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22 janeiro 2015

O PASTOR FAZ PARTE DA FAMÍLIA

Quem é, de verdade, esse pastor? Ele é mesmo o que parece? Para alguns, o pastor é o epítome da santidade, da grandeza, da austeridade, do inacessível.
Para outros, ele é um enigma. Por que alguém vai querer ser um pregador, receber um salário menor que a maioria dos membros da igreja, ter que dar satisfações para uma diretoria ou um grupo de gente que, às vezes, briga e, muitas vezes, se recusa a concordar com ele? Ter que ficar de prontidão 24 horas por dia, sete dias por semana, e até precisar interromper as férias? Tudo isso quando podia estar fazendo outras coisa?
Muitas pessoas acham que é o pastor a quem viúvas e doentes devem procurar quando precisam de uma carona para ir ao médico ou ao supermercado comprar um litro de leite.
Alguns o vêem como realmente é: o pastor do rebanho, a extensão da família. Algumas vezes é ele quem decide os problemas entre os membros de uma família ou grupos da igreja. Ele é o pai que aconselha nas situações mais difíceis.
Seus ombros são largos o bastante para que casais com problemas sérios no casamento possam neles chorar. Seu coração é bastante gentil e sensível para comemorar as conquistas dos pequeninos e entender os probleminhas.
É ele a pessoa que muitas famílias gostam de convidar para celebrações especiais, e é apresentado como “nosso pastor”, o que significa que as pessoas esperam que ele as represente diante de Deus e represente Deus diante delas!
Quando alguém recebe uma promoção no trabalho, telefona para o pastor e dá-lhe a boa notícia; é ele quem recebe as más notícias também. O pastor é convidado para formaturas e até mesmo para recitais e programas infantis das escolas.
Ele é o primeiro a ser chamado quando há um acidente de ônibus escolar ou de carros particulares. Ele se junta aos familiares nas salas de espera dos hospitais, e oferece o ombro para que chorem, ou segura-lhes as mãos, relembrando-os que Deus continua no controle de tudo, e encoraja-os a não entrarem em pânico quando o “medo repentino” chega.
Ele é a pessoa da família que vai aos hospitais oferecer conforto quando uma doença fatal é diagnosticada, ou conversa com o enfermo que ainda precisa da salvação.
A notícia: “O bebê vai nascer! Estamos a caminho da maternidade!”, é dada a ele.
O pastor tenta, com a orientação de Deus, tornar-se uma extensão das famílias dos novos convertidos, e convida-os para uma refeição em sua casa e ajuda-os a se sentirem parte da família de Deus. É ele quem recebe o aviso da morte de um ente querido de um membro da igreja, e sua força e presença são necessárias para que os enlutados se lembrem de que Deus preparou uma pessoa para confortá-los.
Os parentes também devem ser amigos uns dos outros, e muitas vezes o pastor faz o papel de irmão mais velho, o amigo a quem os segredos podem ser contados porque todos sabem que nada do que lhe foi dito será revelado. Esse irmão-amigo nunca se esquecerá de orar quando a família estiver passando por uma situação delicada, e precisar de uma atenção especial de Deus.
A família de Deus transcende nossos relacionamentos de sangue. Ela é tão especial que ultrapassa as barreiras de língua, cultura, raça, e status econômico e cultural. Em Mateus 19.29, Jesus afirma que se tivermos que abandonar nossa própria família, ele nos dará outra cem vezes maior.
O verdadeiro pastor não é um grande ditador, mas alguém humilde que se identifica (se torna um) com suas ovelhas, do mesmo modo como Cristo se identificou conosco e tornou-se como nós.
O pastor é parte da família, e sua fidelidade é mais importante hoje do que jamais foi, e sua recompensa é maior do que nunca!

Joy Jones
(Contact, agosto de 85 Pulpit Helps)

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