Dizem que há uma planta bem estranha na África do Sul. Ela descobre um lugar úmido e fica lá por um tempo; suas raízes penetram o solo e a planta torna-se verde. Quando o terreno seca, a planta se encolhe e é levada pelo vento até encontrar outro solo úmido, onde repete o mesmo processo. E assim ela continua, parando sempre onde encontra água, e partindo quando a água seca. Porém depois de tanto vaguear, nada mais é que um monte de raízes mortas e folhas secas. As pessoas que bebem apenas das fontes do mundo são como a planta da África. Vagueiam de uma fonte para outra e, quando a vida chega ao fim, nada mais são que um monte de desejos insatisfeitos, queimando-se de sede.
Por outro lado, Jesus oferece a água celestial aos que crêem nele. “Quem beber da água que ofereço nunca mais terá sede” (João 4.14). Cristo satisfaz todas as necessidades de nossos corações. O ser humano não tem nenhum desejo ou necessidade que não possa ser totalmente preenchido por Cristo. Jesus afirmou no Sermão do Monte: “Bem aventurado são os que têm fome e sede de justiça, pois serão alimentados” (Mateus 5.6). A pomba que Noé soltou da arca voou cansativamente por todos os lugares, mas, para pousar, nada encontrou a não ser aridez. Retornou, então, para a arca e foi gentilmente acolhida, e encontrou calor, segurança e descanso. O que aconteceu com a pomba mostra o que acontece com todas as almas que, tendo vagueado por todos os lugares a procura de descanso, volta, por fim, a Deus e encontra satisfação.
(R. Miller - Pulpit Helps)
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