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03 junho 2013

Nossa trilha de obstáculos (I Reis 17)

Faz parte de todo treinamento em campos especiais aquele terrível, duríssimo e às vezes apavorante teste chamado trilha de obstáculos. Não é engraçado nem fácil, mas sua exigente disciplina prepara os recrutas para qualquer situação que possam encontrar pela frente, especialmente sob o fogo do inimigo…
Na vida espiritual… precisamos superar pelo menos quatro obstáculos:

Orgulho – Deus começa a trabalhar nosso orgulho quando nos tira dos holofotes. Isso é parte do necessário processo de nos colocar na linha. No início lutamos contra ele, e no meio de nossa resistência, podemos ficar desiludidos e confusos. Lutamos porque nos acostumamos com o brilho das luzes da atenção pública e com os aplausos que satisfazem o nosso ego, mas Deus insiste – assim como fez com Elias – em nos tirar do palco. Como João Batista aprenderia séculos mais tarde: “Convém que Ele cresça e que eu diminua” (João 3.30). Aprendemos a ser submissos por meio deste processo doloroso.

Medo – Quando ficamos escondidos por um período de tempo indeterminado, encontramos outra camada carnal de resistência interna: o medo. Deus usa a perda de posição, de prestígio, de popularidade e de privilégios para expor esta camada. É assim que Ele rompe esta barreira. Ele nos leva a um nível mais profundo de maturidade. À medida que nossos medos são vencidos neste estágio da trilha de obstáculos, aprendemos como andar pela fé.

Ressentimento – É inevitável, porém, que este processo revele a camada do ressentimento. Isso ocorre por causa da ira que surge ao sermos forçados a abdicar de todos os direitos que achamos serem nossos: direitos como o de receber um salário que consideramos digno; direito de sermos tratados como merecemos; direito aos confortos que deveríamos desfrutar. Nosso ressentimento se intensifica! Ele diz: “Eu tenho direitos!”. Mas Deus simplesmente continua a moer até a medula, quando, por fim, dizemos: “Tá bom, tá bom, eu te entrego tudo!”. Neste ponto aprendemos o que é o perdão. Descobri que o ressentimento normalmente tem sua origem na falta de perdão.

Hábitos arraigados – Finalmente, Deus usa sua trilha de obstáculos da fé para destruir nossa camada de hábitos arraigados há muito tempo – aquelas atitudes que se estabeleceram durante os longos anos de atividades, de expectativas altas (e muitas vezes irreais) e motivações baseadas em sucesso que apenas alimentam nossa carnalidade. Tudo isso é finalmente extirpado e começamos a entender o que Deus está executando: a renovação total de nosso ser interior. É aqui que aprendemos humildade – a coroação da obra de Deus em nosso interior.

Elias, um homem de heroísmo e humildade – Dr. Charles Swindoll

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