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11 novembro 2014

UM RECADO DO INFERNO

Lucas 16-19:31
Havia na antigüidade, um homem muito rico e poderoso, pois, ao longo da história da humanidade, o dinheiro sempre andou junto com o poder, e muitas vezes não há como dissociá-lo. O homem rico, vestia-se de púrpura e de finíssimo linho, e como todo poderoso vivia cercado de empregados e serviçais, além de inúmeros amigos, que faziam de tudo para agradar tão nobre e imponente figura. As festas e os compromissos sociais eram muitos. Vivendo esplendorosamente em todos os aspectos da vida, o homem morava em uma boa casa, e além de tudo alimentava-se do que havia de melhor e do que o dinheiro podia comprar. A sua despensa era sempre repleta e os muitos convidados, tanto para o almoço como para o jantar, elogiava as iguarias que lhes eram servidas. Aquilo que porventura sobrava destes almoços ou jantares era lançado fora.
Não havia na vida do homem rico, tempo para pensar em Deus. Além de acreditar, que os deuses haveriam de lhe proteger e amparar, e de achar que qualquer caminho o levaria ao Deus verdadeiro. Contudo ele pensava, que com todo o seu dinheiro, estaria a salvo de qualquer doença, infortúnio, ou qualquer outro mal, que poderia vir sobre ele. Os seus pensamentos eram sobre como aumentar a sua já imensa riqueza...…
Consequentemente, o aumento da sua fortuna, traria mais poder ainda, e ele passaria a fazer parte de um já seleto grupo de pessoas, com quem fazia alianças, além do que freqüentemente cercava-se de políticos. Não havia espaço para amizades sinceras. Qualquer amizade ou relacionamento, visava um interesse especifico. Casamentos eram os de conveniência, e serviam para ampliar e estender poder. Poder. Poder. Era somente nisto o que pensava alucinadamente o homem, a quem muitos vinham honrar.
Tampouco, havia na sua vida espaço para fazer caridade. As esmolas, eram dadas aos rabinos, que se incumbiam de dizer em público da atitude do rico homem, o que causava olhares de admiração, e respeito, e inveja por parte de outros homens.
Ao sair o último convidado do dia, aquele homem sentia-se sozinho e desamparado, e teria de enfrentar a realidade de uma longa noite, onde a insônia era sua companheira constante. Ou seja, o seu muito dinheiro e posses não lhe traziam o tão sonhado descanso e repouso necessário.
À margem de toda a sua ostentação, e por ser a sua elegante casa um ponto onde acorriam muitas pessoas, podia-se encontrar uns grandes números de homens e mulheres, que buscavam ganhar alguma esmola, dos freqüentadores do lugar. Entre eles encontrava-se Lázaro – um mendigo cheio de chagas e feridas. Lázaro, por vezes, para alimentar-se das sobras das mesas do rico homem, verdadeiras migalhas – diante de tanta fartura que havia nas mesas daquela casa, precisava lutar com os cães. Contudo, Lázaro não reclamava.
Apesar de pouco se alimentar, e de depender exclusivamente da caridade alheia, mesmo sofrendo, Lázaro não lamentava, pois era homem temente a Deus, e resignado, esperava a hora de partir para a eternidade, onde ele se encontraria com o seu Deus. A sua cama invariavelmente era as touceiras em volta da casa, e ao contrário do homem riquíssimo e poderoso que habitava intramuros, que padecia com a insônia e solidão, Lázaro dormia o sono dos justos.
As vidas, tanto do homem rico, quanto de Lázaro apesar de tão próximas, separadas apenas por um muro, eram absolutamente díspares. E continuou após a morte de ambos.
Morreu o homem rico, e no seu velório estavam presentes todos os seus amigos e poderosos. A sua morte foi chorada durante dias. O homem rico foi sepultado com toda e pompa e circunstância. A sua sepultura era extremamente suntuosa, e refletia na sua morte o seu extravagante modo de vida.
Morreu Lázaro, e foi sepultado como indigente. A sua sepultura era a mais inferior e simples possível. Não havia ninguém a chorar ou a se compadecer por Lázaro. A sua morte foi insignificante, como insignificante fora a sua vida.
O homem rico foi levado ao Hades – que vem a ser o inferno. E Lázaro foi levado ao paraíso. E entre o Hades – o inferno e o paraíso, havia um abismo intransponível e permanente. A situação entre o outrora homem rico e Lázaro, era agora diferente e antagônica. De pronto o homem lembrou-se de Lázaro. Ele era o mendigo que disputava comida com os cachorros na porta da sua mansão, e agora estava junto a Abraão, e ele estava em profunda agonia. Atormentado pediu a Abraão, que Lázaro molhasse a ponta de seu dedo e tocasse na sua língua, pois sentia a sua alma queimando por uma chama que lhe consumia. Abraão, disse-lhe então das coisas que um e outro haviam recebido em vida. Ao homem rico – bens e a Lázaro – males, e agora um era atormentado e outro consolado.
Agora a questão crucial para o pedido do homem rico: este rogou a Abraão, que mandasse alguém à casa de seu pai, para avisar os seus cinco irmãos, que mudassem o seu ritmo de vida, e se convertessem para que não fossem para aquele lugar tormentoso, pois provavelmente continuavam a viver regaladamente. Abraão, disse-lhe então que não seria possível este aviso, e que eles ouvíssem os profetas e Moisés, pois mesmo que quaisquer dos mortos fossem ter com eles, ainda assim acreditariam.
Caros amigos, leitores desta história chocante e lacerante, creio que muitos de nós temos parentes e amigos que partiram para a eternidade sem o perfeito conhecimento de Jesus Cristo, menos por nunca terem ouvido falar dEle, e mais por viverem envolvidos com seus afazeres e vida corrida, própria destes últimos dias. E ao se darem conta de que estão no Hades – o inferno, certamente desejariam entre tormentos mandar uma mensagem para seus entes e amigos, para que se convertam ao Evangelho e não irem padecer naquele lugar de tormentos e suplícios.
Recentemente perdi um grande amigo, com quem convivi durante alguns anos, e que no seu leito de morte teve a oportunidade de fazer uma decisão ao lado de Cristo, antes que a morte implacável o levasse. Tenho a certeza de que o encontrarei um dia na presença de Deus.
Não há como ficar indiferente diante de tão contundente apelo – a mensagem vinda do inferno, num recado lamentoso e agoniante: conheçam e reconheçam Jesus Cristo, como o seu único e suficiente salvador, para fugir daquele funesto lugar.
Há de se dizer que depois da morte não há como se voltar a este mundo, pois há um intransponível abismo – Lucas 16:26.
Caro amigo leitor, você pode e certamente vai me dizer que não é rico, que não vive dissolutamente, que procura ter uma vida digna e reta segundo os preceitos morais que regem o mundo civilizado. Mas é preciso que você saiba algumas coisas a respeito da salvação da sua alma:
Todos pecaram (isto inclui eu, você, os meus pais, os seus pais, etc..), e carecem da glória de Deus – Romanos 3:23;
Deus amou a todos (isto inclui eu, você, os meus pais, os seus pais, etc..), a ponto de dar o seu único filho – Jesus Cristo, para o nosso resgate – João 3:16;
Jesus Cristo é o único caminho para Deus (isto inclui eu, você, os meus pais, os seus pais, etc..), e ninguém vai a Deus se não for através de Jesus Cristo – João 14:6;
Nenhuma condenação há para os que aceitam Jesus Cristo, como o seu único e suficiente salvador (isto inclui eu, você, os meus pais, os seus pais, etc..), Romanos 8:1-2.
Caro amigo leitor, eu poderia enumerar centenas de razões para que você tomasse uma decisão ao lado de Jesus Cristo; contudo, fico somente com estas apontadas acima, e com uma pergunta crucial: como você reagiria se tivesse a oportunidade de receber um recado do inferno?
Tenho a certeza de que você desfaleceria de pavor e temor. Quer saber como é o inferno? É um lago de fogo e enxofre – Apocalipse 20:10. Voltando então ao nosso recado, se ele pudesse ser dado pelos milhões de pessoas que ardem neste lago de fogo e enxofre, tal como o homem rico, seria de que você tomasse uma decisão ao lado de Jesus Cristo, para poder estar ao lado do mendigo Lázaro, no seio de Abraão, junto ao Glorioso Salvador – o Cristo Jesus, nosso redentor, certamente ouviríamos um brado ensurdecedor, e sobretudo lamentoso e desesperador.
Portanto, a minha oração e desejo são de que você jamais receba um recado do inferno. Devo dizer-lhe, que não há nada na Bíblia contra o fato de um ser humano ser rico. Deus ama os ricos, os pobres, você, eu e tantos quantos se dispuseram a aceitar o seu filho Jesus Cristo.
Se você deseja saber mais a respeito deste maravilhoso presente de Deus para a humanidade – Jesus Cristo, escreva-nos, ou nos contate através do nosso telefone, e estaremos dispostos a lhe dizer o quanto você é importante para Deus.
Jehozadak A. Pereira

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