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28 fevereiro 2014

Quem era Melquisedeque?

Melquisedeque, cujo nome significa “rei de justiça”, foi um rei de Salém (Jerusalém) e sacerdote do Deus Altíssimo (Gênesis 14:18-20; Salmo 110:4; Hebreus 5:6-11; 6:20-7:28). O aparecimento e desaparecimento repentinos de Melquisedeque no livro de Gênesis são misteriosos. Melquisedeque e Abraão se conheceram pela primeira vez depois da vitória de Abrão contra Quedorlaomer e seus três aliados. Melquisedeque ofereceu pão e vinho a Abraão e aos seus homens que estavam muito cansados, demonstrando amizade. Ele abençoou Abraão no nome de El Elyon ("Deus Altíssimo") e louvou a Deus por ter dado a Abraão vitória na batalha (Gênesis 14:18-20).

Abraão ofereceu a Melquisedeque um dízimo de tudo que tinha conquistado. Ao fazer isso Abraão indicou que ele reconhecia que Melquisedeque acreditava no Deus verdadeiro e era Seu seguidor, assim como um sacerdote de posição mais elevada que o próprio Abraão. A existência de Melquisedeque mostra que outras pessoas além de Abraão e sua família também serviam ao Deus verdadeiro.

Em Salmo 110, um salmo messiânico escrito por Davi (Mateus 22:43), Melquisedeque é visto como um tipo de Cristo (modelo ou figura de Cristo). O tema é repetido no livro de Hebreus, onde Melquisedeque e Cristo são considerados reis da justiça e da paz. Ao citar Melquisedeque e seu sacerdócio especial como um tipo, o autor mostra que o novo sacerdócio de Cristo é superior à ordem levítica e ao sacerdócio de Arão (Hebreus 7:1-10).

Alguns acreditam que Melquisedeque era uma aparição do Cristo pré-encarnado. Isso é possível mas pouco provável. Melquisedeque era o rei de Salém. Será que Cristo teria vindo à terra e reinado em uma cidade? Melquisedeque é semelhante a Cristo porque os dois são sacerdotes e reis; por isso Melquisedeque pode ser chamado de um “tipo” de Cristo, mas os dois não são as mesmas pessoas.


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O que aconteceu no período intertestamentário?

O tempo entre a última parte do Velho Testamento e a aparição de Cristo é conhecido como o período intertestamentário (ou entre os testamentos). Porque não teve nenhuma palavra profética de Deus durante esse período, alguns o chamam de “400 anos de silêncio”. A atmosfera política, religiosa e social da Palestina mudou significantemente durante esse período. Muito do que aconteceu foi predito pelo profeta Daniel (veja Daniel capítulos 2,7,8 e 11 e compare os eventos históricos).

Israel estava sob controle do Império Persa entre 532-332 A.C. Os Persas deixaram os judeus praticarem sua religião com pouca interferência. Eles até tiveram permissão para reconstruir e adorar no templo (2 Crônicas 36:22-23; Esdras 1:1-4). Esse período inclui os últimos 100 anos do período do Velho Testamento e mais ou menos os primeiros 100 anos do período intertestamentário. Esse período de paz e contentamento relativos foi calmo bem antes da tempestade.

Alexandre o Grande derrotou Dário da Pérsia, trazendo o reinado grego ao mundo. Alexandre foi um aluno de Aristóteles e era bem educado na filosofia e política gregas. Ele exigiu que a cultura grega fosse promovida em todo território conquistado. Como resultado, o Velho Testamento hebraico foi traduzido ao grego, tornando-se a tradução conhecida como a Septuaginta. Alexandre permitou liberdade religiosa aos judeus, apesar de fortemente promover estilos de vida gregos. Isso não foi uma boa direção dos eventos para Israel, já que a cultura grega era uma ameaça a Israel por ser muito humanística, mundana e que não agradava a Deus.

Depois que Alexandre morreu, a Judéia foi reinada por uma série de sucessores, culminando com Antióquio Epifanes. Antióquio fez muito mais do que apenas recusar liberdade religiosa aos judeus. Mais ou menos 167 A.C., ele aboliu a linha do sacerdócio e profanou o templo com animais impuros e um altar pagão (veja Marcos 13:14). Isso foi uma espécie de estupro religioso. Eventualmente a resistência judaica a Antióquio restaurou os sacerdortes e resgatou o templo. O período que seguiu, no entanto, foi um de guerra e violência.

Mais ou menos 63 A.C, Pompeu de Roma conquistou a Palestina, colocando toda Judéia sob o controle de César. Isso eventualmente fez com que o imperador romano e senado fizessem de Herodes o rei da Judéia. Essa seria a nação que muito exigiu dos judeus, controlando-os demasiadamente e eventualmente executando o Messias na cruz romana. As culturas romana, grega e hebraica agora estavam misturadas na Judéia, com todas as três línguas faladas comumente.

Durante o período de ocupação grega e romana, dois grupos politicos e religiosos bastante importantes passaram a existir. Os Fariseus adicionaram à Lei de Moisés através de tradição oral – eventualmente considerando suas próprias leis como sendo mais importantes (veja Marcos 7:1-23). Enquanto as ensinamentos de Cristo frequentemente concordavam com os dos fariseus, Ele era contra seu legalismo e falta de compaixão. Os Saduceus representaram os aristocratas e ricos. Os Saduceus, os quais tinham bastante poder através do Sinédrio (algo parecido com a Suprema Corte), rejeitaram todos os livros do Velho Testamento menos os Mosáicos. Eles se recusaram a acreditar na ressurreição, e eram como uma sombra dos gregos, a quem admiravam grandemente.

Essa coleção de eventos que preparam o palco para a vinda de Cristo teve uma grande influência no povo judeu. Os judeus e pagãos de outras nações estavam descontentes com religião. Os pagãos estavam começando a questionar a validez do politeísmo. Romanos e gregos se afastaram de suas mitologias em direção às Escrituras, as quais podiam ser lidas em grego e Latim. Os judeus, no entanto, estavam desanimados com a situação. Mais uma vez eles foram conquistados, oprimidos e poluídos. A esperança estava nas últimas, fé mais ainda. Eles estavam convencidos de que a única coisa que podiam salvar a eles e a sua fé era a aparição do Messias.

O Novo Testamento conta a história de como a esperança surgiu, não só para os judeus, mas para o mundo inteiro. A realização de Cristo das profecias foi antecipada e reconhecida por muitos que O procuraram. As histórias do centurião romano, dos reis magos e do fariseu Nicodemos mostram como Jesus foi reconhecido como o Messias por aqueles que viveram no Seu tempo. Os “400 anos de silêncio” foram quebrados pela história mais maravilhosa jamais contada – o Evangelho de Jesus Cristo!

Leia mais: http://www.gotquestions.org/Portugues/periodo-intertestamentario.html#ixzz2ubkwq4v9

O que é a Grande Comissão?

Mateus 28:19-20 descreve o que passou a ser chamado de “A Grande Comissão”: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”. Jesus deu esse comando aos Apóstolos logo depois de ascender aos céus. Esse comando praticamente resume o que Jesus esperava que os Apóstolos, e os Seus seguidores depois dos Apóstolos, fizessem em Sua ausência.

É interessante notar que no grego original, os únicos comandos específicos em Mateus 28:19-20 são: "ide" e "fazei discípulos". A Grande Comissão nos instrui a fazer discípulos enquanto viajamos pelo mundo e enquanto realizamos nossas atividades diárias. Como devemos fazer discípulos? Ao batizá-los e ensiná-los tudo que Jesus comandou. "Ide" e "fazei discípulos" são os comandos da Grande Comissão. "Batizando" e "ensinando" são a forma que devemos usar para executar o aspecto de "fazer discípulos" da Grande Comissão.

Muitos enxergam Atos 1:8 como parte da Grande Comissão também: "Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samária, e até os confins da terra." A Grande Comissão é capacitada pelo poder do Espírito Santo. Devemos ser testemunhas de Cristo, realizando a Grande Comissão em nossas cidades (Jerusalém), em nossos estados e países (Judéia e Samária) e qualquer lugar aonde Deus nos enviar (os confins da terra).

Leia mais: http://www.gotquestions.org/Portugues/Grande-Comissao.html#ixzz2ubkiA7nX

Por que Deus ordenou que Abraão sacrificasse Isaque?

A pergunta sobre por que Deus faz as coisas quando já sabe o resultado é uma que pode ser feita sobre várias situações. Por que Deus criou Satanás sabendo que ele iria se rebelar? Por que Deus disse a Adão e Eva para não comerem da Árvore sabendo que eles iriam desobedecer? Por que Deus criou os anjos sabendo que muitos iriam se voltar contra Ele? Uma resposta a todas essas perguntas é a mesma resposta à pergunta sobre Isaque e Abraão. O plano soberano e divino de Deus é perfeito e Ele vai executá-lO de acordo com a Sua perfeita vontade e no devido tempo, de uma forma que O glorificará. “O SENHOR dos Exércitos jurou, dizendo: Como pensei, assim sucederá, e como determinei, assim se efetuará” (Isaías 14:24). “Por amor de mim, por amor de mim o farei, porque, como seria profanado o meu nome? E a minha glória não a darei a outrem” (Isaías 48:11).

Abraão tinha obedecido a Deus muitas vezes em sua caminhada com Ele, mas nenhum teste poderia ter sido mais severo do que o de Gênesis 22. Deus comandou: “Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi” (Gênesis 22:2). Esse foi um pedido impressionante porque Isaque era o seu filho da promessa. Como Abraão respondeu? Com obediência imediata; na manhã seguinte, Abraão começou a sua jornada com dois servos, um jumento, seu amado filho Isaque e com a lenha para o holocausto. Sua obediência inquestionável ao comando aparentemente confuso de Deus deu a Deus a glória que Ele merece e nos deixou um exemplo de como devemos glorificá-lO. Quando obedecemos da mesma forma que Abraão, confiando que o plano de Deus é o melhor possível, nós elevamos Seus atributos e O louvamos por eles. A obediência de Abraão à face de um comando tão difícil exaltou o amor soberano de Deus, Sua bondade, o fato de que Ele é digno de confiança, e nos deixou um exemplo a seguir. Sua fé no Deus que ele passou a conhecer e amar colocou Abraão na lista de heróis da fé em Hebreus 11.

Deus usou a fé de Abraão como um exemplo de que fé é o único caminho a Deus. Gênesis 15:6 diz: “creu ele no SENHOR, e imputou-lhe isto por justiça”. Essa verdade é a base da fé Cristã, como confirmado por Romanos 4:3 e Tiago 2:23. A justiça que foi creditada a Abraão é a mesma justiça a nós creditada quando recebemos pela fé o sacrifício que Deus providenciou pelos nossos pecados – Jesus Cristo. “Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Coríntios 5:21).

A história do Velho Testamento sobre Abraão é a base do ensino do Novo Testamento sobre a Expiação, a oferta do sacrifício do Senhor Jesus na cruz pelo pecado da humanidade. Jesus disse, muitos séculos depois: “Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o, e alegrou-se” (João 8:56). Encontre a seguir alguns paralelos entre as duas narrativas bíblicas:

“Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque”(Gênesis 22:2); “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito...” (João 3:16).

“…vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali…”(v.2); acredita-se que foi nessa área onde a cidade de Jerusalém foi construída muitos anos depois e onde Jesus foi cruficado fora da porta de sua cidade (Hebreus 13:12).

“oferece-o ali em holocausto” (v.2); “Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras” (1 Coríntios 15:3).

“E tomou Abraão a lenha do holocausto, e pô-la sobre Isaque seu filho” (v.6); Jesus: “E, levando ele às costas a sua cruz...” (João 19:17).

“... mas onde está o cordeiro para o holocausto?” (v.7); João disse: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1:29).

Isaque, o filho, agiu em obediência ao seu pai em se tornar o sacrifício (v.9); Jesus orou: “Pai meu, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade” (Mateus 26:37).

Ressurreição – Isaque como símbolo e Jesus em realidade: “Pela fé ofereceu Abraão a Isaque, quando foi provado; sim, aquele que recebera as promessas ofereceu o seu unigênito. Sendo-lhe dito: Em Isaque será chamada a tua descendência, considerou que Deus era poderoso para até dentre os mortos o ressuscitar; daí também em figura ele o recobrou” (Hebreus 11:17-19); Jesus: “E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (1 Coríntios 15:4).


Leia mais: http://www.gotquestions.org/Portugues/Abraao-Isaque.html#ixzz2ubk6uhCi

Leitura Cronológica Anual da Bíblia (Mês 10, dia 28)

Lucas 1-3

Lucas 1

 (1) TENDO, pois, muitos empreendido pôr em ordem a narração dos fatos que entre nós se cumpriram, (2) Segundo nos transmitiram os mesmos que os presenciaram desde o princípio, e foram ministros da palavra, (3) Pareceu-me também a mim conveniente descrevê-los a ti, ó excelente Teófilo, por sua ordem, havendo-me já informado minuciosamente de tudo desde o princípio; (4) Para que conheças a certeza das coisas de que já estás informado. (5) Existiu, no tempo de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias, da ordem de Abias, e cuja mulher era das filhas de Arão; e o seu nome era Isabel. (6) E eram ambos justos perante Deus, andando sem repreensão em todos os mandamentos e preceitos do Senhor. (7) E não tinham filhos, porque Isabel era estéril, e ambos eram avançados em idade. (8) E aconteceu que, exercendo ele o sacerdócio diante de Deus, na ordem da sua turma, (9) Segundo o costume sacerdotal, coube-lhe em sorte entrar no templo do Senhor para oferecer o incenso. (10) E toda a multidão do povo estava fora, orando, à hora do incenso. (11) E um anjo do Senhor lhe apareceu, posto em pé, à direita do altar do incenso. (12) E Zacarias, vendo-o, turbou-se, e caiu temor sobre ele. (13) Mas o anjo lhe disse: Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João. (14) E terás prazer e alegria, e muitos se alegrarão no seu nascimento, (15) Porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe. (16) E converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus, (17) E irá adiante dele no espírito e virtude de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto. (18) Disse então Zacarias ao anjo: Como saberei isto? pois eu já sou velho, e minha mulher avançada em idade. (19) E, respondendo o anjo, disse-lhe: Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus, e fui enviado a falar-te e dar-te estas alegres novas. (20) E eis que ficarás mudo, e não poderás falar até ao dia em que estas coisas aconteçam; porquanto não creste nas minhas palavras, que a seu tempo se hão de cumprir. (21) E o povo estava esperando a Zacarias, e maravilhava-se de que tanto se demorasse no templo. (22) E, saindo ele, não lhes podia falar; e entenderam que tinha tido uma visão no templo. E falava por acenos, e ficou mudo. (23) E sucedeu que, terminados os dias de seu ministério, voltou para sua casa. (24) E, depois daqueles dias, Isabel, sua mulher, concebeu, e por cinco meses se ocultou, dizendo: (25) Assim me fez o Senhor, nos dias em que atentou em mim, para destruir o meu opróbrio entre os homens. (26) E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, (27) A uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria. (28) E, entrando o anjo aonde ela estava, disse: Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres. (29) E, vendo-o ela, turbou-se muito com aquelas palavras, e considerava que saudação seria esta. (30) Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus. (31) E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus. (32) Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai; (33) E reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim. (34) E disse Maria ao anjo: Como se fará isto, visto que não conheço homem algum? (35) E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus. (36) E eis que também Isabel, tua prima, concebeu um filho em sua velhice; e é este o sexto mês para aquela que era chamada estéril; (37) Porque para Deus nada é impossível. (38) Disse então Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela. (39) E, naqueles dias, levantando-se Maria, foi apressada às montanhas, a uma cidade de Judá, (40) E entrou em casa de Zacarias, e saudou a Isabel. (41) E aconteceu que, ao ouvir Isabel a saudação de Maria, a criancinha saltou no seu ventre; e Isabel foi cheia do Espírito Santo. (42) E exclamou com grande voz, e disse: Bendita és tu entre as mulheres, e bendito o fruto do teu ventre. (43) E de onde me provém isto a mim, que venha visitar-me a mãe do meu Senhor? (44) Pois eis que, ao chegar aos meus ouvidos a voz da tua saudação, a criancinha saltou de alegria no meu ventre. (45) Bem-aventurada a que creu, pois hão de cumprir-se as coisas que da parte do Senhor lhe foram ditas. (46) Disse então Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, (47) E o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador; (48) Porque atentou na baixeza de sua serva; Pois eis que desde agora todas as gerações me chamarão bem-aventurada, (49) Porque me fez grandes coisas o Poderoso; E santo é seu nome. (50) E a sua misericórdia é de geração em geração Sobre os que o temem. (51) Com o seu braço agiu valorosamente; Dissipou os soberbos no pensamento de seus corações. (52) Depôs dos tronos os poderosos, E elevou os humildes. (53) Encheu de bens os famintos, E despediu vazios os ricos. (54) Auxiliou a Israel seu servo, Recordando-se da sua misericórdia; (55) Como falou a nossos pais, Para com Abraão e a sua posteridade, para sempre. (56) E Maria ficou com ela quase três meses, e depois voltou para sua casa. (57) E completou-se para Isabel o tempo de dar à luz, e teve um filho. (58) E os seus vizinhos e parentes ouviram que tinha Deus usado para com ela de grande misericórdia, e alegraram-se com ela. (59) E aconteceu que, ao oitavo dia, vieram circuncidar o menino, e lhe chamavam Zacarias, o nome de seu pai. (60) E, respondendo sua mãe, disse: Não, porém será chamado João. (61) E disseram-lhe: Ninguém há na tua parentela que se chame por este nome. (62) E perguntaram por acenos ao pai como queria que lhe chamassem. (63) E, pedindo ele uma tabuinha de escrever, escreveu, dizendo: O seu nome é João. E todos se maravilharam. (64) E logo a boca se lhe abriu, e a língua se lhe soltou; e falava, louvando a Deus. (65) E veio temor sobre todos os seus vizinhos, e em todas as montanhas da Judéia foram divulgadas todas estas coisas. (66) E todos os que as ouviam as conservavam em seus corações, dizendo: Quem será, pois, este menino? E a mão do Senhor estava com ele. (67) E Zacarias, seu pai, foi cheio do Espírito Santo, e profetizou, dizendo: (68) Bendito o Senhor Deus de Israel, Porque visitou e remiu o seu povo, (69) E nos levantou uma salvação poderosa Na casa de Davi seu servo. (70) Como falou pela boca dos seus santos profetas, desde o princípio do mundo; (71) Para nos livrar dos nossos inimigos e da mão de todos os que nos odeiam; (72) Para manifestar misericórdia a nossos pais, E lembrar-se da sua santa aliança, (73) E do juramento que jurou a Abraão nosso pai, (74) De conceder-nos que, Libertados da mão de nossos inimigos, o serviríamos sem temor, (75) Em santidade e justiça perante ele, todos os dias da nossa vida. (76) E tu, ó menino, serás chamado profeta do Altíssimo, Porque hás de ir ante a face do Senhor, a preparar os seus caminhos; (77) Para dar ao seu povo conhecimento da salvação, Na remissão dos seus pecados; (78) Pelas entranhas da misericórdia do nosso Deus, Com que o oriente do alto nos visitou; (79) Para iluminar aos que estão assentados em trevas e na sombra da morte; A fim de dirigir os nossos pés pelo caminho da paz. (80) E o menino crescia, e se robustecia em espírito. E esteve nos desertos até ao dia em que havia de mostrar-se a Israel.

Lucas 2

 (1) E ACONTECEU naqueles dias que saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo se alistasse (2) (Este primeiro alistamento foi feito sendo Quirino presidente da Síria). (3) E todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade. (4) E subiu também José da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém (porque era da casa e família de Davi), (5) A fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida. (6) E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz. (7) E deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem. (8) Ora, havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho. (9) E eis que o anjo do Senhor veio sobre eles, e a glória do Senhor os cercou de resplendor, e tiveram grande temor. (10) E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo: (11) Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor. (12) E isto vos será por sinal: Achareis o menino envolto em panos, e deitado numa manjedoura. (13) E, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo: (14) Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens. (15) E aconteceu que, ausentando-se deles os anjos para o céu, disseram os pastores uns aos outros: Vamos, pois, até Belém, e vejamos isso que aconteceu, e que o Senhor nos fez saber. (16) E foram apressadamente, e acharam Maria, e José, e o menino deitado na manjedoura. (17) E, vendo-o, divulgaram a palavra que acerca do menino lhes fora dita; (18) E todos os que a ouviram se maravilharam do que os pastores lhes diziam. (19) Mas Maria guardava todas estas coisas, conferindo-as em seu coração. (20) E voltaram os pastores, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes havia sido dito. (21) E, quando os oito dias foram cumpridos, para circuncidar o menino, foi-lhe dado o nome de Jesus, que pelo anjo lhe fora posto antes de ser concebido. (22) E, cumprindo-se os dias da purificação dela, segundo a lei de Moisés, o levaram a Jerusalém, para o apresentarem ao Senhor (23) (Segundo o que está escrito na lei do Senhor: Todo o macho primogênito será consagrado ao Senhor); (24) E para darem a oferta segundo o disposto na lei do Senhor: Um par de rolas ou dois pombinhos. (25) Havia em Jerusalém um homem cujo nome era Simeão; e este homem era justo e temente a Deus, esperando a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele. (26) E fora-lhe revelado, pelo Espírito Santo, que ele não morreria antes de ter visto o Cristo do Senhor. (27) E pelo Espírito foi ao templo e, quando os pais trouxeram o menino Jesus, para com ele procederem segundo o uso da lei, (28) Ele, então, o tomou em seus braços, e louvou a Deus, e disse: (29) Agora, Senhor, despedes em paz o teu servo, Segundo a tua palavra; (30) Pois já os meus olhos viram a tua salvação, (31) A qual tu preparaste perante a face de todos os povos; (32) Luz para iluminar as nações, E para glória de teu povo Israel. (33) E José, e sua mãe, se maravilharam das coisas que dele se diziam. (34) E Simeão os abençoou, e disse a Maria, sua mãe: Eis que este é posto para queda e elevação de muitos em Israel, e para sinal que é contraditado (35) (E uma espada traspassará também a tua própria alma); para que se manifestem os pensamentos de muitos corações. (36) E estava ali a profetisa Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Esta era já avançada em idade, e tinha vivido com o marido sete anos, desde a sua virgindade; (37) E era viúva, de quase oitenta e quatro anos, e não se afastava do templo, servindo a Deus em jejuns e orações, de noite e de dia. (38) E sobrevindo na mesma hora, ela dava graças a Deus, e falava dele a todos os que esperavam a redenção em Jerusalém. (39) E, quando acabaram de cumprir tudo segundo a lei do Senhor, voltaram à Galiléia, para a sua cidade de Nazaré. (40) E o menino crescia, e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele. (41) Ora, todos os anos iam seus pais a Jerusalém à festa da páscoa; (42) E, tendo ele já doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume do dia da festa. (43) E, regressando eles, terminados aqueles dias, ficou o menino Jesus em Jerusalém, e não o soube José, nem sua mãe. (44) Pensando, porém, eles que viria de companhia pelo caminho, andaram caminho de um dia, e procuravam-no entre os parentes e conhecidos; (45) E, como o não encontrassem, voltaram a Jerusalém em busca dele. (46) E aconteceu que, passados três dias, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os, e interrogando-os. (47) E todos os que o ouviam admiravam a sua inteligência e respostas. (48) E quando o viram, maravilharam-se, e disse-lhe sua mãe: Filho, por que fizeste assim para conosco? Eis que teu pai e eu ansiosos te procurávamos. (49) E ele lhes disse: Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai? (50) E eles não compreenderam as palavras que lhes dizia. (51) E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhes sujeito. E sua mãe guardava no seu coração todas estas coisas. (52) E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens.

Lucas 3

 (1) E NO ano quinze do império de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos presidente da Judéia, e Herodes tetrarca da Galiléia, e seu irmão Filipe tetrarca da Ituréia e da província de Traconites, e Lisânias tetrarca de Abilene, (2) Sendo Anás e Caifás sumos sacerdotes, veio no deserto a palavra de Deus a João, filho de Zacarias. (3) E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados; (4) Segundo o que está escrito no livro das palavras do profeta Isaías, que diz: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; Endireitai as suas veredas. (5) Todo o vale se encherá, E se abaixará todo o monte e outeiro; E o que é tortuoso se endireitará, E os caminhos escabrosos se aplanarão; (6) E toda a carne verá a salvação de Deus. (7) Dizia, pois, João à multidão que saía para ser batizada por ele: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira que está para vir? (8) Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento, e não comeceis a dizer em vós mesmos: Temos Abraão por pai; porque eu vos digo que até destas pedras pode Deus suscitar filhos a Abraão. (9) E também já está posto o machado à raiz das árvores; toda a árvore, pois, que não dá bom fruto, corta-se e lança-se no fogo. (10) E a multidão o interrogava, dizendo: Que faremos, pois? (11) E, respondendo ele, disse-lhes: Quem tiver duas túnicas, reparta com o que não tem, e quem tiver alimentos, faça da mesma maneira. (12) E chegaram também uns publicanos, para serem batizados, e disseram-lhe: Mestre, que devemos fazer? (13) E ele lhes disse: Não peçais mais do que o que vos está ordenado. (14) E uns soldados o interrogaram também, dizendo: E nós que faremos? E ele lhes disse: A ninguém trateis mal nem defraudeis, e contentai-vos com o vosso soldo. (15) E, estando o povo em expectação, e pensando todos de João, em seus corações, se porventura seria o Cristo, (16) Respondeu João a todos, dizendo: Eu, na verdade, batizo-vos com água, mas eis que vem aquele que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de desatar a correia das alparcas; esse vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. (17) Ele tem a pá na sua mão; e limpará a sua eira, e ajuntará o trigo no seu celeiro, mas queimará a palha com fogo que nunca se apaga. (18) E assim, admoestando-os, muitas outras coisas também anunciava ao povo. (19) Sendo, porém, o tetrarca Herodes repreendido por ele por causa de Herodias, mulher de seu irmão Filipe, e por todas as maldades que Herodes tinha feito, (20) Acrescentou a todas as outras ainda esta, a de encerrar João num cárcere. (21) E aconteceu que, como todo o povo se batizava, sendo batizado também Jesus, orando ele, o céu se abriu; (22) E o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como pomba; e ouviu-se uma voz do céu, que dizia: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo. (23) E o mesmo Jesus começava a ser de quase trinta anos, sendo (como se cuidava) filho de José, e José de Heli, (24) E Heli de Matã, e Matã de Levi, e Levi de Melqui, e Melqui de Janai, e Janai de José, (25) E José de Matatias, e Matatias de Amós, e Amós de Naum, e Naum de Esli, e Esli de Nagaí, (26) E Nagaí de Máate, e Máate de Matatias, e Matatias de Semei, e Semei de José, e José de Jodá, (27) E Jodá de Joanã, e Joanã de Resá, e Resá de Zorobabel, e Zorobabel de Salatiel, e Salatiel de Neri, (28) E Neri de Melqui, e Melqui de Adi, e Adi de Cosã, e Cosã de Elmadã, e Elmadã de Er, (29) E Er de Josué, e Josué de Eliézer, e Eliézer de Jorim, e Jorim de Matã, e Matã de Levi, (30) E Levi de Simeão, e Simeão de Judá, e Judá de José, e José de Jonã, e Jonã de Eliaquim, (31) E Eliaquim de Meleá, e Meleá de Mená, e Mená de Matatá, e Matatá de Natã, e Natã de Davi, (32) E Davi de Jessé, e Jessé de Obede, e Obede de Boaz, e Boaz de Salá, e Salá de Naassom, (33) E Naassom de Aminadabe, e Aminadabe de Arão, e Arão de Esrom, e Esrom Perez, e Perez de Judá, (34) E Judá de Jacó, e Jacó de Isaque, e Isaque de Abraão, e Abraão de Terá, e Terá de Nacor, (35) E Nacor de Seruque, e Seruque de Ragaú, e Ragaú de Fáleque, e Fáleque de Éber, e Éber de Salá, (36) E Salá de Cainã, e Cainã de Arfaxade, e Arfaxade de Sem, e Sem de Noé, e Noé de Lameque, (37) E Lameque de Matusalém, e Matusalém de Enoque, e Enoque de Jarete, e Jarete de Maleleel, e Maleleel de Cainã, (38) E Cainã de Enos, e Enos de Sete, e Sete de Adão, e Adão de Deus.

DEVOCIONAL PARA HOJE 28/02/2014

VERSÍCULO:
   Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação. -- 2 Timóteo 1:7

PENSAMENTO:
   Poder! Nós gostamos deste conceito. Quando é pela força de Deus, o uso deste poder se justifica porque o poder de Deus é acompanhado de amor e auto-disciplina. Estes três juntos tornam a vida de uma pessoa eficaz, construtiva e corretiva. Viva a vida no seu máximo: não como um cristão de guarda-roupa, com medo de permanecer verdadeiro e firme. Aquele que vive pelo poder de Deus compartilha o poder de Deus, e mostra as virtudes dele.

ORAÇÃO:
   Santo Deus, não há igual em majestade e poder. Eu não tenho o direito de vir à sua presença, mas mesmo assim o senhor me chamou aqui, graças ao seu amor e sua graça. O Senhor é minha Rocha, minha Fortaleza, e minha Força. Eu dependo da sua direção e misericórdia, para me sustentar nas minhas tempestades; para me levantar dos meus tropeços. Santo Deus, não há Deus como o Senhor, e eu lhe adoro. No nome de Jesus. Amém.

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27 fevereiro 2014

PROMESSA

Texto: Rm. 8:28, 29
Introdução:
   A. Deus tem um plano para todos.
   B. Ele quer o melhor para cada um.
I. A certeza da promessa: “sabemos”
   A. Não há dúvida, pode confiar nela. Tt. 1:2.
   B. Seu plano não falha, é sem defeito, perfeito.
II. A circunferência da promessa: “todas as coisas”
   A. As boas e as más - “todas”.
   B. Igual a comida com sabores diversos.
III. A contribuição da promessa: “juntamente”
   A. Uma coisa coopera com a outra.
   B. Igual as peças de uma bicicleta, ou o corpo.
IV. A conclusão da promessa: “para o bem”
   A. Tiago 1:2-4
   B. Como fazer um cobertor, no começo parece uma bagunça, pedaços de pano, algodão, linha, etc.
V. A condição da promessa: “daqueles que amam a Deus”
   A. I Jo. 4:19.
   B. João 3:16.
   C. Romanos 5:8.
VI. A conformação da promessa:
   A. Que sejamos iguais a Jesus, imagem de Deus.
   B. Romanos 12:2.
Conclusão: E você, é salvo? Tem certeza da promessa?
Pr. Phillip Ronald Allen

VENCENDO A ANSIEDADE

Texto: I Pedro 5:7
Introdução: Vivemos num mundo cheio de ansiedade, desemprego, problemas de saúde, desjustamento em família, morte, de entes queridos, quanta coisa há que chega até mesmo a criar uma situação de desânimo ou de angústia. Daí, o fato de o homem procurar uma saída ou ver se há alguma maneira de ficar livre daquilo que o esmaga e lhe tira a coragem de viver.
A Palavra de Deus vem ao nosso auxílio. Podemos vencer a ansiedade, as preocupações ou as aflições deste mundo que temos. Veja: I Pd. 5:7; Jo. 16:33.
I. Ele cuida de nós (Mt. 6:31-34)
Na sua providência Deus cuida de todas as coisas e tem um zelo especial pelo seus filhos, Ele não está alheio ao que ocorre em nossa vida. Jesus condenou a ansiosa solicitude pela vida.
   A. Ansiedade proibida: Lc. 12:11, 12, 25, 26; Fp. 4:6.
   B. Coisas terrenas (proibidas): Mt. 6:25; Jo. 6:27.
II. Ele requer nossa confiança
Há muita gente correndo atrás de horóscopos, que nada resolvem e são enganosos. É preciso ter sempre confiança em Deus.
   A. Confiança em Deus na adversidade: Sl. 3 
   B. Isaías 12:2.
III. Ele oferece descanso e paz.
Não são os videntes, nem os sábios deste mundo que podem assegurar descanso e paz para o coração humano, mas somente Deus. Por isso, os que vivem ansiosos e oprimidos pelos cuidados deste mundo, devem buscar ao Senhor. (Is. 55:6)
   A. Exemplos de homens buscando a Cristo (Mc. 1:37; Jo. 6:24 e 12:21).
   B. Deve ser:
         a. imediato, constante. Os. 10:12; Sl. 105:4
         b. de todo o coração. Dt. 4:29; I Cr. 28:9
         c. no dia da tribulação. (Sl. 77:2)
   C. Por que? Assegura:
      1. Que Ele será achado. Pv. 8:17; Jr. 29:13.
      2. Dá proteção. Ed. 8:22.
      3. Vida. Sl. 69:32; Am. 5:4, 6.
Conclusão: Rm. 12:1-2.
Crentes (santos, justos)
1. Somos exortados a buscá-Lo. Sf. 2:3.
2. Proposto em nosso coração. Sl. 27:8.
3. Nossa ocupação. Sl. 119:10.
Ímpios
Devem buscá-Lo, confiar no Senhor Deus,
para que tenha vida, e vida em abundância. Seja salvo.
É um dever (Dt. 4:29) e ao mesmo tempo uma ordem (Is. 55:6).
Ir. Juarez A. Peixoto

LIVRE DA CONDENAÇÃO

Texto: Romanos 8:1
Introdução: Uma das coisas mais terríveis no mundo é saber que tal pessoa recebeu uma condenação judicial, acho que esta pessoa não tem mais alegria, não tem prazer, não tem paz, pois, a tristeza e a decepção toma conta de tal pessoa, pois o ser humano foi criado para ter uma liberdade, mais o pecado que condena, que rouba a paz e a alegria, mais o inverso é a notícia que a Bíblia nos diz:
I. Nenhuma condenação há.

  1. Paulo foi enfático ao dizer “Agora”, depois da morte e da ressurreição de Jesus não haverá mais condenação.
  2. Este texto é a chave que abril a porta da minha salvação, pois, o medo, o pavor e a incerteza da vida futura, trazia-me uma total tristeza e decepção.
  3. Agora não há condenação para mim, porque Jesus pagou o preço da nossa libertação.

II. Para os que estão em Cristo Jesus.

  1. Os que ainda não estiver em Cristo Jesus, estão sujeitos à condenação, à separação e a perdição eterna.
  2. Faz-se necessário estar em Cristo, aceitar como Senhor e Salvador da vida, viver para Ele e permitir que Ele viva em você.
  3. Jesus Cristo livra ainda hoje, agora, da condenação os que estão; significa que há ainda alguém que não está em Cristo Jesus.
  4. E você? Já está vivendo em Cristo Jesus.

III. Que não anda segundo a carne.

  1. São aqueles que não vivem fazendo a vontade da carne como:
    • vícios; paixões; mentiras; bebedices; intrigas; alimentando ódio; rancores; sem afeto; desamor.
  2. Que não obedece a vontade exigida pela carne, pelo prazer.
  3. Que não anda no curso da vida chamada “Moderna”.
  4. Que diga não ao pecado, às dissensões e às heresias.

IV. Aquele que anda segundo a vontade do Espírito.

  1. Que anda fazendo a vontade do Senhor, que alegra em estar com Jesus.
  2. Que já goza os privilégios da vida, na oração, na leitura da Bíblia.
  3. Os que aborrecem o pecado e vivem a vida cristã.
  4. Vive uma felicidade espiritual, e nunca é dominado pelo medo.

Conclusão:
Leitor amigo, você já está livre da condenação? O único meio e a única maneira é estar com Jesus, viver por Jesus, entregando sua vida a Ele, faça ainda hoje.
Pr. Antonio Albino do Carmo

Leitura Cronológica Anual da Bíblia (Mês 10, dia 27)

Marcos 14-16

Marcos 14

 (1) E DALI a dois dias era a páscoa, e a festa dos pães ázimos; e os principais dos sacerdotes e os escribas buscavam como o prenderiam com dolo, e o matariam. (2) Mas eles diziam: Não na festa, para que porventura não se faça alvoroço entre o povo. (3) E, estando ele em Betânia, assentado à mesa, em casa de Simão, o leproso, veio uma mulher, que trazia um vaso de alabastro, com ungüento de nardo puro, de muito preço, e quebrando o vaso, lho derramou sobre a cabeça. (4) E alguns houve que em si mesmos se indignaram, e disseram: Para que se fez este desperdício de ungüento? (5) Porque podia vender-se por mais de trezentos dinheiros, e dá-lo aos pobres. E bramavam contra ela. (6) Jesus, porém, disse: Deixai-a, por que a molestais? Ela fez-me boa obra. (7) Porque sempre tendes os pobres convosco, e podeis fazer-lhes bem, quando quiserdes; mas a mim nem sempre me tendes. (8) Esta fez o que podia; antecipou-se a ungir o meu corpo para a sepultura. (9) Em verdade vos digo que, em todas as partes do mundo onde este evangelho for pregado, também o que ela fez será contado para sua memória. (10) E Judas Iscariotes, um dos doze, foi ter com os principais dos sacerdotes para lho entregar. (11) E eles, ouvindo-o, folgaram, e prometeram dar-lhe dinheiro; e buscava como o entregaria em ocasião oportuna. (12) E, no primeiro dia dos pães ázimos, quando sacrificavam a páscoa, disseram-lhe os discípulos: Aonde queres que vamos fazer os preparativos para comer a páscoa? (13) E enviou dois dos seus discípulos, e disse-lhes: Ide à cidade, e um homem, que leva um cântaro de água, vos encontrará; segui-o. (14) E, onde quer que entrar, dizei ao senhor da casa: O Mestre diz: Onde está o aposento em que hei de comer a páscoa com os meus discípulos? (15) E ele vos mostrará um grande cenáculo mobilado e preparado; preparai-a ali. (16) E, saindo os seus discípulos, foram à cidade, e acharam como lhes tinha dito, e prepararam a páscoa. (17) E, chegada a tarde, foi com os doze. (18) E, quando estavam assentados a comer, disse Jesus: Em verdade vos digo que um de vós, que comigo come, há de trair-me. (19) E eles começaram a entristecer-se e a dizer-lhe um após outro: Sou eu? E outro disse: Sou eu? (20) Mas ele, respondendo, disse-lhes: É um dos doze, que põe comigo a mão no prato. (21) Na verdade o Filho do homem vai, como dele está escrito, mas ai daquele homem por quem o Filho do homem é traído! Bom seria para o tal homem não haver nascido. (22) E, comendo eles, tomou Jesus pão e, abençoando-o, o partiu e deu-lho, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo. (23) E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho; e todos beberam dele. (24) E disse-lhes: Isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que por muitos é derramado. (25) Em verdade vos digo que não beberei mais do fruto da vide, até àquele dia em que o beber, novo, no reino de Deus. (26) E, tendo cantado o hino, saíram para o Monte das Oliveiras. (27) E disse-lhes Jesus: Todos vós esta noite vos escandalizareis em mim; porque está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas se dispersarão. (28) Mas, depois que eu houver ressuscitado, irei adiante de vós para a Galiléia. (29) E disse-lhe Pedro: Ainda que todos se escandalizem, nunca, porém, eu. (30) E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje, nesta noite, antes que o galo cante duas vezes, três vezes me negarás. (31) Mas ele disse com mais veemência: Ainda que me seja necessário morrer contigo, de modo nenhum te negarei. E da mesma maneira diziam todos também. (32) E foram a um lugar chamado Getsêmani, e disse aos seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu oro. (33) E tomou consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, e começou a ter pavor, e a angustiar-se. (34) E disse-lhes: A minha alma está profundamente triste até a morte; ficai aqui, e vigiai. (35) E, tendo ido um pouco mais adiante, prostrou-se em terra; e orou para que, se fosse possível, passasse dele aquela hora. (36) E disse: Aba, Pai, todas as coisas te são possíveis; afasta de mim este cálice; não seja, porém, o que eu quero, mas o que tu queres. (37) E, chegando, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Simão, dormes? não podes vigiar uma hora? (38) Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca. (39) E foi outra vez e orou, dizendo as mesmas palavras. (40) E, voltando, achou-os outra vez dormindo, porque os seus olhos estavam pesados, e não sabiam o que responder-lhe. (41) E voltou terceira vez, e disse-lhes: Dormi agora, e descansai. Basta; é chegada a hora. Eis que o Filho do homem vai ser entregue nas mãos dos pecadores. (42) Levantai-vos, vamos; eis que está perto o que me trai. (43) E logo, falando ele ainda, veio Judas, que era um dos doze, da parte dos principais dos sacerdotes, e dos escribas e dos anciãos, e com ele uma grande multidão com espadas e varapaus. (44) Ora, o que o traía, tinha-lhes dado um sinal, dizendo: Aquele que eu beijar, esse é; prendei-o, e levai-o com segurança. (45) E, logo que chegou, aproximou-se dele, e disse-lhe: Rabi, Rabi. E beijou-o. (46) E lançaram-lhe as mãos, e o prenderam. (47) E um dos que ali estavam presentes, puxando da espada, feriu o servo do sumo sacerdote, e cortou-lhe uma orelha. (48) E, respondendo Jesus, disse-lhes: Saístes com espadas e varapaus a prender-me, como a um salteador? (49) Todos os dias estava convosco ensinando no templo, e não me prendestes; mas isto é para que as Escrituras se cumpram. (50) Então, deixando-o, todos fugiram. (51) E um certo jovem o seguia, envolto em um lençol sobre o corpo nu. E lançaram-lhe a mão. (52) Mas ele, largando o lençol, fugiu nu. (53) E levaram Jesus ao sumo sacerdote, e ajuntaram-se todos os principais dos sacerdotes, e os anciãos e os escribas. (54) E Pedro o seguiu de longe até dentro do pátio do sumo sacerdote, e estava assentado com os servidores, aquentando-se ao lume. (55) E os principais dos sacerdotes e todo o concílio buscavam algum testemunho contra Jesus, para o matar, e não o achavam. (56) Porque muitos testificavam falsamente contra ele, mas os testemunhos não eram coerentes. (57) E, levantando-se alguns, testificaram falsamente contra ele, dizendo: (58) Nós ouvimos-lhe dizer: Eu derrubarei este templo, construído por mãos de homens, e em três dias edificarei outro, não feito por mãos de homens. (59) E nem assim o seu testemunho era coerente. (60) E, levantando-se o sumo sacerdote no Sinédrio, perguntou a Jesus, dizendo: Nada respondes? Que testificam estes contra ti? (61) Mas ele calou-se, e nada respondeu. O sumo sacerdote lhe tornou a perguntar, e disse-lhe: És tu o Cristo, Filho do Deus Bendito? (62) E Jesus disse-lhe: Eu o sou, e vereis o Filho do homem assentado à direita do poder de Deus, e vindo sobre as nuvens do céu. (63) E o sumo sacerdote, rasgando as suas vestes, disse: Para que necessitamos de mais testemunhas? (64) Vós ouvistes a blasfêmia; que vos parece? E todos o consideraram culpado de morte. (65) E alguns começaram a cuspir nele, e a cobrir-lhe o rosto, e a dar-lhe punhadas, e a dizer-lhe: Profetiza. E os servidores davam-lhe bofetadas. (66) E, estando Pedro embaixo, no átrio, chegou uma das criadas do sumo sacerdote; (67) E, vendo a Pedro, que se estava aquentando, olhou para ele, e disse: Tu também estavas com Jesus, o Nazareno. (68) Mas ele negou-o, dizendo: Não o conheço, nem sei o que dizes. E saiu fora ao alpendre, e o galo cantou. (69) E a criada, vendo-o outra vez, começou a dizer aos que ali estavam: Este é um dos tais. (70) Mas ele o negou outra vez. E pouco depois os que ali estavam disseram outra vez a Pedro: Verdadeiramente tu és um deles, porque és também galileu, e tua fala é semelhante. (71) E ele começou a praguejar, e a jurar: Não conheço esse homem de quem falais. (72) E o galo cantou segunda vez. E Pedro lembrou-se da palavra que Jesus lhe tinha dito: Antes que o galo cante duas vezes, três vezes me negarás. E, retirando-se dali, chorou.

Marcos 15

 (1) E, LOGO ao amanhecer, os principais dos sacerdotes, com os anciãos, e os escribas, e todo o Sinédrio, tiveram conselho; e, ligando Jesus, o levaram e entregaram a Pilatos. (2) E Pilatos lhe perguntou: Tu és o Rei dos Judeus? E ele, respondendo, disse-lhe: Tu o dizes. (3) E os principais dos sacerdotes o acusavam de muitas coisas; porém ele nada respondia. (4) E Pilatos o interrogou outra vez, dizendo: Nada respondes? Vê quantas coisas testificam contra ti. (5) Mas Jesus nada mais respondeu, de maneira que Pilatos se maravilhava. (6) Ora, no dia da festa costumava soltar-lhes um preso qualquer que eles pedissem. (7) E havia um chamado Barrabás, que, preso com outros amotinadores, tinha num motim cometido uma morte. (8) E a multidão, dando gritos, começou a pedir que fizesse como sempre lhes tinha feito. (9) E Pilatos lhes respondeu, dizendo: Quereis que vos solte o Rei dos Judeus? (10) Porque ele bem sabia que por inveja os principais dos sacerdotes o tinham entregado. (11) Mas os principais dos sacerdotes incitaram a multidão para que fosse solto antes Barrabás. (12) E Pilatos, respondendo, lhes disse outra vez: Que quereis, pois, que faça daquele a quem chamais Rei dos Judeus? (13) E eles tornaram a clamar: Crucifica-o. (14) Mas Pilatos lhes disse: Mas que mal fez? E eles cada vez clamavam mais: Crucifica-o. (15) Então Pilatos, querendo satisfazer a multidão, soltou-lhe Barrabás e, açoitado Jesus, o entregou para ser crucificado. (16) E os soldados o levaram dentro à sala, que é a da audiência, e convocaram toda a coorte. (17) E vestiram-no de púrpura, e tecendo uma coroa de espinhos, lha puseram na cabeça. (18) E começaram a saudá-lo, dizendo: Salve, Rei dos Judeus! (19) E feriram-no na cabeça com uma cana, e cuspiram nele e, postos de joelhos, o adoraram. (20) E, havendo-o escarnecido, despiram-lhe a púrpura, e o vestiram com as suas próprias vestes; e o levaram para fora a fim de o crucificarem. (21) E constrangeram um certo Simão, cireneu, pai de Alexandre e de Rufo, que por ali passava, vindo do campo, a que levasse a cruz. (22) E levaram-no ao lugar do Gólgota, que se traduz por lugar da Caveira. (23) E deram-lhe a beber vinho com mirra, mas ele não o tomou. (24) E, havendo-o crucificado, repartiram as suas vestes, lançando sobre elas sortes, para saber o que cada um levaria. (25) E era a hora terceira, e o crucificaram. (26) E por cima dele estava escrita a sua acusação: O REI DOS JUDEUS. (27) E crucificaram com ele dois salteadores, um à sua direita, e outro à esquerda. (28) E cumprindo-se a escritura que diz: E com os malfeitores foi contado. (29) E os que passavam blasfemavam dele, meneando as suas cabeças, e dizendo: Ah! tu que derrubas o templo, e em três dias o edificas, (30) Salva-te a ti mesmo, e desce da cruz. (31) E da mesma maneira também os principais dos sacerdotes, com os escribas, diziam uns para os outros, zombando: Salvou os outros, e não pode salvar-se a si mesmo. (32) O Cristo, o Rei de Israel, desça agora da cruz, para que o vejamos e acreditemos. Também os que com ele foram crucificados o injuriavam. (33) E, chegada a hora sexta, houve trevas sobre toda a terra até a hora nona. (34) E, à hora nona, Jesus exclamou com grande voz, dizendo: Eloí, Eloí, lamá sabactâni? que, traduzido, é: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? (35) E alguns dos que ali estavam, ouvindo isto, diziam: Eis que chama por Elias. (36) E um deles correu a embeber uma esponja em vinagre e, pondo-a numa cana, deu-lho a beber, dizendo: Deixai, vejamos se virá Elias tirá-lo. (37) E Jesus, dando um grande brado, expirou. (38) E o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo. (39) E o centurião, que estava defronte dele, vendo que assim clamando expirara, disse: Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus. (40) E também ali estavam algumas mulheres, olhando de longe, entre as quais também Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, o menor, e de José, e Salomé; (41) As quais também o seguiam, e o serviam, quando estava na Galiléia; e muitas outras, que tinham subido com ele a Jerusalém. (42) E, chegada a tarde, porquanto era o dia da preparação, isto é, a véspera do sábado, (43) Chegou José de Arimatéia, senador honrado, que também esperava o reino de Deus, e ousadamente foi a Pilatos, e pediu o corpo de Jesus. (44) E Pilatos se maravilhou de que já estivesse morto. E, chamando o centurião, perguntou-lhe se já havia muito que tinha morrido. (45) E, tendo-se certificado pelo centurião, deu o corpo a José; (46) O qual comprara um lençol fino, e, tirando-o da cruz, o envolveu nele, e o depositou num sepulcro lavrado numa rocha; e revolveu uma pedra para a porta do sepulcro. (47) E Maria Madalena e Maria, mãe de José, observavam onde o punham.

Marcos 16

 (1) E, PASSADO o sábado, Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem ungi-lo. (2) E, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro, de manhã cedo, ao nascer do sol. (3) E diziam umas às outras: Quem nos revolverá a pedra da porta do sepulcro? (4) E, olhando, viram que já a pedra estava revolvida; e era ela muito grande. (5) E, entrando no sepulcro, viram um jovem assentado à direita, vestido de uma roupa comprida, branca; e ficaram espantadas. (6) Ele, porém, disse-lhes: Não vos assusteis; buscais a Jesus Nazareno, que foi crucificado; já ressuscitou, não está aqui; eis aqui o lugar onde o puseram. (7) Mas ide, dizei a seus discípulos, e a Pedro, que ele vai adiante de vós para a Galiléia; ali o vereis, como ele vos disse. (8) E, saindo elas apressadamente, fugiram do sepulcro, porque estavam possuídas de temor e assombro; e nada diziam a ninguém porque temiam. (9) E Jesus, tendo ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios. (10) E, partindo ela, anunciou-o àqueles que tinham estado com ele, os quais estavam tristes, e chorando. (11) E, ouvindo eles que vivia, e que tinha sido visto por ela, não o creram. (12) E depois manifestou-se de outra forma a dois deles, que iam de caminho para o campo. (13) E, indo estes, anunciaram-no aos outros, mas nem ainda estes creram. (14) Finalmente apareceu aos onze, estando eles assentados à mesa, e lançou-lhes em rosto a sua incredulidade e dureza de coração, por não haverem crido nos que o tinham visto já ressuscitado. (15) E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. (16) Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. (17) E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; (18) Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão. (19) Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à direita de Deus. (20) E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém.

DEVOCIONAL PARA HOJE 27/02/2014

VERSÍCULO:
   Filhinhos, não amemos de palavra nem de boca, mas em ação e em verdade. -- 1 João 3:18

PENSAMENTO:
   “Quero ver você fazer!” “Você pode me dizer com palavras, mas eu lhe mostrarei com minha vida”. “Faça o que você diz.” Nós conhecemos os slogans; agora amemos de verdade. Num mundo onde a troca de interesses substituiu amor constante e sacrificial, nademos contra a correnteza e amemos de verdade com nossas palavras e nossas ações.

ORAÇÃO:
   Pai Sacrificial, eu confesso ao Senhor que às vezes eu sou egoísta. Outras vezes minhas intenções são boas, mas minha perseverança e fidelidade são falhas. Use seu Espírito para me dar poder e me tornar capaz de ser o que eu espero me tornar para sua glória. Que hoje seu amor seja visto nas minhas ações de cuidado genuíno. Eu oro em nome de Jesus. Amém.

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26 fevereiro 2014

SETE SEGREDOS PARA UMA VIDA FELIZ

Texto: Atos 2:41-47
Introdução:
   A. Alguns crentes não são alegres.
   B. No texto encontramos um povo contente e feliz.
   C. Um povo abençoado por Deus.
I. Tinham certeza da Salvação: vs. 41
   A. “Receberam a sua Palavra” Jo. 6:47.
   B. I Jo. 5:9-13 e Jo. 5:24.
   C. Atos 10:43 e Is. 32:17.
II. Foram batizados: vs. 41
   A. Não por “aspersão” e sim por “imersão”
   B. Mt. 28:19.
   C. 3 mil pessoas num só dia.
III. Viviam unidos: vs. 44-46
   A. Não como a igreja de Corinto.
   B. I Co. 1:10-12.
   C. Salmo 133:1.
IV. Perseveravam na doutrina dos apóstolos: vs. 42
   A. Não tinham o Novo Testamento ainda.
   B. Tito 2:1-10.
   C. Estudavam a Palavra diariamente. Ap. 1:3
V. Perseveravam nas orações: vs. 42
   A. Por isso eram vitoriosos.
   B. A oração é a alavanca que move o braço de Deus.
   C. Que nossas igrejas sejam igrejas de oração!
VI. Contribuíam com alegria: vs. 44-46.
   A. Ninguém os obrigavam. II Co. 9:7
   B. Faziam alegremente.
   C. I Co. 16:1, 2; 9:13, 14; Mq. 3:8-10.
VII. Acrescentava-lhes o Senhor, os convertidos: vs. 47
   A. Não ofereceram desculpas para não visitar.
   B. Atos 5:42.
   C. Tinham amor Divino pelos perdidos.
Pr. Phillip Ronald Allen

O FILHO PRÓDIGO

Lucas 15:11-24 Modelo de um pecador redimido: sete passos para baixo e sete para cima:

Para baixo:
1. Vontade própria, v.12
2. Egoísmo, v.13
3. Separação, v.13
4. Sensualidade, v.13
5. Destituição, v.14
6. Humilhação, v.15
7. Fome, v.16

Para cima:
7. Regozijo, vs.23,24
6. Vestimenta nova, v.22
5. Reconciliação, v.20
4. Volta, v.20
3. Arrependimento, v.19
2. Resolução, v.18
1. Realização, v.17
Ir. Juarez A. Peixoto

O QUE JESUS DEIXOU PARA A IGREJA

Atos 1:1-11
I. Uma tarefa inacabada (Jesus começou no v.1)
   A. Evangelizar o mundo (Jo. 14:12 - 15:11)
      1. Batize
      2. Ensine
II. Um fato incontestável (v.3)
   A. A ressurreição do corpo
      1. Física
      2. Poderosa
      3. Proclamada
         a. pelos anjos
         b. por Maria
         c. por muitos
III. Um poder ilimitado (v.8)
   A. Para testemunhar.
   B. Para salvar.
   C. Para trabalhar.
IV. Uma promessa infalível (v.11)
   A. De repente (I Co. 15:51)
   B. Separando (Mt. 24:39)
V. Um tempo incerto (v.6, 7)
   A. Real.
   B. Futuro.
   C. Consumado.
Pr. Marion Stanley

Leitura Cronológica Anual da Bíblia (Mês 10, dia 26)

Marcos 11-13

Marcos 11

 (1) E, LOGO que se aproximaram de Jerusalém, de Betfagé e de Betânia, junto do Monte das Oliveiras, enviou dois dos seus discípulos, (2) E disse-lhes: Ide à aldeia que está defronte de vós; e, logo que ali entrardes, encontrareis preso um jumentinho, sobre o qual ainda não montou homem algum; soltai-o, e trazei-mo. (3) E, se alguém vos disser: Por que fazeis isso? dizei-lhe que o Senhor precisa dele, e logo o deixará trazer para aqui. (4) E foram, e encontraram o jumentinho preso fora da porta, entre dois caminhos, e o soltaram. (5) E alguns dos que ali estavam lhes disseram: Que fazeis, soltando o jumentinho? (6) Eles, porém, disseram-lhes como Jesus lhes tinha mandado; e deixaram-nos ir. (7) E levaram o jumentinho a Jesus, e lançaram sobre ele as suas vestes, e assentou-se sobre ele. (8) E muitos estendiam as suas vestes pelo caminho, e outros cortavam ramos das árvores, e os espalhavam pelo caminho. (9) E aqueles que iam adiante, e os que seguiam, clamavam, dizendo: Hosana, bendito o que vem em nome do Senhor; (10) Bendito o reino do nosso pai Davi, que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas. (11) E Jesus entrou em Jerusalém, no templo e, tendo visto tudo em redor, como fosse já tarde, saiu para Betânia com os doze. (12) E, no dia seguinte, quando saíram de Betânia, teve fome. (13) E, vendo de longe uma figueira que tinha folhas, foi ver se nela acharia alguma coisa; e, chegando a ela, não achou senão folhas, porque não era tempo de figos. (14) E Jesus, falando, disse à figueira: Nunca mais coma alguém fruto de ti. E os seus discípulos ouviram isto. (15) E vieram a Jerusalém; e Jesus, entrando no templo, começou a expulsar os que vendiam e compravam no templo; e derrubou as mesas dos cambiadores e as cadeiras dos que vendiam pombas. (16) E não consentia que alguém levasse algum vaso pelo templo. (17) E os ensinava, dizendo: Não está escrito: A minha casa será chamada, por todas as nações, casa de oração? Mas vós a tendes feito covil de ladrões. (18) E os escribas e príncipes dos sacerdotes, tendo ouvido isto, buscavam ocasião para o matar; pois eles o temiam, porque toda a multidão estava admirada acerca da sua doutrina. (19) E, sendo já tarde, saiu para fora da cidade. (20) E eles, passando pela manhã, viram que a figueira se tinha secado desde as raízes. (21) E Pedro, lembrando-se, disse-lhe: Mestre, eis que a figueira, que tu amaldiçoaste, se secou. (22) E Jesus, respondendo, disse-lhes: Tende fé em Deus; (23) Porque em verdade vos digo que qualquer que disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar em seu coração, mas crer que se fará aquilo que diz, tudo o que disser lhe será feito. (24) Por isso vos digo que todas as coisas que pedirdes, orando, crede receber, e tê-las-eis. (25) E, quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe as vossas ofensas. (26) Mas, se vós não perdoardes, também vosso Pai, que está nos céus, vos não perdoará as vossas ofensas. (27) E tornaram a Jerusalém, e, andando ele pelo templo, os principais dos sacerdotes, e os escribas, e os anciãos, se aproximaram dele. (28) E lhe disseram: Com que autoridade fazes tu estas coisas? ou quem te deu tal autoridade para fazer estas coisas? (29) Mas Jesus, respondendo, disse-lhes: Também eu vos perguntarei uma coisa, e respondei-me; e então vos direi com que autoridade faço estas coisas: (30) O batismo de João era do céu ou dos homens? respondei-me. (31) E eles arrazoavam entre si, dizendo: Se dissermos: Do céu, ele nos dirá: Então por que o não crestes? (32) Se, porém, dissermos: Dos homens, tememos o povo. Porque todos sustentavam que João verdadeiramente era profeta. (33) E, respondendo, disseram a Jesus: Não sabemos. E Jesus lhes replicou: Também eu vos não direi com que autoridade faço estas coisas.

Marcos 12

 (1) E COMEÇOU a falar-lhes por parábolas: Um homem plantou uma vinha, e cercou-a de um valado, e fundou nela um lagar, e edificou uma torre, e arrendou-a a uns lavradores, e partiu para fora da terra. (2) E, chegado o tempo, mandou um servo aos lavradores para que recebesse, dos lavradores, do fruto da vinha. (3) Mas estes, apoderando-se dele, o feriram e o mandaram embora vazio. (4) E tornou a enviar-lhes outro servo; e eles, apedrejando-o, o feriram na cabeça, e o mandaram embora, tendo-o afrontado. (5) E tornou a enviar-lhes outro, e a este mataram; e a outros muitos, dos quais a uns feriram e a outros mataram. (6) Tendo ele, pois, ainda um seu filho amado, enviou-o também a estes por derradeiro, dizendo: Ao menos terão respeito ao meu filho. (7) Mas aqueles lavradores disseram entre si: Este é o herdeiro; vamos, matemo-lo, e a herança será nossa. (8) E, pegando dele, o mataram, e o lançaram fora da vinha. (9) Que fará, pois, o senhor da vinha? Virá, e destruirá os lavradores, e dará a vinha a outros. (10) Ainda não lestes esta Escritura: A pedra, que os edificadores rejeitaram, Esta foi posta por cabeça de esquina; (11) Isto foi feito pelo Senhor E é coisa maravilhosa aos nossos olhos? (12) E buscavam prendê-lo, mas temiam a multidão; porque entendiam que contra eles dizia esta parábola; e, deixando-o, foram-se. (13) E enviaram-lhe alguns dos fariseus e dos herodianos, para que o apanhassem nalguma palavra. (14) E, chegando eles, disseram-lhe: Mestre, sabemos que és homem de verdade, e de ninguém se te dá, porque não olhas à aparência dos homens, antes com verdade ensinas o caminho de Deus; é lícito dar o tributo a César, ou não? Daremos, ou não daremos? (15) Então ele, conhecendo a sua hipocrisia, disse-lhes: Por que me tentais? Trazei-me uma moeda, para que a veja. (16) E eles lha trouxeram. E disse-lhes: De quem é esta imagem e inscrição? E eles lhe disseram: De César. (17) E Jesus, respondendo, disse-lhes: Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. E maravilharam-se dele. (18) Então os saduceus, que dizem que não há ressurreição, aproximaram-se dele, e perguntaram-lhe, dizendo: (19) Mestre, Moisés nos escreveu que, se morresse o irmão de alguém, e deixasse a mulher e não deixasse filhos, seu irmão tomasse a mulher dele, e suscitasse descendência a seu irmão. (20) Ora, havia sete irmãos, e o primeiro tomou a mulher, e morreu sem deixar descendência; (21) E o segundo também a tomou e morreu, e nem este deixou descendência; e o terceiro da mesma maneira. (22) E tomaram-na os sete, sem, contudo, terem deixado descendência. Finalmente, depois de todos, morreu também a mulher. (23) Na ressurreição, pois, quando ressuscitarem, de qual destes será a mulher? porque os sete a tiveram por mulher. (24) E Jesus, respondendo, disse-lhes: Porventura não errais vós em razão de não saberdes as Escrituras nem o poder de Deus? (25) Porquanto, quando ressuscitarem dentre os mortos, nem casarão, nem se darão em casamento, mas serão como os anjos que estão nos céus. (26) E, acerca dos mortos que houverem de ressuscitar, não tendes lido no livro de Moisés como Deus lhe falou na sarça, dizendo: Eu sou o Deus de Abraão, e o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó? (27) Ora, Deus não é de mortos, mas sim, é Deus de vivos. Por isso vós errais muito. (28) Aproximou-se dele um dos escribas que os tinha ouvido disputar, e sabendo que lhes tinha respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o primeiro de todos os mandamentos? (29) E Jesus respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. (30) Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento. (31) E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes. (32) E o escriba lhe disse: Muito bem, Mestre, e com verdade disseste que há um só Deus, e que não há outro além dele; (33) E que amá-lo de todo o coração, e de todo o entendimento, e de toda a alma, e de todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios. (34) E Jesus, vendo que havia respondido sabiamente, disse-lhe: Não estás longe do reino de Deus. E já ninguém ousava perguntar-lhe mais nada. (35) E, falando Jesus, dizia, ensinando no templo: Como dizem os escribas que o Cristo é filho de Davi? (36) O próprio Davi disse pelo Espírito Santo: O Senhor disse ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita Até que eu ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés. (37) Pois, se Davi mesmo lhe chama Senhor, como é logo seu filho? E a grande multidão o ouvia de boa vontade. (38) E, ensinando-os, dizia-lhes: Guardai-vos dos escribas, que gostam de andar com vestes compridas, e das saudações nas praças, (39) E das primeiras cadeiras nas sinagogas, e dos primeiros assentos nas ceias; (40) Que devoram as casas das viúvas, e isso com pretexto de largas orações. Estes receberão mais grave condenação. (41) E, estando Jesus assentado defronte da arca do tesouro, observava a maneira como a multidão lançava o dinheiro na arca do tesouro; e muitos ricos deitavam muito. (42) Vindo, porém, uma pobre viúva, deitou duas pequenas moedas, que valiam meio centavo. (43) E, chamando os seus discípulos, disse-lhes: Em verdade vos digo que esta pobre viúva deitou mais do que todos os que deitaram na arca do tesouro; (44) Porque todos ali deitaram do que lhes sobejava, mas esta, da sua pobreza, deitou tudo o que tinha, todo o seu sustento.

Marcos 13

 (1) E, SAINDO ele do templo, disse-lhe um dos seus discípulos: Mestre, olha que pedras, e que edifícios! (2) E, respondendo Jesus, disse-lhe: Vês estes grandes edifícios? Não ficará pedra sobre pedra que não seja derrubada. (3) E, assentando-se ele no Monte das Oliveiras, defronte do templo, Pedro, e Tiago, e João e André lhe perguntaram em particular: (4) Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá quando todas elas estiverem para se cumprir. (5) E Jesus, respondendo-lhes, começou a dizer: Olhai que ninguém vos engane; (6) Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos. (7) E, quando ouvirdes de guerras e de rumores de guerras, não vos perturbeis; porque assim deve acontecer; mas ainda não será o fim. (8) Porque se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá terremotos em diversos lugares, e haverá fomes e tribulações. Estas coisas são os princípios das dores. (9) Mas olhai por vós mesmos, porque vos entregarão aos concílios e às sinagogas; e sereis açoitados, e sereis apresentados perante presidentes e reis, por amor de mim, para lhes servir de testemunho. (10) Mas importa que o evangelho seja primeiramente pregado entre todas as nações. (11) Quando, pois, vos conduzirem e vos entregarem, não estejais solícitos de antemão pelo que haveis de dizer, nem premediteis; mas, o que vos for dado naquela hora, isso falai, porque não sois vós os que falais, mas o Espírito Santo. (12) E o irmão entregará à morte o irmão, e o pai ao filho; e levantar-se-ão os filhos contra os pais, e os farão morrer. (13) E sereis odiados por todos por amor do meu nome; mas quem perseverar até ao fim, esse será salvo. (14) Ora, quando vós virdes a abominação do assolamento, que foi predita por Daniel o profeta, estar onde não deve estar (quem lê, entenda), então os que estiverem na Judéia fujam para os montes. (15) E o que estiver sobre o telhado não desça para casa, nem entre a tomar coisa alguma de sua casa; (16) E o que estiver no campo não volte atrás, para tomar as suas vestes. (17) Mas ai das grávidas, e das que criarem naqueles dias! (18) Orai, pois, para que a vossa fuga não suceda no inverno. (19) Porque naqueles dias haverá uma aflição tal, qual nunca houve desde o princípio da criação, que Deus criou, até agora, nem jamais haverá. (20) E, se o Senhor não abreviasse aqueles dias, nenhuma carne se salvaria; mas, por causa dos eleitos que escolheu, abreviou aqueles dias. (21) E então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo; ou: Ei-lo ali; não acrediteis. (22) Porque se levantarão falsos cristos, e falsos profetas, e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível, até os escolhidos. (23) Mas vós vede; eis que de antemão vos tenho dito tudo. (24) Ora, naqueles dias, depois daquela aflição, o sol se escurecerá, e a lua não dará a sua luz. (25) E as estrelas cairão do céu, e as forças que estão nos céus serão abaladas. (26) E então verão vir o Filho do homem nas nuvens, com grande poder e glória. (27) E ele enviará os seus anjos, e ajuntará os seus escolhidos, desde os quatro ventos, da extremidade da terra até a extremidade do céu. (28) Aprendei, pois, a parábola da figueira: Quando já o seu ramo se torna tenro, e brota folhas, bem sabeis que já está próximo o verão. (29) Assim também vós, quando virdes sucederem estas coisas, sabei que já está perto, às portas. (30) Na verdade vos digo que não passará esta geração, sem que todas estas coisas aconteçam. (31) Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão. (32) Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, senão o Pai. (33) Olhai, vigiai e orai; porque não sabeis quando chegará o tempo. (34) É como se um homem, partindo para fora da terra, deixasse a sua casa, e desse autoridade aos seus servos, e a cada um a sua obra, e mandasse ao porteiro que vigiasse. (35) Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o senhor da casa; se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã, (36) Para que, vindo de improviso, não vos ache dormindo. (37) E as coisas que vos digo, digo-as a todos: Vigiai.

DEVOCIONAL PARA HOJE 26/02/2014

VERSÍCULO:
   Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele. -- 1 João 4:9

PENSAMENTO:
   Amor é ação.  A bíblia enfatiza esta verdade vez após vez.  O amor não pode ser apenas palavras; deve ser demonstrado.  O começo do amos é Deus.  Ele mostrou seu amor em maneiras sacrificiais para que pudéssemos conhecer o nosso grande valor para ele.  O preço da nossa adoção foi o esvaziamento do céu do seu maior tesouro, Deus Filho, que é nosso Salvador.

ORAÇÃO:
   Amoroso Pai, obrigado por me adotar à sua família.  Não conseguiria nunca te agradecer o suficiente nem te pagar por sua bondade, mas por favor, receba o serviço da minha vida como meu agradecimento por sua graça e meu pequeno gesto de tentar compartilhar o amor que o Senhor tem demonstrado para comigo. Através do meu Irmão e meu Resgate eu oro. Amém.

http://www.iluminalma.com/dph/4/0226.html

25 fevereiro 2014

UMA CASA PARA O LAR

Uma família estava com dificuldades para encontrar uma casa pra alugar na cidade nova, e estavam vivendo num hotel até poderem achar outro lugar. No saguão, um dia, alguém disse para a pequena filha do casal: “É muito ruim para vocês não terem um lar”. A esperta criança respondeu: “Ah, mas nós temos um lar. Tudo o que nós precisamos é de uma casa para colocar nosso lar lá dentro.”
Do jornal “Pulpit Helps”

A CONSCIÊNCIA MISSIONÁRIA

Introdução: As grandes coisas da vida a serem feitas são uma questão de consciência...
I. Ela impulsiona (aquele que sai...)
   1. Mobiliza o crente a tomar consciência do evangelho.
   “Vivendo-o intensamente”.
   2. Impulsiona a contribuir (Ex.: I Rs. 18:1-13).
   3. A pregá-lo (II Tm. 4:2).
II. Ela sacrifica (...chorando...)
   1. Lamento atual (Is. 53:1).
   2. Causando perseguição (II Tm. 3:12; Mt. 5:10-12). Ver II Co. 4:8-10 - um “eterno” consolo.
III. Ela traz resultados positivos (...voltará com cânticos de júbilo).
   1. A consciência do dever cumprido (II Tm. 4:7).
   2. Vitória sobre Satanás (arrebatando almas do seu poder).
   3. Alegria no céu (Lc. 15:7).
Conclusão: Vale a pena ter uma consciência missionária?
Adroaldo Carlos da Silva

O QUE O SELO DO CORREIO NOS ENSINA

- Prontidão (At. 10:38)
- Vitória (Gl. 6:17)
- Boa Vontade de ir aonde é mandado (At. 8:26, 27).
- Segurança (Ap. 2:10).
- Patriotismo (At. 21:39).
- Importância das coisas pequenas (Lc. 19:17).
Eis aí uma grande lição, de algo que sempre usamos nas correspondências.
Juarez A. Peixoto

A CONQUISTA DOS CAMPOS PARA O SENHOR JESUS

Levantai os vossos olhos e vede os campos que já estão brancos para a ceifa.” Jesus Cristo.
O termo conquista sugere luta. Disse um célebre pensador que: “Vitória sem luta, é triunfar sem glória”. Nenhuma conquista há sem que se trave grandes e sangrentas batalhas. Conquistar é submeter pela força, é adquirir a custa do derramar do suor, do trabalho, é granjear.
Jesus nos ordena: “levantai os vossos olhos”. O desejo da conquista deverá nascer dentro do coração. Pois aqueles que põe-se a lutar sem um desejo ardente do coração, desistirão ao ardor da primeira batalha, serão derrotados facilmente pelo inimigo ou covardemente desertarão da luta. Os conquistadores deverão ser convencidos do valor da conquista.
“Levantai os vossos olhos, vede vocês mesmos, e tomem uma decisão pela conquista. Se o agricultor tomar a decisão de cruzar os braços, toda colheita será perdida, mas de decidir por colher, recolherá riquezas.
“O campo é o mundo”, e cabe a igreja de Jesus a conquista dos campos para o seu Senhor. Milhares de almas estão se perdendo por falta de ceifeiros. Centenas de ceifeiros estão prontos para a conquista dos campos, mas falta-lhes suporte, sustento. Somos responsáveis como igreja por dar suporte aos missionários nos campos. A nossa oferta tem um valor especial na conquista para o Senhor Jesus.
A conquista dos campos não dá somente por aqueles que estão à frente da batalha nos campos, mas por todos que estão empenhados, propiciando condições aos conquistadores.
Participemos desta conquista: orando por missões, pelos missionários, lhes escrevendo e entregando nossa oferta de amor.
Pr. Romildo Nunes Mendes

Leitura Cronológica Anual da Bíblia (Mês 10, dia 25)

Marcos 7-10

Marcos 7

 (1) E AJUNTARAM-SE a ele os fariseus, e alguns dos escribas que tinham vindo de Jerusalém. (2) E, vendo que alguns dos seus discípulos comiam pão com as mãos impuras, isto é, por lavar, os repreendiam. (3) Porque os fariseus, e todos os judeus, conservando a tradição dos antigos, não comem sem lavar as mãos muitas vezes; (4) E, quando voltam do mercado, se não se lavarem, não comem. E muitas outras coisas há que receberam para observar, como lavar os copos, e os jarros, e os vasos de metal e as camas. (5) Depois perguntaram-lhe os fariseus e os escribas: Por que não andam os teus discípulos conforme a tradição dos antigos, mas comem o pão com as mãos por lavar? (6) E ele, respondendo, disse-lhes: Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, Mas o seu coração está longe de mim; (7) Em vão, porém, me honram, Ensinando doutrinas que são mandamentos de homens. (8) Porque, deixando o mandamento de Deus, retendes a tradição dos homens; como o lavar dos jarros e dos copos; e fazeis muitas outras coisas semelhantes a estas. (9) E dizia-lhes: Bem invalidais o mandamento de Deus para guardardes a vossa tradição. (10) Porque Moisés disse: Honra a teu pai e a tua mãe; e quem maldisser, ou o pai ou a mãe, certamente morrerá. (11) Vós, porém, dizeis: Se um homem disser ao pai ou à mãe: Aquilo que poderias aproveitar de mim é Corbã, isto é, oferta ao Senhor; (12) Nada mais lhe deixais fazer por seu pai ou por sua mãe, (13) Invalidando assim a palavra de Deus pela vossa tradição, que vós ordenastes. E muitas coisas fazeis semelhantes a estas. (14) E, chamando outra vez a multidão, disse-lhes: Ouvi-me vós, todos, e compreendei. (15) Nada há, fora do homem, que, entrando nele, o possa contaminar; mas o que sai dele isso é que contamina o homem. (16) Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça. (17) Depois, quando deixou a multidão, e entrou em casa, os seus discípulos o interrogavam acerca desta parábola. (18) E ele disse-lhes: Assim também vós estais sem entendimento? Não compreendeis que tudo o que de fora entra no homem não o pode contaminar, (19) Porque não entra no seu coração, mas no ventre, e é lançado fora, ficando puras todas as comidas? (20) E dizia: O que sai do homem isso contamina o homem. (21) Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as fornicações, os homicídios, (22) Os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. (23) Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem. (24) E, levantando-se dali, foi para os termos de Tiro e de Sidom. E, entrando numa casa, não queria que alguém o soubesse, mas não pôde esconder-se; (25) Porque uma mulher, cuja filha tinha um espírito imundo, ouvindo falar dele, foi e lançou-se aos seus pés. (26) E esta mulher era grega, siro-fenícia de nação, e rogava-lhe que expulsasse de sua filha o demônio. (27) Mas Jesus disse-lhe: Deixa primeiro saciar os filhos; porque não convém tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos. (28) Ela, porém, respondeu, e disse-lhe: Sim, Senhor; mas também os cachorrinhos comem, debaixo da mesa, as migalhas dos filhos. (29) Então ele disse-lhe: Por essa palavra, vai; o demônio já saiu de tua filha. (30) E, indo ela para sua casa, achou a filha deitada sobre a cama, e que o demônio já tinha saído. (31) E ele, tornando a sair dos termos de Tiro e de Sidom, foi até ao mar da Galiléia, pelos confins de Decápolis. (32) E trouxeram-lhe um surdo, que falava dificilmente; e rogaram-lhe que pusesse a mão sobre ele. (33) E, tirando-o à parte, de entre a multidão, pôs-lhe os dedos nos ouvidos; e, cuspindo, tocou-lhe na língua. (34) E, levantando os olhos ao céu, suspirou, e disse: Efatá; isto é, Abre-te. (35) E logo se abriram os seus ouvidos, e a prisão da língua se desfez, e falava perfeitamente. (36) E ordenou-lhes que a ninguém o dissessem; mas, quanto mais lhos proibia, tanto mais o divulgavam. (37) E, admirando-se sobremaneira, diziam: Tudo faz bem; faz ouvir os surdos e falar os mudos.

Marcos 8

 (1) NAQUELES dias, havendo uma grande multidão, e não tendo o que comer, Jesus chamou a si os seus discípulos, e disse-lhes: (2) Tenho compaixão da multidão, porque há já três dias que estão comigo, e não têm o que comer. (3) E, se os deixar ir em jejum, para suas casas, desfalecerão no caminho, porque alguns deles vieram de longe. (4) E os seus discípulos responderam-lhe: De onde poderá alguém satisfazê-los de pão aqui no deserto? (5) E perguntou-lhes: Quantos pães tendes? E disseram-lhe: Sete. (6) E ordenou à multidão que se assentasse no chão. E, tomando os sete pães, e tendo dado graças, partiu-os, e deu-os aos seus discípulos, para que os pusessem diante deles, e puseram-nos diante da multidão. (7) Tinham também alguns peixinhos; e, tendo dado graças, ordenou que também lhos pusessem diante. (8) E comeram, e saciaram-se; e dos pedaços que sobejaram levantaram sete cestos. (9) E os que comeram eram quase quatro mil; e despediu-os. (10) E, entrando logo no barco, com os seus discípulos, foi para as partes de Dalmanuta. (11) E saíram os fariseus, e começaram a disputar com ele, pedindo-lhe, para o tentarem, um sinal do céu. (12) E, suspirando profundamente em seu espírito, disse: Por que pede esta geração um sinal? Em verdade vos digo que a esta geração não se dará sinal algum. (13) E, deixando-os, tornou a entrar no barco, e foi para o outro lado. (14) E eles se esqueceram de levar pão e, no barco, não tinham consigo senão um pão. (15) E ordenou-lhes, dizendo: Olhai, guardai-vos do fermento dos fariseus e do fermento de Herodes. (16) E arrazoavam entre si, dizendo: É porque não temos pão. (17) E Jesus, conhecendo isto, disse-lhes: Para que arrazoais, que não tendes pão? não considerastes, nem compreendestes ainda? tendes ainda o vosso coração endurecido? (18) Tendo olhos, não vedes? e tendo ouvidos, não ouvis? e não vos lembrais, (19) Quando parti os cinco pães entre os cinco mil, quantas alcofas cheias de pedaços levantastes? Disseram-lhe: Doze. (20) E, quando parti os sete entre os quatro mil, quantos cestos cheios de pedaços levantastes? E disseram-lhe: Sete. (21) E ele lhes disse: Como não entendeis ainda? (22) E chegou a Betsaida; e trouxeram-lhe um cego, e rogaram-lhe que o tocasse. (23) E, tomando o cego pela mão, levou-o para fora da aldeia; e, cuspindo-lhe nos olhos, e impondo-lhe as mãos, perguntou-lhe se via alguma coisa. (24) E, levantando ele os olhos, disse: Vejo os homens; pois os vejo como árvores que andam. (25) Depois disto, tornou a pôr-lhe as mãos sobre os olhos, e o fez olhar para cima: e ele ficou restaurado, e viu a todos claramente. (26) E mandou-o para sua casa, dizendo: Nem entres na aldeia, nem o digas a ninguém na aldeia. (27) E saiu Jesus, e os seus discípulos, para as aldeias de Cesaréia de Filipe; e no caminho perguntou aos seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens que eu sou? (28) E eles responderam: João o Batista; e outros: Elias; mas outros: Um dos profetas. (29) E ele lhes disse: Mas vós, quem dizeis que eu sou? E, respondendo Pedro, lhe disse: Tu és o Cristo. (30) E admoestou-os, para que a ninguém dissessem aquilo dele. (31) E começou a ensinar-lhes que importava que o Filho do homem padecesse muito, e que fosse rejeitado pelos anciãos e príncipes dos sacerdotes, e pelos escribas, e que fosse morto, mas que depois de três dias ressuscitaria. (32) E dizia abertamente estas palavras. E Pedro o tomou à parte, e começou a repreendê-lo. (33) Mas ele, virando-se, e olhando para os seus discípulos, repreendeu a Pedro, dizendo: Retira-te de diante de mim, Satanás; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas as que são dos homens. (34) E chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me. (35) Porque qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, mas, qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a salvará. (36) Pois, que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma? (37) Ou, que daria o homem pelo resgate da sua alma? (38) Porquanto, qualquer que, entre esta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai, com os santos anjos.

Marcos 9

 (1) DIZIA-LHES também: Em verdade vos digo que, dos que aqui estão, alguns há que não provarão a morte sem que vejam chegado o reino de Deus com poder. (2) E seis dias depois Jesus tomou consigo a Pedro, a Tiago, e a João, e os levou sós, em particular, a um alto monte; e transfigurou-se diante deles; (3) E as suas vestes tornaram-se resplandecentes, extremamente brancas como a neve, tais como nenhum lavadeiro sobre a terra as poderia branquear. (4) E apareceu-lhes Elias, com Moisés, e falavam com Jesus. (5) E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Mestre, é bom que estejamos aqui; e façamos três cabanas, uma para ti, outra para Moisés, e outra para Elias. (6) Pois não sabia o que dizia, porque estavam assombrados. (7) E desceu uma nuvem que os cobriu com a sua sombra, e saiu da nuvem uma voz que dizia: Este é o meu filho amado; a ele ouvi. (8) E, tendo olhado em redor, ninguém mais viram, senão só Jesus com eles. (9) E, descendo eles do monte, ordenou-lhes que a ninguém contassem o que tinham visto, até que o Filho do homem ressuscitasse dentre os mortos. (10) E eles retiveram o caso entre si, perguntando uns aos outros que seria aquilo, ressuscitar dentre os mortos. (11) E interrogaram-no, dizendo: Por que dizem os escribas que é necessário que Elias venha primeiro? (12) E, respondendo ele, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro, e todas as coisas restaurará; e, como está escrito do Filho do homem, que ele deva padecer muito e ser aviltado. (13) Digo-vos, porém, que Elias já veio, e fizeram-lhe tudo o que quiseram, como dele está escrito. (14) E, quando se aproximou dos discípulos, viu ao redor deles grande multidão, e alguns escribas que disputavam com eles. (15) E logo toda a multidão, vendo-o, ficou espantada e, correndo para ele, o saudaram. (16) E perguntou aos escribas: Que é que discutis com eles? (17) E um da multidão, respondendo, disse: Mestre, trouxe-te o meu filho, que tem um espírito mudo; (18) E este, onde quer que o apanhe, despedaça-o, e ele espuma, e range os dentes, e vai definhando; e eu disse aos teus discípulos que o expulsassem, e não puderam. (19) E ele, respondendo-lhes, disse: Ó geração incrédula! até quando estarei convosco? até quando vos sofrerei ainda? Trazei-mo. (20) E trouxeram-lho; e quando ele o viu, logo o espírito o agitou com violência, e, caindo o endemoninhado por terra, revolvia-se, escumando. (21) E perguntou ao pai dele: Quanto tempo há que lhe sucede isto? E ele disse-lhe: Desde a infância. (22) E muitas vezes o tem lançado no fogo, e na água, para o destruir; mas, se tu podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós, e ajuda-nos. (23) E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê. (24) E logo o pai do menino, clamando, com lágrimas, disse: Eu creio, Senhor! ajuda a minha incredulidade. (25) E Jesus, vendo que a multidão concorria, repreendeu o espírito imundo, dizendo-lhe: Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: Sai dele, e não entres mais nele. (26) E ele, clamando, e agitando-o com violência, saiu; e ficou o menino como morto, de tal maneira que muitos diziam que estava morto. (27) Mas Jesus, tomando-o pela mão, o ergueu, e ele se levantou. (28) E, quando entrou em casa, os seus discípulos lhe perguntaram à parte: Por que o não pudemos nós expulsar? (29) E disse-lhes: Esta casta não pode sair com coisa alguma, a não ser com oração e jejum. (30) E, tendo partido dali, caminharam pela Galiléia, e não queria que alguém o soubesse; (31) Porque ensinava os seus discípulos, e lhes dizia: O Filho do homem será entregue nas mãos dos homens, e matá-lo-ão; e, morto ele, ressuscitará ao terceiro dia. (32) Mas eles não entendiam esta palavra, e receavam interrogá-lo. (33) E chegou a Cafarnaum e, entrando em casa, perguntou-lhes: Que estáveis vós discutindo pelo caminho? (34) Mas eles calaram-se; porque pelo caminho tinham disputado entre si qual era o maior. (35) E ele, assentando-se, chamou os doze, e disse-lhes: Se alguém quiser ser o primeiro, será o derradeiro de todos e o servo de todos. (36) E, lançando mão de um menino, pô-lo no meio deles e, tomando-o nos seus braços, disse-lhes: (37) Qualquer que receber um destes meninos em meu nome, a mim me recebe; e qualquer que a mim me receber, recebe, não a mim, mas ao que me enviou. (38) E João lhe respondeu, dizendo: Mestre, vimos um que em teu nome expulsava demônios, o qual não nos segue; e nós lho proibimos, porque não nos segue. (39) Jesus, porém, disse: Não lho proibais; porque ninguém há que faça milagre em meu nome e possa logo falar mal de mim. (40) Porque quem não é contra nós, é por nós. (41) Porquanto, qualquer que vos der a beber um copo de água em meu nome, porque sois discípulos de Cristo, em verdade vos digo que não perderá o seu galardão. (42) E qualquer que escandalizar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que lhe pusessem ao pescoço uma mó de atafona, e que fosse lançado no mar. (43) E, se a tua mão te escandalizar, corta-a; melhor é para ti entrares na vida aleijado do que, tendo duas mãos, ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga, (44) Onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga. (45) E, se o teu pé te escandalizar, corta-o; melhor é para ti entrares coxo na vida do que, tendo dois pés, seres lançado no inferno, no fogo que nunca se apaga, (46) Onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga. (47) E, se o teu olho te escandalizar, lança-o fora; melhor é para ti entrares no reino de Deus com um só olho do que, tendo dois olhos, seres lançado no fogo do inferno, (48) Onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga. (49) Porque cada um será salgado com fogo, e cada sacrifício será salgado com sal. (50) Bom é o sal; mas, se o sal se tornar insípido, com que o temperareis? Tende sal em vós mesmos, e paz uns com os outros.

Marcos 10

 (1) E, LEVANTANDO-SE dali, foi para os termos da Judéia, além do Jordão, e a multidão se reuniu em torno dele; e tornou a ensiná-los, como tinha por costume. (2) E, aproximando-se dele os fariseus, perguntaram-lhe, tentando-o: É lícito ao homem repudiar sua mulher? (3) Mas ele, respondendo, disse-lhes: Que vos mandou Moisés? (4) E eles disseram: Moisés permitiu escrever carta de divórcio e repudiar. (5) E Jesus, respondendo, disse-lhes: Pela dureza dos vossos corações vos deixou ele escrito esse mandamento; (6) Porém, desde o princípio da criação, Deus os fez macho e fêmea. (7) Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á a sua mulher, (8) E serão os dois uma só carne; e assim já não serão dois, mas uma só carne. (9) Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem. (10) E em casa tornaram os discípulos a interrogá-lo acerca disto mesmo. (11) E ele lhes disse: Qualquer que deixar a sua mulher e casar com outra, adultera contra ela. (12) E, se a mulher deixar a seu marido, e casar com outro, adultera. (13) E traziam-lhe meninos para que lhes tocasse, mas os discípulos repreendiam aos que lhos traziam. (14) Jesus, porém, vendo isto, indignou-se, e disse-lhes: Deixai vir os meninos a mim, e não os impeçais; porque dos tais é o reino de Deus. (15) Em verdade vos digo que qualquer que não receber o reino de Deus como menino, de maneira nenhuma entrará nele. (16) E, tomando-os nos seus braços, e impondo-lhes as mãos, os abençoou. (17) E, pondo-se a caminho, correu para ele um homem, o qual se ajoelhou diante dele, e lhe perguntou: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna? (18) E Jesus lhe disse: Por que me chamas bom? Ninguém há bom senão um, que é Deus. (19) Tu sabes os mandamentos: Não adulterarás; não matarás; não furtarás; não dirás falso testemunho; não defraudarás alguém; honra a teu pai e a tua mãe. (20) Ele, porém, respondendo, lhe disse: Mestre, tudo isso guardei desde a minha mocidade. (21) E Jesus, olhando para ele, o amou e lhe disse: Falta-te uma coisa: vai, vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, toma a cruz, e segue-me. (22) Mas ele, pesaroso desta palavra, retirou-se triste; porque possuía muitas propriedades. (23) Então Jesus, olhando em redor, disse aos seus discípulos: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas! (24) E os discípulos se admiraram destas suas palavras; mas Jesus, tornando a falar, disse-lhes: Filhos, quão difícil é, para os que confiam nas riquezas, entrar no reino de Deus! (25) É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus. (26) E eles se admiravam ainda mais, dizendo entre si: Quem poderá, pois, salvar-se? (27) Jesus, porém, olhando para eles, disse: Para os homens é impossível, mas não para Deus, porque para Deus todas as coisas são possíveis. (28) E Pedro começou a dizer-lhe: Eis que nós tudo deixamos, e te seguimos. (29) E Jesus, respondendo, disse: Em verdade vos digo que ninguém há, que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou campos, por amor de mim e do evangelho, (30) Que não receba cem vezes tanto, já neste tempo, em casas, e irmãos, e irmãs, e mães, e filhos, e campos, com perseguições; e no século futuro a vida eterna. (31) Porém muitos primeiros serão derradeiros, e muitos derradeiros serão primeiros. (32) E iam no caminho, subindo para Jerusalém; e Jesus ia adiante deles. E eles maravilhavam-se, e seguiam-no atemorizados. E, tornando a tomar consigo os doze, começou a dizer-lhes as coisas que lhe deviam sobrevir, (33) Dizendo: Eis que nós subimos a Jerusalém, e o Filho do homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes, e aos escribas, e o condenarão à morte, e o entregarão aos gentios. (34) E o escarnecerão, e açoitarão, e cuspirão nele, e o matarão; e, ao terceiro dia, ressuscitará. (35) E aproximaram-se dele Tiago e João, filhos de Zebedeu, dizendo: Mestre, queremos que nos faças o que te pedirmos. (36) E ele lhes disse: Que quereis que vos faça? (37) E eles lhe disseram: Concede-nos que na tua glória nos assentemos, um à tua direita, e outro à tua esquerda. (38) Mas Jesus lhes disse: Não sabeis o que pedis; podeis vós beber o cálice que eu bebo, e ser batizados com o batismo com que eu sou batizado? (39) E eles lhe disseram: Podemos. Jesus, porém, disse-lhes: Em verdade, vós bebereis o cálice que eu beber, e sereis batizados com o batismo com que eu sou batizado; (40) Mas, o assentar-se à minha direita, ou à minha esquerda, não me pertence a mim concedê-lo, mas isso é para aqueles a quem está reservado. (41) E os dez, tendo ouvido isto, começaram a indignar-se contra Tiago e João. (42) Mas Jesus, chamando-os a si, disse-lhes: Sabeis que os que julgam ser príncipes dos gentios, deles se assenhoreiam, e os seus grandes usam de autoridade sobre eles; (43) Mas entre vós não será assim; antes, qualquer que entre vós quiser ser grande, será vosso serviçal; (44) E qualquer que dentre vós quiser ser o primeiro, será servo de todos. (45) Porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos. (46) E depois, foram para Jericó. E, saindo ele de Jericó com seus discípulos e uma grande multidão, Bartimeu, o cego, filho de Timeu, estava assentado junto do caminho, mendigando. (47) E, ouvindo que era Jesus de Nazaré, começou a clamar, e a dizer: Jesus, filho de Davi, tem misericórdia de mim. (48) E muitos o repreendiam, para que se calasse; mas ele clamava cada vez mais: Filho de Davi! tem misericórdia de mim. (49) E Jesus, parando, disse que o chamassem; e chamaram o cego, dizendo-lhe: Tem bom ânimo; levanta-te, que ele te chama. (50) E ele, lançando de si a sua capa, levantou-se, e foi ter com Jesus. (51) E Jesus, falando, disse-lhe: Que queres que te faça? E o cego lhe disse: Mestre, que eu tenha vista. (52) E Jesus lhe disse: Vai, a tua fé te salvou. E logo viu, e seguiu a Jesus pelo caminho.