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03 junho 2013

A autodescrição de Jesus (Mateus 11.28-29)

Há bem mais de 20 anos estou fazendo um estudo pormenorizado das Escrituras, e em todo esse tempo só encontrei um texto em que Jesus Cristo descreve, com suas próprias palavras, o seu homem interior. E para descrever-se ele utiliza apenas duas palavras.

… e Ele nem menciona o fato de que era o mais ouvido orador. Ele não diz: “sou sábio e poderoso”, embora isso seja verdade. E não diz também: “Sou santo e eterno”, ou “Sou onisciente e divino”, apesar de tudo isso ser realidade. Sabe o que foi que ele disse?

Sou manso. Sou humilde. São termos aplicados ao servo. O termo (manso) significa força controlada… é a ideia de um cavalo selvagem que foi domado. Humilde de coração significa de condição baixa – é a descrição de um empregado. Contidas na descrição ainda há as ideias de altruísmo e atenção para com os outros. Entretanto, não existe aí o conceito de fraco e insignificante.

Sinceramente, considero de grande relevância o fato de que, quando Jesus nos dá essa visão de si mesmo, de sua verdadeira personalidade interior, ele empregue os termos manso e humilde… Deus se acha interessado em formar em nós a imagem de seu Filho, e são qualidades como estas que Ele deseja ver brotar em nossa personalidade. Quando nos enquadramos nessa descrição, é que mais nos aproximamos da semelhança de Cristo.

E como essas qualidades se revelam? De que modo demonstramos possuí-las? Através de nossa obediência. O serviço e a obediência andam sempre juntos, como irmãos siameses. E o melhor exemplo que temos disso é o do próprio Filho de Deus, que confessou abertamente: “nada faço por mim mesmo… porque eu faço sempre o que lhe agrada” (João 8.28-29). Em outras palavras, a descrição que Jesus fez de si mesmo foi comprovada pela sua obediência. Ele praticava o que pregava, como ninguém mais neste mundo.

Eu, um servo? – Dr. Charles Swindoll

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