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01 março 2014

DEPOIS QUE OS FILHOS CRESCEREM

Na sublimada oração descrita no Salmo 90, Moisés traduz bem a brevidade da vida. Disse o grande legislador hebreu: “...ACABAM-SE OS NOSSOS ANOS COMO UM BREVE PENSAMENTO.” (verso 9). Quando paramos no meio de tanta correria, verificamos que os filhos cresceram, os cabelos grisalhos surgiram, as gavetas do criado-mudo estão cheias de bulários e comprimidos e etc...O poema de Erma Bombeck, abordando fases da vida entre pais e filhos, ilustra a realidade da brevidade do tempo e como o mesmo passa rapidamente e nós voamos. O poema “DEPOIS QUE OS FILHOS CRESCEREM”, retrata com fidelidade o relacionamento dos pais com os filhos, sem a percepção da correria do tempo. Eis o poema:
“Um desses dias você irá gritar: “Por que vocês não crescem e tomam jeito?” E seus filhos farão isso. Ou dirá: “Vão para fora e achem alguma coisa para fazer... e não batam a porta quando sairem”. E eles farão isso.
Você arrumará o quarto dos meninos … adesivos de para-choque jogados fora. … a colcha lisa. … os brinquedos nas prateleiras. Cabides no armário. E dirá em voz alta: “Quero que tudo fique sempre assim”. E vai ficar.
Você vai preparar uma salada que não foi tocada antes por ninguém e o bolo não terá marcas de dedos na cobertura, dizendo então: “Esse é um jantar para visitas”. E o comerá sozinha.
Você dirá: “Quero sossego quando estiver ao telefone. Ninguém dançando por perto. Nada de barulho. Silêncio! Ouviram?” E você o terá.
Não mais haverá toalhas sujas de macarrão, nem plásticos sobre o sofá para evitar marcas de sujeira. Não mais partinholas no topo da escada a fim de evitar quedas, nem pregadores de roupa debaixo do sofá.
Não mais noites ansiosas por causa de resfriado. Não mais areia nos lençóis nem banheiros molhados.
Imagine um batom com ponta. Lavagem de roupa uma só vez por semana. Escovar os dentes sem um bebê no colo. “Não mais reuniões de pais e mestres. Não mais acordos para levar as crianças à escola. Ninguém mais lavando a cabeça às onze da noite, nem deixando o rádio ligado no último ponto.
Pense sobre isso. Não mais beijos molhados, misturados com mingau de aveia. Não mais risadinhas no escuro, nem presentes pela queda do primeiro dente. Não mais joelhos para serem curados. Não mais responsabilidades.
Somente uma voz gritando: “POR QUE VOCÊ NÃO CRESCE?” e o silêncio respondendo: “CRESCI”.
Pr. José Infante Júnior

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