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01 março 2014

Leitura Cronológica Anual da Bíblia (Mês 10, dia 29)

Lucas 4-6

Lucas 4

 (1) E JESUS, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto; (2) E quarenta dias foi tentado pelo diabo, e naqueles dias não comeu coisa alguma; e, terminados eles, teve fome. (3) E disse-lhe o diabo: Se tu és o Filho de Deus, dize a esta pedra que se transforme em pão. (4) E Jesus lhe respondeu, dizendo: Está escrito que nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra de Deus. (5) E o diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe num momento de tempo todos os reinos do mundo. (6) E disse-lhe o diabo: Dar-te-ei a ti todo este poder e a sua glória; porque a mim me foi entregue, e dou-o a quem quero. (7) Portanto, se tu me adorares, tudo será teu. (8) E Jesus, respondendo, disse-lhe: Vai-te para trás de mim, Satanás; porque está escrito: Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás. (9) Levou-o também a Jerusalém, e pô-lo sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; (10) Porque está escrito: Mandará aos seus anjos, acerca de ti, que te guardem, (11) E que te sustenham nas mãos, Para que nunca tropeces com o teu pé em alguma pedra. (12) E Jesus, respondendo, disse-lhe: Dito está: Não tentarás ao Senhor teu Deus. (13) E, acabando o diabo toda a tentação, ausentou-se dele por algum tempo. (14) Então, pela virtude do Espírito, voltou Jesus para a Galiléia, e a sua fama correu por todas as terras em derredor. (15) E ensinava nas suas sinagogas, e por todos era louvado. (16) E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler. (17) E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito: (18) O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados de coração, (19) A pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do Senhor. (20) E, cerrando o livro, e tornando-o a dar ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele. (21) Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos. (22) E todos lhe davam testemunho, e se maravilhavam das palavras de graça que saíam da sua boca; e diziam: Não é este o filho de José? (23) E ele lhes disse: Sem dúvida me direis este provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo; faze também aqui na tua pátria tudo que ouvimos ter sido feito em Cafarnaum. (24) E disse: Em verdade vos digo que nenhum profeta é bem recebido na sua pátria. (25) Em verdade vos digo que muitas viúvas existiam em Israel nos dias de Elias, quando o céu se cerrou por três anos e seis meses, de sorte que em toda a terra houve grande fome; (26) E a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a Sarepta de Sidom, a uma mulher viúva. (27) E muitos leprosos havia em Israel no tempo do profeta Eliseu, e nenhum deles foi purificado, senão Naamã, o sírio. (28) E todos, na sinagoga, ouvindo estas coisas, se encheram de ira. (29) E, levantando-se, o expulsaram da cidade, e o levaram até ao cume do monte em que a cidade deles estava edificada, para dali o precipitarem. (30) Ele, porém, passando pelo meio deles, retirou-se. (31) E desceu a Cafarnaum, cidade da Galiléia, e os ensinava nos sábados. (32) E admiravam a sua doutrina porque a sua palavra era com autoridade. (33) E estava na sinagoga um homem que tinha o espírito de um demônio imundo, e exclamou em alta voz, (34) Dizendo: Ah! que temos nós contigo, Jesus Nazareno? Vieste a destruir-nos? Bem sei quem és: O Santo de Deus. (35) E Jesus o repreendeu, dizendo: Cala-te, e sai dele. E o demônio, lançando-o por terra no meio do povo, saiu dele sem lhe fazer mal. (36) E veio espanto sobre todos, e falavam uns com os outros, dizendo: Que palavra é esta, que até aos espíritos imundos manda com autoridade e poder, e eles saem? (37) E a sua fama divulgava-se por todos os lugares, em redor daquela comarca. (38) Ora, levantando-se Jesus da sinagoga, entrou em casa de Simão; e a sogra de Simão estava enferma com muita febre, e rogaram-lhe por ela. (39) E, inclinando-se para ela, repreendeu a febre, e esta a deixou. E ela, levantando-se logo, servia-os. (40) E, ao pôr do sol, todos os que tinham enfermos de várias doenças lhos traziam; e, pondo as mãos sobre cada um deles, os curava. (41) E também de muitos saíam demônios, clamando e dizendo: Tu és o Cristo, o Filho de Deus. E ele, repreendendo-os, não os deixava falar, pois sabiam que ele era o Cristo. (42) E, sendo já dia, saiu, e foi para um lugar deserto; e a multidão o procurava, e chegou junto dele; e o detinham, para que não se ausentasse deles. (43) Ele, porém, lhes disse: Também é necessário que eu anuncie a outras cidades o evangelho do reino de Deus; porque para isso fui enviado. (44) E pregava nas sinagogas da Galiléia.

Lucas 5

 (1) E ACONTECEU que, apertando-o a multidão, para ouvir a palavra de Deus, estava ele junto ao lago de Genesaré; (2) E viu estar dois barcos junto à praia do lago; e os pescadores, havendo descido deles, estavam lavando as redes. (3) E, entrando num dos barcos, que era o de Simão, pediu-lhe que o afastasse um pouco da terra; e, assentando-se, ensinava do barco a multidão. (4) E, quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao mar alto, e lançai as vossas redes para pescar. (5) E, respondendo Simão, disse-lhe: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos; mas, sobre a tua palavra, lançarei a rede. (6) E, fazendo assim, colheram uma grande quantidade de peixes, e rompia-se-lhes a rede. (7) E fizeram sinal aos companheiros que estavam no outro barco, para que os fossem ajudar. E foram, e encheram ambos os barcos, de maneira tal que quase iam a pique. (8) E vendo isto Simão Pedro, prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor, ausenta-te de mim, que sou um homem pecador. (9) Pois que o espanto se apoderara dele, e de todos os que com ele estavam, por causa da pesca de peixe que haviam feito. (10) E, de igual modo, também de Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram companheiros de Simão. E disse Jesus a Simão: Não temas; de agora em diante serás pescador de homens. (11) E, levando os barcos para terra, deixaram tudo, e o seguiram. (12) E aconteceu que, quando estava numa daquelas cidades, eis que um homem cheio de lepra, vendo a Jesus, prostrou-se sobre o rosto, e rogou-lhe, dizendo: Senhor, se quiseres, bem podes limpar-me. (13) E ele, estendendo a mão, tocou-lhe, dizendo: Quero, sê limpo. E logo a lepra desapareceu dele. (14) E ordenou-lhe que a ninguém o dissesse. Mas vai, disse, mostra-te ao sacerdote, e oferece, pela tua purificação, o que Moisés determinou, para que lhes sirva de testemunho. (15) A sua fama, porém, se propagava ainda mais, e ajuntava-se muita gente para o ouvir e para ser por ele curada das suas enfermidades. (16) Ele, porém, retirava-se para os desertos, e ali orava. (17) E aconteceu que, num daqueles dias, estava ensinando, e estavam ali assentados fariseus e doutores da lei, que tinham vindo de todas as aldeias da Galiléia, e da Judéia, e de Jerusalém. E a virtude do Senhor estava ali para os curar. (18) E eis que uns homens transportaram numa cama um homem que estava paralítico, e procuravam fazê-lo entrar e pô-lo diante dele. (19) E, não achando por onde o pudessem levar, por causa da multidão, subiram ao telhado, e por entre as telhas o baixaram com a cama, até ao meio, diante de Jesus. (20) E, vendo ele a fé deles, disse-lhe: Homem, os teus pecados te são perdoados. (21) E os escribas e os fariseus começaram a arrazoar, dizendo: Quem é este que diz blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão só Deus? (22) Jesus, porém, conhecendo os seus pensamentos, respondeu, e disse-lhes: Que arrazoais em vossos corações? (23) Qual é mais fácil? dizer: Os teus pecados te são perdoados; ou dizer: Levanta-te, e anda? (24) Ora, para que saibais que o Filho do homem tem sobre a terra poder de perdoar pecados (disse ao paralítico), a ti te digo: Levanta-te, toma a tua cama, e vai para tua casa. (25) E, levantando-se logo diante deles, e tomando a cama em que estava deitado, foi para sua casa, glorificando a Deus. (26) E todos ficaram maravilhados, e glorificaram a Deus; e ficaram cheios de temor, dizendo: Hoje vimos prodígios. (27) E, depois disto, saiu, e viu um publicano, chamado Levi, assentado na recebedoria, e disse-lhe: Segue-me. (28) E ele, deixando tudo, levantou-se e o seguiu. (29) E fez-lhe Levi um grande banquete em sua casa; e havia ali uma multidão de publicanos e outros que estavam com eles à mesa. (30) E os escribas deles, e os fariseus, murmuravam contra os seus discípulos, dizendo: Por que comeis e bebeis com publicanos e pecadores? (31) E Jesus, respondendo, disse-lhes: Não necessitam de médico os que estão sãos, mas, sim, os que estão enfermos; (32) Eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores, ao arrependimento. (33) Disseram-lhe, então, eles: Por que jejuam os discípulos de João muitas vezes, e fazem orações, como também os dos fariseus, mas os teus comem e bebem? (34) E ele lhes disse: Podeis vós fazer jejuar os filhos das bodas, enquanto o esposo está com eles? (35) Dias virão, porém, em que o esposo lhes será tirado, e então, naqueles dias, jejuarão. (36) E disse-lhes também uma parábola: Ninguém deita um pedaço de uma roupa nova para a coser em roupa velha, pois romperá a nova e o remendo não condiz com a velha. (37) E ninguém deita vinho novo em odres velhos; de outra sorte o vinho novo romperá os odres, e entornar-se-á o vinho, e os odres se estragarão; (38) Mas o vinho novo deve deitar-se em odres novos, e ambos juntamente se conservarão. (39) E ninguém tendo bebido o velho quer logo o novo, porque diz: Melhor é o velho.

Lucas 6

 (1) E ACONTECEU que, no segundo sábado após o primeiro, passou pelas searas, e os seus discípulos iam arrancando espigas e, esfregando-as com as mãos, as comiam. (2) E alguns dos fariseus lhes disseram: Por que fazeis o que não é lícito fazer nos sábados? (3) E Jesus, respondendo-lhes, disse: Nunca lestes o que fez Davi quando teve fome, ele e os que com ele estavam? (4) Como entrou na casa de Deus, e tomou os pães da proposição, e os comeu, e deu também aos que estavam com ele, os quais não é lícito comer senão só aos sacerdotes? (5) E dizia-lhes: O Filho do homem é Senhor até do sábado. (6) E aconteceu também noutro sábado, que entrou na sinagoga, e estava ensinando; e havia ali um homem que tinha a mão direita mirrada. (7) E os escribas e fariseus observavam-no, se o curaria no sábado, para acharem de que o acusar. (8) Mas ele bem conhecia os seus pensamentos; e disse ao homem que tinha a mão mirrada: Levanta-te, e fica em pé no meio. E, levantando-se ele, ficou em pé. (9) Então Jesus lhes disse: Uma coisa vos hei de perguntar: É lícito nos sábados fazer bem, ou fazer mal? salvar a vida, ou matar? (10) E, olhando para todos em redor, disse ao homem: Estende a tua mão. E ele assim o fez, e a mão lhe foi restituída sã como a outra. (11) E ficaram cheios de furor, e uns com os outros conferenciavam sobre o que fariam a Jesus. (12) E aconteceu que naqueles dias subiu ao monte a orar, e passou a noite em oração a Deus. (13) E, quando já era dia, chamou a si os seus discípulos, e escolheu doze deles, a quem também deu o nome de apóstolos: (14) Simão, ao qual também chamou Pedro, e André, seu irmão; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu; (15) Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado Zelote; (16) E Judas, irmão de Tiago, e Judas Iscariotes, que foi o traidor. (17) E, descendo com eles, parou num lugar plano, e também um grande número de seus discípulos, e grande multidão de povo de toda a Judéia, e de Jerusalém, e da costa marítima de Tiro e de Sidom; os quais tinham vindo para o ouvir, e serem curados das suas enfermidades, (18) Como também os atormentados dos espíritos imundos; e eram curados. (19) E toda a multidão procurava tocar-lhe, porque saía dele virtude, e curava a todos. (20) E, levantando ele os olhos para os seus discípulos, dizia: Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o reino de Deus. (21) Bem-aventurados vós, que agora tendes fome, porque sereis fartos. Bem-aventurados vós, que agora chorais, porque haveis de rir. (22) Bem-aventurados sereis quando os homens vos odiarem e quando vos separarem, e vos injuriarem, e rejeitarem o vosso nome como mau, por causa do Filho do homem. (23) Folgai nesse dia, exultai; porque eis que é grande o vosso galardão no céu, pois assim faziam os seus pais aos profetas. (24) Mas ai de vós, ricos! porque já tendes a vossa consolação. (25) Ai de vós, os que estais fartos, porque tereis fome. Ai de vós, os que agora rides, porque vos lamentareis e chorareis. (26) Ai de vós quando todos os homens de vós disserem bem, porque assim faziam seus pais aos falsos profetas. (27) Mas a vós, que isto ouvis, digo: Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam; (28) Bendizei os que vos maldizem, e orai pelos que vos caluniam. (29) Ao que te ferir numa face, oferece-lhe também a outra; e ao que te houver tirado a capa, nem a túnica recuses; (30) E dá a qualquer que te pedir; e ao que tomar o que é teu, não lho tornes a pedir. (31) E como vós quereis que os homens vos façam, da mesma maneira lhes fazei vós, também. (32) E se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? Também os pecadores amam aos que os amam. (33) E se fizerdes bem aos que vos fazem bem, que recompensa tereis? Também os pecadores fazem o mesmo. (34) E se emprestardes àqueles de quem esperais tornar a receber, que recompensa tereis? Também os pecadores emprestam aos pecadores, para tornarem a receber outro tanto. (35) Amai, pois, a vossos inimigos, e fazei bem, e emprestai, sem nada esperardes, e será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo; porque ele é benigno até para com os ingratos e maus. (36) Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso. (37) Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; soltai, e soltar-vos-ão. (38) Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo. (39) E dizia-lhes uma parábola: Pode porventura o cego guiar o cego? Não cairão ambos na cova? (40) O discípulo não é superior a seu mestre, mas todo o que for perfeito será como o seu mestre. (41) E por que atentas tu no argueiro que está no olho de teu irmão, e não reparas na trave que está no teu próprio olho? (42) Ou como podes dizer a teu irmão: Irmão, deixa-me tirar o argueiro que está no teu olho, não atentando tu mesmo na trave que está no teu olho? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então verás bem para tirar o argueiro que está no olho de teu irmão. (43) Porque não há boa árvore que dê mau fruto, nem má árvore que dê bom fruto. (44) Porque cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto; pois não se colhem figos dos espinheiros, nem se vindimam uvas dos abrolhos. (45) O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração tira o mal, porque da abundância do seu coração fala a boca. (46) E por que me chamais, Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo? (47) Qualquer que vem a mim e ouve as minhas palavras, e as observa, eu vos mostrarei a quem é semelhante: (48) É semelhante ao homem que edificou uma casa, e cavou, e abriu bem fundo, e pôs os alicerces sobre a rocha; e, vindo a enchente, bateu com ímpeto a corrente naquela casa, e não a pôde abalar, porque estava fundada sobre a rocha. (49) Mas o que ouve e não pratica é semelhante ao homem que edificou uma casa sobre terra, sem alicerces, na qual bateu com ímpeto a corrente, e logo caiu; e foi grande a ruína daquela casa.

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