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18 novembro 2014

DEUS NÃO É SUBTERFÚGIO

Um pregador interiorano, meio ríspido, alto e forte andava de cidade em cidade pregando o Evangelho a quem quisesse ouvir. Geralmente ele falava aos homens que se reuniam em frente dos armazéns ou às pessoas que faziam piquenique aos domingos nos parques. Certa vez, numa cidadezinha do centro-oeste americano, enquanto pregava a um grupo de pessoas, um homem subiu num toco de árvore e começou a gritar: .Deus, se você existe mesmo, derrube-me deste toco!. O evangelista continuou sua mensagem, mas foi interrompido várias vezes pela mesma gritaria: .Deus, se você existe de verdade, derrube-me deste toco!. O pregador saiu calmamente do púlpito improvisado, caminhou direto para o toco de árvore e deu um sopapo no impertinente, que se estatelou de costas no chão.
Enquanto a pequena multidão observava com espanto, o pregador encarou o fanfarrão e explicou em alto e bom som: .Nunca peço para Deus fazer o que eu mesmo posso fazer..
Algumas pessoas podem até criticar os métodos que o pregador acima usava para resolver os problemas, mas acho que muitas famílias poderão tirar proveito deles. Há gente que está sempre pronta a criticar, dizendo:
.Se fulano tivesse mais fé não estaria passando por tantos problemas familiares..
.Se aquele casal fosse mais fiel ao Senhor, suas dificuldades conjugais já teriam sido resolvidas..
.Se ela orasse mais, é claro que a situação já teria sido resolvida!.
Este tipo de comentário às vezes me exaspera um pouco. É muito fácil explicar os problemas familiares como sendo resultado da falta de compromisso com Deus, falta de oração ou de fé.
Nunca é demais enfatizar como estas coisas são importantes para a vida cristã. No entanto, acredito que se as pessoas não estiverem prontas a admitir que suas famílias têm problemas; se não estiverem dispostas a novas tentativas para ajudar seus queridos, e até a procurar ajuda profissional (se for o caso), as referências ao relacionamento com Deus podem ser uma .saída fácil..
Parece, todavia, que muitos cristãos pensam que Deus tem obrigação de manter a vida familiar deles em ordem. Deus nos dá as diretrizes para criarmos e mantermos relacionamentos. Mas é nossa responsabilidade seguir as instruções que resultarão no que Ele planejou para nossa família.
Como crentes, devemos ter o cuidado de não estar sempre com uma .resposta bíblica. na ponta da língua, tais como: .Tudo vai dar certo. ou .Tenho certeza de que Deus vai dar um jeito nesta situação..
Quando nós mesmos (ou outras pessoas) sofremos problemas na família ou no casamento, não podemos, de repente, alegar aumento de fé, vida de oração ou compromisso religioso e achar que Deus irá, rapidamente, acabar com todos os sofrimentos e atitudes erradas que vêm acontecendo durante muito tempo. Para um relacionamento ser consertado, é preciso a interferência de Deus, mas também são necessários esforços e boa vontade de nossa parte. 
Tiago 2.17-20 afirma que a fé, ou a crença, é .morta e sem valor nenhum. sem as obras. Não usemos Jesus Cristo como um subterfúgio. Acredito que ele está sempre pronto a nos ajudar, dirigir e curar, fazendo de nosso casamento e família relacionamentos saudáveis. Esta é a vontade dele para cada um de nós.
Quem faz parte de uma família cristã tem um grande potencial para viver alegre e apoiar-se mutuamente. Às vezes, contudo, falhamos. É para estas horas que Deus tem um plano que supre nossas deficiências, se estivermos dispostos a buscá-lo e ouvi-lo. Deus providencia o mapa, o carro e até mesmo a gasolina, mas cabe a nós ligar o veículo, dirigir e seguir o mapa.
(Pulpit Helps)

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