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06 março 2014

Leitura Cronológica Anual da Bíblia (Mês 11, dia 3)

Lucas 22-24

Lucas 22

 (1) ESTAVA, pois, perto a festa dos pães ázimos, chamada a páscoa. (2) E os principais dos sacerdotes, e os escribas, andavam procurando como o matariam; porque temiam o povo. (3) Entrou, porém, Satanás em Judas, que tinha por sobrenome Iscariotes, o qual era do número dos doze. (4) E foi, e falou com os principais dos sacerdotes, e com os capitães, de como lho entregaria; (5) Os quais se alegraram, e convieram em lhe dar dinheiro. (6) E ele concordou; e buscava oportunidade para lho entregar sem alvoroço. (7) Chegou, porém, o dia dos ázimos, em que importava sacrificar a páscoa. (8) E mandou a Pedro e a João, dizendo: Ide, preparai-nos a páscoa, para que a comamos. (9) E eles lhe perguntaram: Onde queres que a preparemos? (10) E ele lhes disse: Eis que, quando entrardes na cidade, encontrareis um homem, levando um cântaro de água; segui-o até à casa em que ele entrar. (11) E direis ao pai de família da casa: O Mestre te diz: Onde está o aposento em que hei de comer a páscoa com os meus discípulos? (12) Então ele vos mostrará um grande cenáculo mobilado; aí fazei preparativos. (13) E, indo eles, acharam como lhes havia sido dito; e prepararam a páscoa. (14) E, chegada a hora, pôs-se à mesa, e com ele os doze apóstolos. (15) E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta páscoa, antes que padeça; (16) Porque vos digo que não a comerei mais até que ela se cumpra no reino de Deus. (17) E, tomando o cálice, e havendo dado graças, disse: Tomai-o, e reparti-o entre vós; (18) Porque vos digo que já não beberei do fruto da vide, até que venha o reino de Deus. (19) E, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim. (20) Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós. (21) Mas eis que a mão do que me trai está comigo à mesa. (22) E, na verdade, o Filho do homem vai segundo o que está determinado; mas ai daquele homem por quem é traído! (23) E começaram a perguntar entre si qual deles seria o que havia de fazer isto. (24) E houve também entre eles contenda, sobre qual deles parecia ser o maior. (25) E ele lhes disse: Os reis dos gentios dominam sobre eles, e os que têm autoridade sobre eles são chamados benfeitores. (26) Mas não sereis vós assim; antes o maior entre vós seja como o menor; e quem governa como quem serve. (27) Pois qual é maior: quem está à mesa, ou quem serve? Porventura não é quem está à mesa? Eu, porém, entre vós sou como aquele que serve. (28) E vós sois os que tendes permanecido comigo nas minhas tentações. (29) E eu vos destino o reino, como meu Pai mo destinou, (30) Para que comais e bebais à minha mesa no meu reino, e vos assenteis sobre tronos, julgando as doze tribos de Israel. (31) Disse também o Senhor: Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo; (32) Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos. (33) E ele lhe disse: Senhor, estou pronto a ir contigo até à prisão e à morte. (34) Mas ele disse: Digo-te, Pedro, que não cantará hoje o galo antes que três vezes negues que me conheces. (35) E disse-lhes: Quando vos mandei sem bolsa, alforje, ou alparcas, faltou-vos porventura alguma coisa? Eles responderam: Nada. (36) Disse-lhes pois: Mas agora, aquele que tiver bolsa, tome-a, como também o alforje; e, o que não tem espada, venda a sua capa e compre-a; (37) Porquanto vos digo que importa que em mim se cumpra aquilo que está escrito: E com os malfeitores foi contado. Porque o que está escrito de mim terá cumprimento. (38) E eles disseram: Senhor, eis aqui duas espadas. E ele lhes disse: Basta. (39) E, saindo, foi, como costumava, para o Monte das Oliveiras; e também os seus discípulos o seguiram. (40) E quando chegou àquele lugar, disse-lhes: Orai, para que não entreis em tentação. (41) E apartou-se deles cerca de um tiro de pedra; e, pondo-se de joelhos, orava, (42) Dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua. (43) E apareceu-lhe um anjo do céu, que o fortalecia. (44) E, posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se como grandes gotas de sangue, que corriam até ao chão. (45) E, levantando-se da oração, veio para os seus discípulos, e achou-os dormindo de tristeza. (46) E disse-lhes: Por que estais dormindo? Levantai-vos, e orai, para que não entreis em tentação. (47) E, estando ele ainda a falar, surgiu uma multidão; e um dos doze, que se chamava Judas, ia adiante dela, e chegou-se a Jesus para o beijar. (48) E Jesus lhe disse: Judas, com um beijo trais o Filho do homem? (49) E, vendo os que estavam com ele o que ia suceder, disseram-lhe: Senhor, feriremos à espada? (50) E um deles feriu o servo do sumo sacerdote, e cortou-lhe a orelha direita. (51) E, respondendo Jesus, disse: Deixai-os; basta. E, tocando-lhe a orelha, o curou. (52) E disse Jesus aos principais dos sacerdotes, e capitães do templo, e anciãos, que tinham ido contra ele: Saístes, como a um salteador, com espadas e varapaus? (53) Tenho estado todos os dias convosco no templo, e não estendestes as mãos contra mim, mas esta é a vossa hora e o poder das trevas. (54) Então, prendendo-o, o levaram, e o puseram em casa do sumo sacerdote. E Pedro seguia-o de longe. (55) E, havendo-se acendido fogo no meio do pátio, estando todos sentados, assentou-se Pedro entre eles. (56) E como certa criada, vendo-o estar assentado ao fogo, pusesse os olhos nele, disse: Este também estava com ele. (57) Porém, ele negou-o, dizendo: Mulher, não o conheço. (58) E, um pouco depois, vendo-o outro, disse: Tu és também deles. Mas Pedro disse: Homem, não sou. (59) E, passada quase uma hora, um outro afirmava, dizendo: Também este verdadeiramente estava com ele, pois também é galileu. (60) E Pedro disse: Homem, não sei o que dizes. E logo, estando ele ainda a falar, cantou o galo. (61) E, virando-se o Senhor, olhou para Pedro, e Pedro lembrou-se da palavra do Senhor, como lhe havia dito: Antes que o galo cante hoje, me negarás três vezes. (62) E, saindo Pedro para fora, chorou amargamente. (63) E os homens que detinham Jesus zombavam dele, ferindo-o. (64) E, vendando-lhe os olhos, feriam-no no rosto, e perguntavam-lhe, dizendo: Profetiza, quem é que te feriu? (65) E outras muitas coisas diziam contra ele, blasfemando. (66) E logo que foi dia ajuntaram-se os anciãos do povo, e os principais dos sacerdotes e os escribas, e o conduziram ao seu concílio, e lhe perguntaram: (67) És tu o Cristo? Dize-no-lo. Ele replicou: Se vo-lo disser, não o crereis; (68) E também, se vos perguntar, não me respondereis, nem me soltareis. (69) Desde agora o Filho do homem se assentará à direita do poder de Deus. (70) E disseram todos: Logo, és tu o Filho de Deus? E ele lhes disse: Vós dizeis que eu sou. (71) Então disseram: De que mais testemunho necessitamos? pois nós mesmos o ouvimos da sua boca.

Lucas 23

 (1) E, LEVANTANDO-SE toda a multidão deles, o levaram a Pilatos. (2) E começaram a acusá-lo, dizendo: Havemos achado este pervertendo a nação, proibindo dar o tributo a César, e dizendo que ele mesmo é Cristo, o rei. (3) E Pilatos perguntou-lhe, dizendo: Tu és o Rei dos Judeus? E ele, respondendo, disse-lhe: Tu o dizes. (4) E disse Pilatos aos principais dos sacerdotes, e à multidão: Não acho culpa alguma neste homem. (5) Mas eles insistiam cada vez mais, dizendo: Alvoroça o povo ensinando por toda a Judéia, começando desde a Galiléia até aqui. (6) Então Pilatos, ouvindo falar da Galiléia perguntou se aquele homem era galileu. (7) E, sabendo que era da jurisdição de Herodes, remeteu-o a Herodes, que também naqueles dias estava em Jerusalém. (8) E Herodes, quando viu a Jesus, alegrou-se muito; porque havia muito que desejava vê-lo, por ter ouvido dele muitas coisas; e esperava que lhe veria fazer algum sinal. (9) E interrogava-o com muitas palavras, mas ele nada lhe respondia. (10) E estavam os principais dos sacerdotes, e os escribas, acusando-o com grande veemência. (11) E Herodes, com os seus soldados, desprezou-o e, escarnecendo dele, vestiu-o de uma roupa resplandecente e tornou a enviá-lo a Pilatos. (12) E no mesmo dia, Pilatos e Herodes entre si se fizeram amigos; pois dantes andavam em inimizade um com o outro. (13) E, convocando Pilatos os principais dos sacerdotes, e os magistrados, e o povo, (14) Disse-lhes: Haveis-me apresentado este homem como pervertedor do povo; e eis que, examinando-o na vossa presença, nenhuma culpa, das de que o acusais, acho neste homem. (15) Nem mesmo Herodes, porque a ele vos remeti, e eis que não tem feito coisa alguma digna de morte. (16) Castigá-lo-ei, pois, e soltá-lo-ei. (17) E era-lhe necessário soltar-lhes um pela festa. (18) Mas toda a multidão clamou a uma, dizendo: Fora daqui com este, e solta-nos Barrabás. (19) O qual fora lançado na prisão por causa de uma sedição feita na cidade, e de um homicídio. (20) Falou, pois, outra vez Pilatos, querendo soltar a Jesus. (21) Mas eles clamavam em contrário, dizendo: Crucifica-o, crucifica-o. (22) Então ele, pela terceira vez, lhes disse: Mas que mal fez este? Não acho nele culpa alguma de morte. Castigá-lo-ei pois, e soltá-lo-ei. (23) Mas eles instavam com grandes gritos, pedindo que fosse crucificado. E os seus gritos, e os dos principais dos sacerdotes, prevaleciam. (24) Então Pilatos julgou que devia fazer o que eles pediam. (25) E soltou-lhes o que fora lançado na prisão por uma sedição e homicídio, que era o que pediam; mas entregou Jesus à vontade deles. (26) E quando o iam levando, tomaram um certo Simão, cireneu, que vinha do campo, e puseram-lhe a cruz às costas, para que a levasse após Jesus. (27) E seguia-o grande multidão de povo e de mulheres, as quais batiam nos peitos, e o lamentavam. (28) Jesus, porém, voltando-se para elas, disse: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai antes por vós mesmas, e por vossos filhos. (29) Porque eis que hão de vir dias em que dirão: Bem-aventuradas as estéreis, e os ventres que não geraram, e os peitos que não amamentaram! (30) Então começarão a dizer aos montes: Caí sobre nós, e aos outeiros: Cobri-nos. (31) Porque, se ao madeiro verde fazem isto, que se fará ao seco? (32) E também conduziram outros dois, que eram malfeitores, para com ele serem mortos. (33) E, quando chegaram ao lugar chamado a Caveira, ali o crucificaram, e aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda. (34) E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes. (35) E o povo estava olhando. E também os príncipes zombavam dele, dizendo: Aos outros salvou, salve-se a si mesmo, se este é o Cristo, o escolhido de Deus. (36) E também os soldados o escarneciam, chegando-se a ele, e apresentando-lhe vinagre. (37) E dizendo: Se tu és o Rei dos Judeus, salva-te a ti mesmo. (38) E também por cima dele, estava um título, escrito em letras gregas, romanas, e hebraicas: ESTE É O REI DOS JUDEUS. (39) E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós. (40) Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? (41) E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez. (42) E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. (43) E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso. (44) E era já quase a hora sexta, e houve trevas em toda a terra até à hora nona, escurecendo-se o sol; (45) E rasgou-se ao meio o véu do templo. (46) E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isto, expirou. (47) E o centurião, vendo o que tinha acontecido, deu glória a Deus, dizendo: Na verdade, este homem era justo. (48) E toda a multidão que se ajuntara a este espetáculo, vendo o que havia acontecido, voltava batendo nos peitos. (49) E todos os seus conhecidos, e as mulheres que juntamente o haviam seguido desde a Galiléia, estavam de longe vendo estas coisas. (50) E eis que um homem por nome José, senador, homem de bem e justo, (51) Que não tinha consentido no conselho e nos atos dos outros, de Arimatéia, cidade dos judeus, e que também esperava o reino de Deus; (52) Esse, chegando a Pilatos, pediu o corpo de Jesus. (53) E, havendo-o tirado, envolveu-o num lençol, e pô-lo num sepulcro escavado numa penha, onde ninguém ainda havia sido posto. (54) E era o dia da preparação, e amanhecia o sábado. (55) E as mulheres, que tinham vindo com ele da Galiléia, seguiram também e viram o sepulcro, e como foi posto o seu corpo. (56) E, voltando elas, prepararam especiarias e ungüentos; e no sábado repousaram, conforme o mandamento.

Lucas 24

 (1) E NO primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado, e algumas outras com elas. (2) E acharam a pedra revolvida do sepulcro. (3) E, entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus. (4) E aconteceu que, estando elas muito perplexas a esse respeito, eis que pararam junto delas dois homens, com vestes resplandecentes. (5) E, estando elas muito atemorizadas, e abaixando o rosto para o chão, eles lhes disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos? (6) Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na Galiléia, (7) Dizendo: Convém que o Filho do homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e ao terceiro dia ressuscite. (8) E lembraram-se das suas palavras. (9) E, voltando do sepulcro, anunciaram todas estas coisas aos onze e a todos os demais. (10) E eram Maria Madalena, e Joana, e Maria, mãe de Tiago, e as outras que com elas estavam, as que diziam estas coisas aos apóstolos. (11) E as suas palavras lhes pareciam como desvario, e não as creram. (12) Pedro, porém, levantando-se, correu ao sepulcro e, abaixando-se, viu só os lençóis ali postos; e retirou-se, admirando consigo aquele caso. (13) E eis que no mesmo dia iam dois deles para uma aldeia, que distava de Jerusalém sessenta estádios, cujo nome era Emaús. (14) E iam falando entre si de tudo aquilo que havia sucedido. (15) E aconteceu que, indo eles falando entre si, e fazendo perguntas um ao outro, o mesmo Jesus se aproximou, e ia com eles. (16) Mas os olhos deles estavam como que fechados, para que o não conhecessem. (17) E ele lhes disse: Que palavras são essas que, caminhando, trocais entre vós, e por que estais tristes? (18) E, respondendo um, cujo nome era Cléopas, disse-lhe: És tu só peregrino em Jerusalém, e não sabes as coisas que nela têm sucedido nestes dias? (19) E ele lhes perguntou: Quais? E eles lhe disseram: As que dizem respeito a Jesus Nazareno, que foi homem profeta, poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo; (20) E como os principais dos sacerdotes e os nossos príncipes o entregaram à condenação de morte, e o crucificaram. (21) E nós esperávamos que fosse ele o que remisse Israel; mas agora, sobre tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram. (22) É verdade que também algumas mulheres dentre nós nos maravilharam, as quais de madrugada foram ao sepulcro; (23) E, não achando o seu corpo, voltaram, dizendo que também tinham visto uma visão de anjos, que dizem que ele vive. (24) E alguns dos que estavam conosco foram ao sepulcro, e acharam ser assim como as mulheres haviam dito; porém, a ele não o viram. (25) E ele lhes disse: Ó néscios, e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! (26) Porventura não convinha que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória? (27) E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras. (28) E chegaram à aldeia para onde iam, e ele fez como quem ia para mais longe. (29) E eles o constrangeram, dizendo: Fica conosco, porque já é tarde, e já declinou o dia. E entrou para ficar com eles. (30) E aconteceu que, estando com eles à mesa, tomando o pão, o abençoou e partiu-o, e lho deu. (31) Abriram-se-lhes então os olhos, e o conheceram, e ele desapareceu-lhes. (32) E disseram um para o outro: Porventura não ardia em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava, e quando nos abria as Escrituras? (33) E na mesma hora, levantando-se, tornaram para Jerusalém, e acharam congregados os onze, e os que estavam com eles, (34) Os quais diziam: Ressuscitou verdadeiramente o Senhor, e já apareceu a Simão. (35) E eles lhes contaram o que lhes acontecera no caminho, e como deles fora conhecido no partir do pão. (36) E falando eles destas coisas, o mesmo Jesus se apresentou no meio deles, e disse-lhes: Paz seja convosco. (37) E eles, espantados e atemorizados, pensavam que viam algum espírito. (38) E ele lhes disse: Por que estais perturbados, e por que sobem tais pensamentos aos vossos corações? (39) Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho. (40) E, dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. (41) E, não o crendo eles ainda por causa da alegria, e estando maravilhados, disse-lhes: Tendes aqui alguma coisa que comer? (42) Então eles apresentaram-lhe parte de um peixe assado, e um favo de mel; (43) O que ele tomou, e comeu diante deles. (44) E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: Que convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, e nos profetas e nos Salmos. (45) Então abriu-lhes o entendimento para compreenderem as Escrituras. (46) E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressuscitasse dentre os mortos, (47) E em seu nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém. (48) E destas coisas sois vós testemunhas. (49) E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder. (50) E levou-os fora, até Betânia; e, levantando as suas mãos, os abençoou. (51) E aconteceu que, abençoando-os ele, se apartou deles e foi elevado ao céu. (52) E, adorando-o eles, tornaram com grande júbilo para Jerusalém. (53) E estavam sempre no templo, louvando e bendizendo a Deus. Amém.

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