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Como Chegar?

26 janeiro 2013

Testemunho

Gostaria de iniciar pedindo que leiam o Salmo 30, este que confortou meu coração.

Dia 04 deste mês dei entrada no Hospital Santa Catarina devido uma diarreia que perdurava a mais de 15 dias e uma dor no estomago, dor esta que não me deixava dormir. Imaginava que tomaria remédios e iria pra casa, mas não era esta a vontade de Deus.

Quando mediram minha pressão, estava a 17x11 e pediram exames de sangue. Nestes foi detectado que minhas plaquetas estavam em 58.000, onde o mínimo é de 150.000, isto indicava que meu sangue não estava mais coagulando, e que devido a pressão eu corria risco de hemorragia. Fizeram mais exames, agora das taxas do fígado, e estas estavam tão elevadas que o medico disse que não faltava nada para o fígado parar. Estes indicativos comprovaram a síndrome HELP, algo muitíssimo raro. Deus me levou àquele hospital no momento certo, pois em mais um dia minhas plaquetas teriam caído o suficiente para dar hemorragia, e talvez meu fígado tivesse parado! Eu louvo a deus porque ele sabe o momento certo de tudo.

Enfim, fiquei internada contra minha vontade, pois ninguém quer ficar internada. Depois de alguns dias uma medica me falou sobre a realidade do meu quadro: eu estava com esta doença e teria que tirar minha filha. Eu não fiquei desesperada porque tinha certeza que ela também viveria. Fizeram muitas ultras e perceberam que a bebê estava bem abaixo do peso ideal para 26 semanas e o liquido amniótico estava baixando. Então, esperaram um dia que minha pressão havia normalizado, e fizeram a cesaréa no dia 14/01 as 16:30h. Infelizmente 10 horas depois nossa filha faleceu na “u.t.i.n.”. Mas o medico veio me informar que devido a síndrome, minha filha não havia desesnvolvido a visão e nem os pulmões e que teria muitos outros problemas de saúde, e eu, apesar da dor, agradeci a DEUS porque ele a levou para ela não sofrer tanto, e eu tinha a certeza que ela estava agora com ele!


A parte mais difícil estava apenas começando. Passei mais 7 dias internada porque minha pressão não baixava e eu ainda corria risco da eclampsia pós parto, e as taxas do fígado ainda não haviam normalizado. A medica disse que algumas mulheres ainda morrem mesmo tirando a criança devido parada dos órgãos, e meu fígado estava funcionando com mais ou menos 50%. Foi difícil ficar 7 dias no setor onde suas mães ficam com seus filhos, mas creio que Deus queria me fortalecer. O dia mais feliz foi 21/01, quando ao acordar tive alta. A medica disse que eu poderia cuidar da pressão em casa com o medico do posto de saúde. Louvo a Deus por tudo isso que nos aconteceu, e gostaria que todos que leram pudessem enviar para outros, a fim de que nosso Deus seja glorificado! Eu estou viva!!!


Talita Farias

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