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24 julho 2013

Leitura Cronológica Anual da Bíblia (Mês 5, dia 6)

Salmo 76-78


Salmo 76

 (1) Salmo e cântico de Asafe, para o músico-mor, sobre Neginote. CONHECIDO é Deus em Judá; grande é o seu nome em Israel. (2) E em Salém está o seu tabernáculo, e a sua morada em Sião. (3) Ali quebrou as flechas do arco; o escudo, e a espada, e a guerra. (Selá.) (4) Tu és mais ilustre e glorioso do que os montes de caça. (5) Os que são ousados de coração são despojados; dormiram o seu sono; e nenhum dos homens de força achou as próprias mãos. (6) À tua repreensão, ó Deus de Jacó, carros e cavalos são lançados num sono profundo. (7) Tu, tu és temível; e quem subsistirá à tua vista, uma vez que te irares? (8) Desde os céus fizeste ouvir o teu juízo; a terra tremeu e se aquietou, (9) Quando Deus se levantou para fazer juízo, para livrar a todos os mansos da terra. (Selá.) (10) Certamente a cólera do homem redundará em teu louvor; o restante da cólera tu o restringirás. (11) Fazei votos, e pagai ao SENHOR vosso Deus; tragam presentes, os que estão em redor dele, àquele que é temível. (12) Ele ceifará o espírito dos príncipes; é tremendo para com os reis da terra.

Salmo 77

 (1) Salmo de Asafe, para o músico-mor, por Jedutum. CLAMEI a Deus com a minha voz, a Deus levantei a minha voz, e ele inclinou para mim os ouvidos. (2) No dia da minha angústia busquei ao Senhor; a minha mão se estendeu de noite, e não cessava; a minha alma recusava ser consolada. (3) Lembrava-me de Deus, e me perturbei; queixava-me, e o meu espírito desfalecia. (Selá.) (4) Sustentaste os meus olhos acordados; estou tão perturbado que não posso falar. (5) Considerava os dias da antiguidade, os anos dos tempos antigos. (6) De noite chamei à lembrança o meu cântico; meditei em meu coração, e o meu espírito esquadrinhou. (7) Rejeitará o Senhor para sempre e não tornará a ser favorável? (8) Cessou para sempre a sua benignidade? Acabou-se já a promessa de geração em geração? (9) Esqueceu-se Deus de ter misericórdia? Ou encerrou ele as suas misericórdias na sua ira? (Selá.) (10) E eu disse: Isto é enfermidade minha; mas eu me lembrarei dos anos da destra do Altíssimo. (11) Eu me lembrarei das obras do SENHOR; certamente que eu me lembrarei das tuas maravilhas da antiguidade. (12) Meditarei também em todas as tuas obras, e falarei dos teus feitos. (13) O teu caminho, ó Deus, está no santuário. Quem é Deus tão grande como o nosso Deus? (14) Tu és o Deus que fazes maravilhas; tu fizeste notória a tua força entre os povos. (15) Com o teu braço remiste o teu povo, os filhos de Jacó e de José. (Selá.) (16) As águas te viram, ó Deus, as águas te viram, e tremeram; os abismos também se abalaram. (17) As nuvens lançaram água, os céus deram um som; as tuas flechas correram duma para outra parte. (18) A voz do teu trovão estava no céu; os relâmpagos iluminaram o mundo; a terra se abalou e tremeu. (19) O teu caminho é no mar, e as tuas veredas nas águas grandes, e os teus passos não são conhecidos. (20) Guiaste o teu povo, como a um rebanho, pela mão de Moisés e de Arão.

Salmo 78

 (1) Masquil de Asafe. ESCUTAI a minha lei, povo meu; inclinai os vossos ouvidos às palavras da minha boca. (2) Abrirei a minha boca numa parábola; falarei enigmas da antiguidade. (3) Os quais temos ouvido e sabido, e nossos pais no-los têm contado. (4) Não os encobriremos aos seus filhos, mostrando à geração futura os louvores do SENHOR, assim como a sua força e as maravilhas que fez. (5) Porque ele estabeleceu um testemunho em Jacó, e pôs uma lei em Israel, a qual deu aos nossos pais para que a fizessem conhecer a seus filhos; (6) Para que a geração vindoura a soubesse, os filhos que nascessem, os quais se levantassem e a contassem a seus filhos; (7) Para que pusessem em Deus a sua esperança, e se não esquecessem das obras de Deus, mas guardassem os seus mandamentos. (8) E não fossem como seus pais, geração contumaz e rebelde, geração que não regeu o seu coração, e cujo espírito não foi fiel a Deus. (9) Os filhos de Efraim, armados e trazendo arcos, viraram as costas no dia da peleja. (10) Não guardaram a aliança de Deus, e recusaram andar na sua lei; (11) E esqueceram-se das suas obras e das maravilhas que lhes fizera ver. (12) Maravilhas que ele fez à vista de seus pais na terra do Egito, no campo de Zoã. (13) Dividiu o mar, e os fez passar por ele; fez com que as águas parassem como num montão. (14) De dia os guiou por uma nuvem, e toda a noite por uma luz de fogo. (15) Fendeu as penhas no deserto; e deu-lhes de beber como de grandes abismos. (16) Fez sair fontes da rocha, e fez correr as águas como rios. (17) E ainda prosseguiram em pecar contra ele, provocando ao Altíssimo na solidão. (18) E tentaram a Deus nos seus corações, pedindo carne para o seu apetite. (19) E falaram contra Deus, e disseram: Acaso pode Deus preparar-nos uma mesa no deserto? (20) Eis que feriu a penha, e águas correram dela: rebentaram ribeiros em abundância. Poderá também dar-nos pão, ou preparar carne para o seu povo? (21) Portanto o SENHOR os ouviu, e se indignou; e acendeu um fogo contra Jacó, e furor também subiu contra Israel; (22) Porquanto não creram em Deus, nem confiaram na sua salvação; (23) Ainda que mandara às altas nuvens, e abriu as portas dos céus, (24) E chovera sobre eles o maná para comerem, e lhes dera do trigo do céu. (25) O homem comeu o pão dos anjos; ele lhes mandou comida a fartar. (26) Fez soprar o vento do oriente nos céus, e o trouxe do sul com a sua força. (27) E choveu sobre eles carne como pó, e aves de asas como a areia do mar. (28) E as fez cair no meio do seu arraial, ao redor de suas habitações. (29) Então comeram e se fartaram bem; pois lhes cumpriu o seu desejo. (30) Não refrearam o seu apetite. Ainda lhes estava a comida na boca, (31) Quando a ira de Deus desceu sobre eles, e matou os mais robustos deles, e feriu os escolhidos de Israel. (32) Com tudo isto ainda pecaram, e não deram crédito às suas maravilhas. (33) Por isso consumiu os seus dias na vaidade e os seus anos na angústia. (34) Quando os matava, então o procuravam; e voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. (35) E se lembravam de que Deus era a sua rocha, e o Deus Altíssimo o seu Redentor. (36) Todavia lisonjeavam-no com a boca, e com a língua lhe mentiam. (37) Porque o seu coração não era reto para com ele, nem foram fiéis na sua aliança. (38) Ele, porém, que é misericordioso, perdoou a sua iniqüidade; e não os destruiu, antes muitas vezes desviou deles o seu furor, e não despertou toda a sua ira. (39) Porque se lembrou de que eram de carne, vento que passa e não volta. (40) Quantas vezes o provocaram no deserto, e o entristeceram na solidão! (41) Voltaram atrás, e tentaram a Deus, e limitaram o Santo de Israel. (42) Não se lembraram da sua mão, nem do dia em que os livrou do adversário; (43) Como operou os seus sinais no Egito, e as suas maravilhas no campo de Zoã; (44) E converteu os seus rios em sangue, e as suas correntes, para que não pudessem beber. (45) Enviou entre eles enxames de moscas que os consumiram, e rãs que os destruíram. (46) Deu também ao pulgão a sua novidade, e o seu trabalho aos gafanhotos. (47) Destruiu as suas vinhas com saraiva, e os seus sicômoros com pedrisco. (48) Também entregou o seu gado à saraiva, e os seus rebanhos aos coriscos. (49) Lançou sobre eles o ardor da sua ira, furor, indignação, e angústia, mandando maus anjos contra eles. (50) Preparou caminho à sua ira; não poupou as suas almas da morte, mas entregou à pestilência as suas vidas. (51) E feriu a todo primogênito no Egito, primícias da sua força nas tendas de Cão. (52) Mas fez com que o seu povo saísse como ovelhas, e os guiou pelo deserto como um rebanho. (53) E os guiou com segurança, que não temeram; mas o mar cobriu os seus inimigos. (54) E os trouxe até ao termo do seu santuário, até este monte que a sua destra adquiriu. (55) E expulsou os gentios de diante deles, e lhes dividiu uma herança por linha, e fez habitar em suas tendas as tribos de Israel. (56) Contudo tentaram e provocaram o Deus Altíssimo, e não guardaram os seus testemunhos. (57) Mas retiraram-se para trás, e portaram-se infielmente como seus pais; viraram-se como um arco enganoso. (58) Pois o provocaram à ira com os seus altos, e moveram o seu zelo com as suas imagens de escultura. (59) Deus ouviu isto e se indignou; e aborreceu a Israel sobremodo. (60) Por isso desamparou o tabernáculo em Siló, a tenda que estabeleceu entre os homens. (61) E deu a sua força ao cativeiro, e a sua glória à mão do inimigo. (62) E entregou o seu povo à espada, e se enfureceu contra a sua herança. (63) O fogo consumiu os seus jovens, e as suas moças não foram dadas em casamento. (64) Os seus sacerdotes caíram à espada, e as suas viúvas não fizeram lamentação. (65) Então o Senhor despertou, como quem acaba de dormir, como um valente que se alegra com o vinho. (66) E feriu os seus adversários por detrás, e pô-los em perpétuo desprezo. (67) Além disto, recusou o tabernáculo de José, e não elegeu a tribo de Efraim. (68) Antes elegeu a tribo de Judá; o monte Sião, que ele amava. (69) E edificou o seu santuário como altos palácios, como a terra, que fundou para sempre. (70) Também elegeu a Davi seu servo, e o tirou dos apriscos das ovelhas; (71) E o tirou do cuidado das que se acharam prenhes; para apascentar a Jacó, seu povo, e a Israel, sua herança. (72) Assim os apascentou, segundo a integridade do seu coração, e os guiou pela perícia de suas mãos.

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