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17 agosto 2014

EM BUSCA DE ALMAS

Ganhar almas é o maior negócio do mundo. A Bíblia declara: “Quem ganha almas sábio é” (Provérbios 11.30), e “Os entendidos, pois, resplandecerão, como o resplendor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça refulgirão como as estrelas sempre e eternamente” (Daniel 12.3). As mais preciosas bênçãos de Deus serão derramadas, por toda a eternidade, sobre as pessoas que se ocuparam em conquistar almas.
No entanto, se queremos ganhar almas, precisamos fazer duas coisas. Primeiro, apresentar o evangelho de modo compreensível. Um jeito simples de se fazer isto é citando versículos que falem da salvação. A fé vem pelo ouvir, e ouvir a Palavra de Deus.
Nada é mais dinâmico, mais efetivo, do que a própria Bíblia. “ Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração” (Hebreus 4.12). Devemos imitar os primeiros cristãos, e permitir que a Palavra convença e ilumine o coração dos perdidos no pecado.
Algumas vezes é necessário explicar os versículos. Felipe perguntou ao etíope, que lia as Escrituras: “Entendes tu o que lês?” A resposta foi: “Como entender, se alguém não me ensinar?” Observem o que vem a seguir: “Então Felipe, abrindo sua boca, e começando nesta escritura, lhe anunciou a Jesus”. Todos os crentes têm o dever de entender os versículos que falam sobre salvação e redenção, pois assim poderão explicá-los aos interessados.
A segunda coisa a ser feita na conquista de almas é a persuasão. “Conhecendo o temor do Senhor, persuadimos os homens.” Só a mera apresentação do Evangelho não é suficiente; precisamos exercitar a paixão espiritual pela salvação da pessoa a quem apresentamos o evangelho. Não podemos, entretanto, esquecer-nos de que, acima de tudo, é o Espírito Santo quem conquista a alma. Contudo Deus nos usa no grande empreendimento de testemunhar e persuadir as pessoas a confiar em Jesus. Portanto é de vital importância que estejamos em comunhão com o Espírito Santo, se queremos ganhar almas para Cristo.
Uma tragédia e tanto se abateu sobre a igreja de hoje. O “tom de busca” está em falta. Fala-se muito sobre “conquistar o mundo para Cristo”; muitos planos são executados; muitos métodos são inventados; e muitos trabalham na força da carne, seguindo um programa elaborado para alcançar tal objetivo. Mas os resultados esperados não acontecem porque não houve verdadeira paixão espiritual. Por falta de comunhão com o Espírito Santo, falta também o anseio que pulsa o coração. Sem a operação do Espírito Santo não há salvação de almas. Podemos convencer as pessoas a se tornarem membros da igreja, e até mesmo mudar algumas coisas em seu viver, mas nenhuma vida será transformada sem o novo nascimento, a regeneração espiritual da alma. Jesus disse: “A não ser que o homem nasça de novo, não poderá ver o reino de Deus”.
Ser um ganhador de almas significa buscar pessoas para Deus, testemunhar para elas; e muitas vezes é necessário suplicar-lhes, “persuadi-las” e levá-las, individualmente, a decidirem-se ao lado de Cristo.
Quando Jesus conquistou Zaqueu, ele disse que esse era o motivo de sua vinda ao mundo. “O Filho do Homem veio buscar e salvar o que estava perdido.” Se seguirmos Jesus por vilas e cidades, vamos observá-lo buscando, individualmente, homens e mulheres. A Bíblia diz que “ele moveu-se de íntima compaixão”.
Jesus declarou que nosso mais alto empreendimento era ganhar almas. Ele contou a parábola da ovelha perdida, e de como o pastor deixou as noventa e nove e “foi em busca da que estava desgarrada” e não desistiu até encontrá-la. E acrescentou: “Há alegria no céu quando um pecador se arrepende”.
Ele contou também a parábola da moeda perdida, para mostrar a diligência da mulher na procura do que perdera, e falou de sua grande alegria quando encontrou o que havia perdido. Em seguida Jesus comparou: “Da mesma forma, haverá alegria na presença dos anjos de Deus por causa de um pecador que se arrepende”. Jesus contou ainda a parábola do filho pródigo para mostrar o sofrimento do pai em relação ao filho perdido, e a enorme alegria de seu coração quando ele retornou.
Jesus estava sempre enfatizando a busca, o coração compadecido, a diligência, os esforços incansáveis que devem ser feitos na conquista dos perdidos. Na Grande Comissão, ele ordenou aos discípulos: “Ide por todo o mundo, e fazei discípulos”.
(The Capital Voice)

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