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20 fevereiro 2013

NUNCA SOZINHO DE VERDADE


A Bíblia é uma biografia de mulheres e homens solitários. A solidão é a porta estreita pela qual a maioria das almas destinadas ao Céu tem de passar.
Abel foi assassinado na solidão. Como alguém que oferecia sacrifícios, ele teve de sofrer a morte solitária por causa de sua fé. 
Enoque observou sozinho as nuvens ameaçadoras do julgamento. Sua visão e profecia do Dilúvio não foram compartilhadas por ninguém.
Noé ousou pregar o evangelho da retidão numa época corrupta — e o fez sozinho.
Sua genealogia afirma que ele foi o único homem perfeito de sua geração.
Abraão, obediente à vontade de Deus, ofereceu o amado filho da promessa no Monte Moriá — sozinho.
Jacó lutou com Deus—sozinho. Seu nome e natureza foram mudados quando ele foi “deixado sozinho”.
José, antes de agir e reinar como o salvador do Egito, teve de sofrer no poço da rejeição — sozinho.
Moisés, antes de entregar a revelação divina aos israelitas, teve de subir o Monte Sinai e deparar-se com Deus — sozinho.
Os judeus, culpados de desobediência, foram cortados de entre as nações e durante séculos, como povo, ficaram isolados de outras raças — sozinhos.
Davi derrotou Golias — sozinho. Ninguém compartilhou de sua confiança em Deus.
Ester afirmou: “E perecendo, pereço”, e apresentou-se diante do rei — sozinha.
Daniel, para revelar o poder de Deus, teve de encarar os leões famintos — sozinho. 
E “deixado sozinho”, ele recebeu a gloriosa visão do panorama divino para os séculos vindouros.
Os discípulos, que desejavam ensinar os mistérios do reino, tiveram de ficar com Jesus — sozinhos.
Paulo, antes de levar o evangelho a Roma, a amante orgulhosa do mundo conhecido daquela época, teve de enfrentar Nero — sozinho.
Jesus é sempre impressionante em sua reclusão. Ele viveu experiências que não poderia nunca compartilhar com ninguém.
Por causa de quem e do que ele era, Jesus tinha de ficar sozinho. A elevação divina de seu caráter levou-o a um isolamento que o ser humano não conhece. Aos doze anos de idade, a solidão lhe apunhalou a alma.
Seus pais não entendiam seus pensamentos elevados e sua vocação divina. De sua alma solitária veio a pergunta: “Não sabeis que tenho de cuidar das coisas de meu Pai?”
Jesus também enfrentou solidão em Nazaré, sua cidade natal, pois os habitantes da cidade não acreditavam nele. No entanto, seu isolamento não foi o de um ermitão.
Era a solidão no meio do povo...
O Getsêmani foi outro bocado que Cristo ingeriu sozinho. Não houve sofrimento igual ao sofrimento dele...
O Calvário encontrou Jesus sozinho.
Foi abandonado pelos discípulos, e embora dois ladrões tenham partilhado seu tipo de morte, Jesus ficou sozinho em sua angústia.
E naquela hora terrível, ele teve de aguentar a solidão em seu limite extremo: “Meu Deus, meu Deus, porque me desamparaste?”
SÓ, TOTALMENTE SÓ, ELE SUPORTOU TUDO SOZINHO;
ELE SE ENTREGOU PARA SALVAR OS SEUS;
ELE SOFREU, SANGROU E MORREU SOZINHO, SOZINHO. (BEN H. PRICE)
(Herbert Lockyer Twin Truths of Sdripture 2)
Comentário do editor em inglês: Em todos os seus momentos de solidão, lembre-se da promessa de Jesus em Hebreus 13.5: “Não te deixarei, nem te desampararei”. Aos que trabalham nos campos espalhados pelo mundo, Jesus prometeu: “Eis que estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém”. A estrada que percorrermos será, muitas vezes, solitária, mas, graças a Deus, não estaremos sozinhos!
(Sword of the Lord)

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