Num dia quente de Verão, um pássaro voou para dentro de uma capela onde se realizava um culto. Tomado pelo medo, a ave voava por todos os lados junto ao teto e contra os vitrais, procurando escapar, mas sem conseguir.
Uma senhora observava o pássaro, e pensava na tolice que era não voar pela porta aberta rumo à liberdade. O pássaro acabou ficando sem forças, e descansou um momento em uma das vigas do santuário.
Então, notando a porta aberta, voou em direção aos raios de sol, expressando sua alegria por meio de um canto.
A senhora que a tudo observara, pensou com seus botões: “Será que não sou tão tola quanto achei que o pássaro era? Quanto tempo faz que luto contra o fardo do meu pecado, tentando em vão me libertar, enquanto isso a porta da graça de Deus tem estado escancarada”.
Naquela mesma hora, ela decidiu atravessar a porta.
(Aquila Webb - 1.000 New Illustrations)
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