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02 maio 2013

Leitura Cronológica Anual da Bíblia (Mês 3, dia 10)

Deuteronômio 32-34


Deuteronômio 32

 (1) INCLINAI os ouvidos, ó céus, e falarei; e ouça a terra as palavras da minha boca. (2) Goteje a minha doutrina como a chuva, destile a minha palavra como o orvalho, como chuvisco sobre a erva e como gotas de água sobre a relva. (3) Porque apregoarei o nome do SENHOR; engrandecei a nosso Deus. (4) Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, porque todos os seus caminhos justos são; Deus é a verdade, e não há nele injustiça; justo e reto é. (5) Corromperam-se contra ele; não são seus filhos, mas a sua mancha; geração perversa e distorcida é. (6) Recompensais assim ao SENHOR, povo louco e ignorante? Não é ele teu pai que te adquiriu, te fez e te estabeleceu? (7) Lembra-te dos dias da antiguidade, atenta para os anos de muitas gerações: pergunta a teu pai, e ele te informará; aos teus anciãos, e eles te dirão. (8) Quando o Altíssimo distribuía as heranças às nações, quando dividia os filhos de Adão uns dos outros, estabeleceu os termos dos povos, conforme o número dos filhos de Israel. (9) Porque a porção do SENHOR é o seu povo; Jacó é a parte da sua herança. (10) Achou-o numa terra deserta, e num ermo solitário cheio de uivos; cercou-o, instruiu-o, e guardou-o como a menina do seu olho. (11) Como a águia desperta a sua ninhada, move-se sobre os seus filhos, estende as suas asas, toma-os, e os leva sobre as suas asas, (12) Assim só o SENHOR o guiou; e não havia com ele deus estranho. (13) Ele o fez cavalgar sobre as alturas da terra, e comer os frutos do campo, e o fez chupar mel da rocha e azeite da dura pederneira. (14) Manteiga de vacas, e leite de ovelhas, com a gordura dos cordeiros e dos carneiros que pastam em Basã, e dos bodes, com o mais escolhido trigo; e bebeste o sangue das uvas, o vinho puro. (15) E, engordando-se Jesurum, deu coices (engordaste-te, engrossaste-te, e de gordura te cobriste) e deixou a Deus, que o fez, e desprezou a Rocha da sua salvação. (16) Com deuses estranhos o provocaram a zelos; com abominações o irritaram. (17) Sacrifícios ofereceram aos demônios, não a Deus; aos deuses que não conheceram, novos deuses que vieram há pouco, aos quais não temeram vossos pais. (18) Esqueceste-te da Rocha que te gerou; e em esquecimento puseste o Deus que te formou; (19) O que vendo o SENHOR, os desprezou, por ter sido provocado à ira contra seus filhos e suas filhas; (20) E disse: Esconderei o meu rosto deles, verei qual será o seu fim; porque são geração perversa, filhos em quem não há lealdade. (21) A zelos me provocaram com aquilo que não é Deus; com as suas vaidades me provocaram à ira: portanto eu os provocarei a zelos com o que não é povo; com nação louca os despertarei à ira. (22) Porque um fogo se acendeu na minha ira, e arderá até ao mais profundo do inferno, e consumirá a terra com a sua colheita, e abrasará os fundamentos dos montes. (23) Males amontoarei sobre eles; as minhas setas esgotarei contra eles. (24) Consumidos serão de fome, comidos pela febre ardente e de peste amarga; e contra eles enviarei dentes de feras, com ardente veneno de serpentes do pó. (25) Por fora devastará a espada, e por dentro o pavor; ao jovem, juntamente com a virgem, assim à criança de peito como ao homem encanecido. (26) Eu disse: Por todos os cantos os espalharei; farei cessar a sua memória dentre os homens, (27) Se eu não receasse a ira do inimigo, para que os seus adversários não se iludam, e para que não digam: A nossa mão está exaltada; o SENHOR não fez tudo isto. (28) Porque são gente falta de conselhos, e neles não há entendimento. (29) Quem dera eles fossem sábios! Que isto entendessem, e atentassem para o seu fim! (30) Como poderia ser que um só perseguisse mil, e dois fizessem fugir dez mil, se a sua Rocha os não vendera, e o SENHOR os não entregara? (31) Porque a sua rocha não é como a nossa Rocha, sendo até os nossos inimigos juízes disto. (32) Porque a sua vinha é a vinha de Sodoma e dos campos de Gomorra; as suas uvas são uvas venenosas, cachos amargos têm. (33) O seu vinho é ardente veneno de serpentes, e peçonha cruel de víboras. (34) Não está isto guardado comigo? Selado nos meus tesouros? (35) Minha é a vingança e a recompensa, ao tempo que resvalar o seu pé; porque o dia da sua ruína está próximo, e as coisas que lhes hão de suceder, se apressam a chegar. (36) Porque o SENHOR fará justiça ao seu povo, e se compadecerá de seus servos; quando vir que o poder deles se foi, e não há preso nem desamparado. (37) Então dirá: Onde estão os seus deuses? A rocha em quem confiavam, (38) De cujos sacrifícios comiam a gordura, e de cujas libações bebiam o vinho? Levantem-se, e vos ajudem, para que haja para vós esconderijo. (39) Vede agora que eu, eu o sou, e mais nenhum deus há além de mim; eu mato, e eu faço viver; eu firo, e eu saro, e ninguém há que escape da minha mão. (40) Porque levantarei a minha mão aos céus, e direi: Eu vivo para sempre. (41) Se eu afiar a minha espada reluzente, e se a minha mão travar o juízo, retribuirei a vingança sobre os meus adversários, e recompensarei aos que me odeiam. (42) Embriagarei as minhas setas de sangue, e a minha espada comerá carne; do sangue dos mortos e dos prisioneiros, desde a cabeça, haverá vinganças do inimigo. (43) Jubilai, ó nações, o seu povo, porque ele vingará o sangue dos seus servos, e sobre os seus adversários retribuirá a vingança, e terá misericórdia da sua terra e do seu povo. (44) E veio Moisés, e falou todas as palavras deste cântico aos ouvidos do povo, ele e Josué, filho de Num. (45) E, acabando Moisés de falar todas estas palavras a todo o Israel, (46) Disse-lhes: Aplicai o vosso coração a todas as palavras que hoje testifico entre vós, para que as recomendeis a vossos filhos, para que tenham cuidado de cumprir todas as palavras desta lei. (47) Porque esta palavra não vos é vã, antes é a vossa vida; e por esta mesma palavra prolongareis os dias na terra a qual, passando o Jordão, ides a possuir. (48) Depois falou o SENHOR a Moisés, naquele mesmo dia, dizendo: (49) Sobe ao monte de Abarim, ao monte Nebo, que está na terra de Moabe, defronte de Jericó, e vê a terra de Canaã, que darei aos filhos de Israel por possessão. (50) E morre no monte ao qual subirás; e recolhe-te ao teu povo, como Arão teu irmão morreu no monte Hor, e se recolheu ao seu povo. (51) Porquanto transgredistes contra mim no meio dos filhos de Israel, às águas de Meribá de Cades, no deserto de Zim; pois não me santificastes no meio dos filhos de Israel. (52) Pelo que verás a terra diante de ti, porém não entrarás nela, na terra que darei aos filhos de Israel.

Deuteronômio 33

 (1) ESTA, porém, é a bênção com que Moisés, homem de Deus, abençoou os filhos de Israel antes da sua morte. (2) Disse pois: O SENHOR veio de Sinai, e lhes subiu de Seir; resplandeceu desde o monte Parã, e veio com dez milhares de santos; à sua direita havia para eles o fogo da lei. (3) Na verdade ama os povos; todos os seus santos estão na sua mão; postos serão no meio, entre os teus pés, e cada um receberá das tuas palavras. (4) Moisés nos deu a lei, como herança da congregação de Jacó. (5) E foi rei em Jesurum, quando se congregaram os cabeças do povo com as tribos de Israel. (6) Viva Rúben, e não morra, e que os seus homens não sejam poucos. (7) E isto é o que disse de Judá: Ouve, ó SENHOR, a voz de Judá, e introduze-o no seu povo; as suas mãos lhe bastem, e tu lhe sejas em ajuda contra os seus inimigos. (8) E de Levi disse: Teu Tumim e teu Urim são para o teu amado, que tu provaste em Massá, com quem contendeste junto às águas de Meribá. (9) Aquele que disse a seu pai, e à sua mãe: Nunca os vi; e não conheceu a seus irmãos, e não estimou a seus filhos; pois guardaram a tua palavra e observaram a tua aliança. (10) Ensinaram os teus juízos a Jacó, e a tua lei a Israel; puseram incenso no teu nariz, e o holocausto sobre o teu altar. (11) Abençoa o seu poder, ó SENHOR, e aceita a obra das suas mãos; fere os lombos dos que se levantam contra ele e o odeiam, para que nunca mais se levantem. (12) E de Benjamim disse: O amado do SENHOR habitará seguro com ele; todo o dia o cobrirá, e morará entre os seus ombros. (13) E de José disse: Bendita do SENHOR seja a sua terra, com o mais excelente dos céus, com o orvalho e com o abismo que jaz abaixo. (14) E com os mais excelentes frutos do sol, e com as mais excelentes produções das luas, (15) E com o mais excelente dos montes antigos, e com o mais excelente dos outeiros eternos. (16) E com o mais excelente da terra, e da sua plenitude, e com a benevolência daquele que habitava na sarça, venha sobre a cabeça de José, e sobre o alto da cabeça daquele que foi separado de seus irmãos. (17) Ele tem a glória do primogênito do seu touro, e os seus chifres são chifres de boi selvagem; com eles rechaçará todos os povos até às extremidades da terra; estes pois são os dez milhares de Efraim, e estes são os milhares de Manassés. (18) E de Zebulom disse: Zebulom, alegra-te nas tuas saídas; e tu, Issacar, nas tuas tendas. (19) Eles chamarão os povos ao monte; ali apresentarão ofertas de justiça, porque chuparão a abundância dos mares e os tesouros escondidos da areia. (20) E de Gade disse: Bendito aquele que faz dilatar a Gade; habita como a leoa, e despedaça o braço e o alto da cabeça. (21) E se proveu da melhor parte, porquanto ali estava escondida a porção do legislador; por isso veio com os chefes do povo, executou a justiça do SENHOR e os seus juízos para com Israel. (22) E de Dã disse: Dã é cria de leão; que salta de Basã. (23) E de Naftali disse: Farta-te, ó Naftali, da benevolência, e enche-te da bênção do SENHOR; possui o ocidente e o sul. (24) E de Aser disse: Bendito seja Aser com seus filhos; agrade a seus irmãos, e banhe em azeite o seu pé. (25) Seja de ferro e de metal o teu calçado; e a tua força seja como os teus dias. (26) Não há outro, ó Jesurum, semelhante a Deus, que cavalga sobre os céus para a tua ajuda, e com a sua majestade sobre as mais altas nuvens. (27) O Deus eterno é a tua habitação, e por baixo estão os braços eternos; e ele lançará o inimigo de diante de ti, e dirá: Destrói-o. (28) Israel, pois, habitará só, seguro, na terra da fonte de Jacó, na terra de grão e de mosto; e os seus céus gotejarão orvalho. (29) Bem-aventurado tu, ó Israel! Quem é como tu? Um povo salvo pelo SENHOR, o escudo do teu socorro, e a espada da tua majestade; por isso os teus inimigos te serão sujeitos, e tu pisarás sobre as suas alturas.

Deuteronômio 34

 (1) ENTÃO subiu Moisés das campinas de Moabe ao monte Nebo, ao cume de Pisga, que está em frente a Jericó e o SENHOR mostrou-lhe toda a terra desde Gileade até Dã; (2) E todo Naftali, e a terra de Efraim, e Manassés e toda a terra de Judá, até ao mar ocidental; (3) E o sul, e a campina do vale de Jericó, a cidade das palmeiras, até Zoar. (4) E disse-lhe o SENHOR: Esta é a terra que jurei a Abraão, Isaque, e Jacó, dizendo: À tua descendência a darei; eu te faço vê-la com os teus olhos, porém lá não passarás. (5) Assim morreu ali Moisés, servo do SENHOR, na terra de Moabe, conforme a palavra do SENHOR. (6) E o sepultou num vale, na terra de Moabe, em frente de Bete-Peor; e ninguém soube até hoje o lugar da sua sepultura. (7) Era Moisés da idade de cento e vinte anos quando morreu; os seus olhos nunca se escureceram, nem perdeu o seu vigor. (8) E os filhos de Israel prantearam a Moisés trinta dias, nas campinas de Moabe; e os dias do pranto no luto de Moisés se cumpriram. (9) E Josué, filho de Num, foi cheio do espírito de sabedoria, porquanto Moisés tinha posto sobre ele as suas mãos; assim os filhos de Israel lhe deram ouvidos, e fizeram como o SENHOR ordenara a Moisés. (10) E nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés, a quem o SENHOR conhecera face a face; (11) Nem semelhante em todos os sinais e maravilhas, que o SENHOR o enviou para fazer na terra do Egito, a Faraó, e a todos os seus servos, e toda a sua terra. (12) E em toda a mão forte, e em todo o grande espanto, que praticou Moisés aos olhos de todo o Israel.

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