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25 janeiro 2015

TERMINE O SERVIÇO!

Algumas pessoas são bem sucedidas no início de seus projetos mas fracassam na continuação deles!
George é um dínamo no começo de um trabalho. Vive falando nele, sonha com ele, compra todos os tipos de ferramentas e livros que o ajudem a fazer o serviço direito.
Uma semana depois já está ficando entediado. Igual a um pneu que se esvazia lentamente, ele fica murcho e acaba se desinteressando totalmente pelo que começou.
A casa de George vive entulhada de projetos inacabados. Fico imaginando se ele já teve o prazer de completar alguma coisa.
Não posso afirmar que sempre termino o que começo, todavia já experimentei a alegria de completar alguns projetos difíceis. Já escalei montanhas e senti a emoção de chegar ao topo. Sinto a mesma coisa quando termino de cortar a grama. Poder sentar, relaxar e apreciar o trabalho concluído me dá muita satisfação.
Acho que Deus se sente muito feliz quando completamos um serviço ou alcançamos um alvo. Se alguém duvidar, é só admirar a natureza. O que Deus fez depois que terminou sua obra? Afirmou que havia feito algo bom (Gênesis 1.31). E o que dizer do brado triunfante de Cristo na cruz? “Está consumado”(João 19.30)!
Terminar o que começamos faz parte da natureza divina que recebemos. Não fomos criados para abandonar nossas responsabilidades e compromissos. Desagradamos a Deus quando deixamos um rasto de trabalhos incompletos atrás de nós. Fomos criados para chegar ao término da corrida.
Muitos cristãos iniciam muito bem a vida espiritual, mas esfriam logo depois, e diminuem a marcha. Parece que perdem o interesse, que se desviam do caminho. 
Jesus avisou esses seguidores que eles não são “aptos” para o reino de Deus (Lucas 9.62). Consideremos também as palavras duras que ele falou aos crentes mornos de Laodicéia: “Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca” (Apocalipse 3.16).
Jesus se interessa pelo começo das coisas, mas também está preocupado com a seqüência delas. Ele deseja que seus seguidores o acompanhem até o fim. Ele quer terminar o que começou em suas vidas.
Quando Jesus bradou: “Está consumado”, referia-se ao plano da salvação. Nada mais é necessário. Ele pagou o preço todo. Ele salva por inteiro. 
No entanto, aplicar esta salvação plena a cada fraqueza e disfunção da vida não é um evento que acontece apenas uma vez no altar de oração. Com certeza, o começo é crucial, mas é apenas o começo.
Ao tomar conta de nossa vida, Jesus inicia um trabalho que só estará terminado no dia de sua volta (Filipenses 1.6). Até lá, somos convocados a nos juntar a ele no processo de santificação, que, aos poucos, coloca todas as facetas de nossa personalidade sob seu critério divino (Filipenses 2.12, 13). Isto é o processo de adaptação a que Paulo se refere em Romanos 8.29, e o processo transformador do qual ele fala em Romanos 12.2.
Peco ao fazer votos sérios e esquecer-me deles assim que a emoção do momento se dissipa. Começar parece muito fácil. O difícil é prosseguir, dia após dia, em cooperação com o Espírito Santo, para que sua vontade se aperfeiçoe em minha vida.
Sei que se o obedecer, pela fé, em meu viver diário, vai chegar uma hora em que poderei olhar para trás e dizer como o apóstolo Paulo “Combati o bom combate, acabei a carreira e guardei a fé” (2 Timóteo 4.7).
Além de me sentir realizado pessoalmente, estarei pronto a entrar no Céu e receber o toque final do pincel redentor de Deus.
Lá, então, clamarei: “Está consumado!”, e Ele me ouvirá.
G. Roger Schoenhals 
(The Evangelical Beacon)

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