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21 fevereiro 2014

Leitura Cronológica Anual da Bíblia (Mês 10, dia 21)

Mateus 23-25

Mateus 23

 (1) ENTÃO falou Jesus à multidão, e aos seus discípulos, (2) Dizendo: Na cadeira de Moisés estão assentados os escribas e fariseus. (3) Todas as coisas, pois, que vos disserem que observeis, observai-as e fazei-as; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e não fazem; (4) Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; eles, porém, nem com seu dedo querem movê-los; (5) E fazem todas as obras a fim de serem vistos pelos homens; pois trazem largos filactérios, e alargam as franjas das suas vestes, (6) E amam os primeiros lugares nas ceias e as primeiras cadeiras nas sinagogas, (7) E as saudações nas praças, e o serem chamados pelos homens; Rabi, Rabi. (8) Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi, porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos. (9) E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus. (10) Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso Mestre, que é o Cristo. (11) O maior dentre vós será vosso servo. (12) E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado. (13) Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que fechais aos homens o reino dos céus; e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando. (14) Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que devorais as casas das viúvas, sob pretexto de prolongadas orações; por isso sofrereis mais rigoroso juízo. (15) Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o fazeis filho do inferno duas vezes mais do que vós. (16) Ai de vós, condutores cegos! pois que dizeis: Qualquer que jurar pelo templo, isso nada é; mas o que jurar pelo ouro do templo, esse é devedor. (17) Insensatos e cegos! Pois qual é maior: o ouro, ou o templo, que santifica o ouro? (18) E aquele que jurar pelo altar isso nada é; mas aquele que jurar pela oferta que está sobre o altar, esse é devedor. (19) Insensatos e cegos! Pois qual é maior: a oferta, ou o altar, que santifica a oferta? (20) Portanto, o que jurar pelo altar, jura por ele e por tudo o que sobre ele está; (21) E, o que jurar pelo templo, jura por ele e por aquele que nele habita; (22) E, o que jurar pelo céu, jura pelo trono de Deus e por aquele que está assentado nele. (23) Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas. (24) Condutores cegos! que coais um mosquito e engolis um camelo. (25) Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que limpais o exterior do copo e do prato, mas o interior está cheio de rapina e de intemperança. (26) Fariseu cego! limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o exterior fique limpo. (27) Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia. (28) Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade. (29) Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que edificais os sepulcros dos profetas e adornais os monumentos dos justos, (30) E dizeis: Se existíssemos no tempo de nossos pais, nunca nos associaríamos com eles para derramar o sangue dos profetas. (31) Assim, vós mesmos testificais que sois filhos dos que mataram os profetas. (32) Enchei vós, pois, a medida de vossos pais. (33) Serpentes, raça de víboras! como escapareis da condenação do inferno? (34) Portanto, eis que eu vos envio profetas, sábios e escribas; a uns deles matareis e crucificareis; e a outros deles açoitareis nas vossas sinagogas e os perseguireis de cidade em cidade; (35) Para que sobre vós caia todo o sangue justo, que foi derramado sobre a terra, desde o sangue de Abel, o justo, até ao sangue de Zacarias, filho de Baraquias, que matastes entre o santuário e o altar. (36) Em verdade vos digo que todas estas coisas hão de vir sobre esta geração. (37) Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados! quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e tu não quiseste! (38) Eis que a vossa casa vai ficar-vos deserta; (39) Porque eu vos digo que desde agora me não vereis mais, até que digais: Bendito o que vem em nome do Senhor.

Mateus 24

 (1) E, QUANDO Jesus ia saindo do templo, aproximaram-se dele os seus discípulos para lhe mostrarem a estrutura do templo. (2) Jesus, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada. (3) E, estando assentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos em particular, dizendo: Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo? (4) E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane; (5) Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos. (6) E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. (7) Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. (8) Mas todas estas coisas são o princípio de dores. (9) Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome. (10) Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão. (11) E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. (12) E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará. (13) Mas aquele que perseverar até ao fim, esse será salvo. (14) E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim. (15) Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê, entenda; (16) Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes; (17) E quem estiver sobre o telhado não desça a tirar alguma coisa de sua casa; (18) E quem estiver no campo não volte atrás a buscar as suas vestes. (19) Mas ai das grávidas e das que amamentarem naqueles dias! (20) E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado; (21) Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver. (22) E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias. (23) Então, se alguém vos disser: Eis que o Cristo está aqui, ou ali, não lhe deis crédito; (24) Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. (25) Eis que eu vo-lo tenho predito. (26) Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto, não saiais. Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis. (27) Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem. (28) Pois onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão as águias. (29) E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas. (30) Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. (31) E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus. (32) Aprendei, pois, esta parábola da figueira: Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão. (33) Igualmente, quando virdes todas estas coisas, sabei que ele está próximo, às portas. (34) Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam. (35) O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar. (36) Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai. (37) E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. (38) Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, (39) E não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem. (40) Então, estando dois no campo, será levado um, e deixado o outro; (41) Estando duas moendo no moinho, será levada uma, e deixada outra. (42) Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor. (43) Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa. (44) Por isso, estai vós apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis. (45) Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o seu senhor constituiu sobre a sua casa, para dar o sustento a seu tempo? (46) Bem-aventurado aquele servo que o seu senhor, quando vier, achar servindo assim. (47) Em verdade vos digo que o porá sobre todos os seus bens. (48) Mas se aquele mau servo disser no seu coração: O meu senhor tarde virá; (49) E começar a espancar os seus conservos, e a comer e a beber com os ébrios, (50) Virá o senhor daquele servo num dia em que o não espera, e à hora em que ele não sabe, (51) E separá-lo-á, e destinará a sua parte com os hipócritas; ali haverá pranto e ranger de dentes.

Mateus 25

 (1) ENTÃO o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo. (2) E cinco delas eram prudentes, e cinco loucas. (3) As loucas, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo. (4) Mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, com as suas lâmpadas. (5) E, tardando o esposo, tosquenejaram todas, e adormeceram. (6) Mas à meia-noite ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo, saí-lhe ao encontro. (7) Então todas aquelas virgens se levantaram, e prepararam as suas lâmpadas. (8) E as loucas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam. (9) Mas as prudentes responderam, dizendo: Não seja caso que nos falte a nós e a vós, ide antes aos que o vendem, e comprai-o para vós. (10) E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta. (11) E depois chegaram também as outras virgens, dizendo: Senhor, Senhor, abre-nos. (12) E ele, respondendo, disse: Em verdade vos digo que vos não conheço. (13) Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir. (14) Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens. (15) E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe. (16) E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles, e granjeou outros cinco talentos. (17) Da mesma sorte, o que recebera dois, granjeou também outros dois. (18) Mas o que recebera um, foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor. (19) E muito tempo depois veio o senhor daqueles servos, e fez contas com eles. (20) Então aproximou-se o que recebera cinco talentos, e trouxe-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que granjeei com eles. (21) E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. (22) E, chegando também o que tinha recebido dois talentos, disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; eis que com eles granjeei outros dois talentos. (23) Disse-lhe o seu senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. (24) Mas, chegando também o que recebera um talento, disse: Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste; (25) E, atemorizado, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu. (26) Respondendo, porém, o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo; sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei? (27) Devias então ter dado o meu dinheiro aos banqueiros e, quando eu viesse, receberia o meu com os juros. (28) Tirai-lhe pois o talento, e dai-o ao que tem os dez talentos. (29) Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver até o que tem ser-lhe-á tirado. (30) Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes. (31) E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória; (32) E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas; (33) E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda. (34) Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; (35) Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; (36) Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes me ver. (37) Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? (38) E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos? (39) E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te? (40) E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes. (41) Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; (42) Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; (43) Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes. (44) Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos? (45) Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim. (46) E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna.

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