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26 julho 2014

NADA MAIS QUE UMA BANANA?

Normalmente não assisto a programas de culinária na TV, mas esse um era parte do jornal do meio-dia. As notícias foram quase todas ruins, como sempre, mas as dicas de culinária mereceram nota dez.
A receita era de um bolo de banana. Ainda não sei fazer bolo de banana, mas nunca me esquecerei do que foi explicado sobre as bananas.
Para enfatizar a importância de se escolher o tipo apropriado de banana para um bolo, a apresentadora mostrou três frutas em diferentes estágios de amadurecimento. A primeira banana era verde, a segunda era amarelo-ouro e a terceira estava coberta de pintas marrons (e pela aparência, só servia para a lata de lixo).
A apresentadora esclareceu que a banana verde não era muito gostosa e nem seria digerida facilmente.
Para contrastar, ela pegou a banana amarela: “Esta é uma fruta muito bonita e saborosa. É rica em potássio e possui grande quantidade de amido”.
A seguir, pegou a terceira banana com a mão esquerda e com o dedinho da mão direita começou a mostrar as manchas marrons na casca da fruta. “Embora esta banana pareça estragada, ela é, na verdade, a mais indicada para o nosso bolo de hoje.”
E continuou: “Vejam bem. Quando a banana amadurece, o amido se transforma em açúcar. Quando a banana é amassada e misturada com os outros ingredientes do bolo, vai adoçar a mistura toda”.
Examinei minhas mãos. As várias pintas marrons revelavam a idade avançada. Perdi o resto da receita e das notícias enquanto meditava nas marcas da minha velhice. Será que os sinais de decadência exterior indicavam estrago interior? Ou será que, com a maturidade, meu amido havia se transformado em açúcar?
Não podemos fazer nada para impedir o envelhecimento físico. Com o passar da idade, nosso corpo vai mostrando os sinais da deterioração. É um processo que atinge todas as pessoas, como é de nosso conhecimento, se já lemos Eclesiastes 12. Este texto bíblico em particular pinta um quadro vivo das mudanças físicas que acontecem com o passar da idade.
Muita gente tem mais medo da velhice do que do câncer. Muitos se aposentam aos 65 anos, e alguns tendem a se arrolar imediatamente ao bando dos esquecidos. Semelhantes à banana manchada, parecem já estar com a data de validade vencida.
Mas será que não são mais úteis mesmo? Talvez sejam exatamente o açúcar que o mundo ao redor deles esteja precisando.
Nunca se desmereça. Se você é idoso e amadureceu do modo certo no Senhor, pode estar bem no pico de sua capacidade de servir. Um adolescente pode superá-lo em escolaridade, em aparência e em força física, mas não pode nem pensar em competir com sua experiência.
Você já trilhou todos os caminhos. Nos dias bons e nos ruins, na doença e na saúde, na tristeza e na alegria você testemunhou a obra de Deus; experimentou seu poder de curar, suas provisões, suas bênçãos. Você o compreende e ama de um modo todo particular. Ninguém pode clonar suas experiências. Ninguém consegue dar um testemunho igual ao seu.
Você já leu na Palavra de Deus que ele o conhecia antes mesmo de você ser formado no ventre de sua mãe. E também já leu que ele prometeu que cuidaria de você quando estivesse velho e de cabeça branquinha.
Agora você sabe que isso tudo é verdade; sua vida alcançou estas duas etapas. Você está qualificado para escrever “T & A” (Testado e Aprovado) ao lado de muitos versículos em sua Bíblia. Você não teme o amanhã porque já viveu o ontem e gosta muito do hoje.
Por causa do que se tornou em Jesus Cristo, você pode recomendá-lo com o fervor e a admiração que só os cristãos maduros podem ter. Ninguém mais conhece Jesus exatamente do modo que você o conhece. Espalhe isso para o mundo.
As marcas da velhice exterior não são tão ruins como parecem se o amido interior se transformou em açúcar.
Seja um catalisador que adoce a vida de alguém hoje.
Harlin Cantwell
(Sword of the Lord)

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