Faça-nos uma Visita

Faça-nos uma Visita

Como Chegar?

04 março 2014

Leitura Cronológica Anual da Bíblia (Mês 11, dia 1)

Lucas 14-17

Lucas 14

 (1) ACONTECEU num sábado que, entrando ele em casa de um dos principais dos fariseus para comer pão, eles o estavam observando. (2) E eis que estava ali diante dele um certo homem hidrópico. (3) E Jesus, tomando a palavra, falou aos doutores da lei, e aos fariseus, dizendo: É lícito curar no sábado? (4) Eles, porém, calaram-se. E, tomando-o, o curou e despediu. (5) E respondendo-lhes disse: Qual será de vós o que, caindo-lhe num poço, em dia de sábado, o jumento ou o boi, o não tire logo? (6) E nada lhe podiam replicar sobre isto. (7) E disse aos convidados uma parábola, reparando como escolhiam os primeiros assentos, dizendo-lhes: (8) Quando por alguém fores convidado às bodas, não te assentes no primeiro lugar; não aconteça que esteja convidado outro mais digno do que tu; (9) E, vindo o que te convidou a ti e a ele, te diga: Dá o lugar a este; e então, com vergonha, tenhas de tomar o derradeiro lugar. (10) Mas, quando fores convidado, vai, e assenta-te no derradeiro lugar, para que, quando vier o que te convidou, te diga: Amigo, sobe mais para cima. Então terás honra diante dos que estiverem contigo à mesa. (11) Porquanto qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado. (12) E dizia também ao que o tinha convidado: Quando deres um jantar, ou uma ceia, não chames os teus amigos, nem os teus irmãos, nem os teus parentes, nem vizinhos ricos, para que não suceda que também eles te tornem a convidar, e te seja isso recompensado. (13) Mas, quando fizeres convite, chama os pobres, aleijados, mancos e cegos, (14) E serás bem-aventurado; porque eles não têm com que to recompensar; mas recompensado te será na ressurreição dos justos. (15) E, ouvindo isto, um dos que estavam com ele à mesa, disse-lhe: Bem-aventurado o que comer pão no reino de Deus. (16) Porém, ele lhe disse: Um certo homem fez uma grande ceia, e convidou a muitos. (17) E à hora da ceia mandou o seu servo dizer aos convidados: Vinde, que já tudo está preparado. (18) E todos à uma começaram a escusar-se. Disse-lhe o primeiro: Comprei um campo, e importa ir vê-lo; rogo-te que me hajas por escusado. (19) E outro disse: Comprei cinco juntas de bois, e vou experimentá-los; rogo-te que me hajas por escusado. (20) E outro disse: Casei, e portanto não posso ir. (21) E, voltando aquele servo, anunciou estas coisas ao seu senhor. Então o pai de família, indignado, disse ao seu servo: Sai depressa pelas ruas e bairros da cidade, e traze aqui os pobres, e aleijados, e mancos e cegos. (22) E disse o servo: Senhor, feito está como mandaste; e ainda há lugar. (23) E disse o senhor ao servo: Sai pelos caminhos e valados, e força-os a entrar, para que a minha casa se encha. (24) Porque eu vos digo que nenhum daqueles homens que foram convidados provará a minha ceia. (25) Ora, ia com ele uma grande multidão; e, voltando-se, disse-lhe: (26) Se alguém vier a mim, e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo. (27) E qualquer que não levar a sua cruz, e não vier após mim, não pode ser meu discípulo. (28) Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar? (29) Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele, (30) Dizendo: Este homem começou a edificar e não pôde acabar. (31) Ou qual é o rei que, indo à guerra a pelejar contra outro rei, não se assenta primeiro a tomar conselho sobre se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil? (32) De outra maneira, estando o outro ainda longe, manda embaixadores, e pede condições de paz. (33) Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo. (34) Bom é o sal; mas, se o sal degenerar, com que se há de salgar? (35) Nem presta para a terra, nem para o monturo; lançam-no fora. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.

Lucas 15

 (1) E CHEGAVAM-SE a ele todos os publicanos e pecadores para o ouvir. (2) E os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: Este recebe pecadores, e come com eles. (3) E ele lhes propôs esta parábola, dizendo: (4) Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove, e vai após a perdida até que venha a achá-la? (5) E achando-a, a põe sobre os seus ombros, jubiloso; (6) E, chegando a casa, convoca os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida. (7) Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento. (8) Ou qual a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma dracma, não acende a candeia, e varre a casa, e busca com diligência até a achar? (9) E achando-a, convoca as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque já achei a dracma perdida. (10) Assim vos digo que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende. (11) E disse: Um certo homem tinha dois filhos; (12) E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda. (13) E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente. (14) E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades. (15) E foi, e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos, a apascentar porcos. (16) E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada. (17) E, tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome! (18) Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti; (19) Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros. (20) E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou. (21) E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho. (22) Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés; (23) E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos; (24) Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se. (25) E o seu filho mais velho estava no campo; e quando veio, e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças. (26) E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo. (27) E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo. (28) Mas ele se indignou, e não queria entrar. (29) E saindo o pai, instava com ele. Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos; (30) Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado. (31) E ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas; (32) Mas era justo alegrarmo-nos e folgarmos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; e tinha-se perdido, e achou-se.

Lucas 16

 (1) E DIZIA também aos seus discípulos: Havia um certo homem rico, o qual tinha um mordomo; e este foi acusado perante ele de dissipar os seus bens. (2) E ele, chamando-o, disse-lhe: Que é isto que ouço de ti? Dá contas da tua mordomia, porque já não poderás ser mais meu mordomo. (3) E o mordomo disse consigo: Que farei, pois que o meu senhor me tira a mordomia? Cavar, não posso; de mendigar, tenho vergonha. (4) Eu sei o que hei de fazer, para que, quando for desapossado da mordomia, me recebam em suas casas. (5) E, chamando a si cada um dos devedores do seu senhor, disse ao primeiro: Quanto deves ao meu senhor? (6) E ele respondeu: Cem medidas de azeite. E disse-lhe: Toma a tua obrigação, e assentando-te já, escreve cinqüenta. (7) Disse depois a outro: E tu, quanto deves? E ele respondeu: Cem alqueires de trigo. E disse-lhe: Toma a tua obrigação, e escreve oitenta. (8) E louvou aquele senhor o injusto mordomo por haver procedido prudentemente, porque os filhos deste mundo são mais prudentes na sua geração do que os filhos da luz. (9) E eu vos digo: Granjeai amigos com as riquezas da injustiça; para que, quando estas vos faltarem, vos recebam eles nos tabernáculos eternos. (10) Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo, também é injusto no muito. (11) Pois, se nas riquezas injustas não fostes fiéis, quem vos confiará as verdadeiras? (12) E, se no alheio não fostes fiéis, quem vos dará o que é vosso? (13) Nenhum servo pode servir dois senhores; porque, ou há de odiar um e amar o outro, ou se há de chegar a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom. (14) E os fariseus, que eram avarentos, ouviam todas estas coisas, e zombavam dele. (15) E disse-lhes: Vós sois os que vos justificais a vós mesmos diante dos homens, mas Deus conhece os vossos corações, porque o que entre os homens é elevado, perante Deus é abominação. (16) A lei e os profetas duraram até João; desde então é anunciado o reino de Deus, e todo o homem emprega força para entrar nele. (17) E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei. (18) Qualquer que deixa sua mulher, e casa com outra, adultera; e aquele que casa com a repudiada pelo marido, adultera também. (19) Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente. (20) Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele; (21) E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas. (22) E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado. (23) E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio. (24) E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. (25) Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado. (26) E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá. (27) E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, (28) Pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento. (29) Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. (30) E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. (31) Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.

Lucas 17

 (1) E DISSE aos discípulos: É impossível que não venham escândalos, mas ai daquele por quem vierem! (2) Melhor lhe fora que lhe pusessem ao pescoço uma mó de atafona, e fosse lançado ao mar, do que fazer tropeçar um destes pequenos. (3) Olhai por vós mesmos. E, se teu irmão pecar contra ti, repreende-o e, se ele se arrepender, perdoa-lhe. (4) E, se pecar contra ti sete vezes no dia, e sete vezes no dia vier ter contigo, dizendo: Arrependo-me; perdoa-lhe. (5) Disseram então os apóstolos ao Senhor: Acrescenta-nos a fé. (6) E disse o Senhor: Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a esta amoreira: Desarraiga-te daqui, e planta-te no mar; e ela vos obedeceria. (7) E qual de vós terá um servo a lavrar ou a apascentar gado, a quem, voltando ele do campo, diga: Chega-te, e assenta-te à mesa? (8) E não lhe diga antes: Prepara-me a ceia, e cinge-te, e serve-me até que tenha comido e bebido, e depois comerás e beberás tu? (9) Porventura dá graças ao tal servo, porque fez o que lhe foi mandado? Creio que não. (10) Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer. (11) E aconteceu que, indo ele a Jerusalém, passou pelo meio de Samaria e da Galiléia; (12) E, entrando numa certa aldeia, saíram-lhe ao encontro dez homens leprosos, os quais pararam de longe; (13) E levantaram a voz, dizendo: Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós. (14) E ele, vendo-os, disse-lhes: Ide, e mostrai-vos aos sacerdotes. E aconteceu que, indo eles, ficaram limpos. (15) E um deles, vendo que estava são, voltou glorificando a Deus em alta voz; (16) E caiu aos seus pés, com o rosto em terra, dando-lhe graças; e este era samaritano. (17) E, respondendo Jesus, disse: Não foram dez os limpos? E onde estão os nove? (18) Não houve quem voltasse para dar glória a Deus senão este estrangeiro? (19) E disse-lhe: Levanta-te, e vai; a tua fé te salvou. (20) E, interrogado pelos fariseus sobre quando havia de vir o reino de Deus, respondeu-lhes, e disse: O reino de Deus não vem com aparência exterior. (21) Nem dirão: Ei-lo aqui, ou: Ei-lo ali; porque eis que o reino de Deus está entre vós. (22) E disse aos discípulos: Dias virão em que desejareis ver um dos dias do Filho do homem, e não o vereis. (23) E dir-vos-ão: Ei-lo aqui, ou: Ei-lo ali. Não vades, nem os sigais; (24) Porque, como o relâmpago ilumina desde uma extremidade inferior do céu até à outra extremidade, assim será também o Filho do homem no seu dia. (25) Mas primeiro convém que ele padeça muito, e seja reprovado por esta geração. (26) E, como aconteceu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do homem. (27) Comiam, bebiam, casavam, e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio, e os consumiu a todos. (28) Como também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló: Comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; (29) Mas no dia em que Ló saiu de Sodoma choveu do céu fogo e enxofre, e os consumiu a todos. (30) Assim será no dia em que o Filho do homem se há de manifestar. (31) Naquele dia, quem estiver no telhado, tendo as suas alfaias em casa, não desça a tomá-las; e, da mesma sorte, o que estiver no campo não volte para trás. (32) Lembrai-vos da mulher de Ló. (33) Qualquer que procurar salvar a sua vida, perdê-la-á, e qualquer que a perder, salvá-la-á. (34) Digo-vos que naquela noite estarão dois numa cama; um será tomado, e outro será deixado. (35) Duas estarão juntas, moendo; uma será tomada, e outra será deixada. (36) Dois estarão no campo; um será tomado, e o outro será deixado. (37) E, respondendo, disseram-lhe: Onde, Senhor? E ele lhes disse: Onde estiver o corpo, aí se ajuntarão as águias.

Nenhum comentário:

Postar um comentário