os rios vão para o mar, e contudo o mar não se enche; ao lugar para onde os rios vão, para ali tornam eles a correr. (8) Todas as coisas são trabalhosas; o homem não o pode exprimir; os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos se enchem de ouvir. (9) O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol. (10) Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Já foi nos séculos passados, que foram antes de nós. (11) Já não há lembrança das coisas que precederam, e das coisas que hão de ser também delas não haverá lembrança, entre os que hão de vir depois. (12) Eu, o pregador, fui rei sobre Israel em Jerusalém. (13) E apliquei o meu coração a esquadrinhar, e a informar-me com sabedoria de tudo quanto sucede debaixo do céu; esta enfadonha ocupação deu Deus aos filhos dos homens, para nela os exercitar. (14) Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito. (15) Aquilo que é torto não se pode endireitar; aquilo que falta não se pode calcular. (16) Falei eu com o meu coração, dizendo: Eis que eu me engrandeci, e sobrepujei em sabedoria a todos os que houve antes de mim em Jerusalém; e o meu coração contemplou abundantemente a sabedoria e o conhecimento. (17) E apliquei o meu coração a conhecer a sabedoria e a conhecer os desvarios e as loucuras, e vim a saber que também isto era aflição de espírito. (18) Porque na muita sabedoria há muito enfado; e o que aumenta em conhecimento, aumenta em dor.

Eclesiastes 2

 (1) DISSE eu no meu coração: Ora vem, eu te provarei com alegria; portanto goza o prazer; mas eis que também isso era vaidade. (2) Ao riso disse: Está doido; e da alegria: De que serve esta? (3) Busquei no meu coração como estimular com vinho a minha carne (regendo porém o meu coração com sabedoria), e entregar-me à loucura, até ver o que seria melhor que os filhos dos homens fizessem debaixo do céu durante o número dos dias de sua vida. (4) Fiz para mim obras magníficas; edifiquei para mim casas; plantei para mim vinhas. (5) Fiz para mim hortas e jardins, e plantei neles árvores de toda a espécie de fruto. (6) Fiz para mim tanques de águas, para regar com eles o bosque em que reverdeciam as árvores. (7) Adquiri servos e servas, e tive servos nascidos em casa; também tive grandes possessões de gados e ovelhas, mais do que todos os que houve antes de mim em Jerusalém. (8) Amontoei também para mim prata e ouro, e tesouros dos reis e das províncias; provi-me de cantores e cantoras, e das delícias dos filhos dos homens; e de instrumentos de música de toda a espécie. (9) E fui engrandecido, e aumentei mais do que todos os que houve antes de mim em Jerusalém; perseverou também comigo a minha sabedoria. (10) E tudo quanto desejaram os meus olhos não lhes neguei, nem privei o meu coração de alegria alguma; mas o meu coração se alegrou por todo o meu trabalho, e esta foi a minha porção de todo o meu trabalho. (11) E olhei eu para todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também para o trabalho que eu, trabalhando, tinha feito, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito, e que proveito nenhum havia debaixo do sol. (12) Então passei a contemplar a sabedoria, e a loucura e a estultícia. Pois que fará o homem que seguir ao rei? O mesmo que outros já fizeram. (13) Então vi eu que a sabedoria é mais excelente do que a estultícia, quanto a luz é mais excelente do que as trevas. (14) Os olhos do homem sábio estão na sua cabeça, mas o louco anda em trevas; então também entendi eu que o mesmo lhes sucede a ambos. (15) Assim eu disse no meu coração: Como acontece ao tolo, assim me sucederá a mim; por que então busquei eu mais a sabedoria? Então disse no meu coração que também isto era vaidade. (16) Porque nunca haverá mais lembrança do sábio do que do tolo; porquanto de tudo, nos dias futuros, total esquecimento haverá. E como morre o sábio, assim morre o tolo! (17) Por isso odiei esta vida, porque a obra que se faz debaixo do sol me era penosa; sim, tudo é vaidade e aflição de espírito. (18) Também eu odiei todo o meu trabalho, que realizei debaixo do sol, visto que eu havia de deixá-lo ao homem que viesse depois de mim. (19) E quem sabe se será sábio ou tolo? Todavia, se assenhoreará de todo o meu trabalho que realizei e em que me houve sabiamente debaixo do sol; também isto é vaidade. (20) Então eu me volvi e entreguei o meu coração ao desespero no tocante ao trabalho, o qual realizei debaixo do sol. (21) Porque há homem cujo trabalho é feito com sabedoria, conhecimento, e destreza; contudo deixará o seu trabalho como porção de quem nele não trabalhou; também isto é vaidade e grande mal. (22) Porque, que mais tem o homem de todo o seu trabalho, e da aflição do seu coração, em que ele anda trabalhando debaixo do sol? (23) Porque todos os seus dias são dores, e a sua ocupação é aflição; até de noite não descansa o seu coração; também isto é vaidade. (24) Não há nada melhor para o homem do que comer e beber, e fazer com que sua alma goze do bem do seu trabalho. Também vi que isto vem da mão de Deus. (25) Pois quem pode comer, ou quem pode gozar melhor do que eu? (26) Porque ao homem que é bom diante dele, dá Deus sabedoria e conhecimento e alegria; mas ao pecador dá trabalho, para que ele ajunte, e amontoe, para dá-lo ao que é bom perante Deus. Também isto é vaidade e aflição de espírito.

Eclesiastes 3

 (1) TUDO tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. (2) Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou; (3) Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar; (4) Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar; (5) Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar; (6) Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora; (7) Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar; (8) Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz. (9) Que proveito tem o trabalhador naquilo em que trabalha? (10) Tenho visto o trabalho que Deus deu aos filhos dos homens, para com ele os exercitar. (11) Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs o mundo no coração do homem, sem que este possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até ao fim. (12) Já tenho entendido que não há coisa melhor para eles do que alegrar-se e fazer bem na sua vida; (13) E também que todo o homem coma e beba, e goze do bem de todo o seu trabalho; isto é um dom de Deus. (14) Eu sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe deve acrescentar, e nada se lhe deve tirar; e isto faz Deus para que haja temor diante dele. (15) O que é, já foi; e o que há de ser, também já foi; e Deus pede conta do que passou. (16) Vi mais debaixo do sol que no lugar do juízo havia impiedade, e no lugar da justiça havia iniqüidade. (17) Eu disse no meu coração: Deus julgará o justo e o ímpio; porque há um tempo para todo o propósito e para toda a obra. (18) Disse eu no meu coração, quanto a condição dos filhos dos homens, que Deus os provaria, para que assim pudessem ver que são em si mesmos como os animais. (19) Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais, e lhes sucede a mesma coisa; como morre um, assim morre o outro; e todos têm o mesmo fôlego, e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade. (20) Todos vão para um lugar; todos foram feitos do pó, e todos voltarão ao pó. (21) Quem sabe que o fôlego do homem vai para cima, e que o fôlego dos animais vai para baixo da terra? (22) Assim que tenho visto que não há coisa melhor do que alegrar-se o homem nas suas obras, porque essa é a sua porção; pois quem o fará voltar para ver o que será depois dele?

DEVOCIONAL PARA HOJE 30/08/2013


VERSÍCULO:
    Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força. O segundo é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes. -- Marcos 12:30-31

PENSAMENTO:
   Às vezes as coisas mais importantes não são difíceis de entender. Deus deseja que O amemos com todas as fibras do nosso ser, e também que amemos a todos ao nosso redor. Todos os Seus mandamentos sobre caráter no final das contas se resumem a honrar estes dois grandes princípios que transcendem lei, e trazem o caráter de Deus aos corações.

ORAÇÃO:
   Deus Poderoso e Pai do Céu, eu lhe amo. Eu lhe amo por seu plano de mandar seu Messias como um descendente de Abraão e Davi. Eu lhe amo por seu amor infalível. Eu lhe amo pela graça que lhe faz ouvir minhas frágeis orações. Por mandar Jesus e iniciar sua igreja. Eu lhe amo, querido Deus. No nome de Jesus. Amém.

http://www.iluminalma.com/dph/4/0830.html

29 agosto 2013

O que é o Cânon da Bíblia?


Essa é uma pergunta muito importante porque Cristianismo não começa por definir Deus, Jesus Cristo ou salvação. A base do Cristianismo é encontrada na autoridade das Escrituras. Se não podemos identificar o que é Escritura, então não podemos distinguir corretamente verdade de erro teológico.

A palavra "cânon" significa régua, e em relação à Bíblia, significa a regra usada para determinar se um certo livro podia ser medido satisfatoriamente de acordo com um padrão. No entanto, é importante ressaltar que os manuscritos bíblicos eram canônicos no momento em que foram escritos. Escritura era Escritura quando a caneta tocou o pergaminho.

De acordo com a regra ou padrão usado para determinar quais livros deviam ser classificados como Escritura, um versículo chave para entender o processo, propósito e talvez até o momento no qual as Escrituras nos foram dadas é Judas 3, o qual diz que a fé de um Cristão “uma vez por todas foi entregue aos santos.” Já que nossa fé é definida pelas Escrituras, Judas está essencialmente dizendo que Escritura nos foi dada de uma vez por todas para o proveito de todos os Cristãos. Não é maravilhoso saber que não há nenhum manuscrito perdido ou escondido ainda esperando ser descoberto, não há nenhum livro secreto que é conhecido apenas por alguns, e que não há ninguém vivo que tem revelação especial exigindo que viajássemos para cima de uma montanha no Himalaia para ser iluminado?!! Podemos ter confiança de que Deus não nos deixou sem uma testemunha. O mesmo poder supernatural que Deus usou para produzir Sua palavra também foi usado para preservá-la.

Salmos 119:160 diz que a Palavra de Deus como um todo é verdade. Começando com essa premissa, podemos comparar manuscritos que não fazem parte do cânon das Escrituras para ver se eles passam o teste. Como um exemplo, a Bíblia afirma que Jesus Cristo é Deus (Isaías 9:6-7; Mateus 1:22-23; João 1:1, 2, 14; 20:28; Atos 16:31, 34; Filipenses 2:5-6; Colossenses 2:9; Tito 2:13; Hebreus 1:8; 2 Pedro 1:1). No entanto, muitos textos que não fazem parte da Bíblia mas afirmam ser Escritura argumentam que Jesus não é Deus. Quando contradições tão claras assim existem, a Bíblia como estabelecida hoje é para ser confiada, deixando os outros documentos fora de sua esfera.

Nos primeiros séculos da igreja, Cristãos às vezes eram executados por possuírem cópias das Escrituras (naqueles tempos, os livros da Bíblia eram encontrados em pergaminhos individuais, não eram combinados em um só livro como hoje). Por causa dessa perseguição, a seguinte pergunta logo surgiu: "Vale a pena morrer por quais livros?" Talvez alguns livros continham alguns dizeres de Jesus, mas eram inspirados do jeito que 2 Timóteo 3:16 descreve? O conselho da igreja foram importantes em reconhecer o cânon das Escrituras em público, mas muitas vezes uma igreja individual ou grupos de igrejas reconheciam um livro como sendo inspirado pelo jeito que foi escrito (ex: Colossenses 4:16; 1 Tessalonicenses 5:27). Durante os primeiros séculos da igreja, poucos livros eram disputados e a lista foi basicamente estabelecida em volta de 303 D.C.

Quanto ao Velho Testamento, eles tinham que considerar três fatos importantes: 1) O Novo Testamento cita ou se refere a todos os livros do Velho Testamento, com exceção de apenas dois. 2) Jesus efetivamente endossou o cânon hebreu em Mateus 23:35 quando Ele citou uma das primeiras narrativas e uma das últimas das Escrituras de Seu tempo. 3) Os judeus eram muito meticulosos ao preservar as Escrituras do Velho Testamento, e eles tinham poucas controvérsias sobre quais partes pertenciam ou não ao cânon. Os livros apócrifos da igreja católica romana não passaram no teste canônico, ficaram de fora da definição de Escritura, e nunca foram aceitos pelos judeus.

A maioria das perguntas sobre quais livros faziam parte da Bíblia era relacionada com os manuscritos da época de Cristo adiante. A igreja primitiva tinha critérios bem específicos para que os livros fossem considerados parte do Novo Testamento. Esses critérios incluíam: O livro foi escrito por alguém que era testemunha ocular de Cristo? O livro passou o "teste da verdade"? (quer dizer, o livro concordava com algum outro, que já era visto como parte das Escrituras?). Os livros do Novo Testamento que foram aceitos naquela época têm ultrapassado o teste do tempo e a Ortodoxia Cristã tem aceito esses livros, com pouco desafio, por séculos.

Confiança na aceitação desses livros específicos vem desde os recipientes do primeiro século, os quais ofereceram testemunho de primeira mão sobre sua autenticidade. Além disso, o assunto dos fins dos tempos encontrado no livro de Apocalipse, e a proibição de adicionar às palavras daquele livro em 22:18, argumentam fortemente a favor do cânon ser fechado na época em que o livro de Apocalipse foi escrito (95 D.C.).

Há um importante ponto teológico que não podemos deixar de mencionar. Deus tem usado Sua palavra por milênios para um propósito principal – revelar a Si mesmo e Se comunicar com a humanidade. No fim das contas, o conselho das igrejas não decidiu se um livro era Escritura; Deus decidiu isso quando o autor humano foi escolhido por Ele para escrever. Para poder realizar o resultado almejado, incluindo a preservação de Sua palavra através dos séculos, Deus guiou os conselhos da igreja primitiva no seu reconhecimento do cânon.

A aquisição de conhecimento sobre certos assuntos, tais como a natureza verdadeira de Deus, a origem do universo e vida, o propósito e significado da vida, as maravilhas da salvação e eventos futuros (incluindo o destino da humanidade) vão muito além da capacidade humana natural e científica de observação. A valiosa palavra de Deus que já nos foi entregue tem sido adotada por Cristãos por séculos, é suficiente para nos explicar tudo que precisamos saber sobre Jesus Cristo (João 5:18; Atos 18:28; Gálatas 3:22; 2 Timóteo 3:15) e para nos ensinar e corrigir em toda justiça (2 Timóteo 3:16).

Leia mais: http://www.gotquestions.org/Portugues/canon-da-Biblia.html#ixzz2dLvdmLuX

É possível que mais livros fossem adicionados à Bíblia?


Não há motivo nenhum para acreditarmos que Deus apresentaria mais revelação para ser acrescentada à Sua Palavra. A Bíblia começa com o começo da humanidade – Gênesis – e termina com o fim da humanidade como sabemos – Apocalipse. Tudo entre esses livros são para o nosso benefício como crentes, para sermos capacitados com a Palavra de Deus para a nossa vida diária. 2 Timóteo 3:16-17 nos ensina essa verdade: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.”

Se outros livros fossem adicionados à Bíblia, isso seria o mesmo que dizer que a Bíblia que temos hoje é incompleta – que ela não ensina tudo de que precisamos saber. Apesar de que a passagem a seguir se aplica diretamente apenas ao livro de Apocalipse, Apocalipse 22:18-20 nos ensina uma verdade importante sobre adicionar à Palavra de Deus: "Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro; e, se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e das coisas que se acham escritas neste livro. Aquele que dá testemunho destas coisas diz: Certamente, venho sem demora. Amém! Vem, Senhor Jesus!"

Temos tudo de que precisamos nos 66 livros da Bíblia. Não há sequer uma situação nessa vida à qual a Bíblia não se dirige. O que foi começado em Gênesis acha sua conclusão em Apocalipse. A Bíblia é absolutamente completa e suficiente. Deus poderia adicionar à Bíblia? Claro que sim. No entanto, não há nenhum motivo, biblicamente ou teologicamente falando, para acreditarmos que Ele vai fazer isso.


Leia mais: http://www.gotquestions.org/Portugues/livros-adicionados-Biblia.html#ixzz2dLvRrMWl

Quem foram os autores dos livros da Bíblia?


Além dos autores humanos, a Bíblia foi essencialmente escrita por Deus. 2 Timóteo 3:16 nos diz que a Bíblia foi "inspirada" por Deus. Deus supervisionou os autores humanos da Bíblia de tal forma que, enquanto cada um usou o seu próprio estilo de escrever e personalidade, eles ainda registraram exatamente o que Deus queria que dissessem. A Bíblia não foi ditada por Deus, mas foi perfeitamente guiada e completamente inspirada por Ele.

Humanamente falando, a Bíblia foi escrita por aproximadamente 40 homens de diversos estilos de vida diferentes, durante um período de 1500 anos. Isaías era um profeta, Esdras era um sacerdote, Mateus um coletor de impostos, João era um pescador, Paulo era um fabricante de tendas, Moisés era um pastor. Apesar de ter sido escrita por autores diferentes durante 15 séculos, a Bíblia não se contradiz e não contém erros. Todos os autores apresentam perspectivas diferentes, mas todos proclamam o mesmo Deus único e verdadeiro, e o mesmo único caminho para salvação – Jesus Cristo (João 14:6; Atos 4:12). Poucos dos livros da Bíblia nomeiam especificamente o seu autor. Veja a seguir uma lista dos livros da Bíblia com o nome de quem os estudiosos acreditam ter sido o autor humano, assim como a data aproximada de quando cada um foi escrito.

Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio = Moisés – 1400 A.C.
Josué = Josué – 1350 A.C.
Juízes, Rute, 1 Samuel, 2 Samuel = Samuel / Natã / Gade – 1000 – 900 A.C.
1 Reis, 2 Reis = Jeremias – 600 A.C.
1 Crônicas, 2 Crônicas, Esdras, Neemias = Esdras – 450 A.C.
Ester = Mardoqueu – 400 A.C.
Jó = Moisés – 1400 A.C.
Salmos = vários autores diferentes, grande parte foi escrita por Davi – 1000 – 400 A.C.
Provérbios, Eclesiastes, Cânticos = Salomão – 900 A.C.
Isaías = Isaías – 700 A.C.
Jeremias, Lamentações = Jeremias – 600 A.C.
Ezequiel = Ezequiel – 550 A.C.
Daniel = Daniel - 550 A.C.
Oséias = Oséias – 750 A.C.
Joel = Joel – 850 A.C.
Amós = Amós – 750 A.C.
Obadias = Obadias – 600 A.C.
Jonas = Jonas – 700 A.C.
Miquéias = Miquéias – 700 A.C.
Naum = Naum – 650 A.C.
Habacuque = Habacuque – 600 A.C.
Sofonias = Sofonias – 650 A.C.
Ageu = Ageu – 520 A.C.
Zacarias = Zacarias – 500 A.C.
Malaquias = Malaquias – 430 A.C.
Mateus = Mateus – 55 D.C.
Marcos = João Marcos – 50 D.C.
Lucas = Lucas – 60 D.C.
João = João 90 D.C.
Atos = Lucas – 65 D.C.
Romanos, 1 Coríntios, 2 Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1 Tessalonicenses, 2 Tessalonicenses, 1 Timóteo, 2 Timóteo, Tito, Filemom = Paulo, 50-70 D.C.
Hebreus = Desconhecido, talvez Paulo, Lucas, Barnabás ou Apolo – 65 D.C.
Tiago = Tiago – 45 D.C.
1 Pedro, 2 Pedro = Pedro – 60 D.C.
1 João, 2 João, 3 João = João - 90 D.C.
Judas = Judas – 60 D.C.
Apocalipse = João – 90 D.C.

Leia mais: http://www.gotquestions.org/Portugues/autores-Biblia.html#ixzz2dLuzSO6w

Por que devemos ler e estudar a Bíblia?

Colocando de forma simples, devemos ler e estudar a Bíblia porque é a palavra de Deus a nós. II Timóteo 3:16 afirma que a Bíblia é “divinamente inspirada”. Em outras palavras, é a Palavra de Deus a nós. Há tantas perguntas feitas por filósofos e pessoas, e que Deus responde a nós nas Escrituras: Qual o propósito da vida? De onde venho? Há vida após a morte? O que acontece após a morte? Como posso chegar ao céu? Por que o mundo está cheio do mal? Por que luto tanto para fazer o que é certo? Além dessas “grandes” perguntas, a Bíblia dá muitos conselhos práticos em áreas como: O que devo procurar em um cônjuge? Como posso ter um casamento bem sucedido? Como posso ser um bom amigo? Como posso ser um bom pai ou uma boa mãe? O que é o sucesso e como consegui-lo? Como posso mudar? O que realmente importa na vida? Como posso viver de modo a não olhar pra trás e me arrepender? Como posso agradar a Deus? Como posso obter perdão? Como posso lidar com as circunstâncias injustas e acontecimentos ruins na vida de forma vitoriosa?

Devemos ler e estudar a Bíblia porque ela é totalmente confiável, sem erro. A Bíblia é única entre tantos livros chamados “sagrados”, pois não dá simplesmente ensinamentos morais dizendo: “confie em mim”. Ao contrário, nos dá a capacidade de testá-la verificando as centenas de detalhadas profecias que faz, verificando os registros históricos que faz, e checando os fatos científicos que relata. Aqueles que dizem que a Bíblia tem erros têm seus ouvidos cerrados à verdade. Uma vez Jesus perguntou o que era mais fácil dizer: “Seus pecados estão perdoados” ou “Levante, pegue sua cama e ande.” Então Ele provou que Ele tinha a capacidade de perdoar pecados (algo que não podemos ver com nossos olhos) curando o paralítico (algo que os que se achavam ao redor podiam verificar com seus próprios olhos). Da mesma forma, a nós é dada a certeza de que a Palavra de Deus é verdadeira quando discute áreas espirituais que não podemos verificar com nossos sentidos, mostrando-se verdadeira naquelas áreas que podemos (exatidão histórica, científica e profética).

Devemos ler e estudar a Bíblia porque Deus não muda e porque a natureza humana não muda: a Bíblia é tão relevante para nós quanto o era quando foi escrita. Enquanto a tecnologia se transforma ao nosso redor, os desejos e natureza da humanidade não mudam. Você achará, ao ler as páginas da história bíblica, que, falando de relações pessoais ou sociedades, “não há nada novo debaixo do sol”. E enquanto a humanidade, como um todo, continua a buscar amor e satisfação em todos os lugares errados, Deus, nosso bom e amoroso Criador, nos diz que nos trará alegria DURADOURA. Sua Palavra revelada, as Escrituras, são tão importantes que delas disse Jesus: “Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus” (Mateus 4:4). Em outras palavras, se você quer viver a vida em seu máximo potencial, como foi a intenção de Deus, ouça e considere a palavra escrita de Deus... isto é mais importante do que comer!

Devemos ler e estudar a Bíblia porque há tantos ensinamentos falsos ao nosso redor, mas a Bíblia nos dá um padrão de medida pelo qual podemos diferenciar a verdade do engano. Ela nos diz como é Deus. Ter uma impressão errada de Deus é adorar a um “ídolo” ou “falso deus”, pois assim estamos adorando algo que não é Ele! A Bíblia nos diz como alguém verdadeiramente chega ao céu... e não é por ser bom ou batizado, ou por nada mais que POSSAMOS FAZER (João 14:6; ; Efésios 2:1-10; Isaías 53:6; Romanos 3:10 em diante, 5:8; 6:23; 10:9-13). Neste pensamento, a Palavra de Deus nos mostra o quanto Deus nos ama (Romanos 5:6-8; Isaías 53:1 em diante.), e é aprendendo isto que somos levados a amá-Lo também (I João 4:19).

A Bíblia vai equipar você para servir a Deus (II Timóteo 3:17; Efésios 6:17; Hebreus 4:12). Ela ajudará você a saber como ser salvo de seu pecado e sua conseqüência básica (II Timóteo 3:15). Obedecer e meditar na Bíblia trará sucesso em sua vida (Josué 1:8; Tiago 1:25). A Palavra de Deus ajudará a você a ver o pecado em sua vida e a livrar-se dele (Salmos 119:9-11). Ela guiará você em sua vida, fazendo com que se torne mais sábio do que mestres (Salmos 32:8; 119-99; Provérbios 1:6). A Bíblia ajudará você a não perder anos de sua vida em coisas que não duram e não importam (Mateus 7:24-27).

Ler e estudar a Bíblia vai ajudar você a ver além da “isca” atrativa, enxergando o doloroso “anzol” nas tentações cheias de pecado, para que você aprenda com os erros dos outros ao invés de cometê-los você mesmo. A experiência é um grande mestre, mas quando se trata de aprender do pecado, é um mestre terrivelmente duro. É muito melhor aprender pelo erro dos outros. Há tantos personagens da Bíblia para termos como exemplo e aprender, tanto modelos positivos quanto negativos, ambos muitas vezes vindo da vida da mesma pessoa em diferentes momentos. Por exemplo, Davi, ao derrotar o Gigante Golias, nos ensina que Deus é maior que tudo aquilo que nos pede para enfrentar (I Samuel 17). Davi, ao ceder à tentação de cometer adultério com Bate-Seba, revela quão duradouras e terríveis podem ser as conseqüências de “momentos de prazer” (II Samuel 11 em diante). Conhecer a Bíblia nos dá uma real esperança e paz quando tudo ao nosso redor parece estar se desmoronando (Romanos 15:4; Salmos 112:7; Habacuque 3:17-19).

A Bíblia é um livro que não se destina a uma mera leitura. É um livro para se estudar, para que possa ser aplicado. Do contrário, é como engolir a comida sem mastigar, e depois colocá-la pra fora novamente... não se ganha valor nutricional assim. A Bíblia é a Palavra de Deus. Como tal, é tão coesa quanto as leis da natureza. Você pode ignorá-la, mas o fará para seu próprio sofrimento, como seria se ignorasse a lei da gravidade. Não se consegue enfatizar de forma suficiente o quanto a Bíblia é importante em nossas vidas. Estudar a Bíblia pode ser comparado a procurar por ouro. Se você fizer pouco esforço e simplesmente “procurar entre as pedras do rio” você apenas encontrará pó de ouro. Mas, quanto mais você se esforçar para “cavar o ouro”, mais recompensa obterá por seus esforços.

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Leitura Cronológica Anual da Bíblia (Mês 6, dia 9)

Provérbios 29-31


Provérbios 29

 (1) O HOMEM que muitas vezes repreendido endurece a cerviz, de repente será destruído sem que haja remédio. (2) Quando os justos se engrandecem, o povo se alegra, mas quando o ímpio domina, o povo geme. (3) O homem que ama a sabedoria alegra a seu pai, mas o companheiro de prostitutas desperdiça os bens. (4) O rei com juízo sustém a terra, mas o amigo de peitas a transtorna. (5) O homem que lisonjeia o seu próximo arma uma rede aos seus passos. (6) Na transgressão do homem mau há laço, mas o justo jubila e se alegra. (7) O justo se informa da causa dos pobres, mas o ímpio nem sequer toma conhecimento. (8) Os homens escarnecedores alvoroçam a cidade, mas os sábios desviam a ira. (9) O homem sábio que pleiteia com o tolo, quer se zangue, quer se ria, não terá descanso. (10) Os homens sanguinários odeiam ao sincero, mas os justos procuram o seu bem. (11) O tolo revela todo o seu pensamento, mas o sábio o guarda até o fim. (12) O governador que dá atenção às palavras mentirosas, achará que todos os seus servos são ímpios. (13) O pobre e o usurário se encontram; o SENHOR ilumina os olhos de ambos. (14) O rei que julga os pobres conforme a verdade firmará o seu trono para sempre. (15) A vara e a repreensão dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma, envergonha a sua mãe. (16) Quando os ímpios se multiplicam, multiplicam-se as transgressões, mas os justos verão a sua queda. (17) Castiga o teu filho, e te dará descanso; e dará delícias à tua alma. (18) Não havendo profecia, o povo perece; porém o que guarda a lei, esse é bem-aventurado. (19) O servo não se emendará com palavras, porque, ainda que entenda, todavia não atenderá. (20) Tens visto um homem precipitado no falar? Maior esperança há para um tolo do que para ele. (21) Quando alguém cria o seu servo com mimos desde a meninice, por fim ele tornar-se-á seu filho. (22) O homem irascível levanta contendas; e o furioso multiplica as transgressões. (23) A soberba do homem o abaterá, mas a honra sustentará o humilde de espírito. (24) O que tem parte com o ladrão odeia a sua própria alma; ouve maldições, e não o denuncia. (25) O temor do homem armará laços, mas o que confia no SENHOR será posto em alto retiro. (26) Muitos buscam o favor do poderoso, mas o juízo de cada um vem do SENHOR. (27) Abominação é, para os justos, o homem iníquo; mas abominação é, para o iníquo, o de retos caminhos.

Provérbios 30

 (1) PALAVRAS de Agur, filho de Jaque, o masaíta, que proferiu este homem a Itiel, a Itiel e a Ucal: (2) Na verdade eu sou o mais bruto dos homens, nem mesmo tenho o conhecimento de homem. (3) Nem aprendi a sabedoria, nem tenho o conhecimento do santo. (4) Quem subiu ao céu e desceu? Quem encerrou os ventos nos seus punhos? Quem amarrou as águas numa roupa? Quem estabeleceu todas as extremidades da terra? Qual é o seu nome? E qual é o nome de seu filho, se é que o sabes? (5) Toda a Palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam nele. (6) Nada acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda e sejas achado mentiroso. (7) Duas coisas te pedi; não mas negues, antes que morra: (8) Afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção de costume; (9) Para que, porventura, estando farto não te negue, e venha a dizer: Quem é o SENHOR? ou que, empobrecendo, não venha a furtar, e tome o nome de Deus em vão. (10) Não acuses o servo diante de seu senhor, para que não te amaldiçoe e tu fiques o culpado. (11) Há uma geração que amaldiçoa a seu pai, e que não bendiz a sua mãe. (12) Há uma geração que é pura aos seus próprios olhos, mas que nunca foi lavada da sua imundícia. (13) Há uma geração cujos olhos são altivos, e as suas pálpebras são sempre levantadas. (14) Há uma geração cujos dentes são espadas, e cujas queixadas são facas, para consumirem da terra os aflitos, e os necessitados dentre os homens. (15) A sanguessuga tem duas filhas: Dá e Dá. Estas três coisas nunca se fartam; e com a quarta, nunca dizem: Basta! (16) A sepultura; a madre estéril; a terra que não se farta de água; e o fogo; nunca dizem: Basta! (17) Os olhos que zombam do pai, ou desprezam a obediência à mãe, corvos do ribeiro os arrancarão e os filhotes da águia os comerão. (18) Estas três coisas me maravilham; e quatro há que não conheço: (19) O caminho da águia no ar; o caminho da cobra na penha; o caminho do navio no meio do mar; e o caminho do homem com uma virgem. (20) O caminho da mulher adúltera é assim: ela come, depois limpa a sua boca e diz: Não fiz nada de mal! (21) Por três coisas se alvoroça a terra; e por quatro que não pode suportar: (22) Pelo servo, quando reina; e pelo tolo, quando vive na fartura; (23) Pela mulher odiosa, quando é casada; e pela serva, quando fica herdeira da sua senhora. (24) Estas quatro coisas são das menores da terra, porém bem providas de sabedoria: (25) As formigas não são um povo forte; todavia no verão preparam a sua comida; (26) Os coelhos são um povo débil; e contudo, põem a sua casa na rocha; (27) Os gafanhotos não têm rei; e contudo todos saem, e em bandos se repartem; (28) A aranha se pendura com as mãos, e está nos palácios dos reis. (29) Estes três têm um bom andar, e quatro passeiam airosamente; (30) O leão, o mais forte entre os animais, que não foge de nada; (31) O galgo; o bode também; e o rei a quem não se pode resistir. (32) Se procedeste loucamente, exaltando-te, e se planejaste o mal, leva a mão à boca; (33) Porque o mexer do leite produz manteiga, o espremer do nariz produz sangue; assim o forçar da ira produz contenda.

Provérbios 31

 (1) PALAVRAS do rei Lemuel, a profecia que lhe ensinou a sua mãe. (2) Como, filho meu? e como, filho do meu ventre? e como, filho dos meus votos? (3) Não dês às mulheres a tua força, nem os teus caminhos ao que destrói os reis. (4) Não é próprio dos reis, ó Lemuel, não é próprio dos reis beber vinho, nem dos príncipes o desejar bebida forte; (5) Para que bebendo, se esqueçam da lei, e pervertam o direito de todos os aflitos. (6) Dai bebida forte ao que está prestes a perecer, e o vinho aos amargurados de espírito. (7) Que beba, e esqueça da sua pobreza, e da sua miséria não se lembre mais. (8) Abre a tua boca a favor do mudo, pela causa de todos que são designados à destruição. (9) Abre a tua boca; julga retamente; e faze justiça aos pobres e aos necessitados. (10) Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis. (11) O coração do seu marido está nela confiado; assim ele não necessitará de despojo. (12) Ela só lhe faz bem, e não mal, todos os dias da sua vida. (13) Busca lã e linho, e trabalha de boa vontade com suas mãos. (14) Como o navio mercante, ela traz de longe o seu pão. (15) Levanta-se, mesmo à noite, para dar de comer aos da casa, e distribuir a tarefa das servas. (16) Examina uma propriedade e adquire-a; planta uma vinha com o fruto de suas mãos. (17) Cinge os seus lombos de força, e fortalece os seus braços. (18) Vê que é boa a sua mercadoria; e a sua lâmpada não se apaga de noite. (19) Estende as suas mãos ao fuso, e suas mãos pegam na roca. (20) Abre a sua mão ao pobre, e estende as suas mãos ao necessitado. (21) Não teme a neve na sua casa, porque toda a sua família está vestida de escarlata. (22) Faz para si cobertas de tapeçaria; seu vestido é de seda e de púrpura. (23) Seu marido é conhecido nas portas, e assenta-se entre os anciãos da terra. (24) Faz panos de linho fino e vende-os, e entrega cintos aos mercadores. (25) A força e a honra são seu vestido, e se alegrará com o dia futuro. (26) Abre a sua boca com sabedoria, e a lei da beneficência está na sua língua. (27) Está atenta ao andamento da casa, e não come o pão da preguiça. (28) Levantam-se seus filhos e chamam-na bem-aventurada; seu marido também, e ele a louva. (29) Muitas filhas têm procedido virtuosamente, mas tu és, de todas, a mais excelente! (30) Enganosa é a beleza e vã a formosura, mas a mulher que teme ao SENHOR, essa sim será louvada. (31) Dai-lhe do fruto das suas mãos, e deixe o seu próprio trabalho louvá-la nas portas.

DEVOCIONAL PARA HOJE


VERSÍCULO:
   O longânimo é grande em entendimento, mas o de ânimo precipitado exalta a loucura.  -- Provérbios 14:29

PENSAMENTO:
   Responder rápido a provocação, ameaça, insulto ou dificuldade é sinal de força para muitas pessoas hoje em dia. No entanto, reagir depressa motivado por ira é tolice. Isto raramente produz o efeito desejado a longo prazo, e quase sempre complica os problemas que precisam ser resolvidos. Lidar com situações frustrantes e dolorosas com paciência revela entendimento e geralmente produz melhores frutos a longo prazo.

ORAÇÃO:
   Pai, eu peço paciência e domínio próprio. Eu sei que essas virtudes são parte do fruto do seu Espírito na minha vida, então eu peço para que o Espírito Santo tenha mais impacto no meu coração e minha vida. Por favor, dê-me o entendimento e a sabedoria para manter minha boca fechada, até que eu tenha oportunidade de orar e pensar sobre as questões e as pessoas nelas envolvidas. No nome de Jesus eu oro. Amém.

http://www.iluminalma.com/dph/4/0829.html

28 agosto 2013

NÃO DESISTA DE TENTAR


Em 29 de maio de 1968, Tommy Titcomb transpôs este mundo e foi morar com o Senhor que esteve ao seu lado na jornada terrestre.
Titcomb, 86 anos, nasceu na Inglaterra. Aceitou a Cristo aos 21 anos. No ano anterior, foi viver no Canadá, e lá, no dia de Ações de Graça, ouviu o chamado de Deus para o campo missionário.
Seguindo os procedimentos, Tommy fez sua inscrição com uma agência missionária que trabalhava no Sudão. Para sua tristeza, foi recusado. Apesar disso, seguiu adiante, e foi estudar num instituto missionário na cidade de Nova Iorque. Depois da formatura, dois anos mais tarde, inscreveu-se novamente para ir trabalhar no Sudão. Mais uma vez foi recusado.
Só depois que sua igreja e seu pastor prometeram lhe dar todo apoio, a missão acabou aceitando-o.
Sua tenacidade em anunciar o evangelho durante 50 anos na Nigéria é relatada em um livro e testemunhada por centenas de vidas transformadas eternamente por seu ministério.
O que Deus pediu que você fizesse, e que até mesmo alguns cristãos o desencorajam de realizar? Não desista! A Bíblia promete: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rm 8.31).
(J. Kenneth Basset - Timeless Signatures)


Quando a igreja gasta o piso do salão social mais rápido do que o assoalho junto ao altar, podemos considerá-la mundana.
(Oliver B. Greene)

Descer da montanha é mais fácil, porém a vista é mais bonita lá de cima.
(The Church Mouse)

Viver na Escuridão


O ser humano vive na escuridão, e nem mesmo sua lanterna nuclear consegue dissipá-la. Não só vivemos na escuridão, como nos acostumamos a ela. Existe um processo lento, sutil e sinistro de lavagem cerebral que nos insensibiliza gradualmente em relação ao pecado. Este processo deixa o pecado cada vez menos pecaminoso até que nossa luz interior se transforma em escuridão, e como esta escuridão é profunda!
Acostumamo-nos com ela, nos aclimatamos a ela. Nós aceitamos, como natural, sua arte, sua literatura, sua música, sua linguagem. Aprendemos a viver com a escuridão sem fazer nenhum protesto.
(Vance Havner)

O QUE O AMOR FAZ


Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.” 1 João 4.7
O primeiro impulso de um crente novo é amar. Você se lembra do dia em que se converteu? Seu coração não ficou transbordando de doce paz e amor?
Lembro-me da manhã seguinte à minha conversão. O sol parecia brilhar mais forte do que antes. Achei que o astro-rei sorria para mim.
Ao caminhar pelas ruas da cidade, ouvi os pássaros nas árvores e achei que todos cantavam para mim. Nunca liguei para pássaros antes; agora eu estava apaixonado pela criação inteira.
Eu não sentia nenhuma amargura contra quem quer que fosse, e estava disposto a receber tudo em meu coração.
(D. L. Moody)

O REAVIVAMENTO ACABOU?


Sim.
Se perdemos o interesse pelas outras pessoas.
Se deixamos de visitar as pessoas e levar o evangelho aos lares em que Jesus não é o líder.
Se paramos de orar por aqueles que precisam se entregar a Jesus.
Se deixamos de colocar a nova ou a renovada dedicação no trabalho de Deus.
Se não achamos que a obra de Deus, realizada por meio da igreja, é o trabalho mais importante a ser abraçado.

Não.
Se damos a Jesus o primeiro lugar em nossas vidas.
Se continuamos a falar de Cristo aos outros.
Se continuamos a orar por nosso pastor e todos os trabalhos da igreja.
Se nossos líderes, professores e obreiros levam a sério suas responsabilidades, como ordens diretas de Deus.
Se cumprimos nossas tarefas “como ao Senhor”.
Se realizamos o trabalho da igreja com entusiasmo e dedicação renovados.
Se aceitamos completamente a responsabilidade por nosso próprio discipulado por amor a Cristo.
(Sword of the Lord)

Já fui levado a cair de joelhos muitas vezes por causa da extraordinária certeza de que não tinha para onde ir. Minha própria sabedoria e a sabedoria dos que me cercavam pareciam insuficientes para aquele dia.
(Abraham Lincoln)

Leitura Cronológica Anual da Bíblia (Mês 6, dia 8)

Provérbios 25-28


Provérbios 25

 (1) TAMBÉM estes são provérbios de Salomão, os quais transcreveram os homens de Ezequias, rei de Judá. (2) A glória de Deus está nas coisas encobertas; mas a honra dos reis, está em descobri-las. (3) Os céus, pela altura, e a terra, pela profundidade, assim o coração dos reis é insondável. (4) Tira da prata as escórias, e sairá vaso para o fundidor; (5) Tira o ímpio da presença do rei, e o seu trono se firmará na justiça. (6) Não te glories na presença do rei, nem te ponhas no lugar dos grandes; (7) Porque melhor é que te digam: Sobe aqui; do que seres humilhado diante do príncipe que os teus olhos já viram. (8) Não te precipites em litigar, para que depois, ao fim, fiques sem ação, quando teu próximo te puser em apuros. (9) Pleiteia a tua causa com o teu próximo, e não reveles o segredo a outrem, (10) Para que não te desonre o que o ouvir, e a tua infâmia não se aparte de ti. (11) Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo. (12) Como pendentes de ouro e gargantilhas de ouro fino, assim é o sábio repreensor para o ouvido atento. (13) Como o frio da neve no tempo da sega, assim é o mensageiro fiel para com os que o enviam; porque refresca a alma dos seus senhores. (14) Como nuvens e ventos que não trazem chuva, assim é o homem que se gaba falsamente de dádivas. (15) Pela longanimidade se persuade o príncipe, e a língua branda amolece até os ossos. (16) Achaste mel? come só o que te basta; para que porventura não te fartes dele, e o venhas a vomitar. (17) Não ponhas muito os pés na casa do teu próximo; para que se não enfade de ti, e passe a te odiar. (18) Martelo, espada e flecha aguda é o homem que profere falso testemunho contra o seu próximo. (19) Como dente quebrado, e pé desconjuntado, é a confiança no desleal, no tempo da angústia. (20) O que canta canções para o coração aflito é como aquele que despe a roupa num dia de frio, ou como o vinagre sobre salitre. (21) Se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe pão para comer; e se tiver sede, dá-lhe água para beber; (22) Porque assim lhe amontoarás brasas sobre a cabeça; e o SENHOR to retribuirá. (23) O vento norte afugenta a chuva, e a face irada, a língua fingida. (24) Melhor é morar só num canto de telhado do que com a mulher briguenta numa casa ampla. (25) Como água fresca para a alma cansada, tais são as boas novas vindas da terra distante. (26) Como fonte turvada, e manancial poluído, assim é o justo que cede diante do ímpio. (27) Comer mel demais não é bom; assim, a busca da própria glória não é glória. (28) Como a cidade derrubada, sem muro, assim é o homem que não pode conter o seu espírito.

Provérbios 26

 (1) COMO a neve no verão, e como a chuva na sega, assim não fica bem para o tolo a honra. (2) Como ao pássaro o vaguear, como à andorinha o voar, assim a maldição sem causa não virá. (3) O açoite é para o cavalo, o freio é para o jumento, e a vara é para as costas dos tolos. (4) Não respondas ao tolo segundo a sua estultícia; para que também não te faças semelhante a ele. (5) Responde ao tolo segundo a sua estultícia, para que não seja sábio aos seus próprios olhos. (6) Os pés corta, e o dano sorve, aquele que manda mensagem pela mão dum tolo. (7) Como as pernas do coxo, que pendem flácidas, assim é o provérbio na boca dos tolos. (8) Como o que arma a funda com pedra preciosa, assim é aquele que concede honra ao tolo. (9) Como o espinho que entra na mão do bêbado, assim é o provérbio na boca dos tolos. (10) O Poderoso, que formou todas as coisas, paga ao tolo, e recompensa ao transgressor. (11) Como o cão torna ao seu vômito, assim o tolo repete a sua estultícia. (12) Tens visto o homem que é sábio a seus próprios olhos? Pode-se esperar mais do tolo do que dele. (13) Diz o preguiçoso: Um leão está no caminho; um leão está nas ruas. (14) Como a porta gira nos seus gonzos, assim o preguiçoso na sua cama. (15) O preguiçoso esconde a sua mão ao seio; e cansa-se até de torná-la à sua boca. (16) Mais sábio é o preguiçoso a seus próprios olhos do que sete homens que respondem bem. (17) O que, passando, se põe em questão alheia, é como aquele que pega um cão pelas orelhas. (18) Como o louco que solta faíscas, flechas, e mortandades, (19) Assim é o homem que engana o seu próximo, e diz: Fiz isso por brincadeira. (20) Sem lenha, o fogo se apagará; e não havendo intrigante, cessará a contenda. (21) Como o carvão para as brasas, e a lenha para o fogo, assim é o homem contencioso para acender rixas. (22) As palavras do intrigante são como doces bocados; elas descem ao mais íntimo do ventre. (23) Como o caco de vaso coberto de escórias de prata, assim são os lábios ardentes com o coração maligno. (24) Aquele que odeia dissimula com seus lábios, mas no seu íntimo encobre o engano; (25) Quando te suplicar com voz suave não te fies nele, porque abriga sete abominações no seu coração, (26) Cujo ódio se encobre com engano, a sua maldade será exposta perante a congregação. (27) O que cava uma cova cairá nela; e o que revolve a pedra, esta voltará sobre ele. (28) A língua falsa odeia aos que ela fere, e a boca lisonjeira provoca a ruína.

Provérbios 27

 (1) NÃO presumas do dia de amanhã, porque não sabes o que ele trará. (2) Que um outro te louve, e não a tua própria boca; o estranho, e não os teus lábios. (3) A pedra é pesada, e a areia é espessa; porém a ira do insensato é mais pesada que ambas. (4) O furor é cruel e a ira impetuosa, mas quem poderá enfrentar a inveja? (5) Melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto. (6) Leais são as feridas feitas pelo amigo, mas os beijos do inimigo são enganosos. (7) A alma farta pisa o favo de mel, mas para a alma faminta todo amargo é doce. (8) Qual a ave que vagueia longe do seu ninho, tal é o homem que anda vagueando longe da sua morada. (9) O óleo e o perfume alegram o coração; assim o faz a doçura do amigo pelo conselho cordial. (10) Não deixes o teu amigo, nem o amigo de teu pai; nem entres na casa de teu irmão no dia da tua adversidade; melhor é o vizinho perto do que o irmão longe. (11) Sê sábio, filho meu, e alegra o meu coração, para que tenha alguma coisa que responder àquele que me desprezar. (12) O avisado vê o mal e esconde-se; mas os simples passam e sofrem a pena. (13) Quando alguém fica por fiador do estranho, toma-lhe até a sua roupa, e por penhor àquele que se obriga pela mulher estranha. (14) O que, pela manhã de madrugada, abençoa o seu amigo em alta voz, lho será imputado por maldição. (15) O gotejar contínuo em dia de grande chuva, e a mulher contenciosa, uma e outra são semelhantes; (16) Tentar moderá-la será como deter o vento, ou como conter o óleo dentro da sua mão direita. (17) Como o ferro com ferro se aguça, assim o homem afia o rosto do seu amigo. (18) O que cuida da figueira comerá do seu fruto; e o que atenta para o seu senhor será honrado. (19) Como na água o rosto corresponde ao rosto, assim o coração do homem ao homem. (20) Como o inferno e a perdição nunca se fartam, assim os olhos do homem nunca se satisfazem. (21) Como o crisol é para a prata, e o forno para o ouro, assim o homem é provado pelos louvores. (22) Ainda que repreendas o tolo como quem bate o trigo com a mão de gral entre grãos pilados, não se apartará dele a sua estultícia. (23) Procura conhecer o estado das tuas ovelhas; põe o teu coração sobre os teus rebanhos, (24) Porque o tesouro não dura para sempre; e durará a coroa de geração em geração? (25) Quando brotar a erva, e aparecerem os renovos, e se juntarem as ervas dos montes, (26) Então os cordeiros serão para te vestires, e os bodes para o preço do campo; (27) E a abastança do leite das cabras para o teu sustento, para sustento da tua casa e para sustento das tuas servas.

Provérbios 28

 (1) OS ímpios fogem sem que haja ninguém a persegui-los; mas os justos são ousados como um leão. (2) Pela transgressão da terra muitos são os seus príncipes, mas por homem prudente e entendido a sua continuidade será prolongada. (3) O homem pobre que oprime os pobres é como a chuva impetuosa, que causa a falta de alimento. (4) Os que deixam a lei louvam o ímpio; porém os que guardam a lei contendem com eles. (5) Os homens maus não entendem o juízo, mas os que buscam ao SENHOR entendem tudo. (6) Melhor é o pobre que anda na sua integridade do que o de caminhos perversos ainda que seja rico. (7) O que guarda a lei é filho sábio, mas o companheiro dos desregrados envergonha a seu pai. (8) O que aumenta os seus bens com usura e ganância ajunta-os para o que se compadece do pobre. (9) O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável. (10) O que faz com que os retos errem por mau caminho, ele mesmo cairá na sua cova; mas os bons herdarão o bem. (11) O homem rico é sábio aos seus próprios olhos, mas o pobre que é entendido, o examina. (12) Quando os justos exultam, grande é a glória; mas quando os ímpios sobem, os homens se escondem. (13) O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia. (14) Bem-aventurado o homem que continuamente teme; mas o que endurece o seu coração cairá no mal. (15) Como leão rugidor, e urso faminto, assim é o ímpio que domina sobre um povo pobre. (16) O príncipe falto de entendimento é também um grande opressor, mas o que odeia a avareza prolongará seus dias. (17) O homem carregado do sangue de qualquer pessoa fugirá até à cova; ninguém o detenha. (18) O que anda sinceramente salvar-se-á, mas o perverso em seus caminhos cairá logo. (19) O que lavrar a sua terra virá a fartar-se de pão, mas o que segue a ociosos se fartará de pobreza. (20) O homem fiel será coberto de bênçãos, mas o que se apressa a enriquecer não ficará impune. (21) Dar importância à aparência das pessoas não é bom, porque até por um bocado de pão um homem prevaricará. (22) O que quer enriquecer depressa é homem de olho maligno, porém não sabe que a pobreza há de vir sobre ele. (23) O que repreende o homem gozará depois mais amizade do que aquele que lisonjeia com a língua. (24) O que rouba a seu próprio pai, ou a sua mãe, e diz: Não é transgressão, companheiro é do homem destruidor. (25) O orgulhoso de coração levanta contendas, mas o que confia no SENHOR prosperará. (26) O que confia no seu próprio coração é insensato, mas o que anda em sabedoria, será salvo. (27) O que dá ao pobre não terá necessidade, mas o que esconde os seus olhos terá muitas maldições. (28) Quando os ímpios se elevam, os homens andam se escondendo, mas quando perecem, os justos se multiplicam.