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11 agosto 2014

UM ATEU CONVICTO

Depois de um sermão “Esperar em Cristo” eu encontrei um jovem na sala pastoral. Aproximei-me dele com uma pergunta: “Eu presumo que o Sr. esteja aqui para conversarmos sobre seus interesses espirituais.
“Bem, pastor...” Ele disse. “Eu acho que o senhor vai achar o meu caso, um caso de desespero. Eu não tenho fé em nada, sou um descrente, não tenho religião.”“Mas eu acho que há algumas coisas nas quais você acredita. Você acredita que a Bíblia seja o livro de Deus?”
“Não.”
“Você acredita que Jesus Cristo é o Filho de Deus?”
“Não.”
“Bom, pelo menos você acredita em um Deus.”
“Pode haver um Deus. Eu não posso dizer que eu acredite que haja. Eu não sei. Eu ouvi a sua pregação hoje à noite e me pareceu que o senhor crê em alguma coisa...”
“Você está certo, eu garanto.” Interrompi.
“E isso lhe dá paz e tranqüilidade?”
“Acertou de novo.”
“Bom, eu não acredito em nada e estou angustiado; e se você pudesse me mostrar como acreditar em alguma coisa e me tornar feliz por acreditar, eu gostaria que o senhor me mostrasse.”
“Eu o entendo e posso ajuda-lo se você seguir as minhas orientações.”
“Bom, se você pode me ajudar, faça isso rápido, porque eu tenho agüentado enquanto posso. Eu sou um estudante de Direito, mas estou tão angustiado que não consigo estudar, nem parar quieto. Eu andei por aí hoje à noite e uma coisa me impressionou - o senhor tem fé numa coisa ou numa pessoa, e o senhor está feliz por crer; e essa inveja que tenho de você me trouxe aqui.”
Eu elevei meu coração a Deus, pedi uma orientação e aproximei minha cadeira daquele homem triste.
“Me dê alguma coisa para eu ler.” Ele falou.
“Eu gostaria que você não lesse nada, só a Bíblia. Você tem lido demais; é isso que acontece com você. Você está cheio de falsas orientações, sofismas plausíveis de pessoas céticas. Leia a Palavra de Deus.”
“Mas para que serve ler a Bíblia se eu não acredito que ela seja a Palavra de Deus?”
Eu fui para João 5:39 e, apontando para o versículo, li vagarosamente: “Examinai as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam.”
“Agora”, eu disse, “se isso significa alguma coisa, significa que aquele que diligentemente examina as Escrituras, descobrirá que elas contêm o testemunho para sua própria origem e inspiração divina e a deidade do Senhor Jesus Cristo.”
“Muito bem”, ele disse, “eu vou ler a Bíblia, mas e além disso?”
Eu li para ele Mateus 6:6: “Mas tu, quando orares, entra no teu aposento, e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em oculto; e teu Pai, que vê secretamente, te recompensará.
“Isso significa que se você, sinceramente, orar a Deus, Ele se revelará para você.”
“Mas para que orar a Deus se você não acredita que há Deus?”
Aquela era uma pergunta intrigante, mas um pensamento veio à minha mente e, apesar de eu nunca ter dado tal conselho a ninguém antes, falei porque me senti guiado.
“Não tem problema”, eu respondi. “Seja sincero. Se este for o único sentimento em relação a Deus, se acontecer de você encontrá-lO, ele não está longe de nenhum de nós. Deus não vai desprezar nenhum esforço sincero de se aproximar d’Ele. Vá e ore, mesmo que seja como aquele personagem traidor famoso Thistlewood: ‘Oh Deus, se há um Deus, salve a minha alma se eu tiver uma.’ ”
“Alguma coisa mais?” perguntou ele.
“Sim,” e abri em João 7:17 e li: “Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina conhecerá se ela é de Deus, ou se eu falo de mim mesmo.” Eu acrescentei: “Isso significa que, se você agir de acordo com qualquer iluminação que você tiver, você certamente terá mais luz. Na escola de Deus nós nunca aprendemos uma segunda lição até que pratiquemos a primeira. ‘Então saberemos se nós prosseguimos em seguir o Senhor.’
“Eu te dei três textos para você ponderar e estudar. Eu gostaria de acrescentar mais um, Mateus 11:28: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.’ Isso significa que, se você for direto pra Jesus, Ele lhe dará descanso.
“Agora atente para estes quatro textos. Um orienta para que você examine as Escrituras; um para que ore em secreto; um para que ponha em prática o que você aprender; e o último, para que venha para Jesus como um Salvador pessoal.”
“Isso é tudo.” Ele perguntou.
“É tudo. Você promete ir e cumprir essa simples orientação?”
“Eu vou.”
Depois de orarmos juntos de joelhos, ele foi embora.
Duas semanas depois, no final do culto, eu fiz um convite semelhante aos que levantaram a mão na hora do apelo. A igreja já tinha quase toda saído do templo quando aquele homem veio quase correndo em minha direção, com as duas mãos estendidas e sorrindo: “Eu encontrei Deus e Cristo e eu sou um homem feliz!”
Ele sentou ao meu lado e me contou uma estória fascinante. Tinha ido para casa naquele domingo à noite, pegou a Bíblia que sua mãe tinha posto no porta-mala quando ele saiu de casa; abriu-a e ajoelhou-se diante do Deus invisível. Ele simplesmente, sinceramente, pediu que se houvesse um Deus, e que se a Bíblia fosse a Palavra de Deus e Jesus Cristo fosse Seu Filho e o Salvador dos homens, isso me fosse mostrado claramente. Assim que ele leu e orou e buscou a luz, a luz apareceu. Ele humildemente tentou andar no caminho da luz, e o caminho se tornou cada vez mais plano e luminoso e a luz cada vez mais forte e brilhante, até que seus olhos descansaram na fé em Jesus.
O poderoso remédio para todas as doenças da alma é aceitar Jesus como Salvador pessoal. Mas se persistir alguma dúvida no caminho, ela será esclarecida através de uma busca sincera pelas Escrituras Sagradas, uma busca sincera a Deus em oração e um propósito sincero de viver exatamente de acordo com a luz manifestada.
T. Pierson
(Sword of Lord - Espada do Senhor)

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