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28 setembro 2012

VOCÊ SE REGOZIJA NA SOBERANIA DE DEUS?


Se eu admito que a vontade de Deus regula os grandes movimentos do universo, tenho de admitir que ela regula de maneira semelhante os pequenos. Tenho de fazer isso, porque os grandes movimentos do universo dependem dos pequenos. O menor movimento de minha vontade é regulado pela vontade Deus. E nisto eu me regozijo. Ai de mim, se não fosse assim! Se eu fujo de tão ilimitada orientação e controle, é evidente que  não gosto da idéia de estar completamente à disposição de Deus. Em parte, desejo viver à minha própria disposição. Tenho a ambição de regular os menores impulsos de minha vontade, enquanto entrego os grandes ao controle de Deus. Disso resulta que eu desejo ser um deus para mim mesmo. Não gosto do pensamento de que Deus tenha toda a disposição de meu destino. Se Ele faz a sua vontade, eu tenho receio de que não farei a minha. Além disso, há outra implicação: o Deus cujo amor tenho prazer em falar é um Deus a quem não posso confiar a mim mesmo no que diz respeito à eternidade. Sim, esta é a verdade. O desgosto do homem para com a soberania de Deus surge da suspeita que o homem nutre para com o amor divino. Apesar disso, os homens de nossos dias, que negam a absoluta soberania de Deus, são os mesmos que professam regozijar-se no amor dEle, os mesmos que falam sobre esse amor, como se Deus não possuísse qualquer outra virtude, exceto o amor. Quanto mais eu entender o caráter de Deus, de conformidade com sua revelação nas Escrituras, tanto mais perceberei que Ele tem de ser soberano e tanto mais eu me regozijarei, em meu íntimo, com o fato de que Ele é soberano.
Horatius Bonar

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