Eu comemorei meu vigésimo quinto aniversário de casamento há pouco tempo. Parece incrível. Eu me lembro que em minha juventude, considerava que as pessoas que comemoravam um quarto de século de vida conjugal estavam a um passo das cadeiras de rodas. Incrível como o tempo voa! Ao mesmo tempo que seu cabelo fica branco, sua mente se torna confusa. Ou pelo menos um pouco nebulosa. Por que? Eu penso que é por quatro motivos:
Memórias – Memórias engraçadas, mas também dolorosas. Contudo, todas elas gotejando nostalgia… Uau! Quanta coisa aprendemos juntos; quão profundas nossas raízes cresceram juntas; quão longas e ásperas foram algumas estradas que cruzamos juntos.
Mudanças – É impossível viver três décadas com a mesma pessoa sem qualquer alteração em várias áreas importantes da vida. Eu tenho aprendido a ler nas entrelinhas, a escutar os sentimentos mudos, a perceber angústia e raiva, alegria e ciúme, confusão ou compaixão em rostos que comunicam o que a língua não diz… que diferença uma esposa e um pacote de crianças não fazem!
Dependência – Meu casamento tem me ensinado que não sou totalmente dependente nem totalmente autossuficiente. Preciso de uma esposa. Preciso de seu apoio, sua perspicácia, seu discernimento, seus conselhos, seu amor, sua presença e sua eficiência. Ela não é a minha muleta… mas minha companheira e parceira enviada por Deus, sempre atenta ao meu humor e às minhas necessidades.
Sonhos – Os sonhos são tudo aquilo que se deseja junto, como um casal, e depois se espera que Deus execute. Algumas vezes são coisas pequenas como plantar algumas sementes no jardim e observar a planta germinar e depois dar frutos. Pode ser orar juntos com um das crianças… você sabe, pedindo a Deus para segurar seu coração e abrandar seu espírito. Aí, quando esses sonhos se realizam, você sorri para ela e ela para você. Quando o sonho finalmente se torna real, nenhuma palavra pode descrever o prazer do longo abraço e do beijo de profunda realização.
Crescendo nas estações da vida – Charles Swindoll
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