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14 agosto 2014

F—FOI IS—SO QUE DE—DEUS ME M—MANDOU FA—FAZER

O ferreiro retirou a pesada barra e destrancou a porta da frente da loja. Um homem o esperava. A calça estava molhada nos joelhos e os sapatos estavam encharcados. Ele havia atravessado quase três quilômetros de pastos cobertos de orvalho. O ferreiro o cumprimentou: “Bom dia, Sam! Você acordou cedo”.
Uma interrupção peculiar no jeito de falar travou o queixo de Sam, e ele apenas concordou com a cabeça. Finalmente, em desespero, ele soltou a língua e falou: “Eu vi-vim a-aqui pa-para o-o-orar com você. De-Deus pô-pôs is-so no meu coracoração. Estou pensando em você de-desde as qua-quatro horas d-da ma-manhã”.
Embora fosse um incrédulo, o ferreiro respeitava esse cristão afligido por uma condição física, mas íntegro. “Tudo bem, Sam. Vamos lá em casa”.
Sam respondeu: “ Não. Sua es-es-esposa não está en-envol-volvida nisso. É só vo-você”.
Antes que o ferreiro pudesse protestar, Sam se ajoelhou e levantou o rosto e as mãos em atitude de fervente adoração. Foi aí que Deus tirou a trave do queixo de Sam e a confusão de sua língua. Pelo tempo que seu fardo exigia, em petição urgente, persistente e feita em voz clara, Sam levou ao trono de graça a situação do ferreiro. Ao dizer “Amém”, ele se levantou, agarrou a mão do ferreiro e explicou: “F-foi is-isso que De-Deus me man-mandou f-fazer”. E partiu para a caminhada de volta, através dos três quilômetros de pastos ainda molhados. Suas vacas precisavam ser ordenhadas, e o leite ser levado para o laticínio. No entanto, para Sam o trabalho de Deus vinha em primeiro lugar.
O ferreiro ficou alguns minutos olhando Sam ir embora. De certa maneira, ele não estava pronto para iniciar mais um dia de trabalho. Assim, fechou a porta, colocou a tranca e voltou para casa. “Sadie”, gritou ao chegar, “desça até aqui! Sam, o gago, já veio me ver hoje. Atravessou três quilômetros de pastos. Está acordado desde as quatro da madrugada; e por minha causa. Já é hora de tomarmos uma decisão”. A esposa desceu as escadas.
O ferreiro, todo emocionado, fez duas coisas de uma vez: construiu um banco de oração e um lugar para a família adorar a Deus. Não houve nenhum avivamento, nenhuma reunião num monte das redondezas, nenhum evangelista conhecido. Mas lá do outro lado, há quase cinco quilômetros de campos molhados de orvalho, morava um lavrador afligido pela gagueira — um homem que andava com Deus e vivia no Espírito; um homem gentil, porém de convicções firmes ; um homem que preferia muito mais ver um pecador salvo do que chegar cedo ao laticínio, ou ir logo de manhã arar a terra.
(Extraído de Gems of Truth (Pérolas da Verdade) Sword of the Lord)

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