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30 dezembro 2012

História do hino 259 – A última hora


Este hino foi escrito em 1911, de uma forma inesperada. Henriqueta Rosa Fernandes Braga conta que João Diener, o autor do hino, estava trabalhando na tecelagem e pensava na mensagem proferida pelo missionário pioneiro batista A. B. Deter no dia anterior. Seu trabalho tornou-se mecânico, enquanto aflorava em sua mente uma melodia nunca ouvida antes, mas muito clara. Repetiu a melodia várias vezes e, em sua casa, trabalhou a letra que surgira na fábrica. Durante um período de desemprego, Diener foi amparado pelo missionário Deter e sua família e continuava a morar com eles. Ele pediu a Edith, filha de 13 anos do missionário, que lhe auxiliasse ao piano, e na partitura, enquanto ele compunha “voz por voz” a harmonia desta linda melodia. João Diener cantou-a pela primeira vez na Igreja Batista do Alto da Serra, em São Paulo, num culto em que pregou o missionário William Buck Bagby.
  O pr. Francisco Cid, missionário da Junta de Missões Mundiais (da Convenção Batista Brasileira) na Argentina, escreve em O Jornal Batista uma história comovente da influência mais dramática deste hino:  “Certo domingo à tarde, vagueava um homem nas ruas da cidade de São Paulo. Depois de haver bebido durante o dia, se recostou para dormir num dos bancos da Praça Princesa Isabel, a mesma onde fica a primeira Igreja Batista. Passadas algumas horas, ele despertou. Já era noite. De longe lhe vinha aos ouvidos o cântico de um hino! E era seu hino! Lá na Igreja, o pastor havia terminado a pregação e anunciou o hino final do culto. O hino era A Última Hora. Este homem, separado da família e longe de Deus, ainda trôpego e um tanto ébrio, se levantou daquele lugar frio e de abandono e marchou em direção ao templo. Quando entrou, o pr. Tertuliano Cerqueira se aproximava da porta, e daquele homem desalinhado e com forte cheiro de bebida alcoólica o cumprimentou e disse: ‘…Que mensagem de Deus tem este hino!’
  O pastor lhe respondeu: ‘Eu sei que o compositor foi alguém inspirado por Deus.’ Diener lhe disse, então: ‘Eu escrevi esse hino!’. Em seguida, mostrou ao pastor a sua identificação. Depois, o pr. Tertuliano levou Diener à sua casa, ouviu sua comovedora história e a manifestação daquele coração, que naquela noite havia se arrependido. João Diener reconstruiu o seu lar, que estava desfeito, reconciliando-se com sua mulher. Voltou a cantar o seu hino, tornou-se outra vez regente do coro da igreja, e foi fiel ao Senhor até a sua partida, no ano 1963.”. 

Fonte http://www.musicaeadoracao.com.br/hinos/historias_hinos/ha_168.htm, que cita Cid, Francisco. A Última Hora, O Jornal Batista, Rio de janeiro, ANO XC, junho de 1990

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