Faça-nos uma Visita

Faça-nos uma Visita

Como Chegar?

20 fevereiro 2014

Leitura Cronológica Anual da Bíblia (Mês 10, dia 20)

Mateus 20-22

Mateus 20

 (1) PORQUE o reino dos céus é semelhante a um homem, pai de família, que saiu de madrugada a assalariar trabalhadores para a sua vinha. (2) E, ajustando com os trabalhadores a um dinheiro por dia, mandou-os para a sua vinha. (3) E, saindo perto da hora terceira, viu outros que estavam ociosos na praça, (4) E disse-lhes: Ide vós também para a vinha, e dar-vos-ei o que for justo. E eles foram. (5) Saindo outra vez, perto da hora sexta e nona, fez o mesmo. (6) E, saindo perto da hora undécima, encontrou outros que estavam ociosos, e perguntou-lhes: Por que estais ociosos todo o dia? (7) Disseram-lhe eles: Porque ninguém nos assalariou. Diz-lhes ele: Ide vós também para a vinha, e recebereis o que for justo. (8) E, aproximando-se a noite, diz o senhor da vinha ao seu mordomo: Chama os trabalhadores, e paga-lhes o jornal, começando pelos derradeiros, até aos primeiros. (9) E, chegando os que tinham ido perto da hora undécima, receberam um dinheiro cada um. (10) Vindo, porém, os primeiros, cuidaram que haviam de receber mais; mas do mesmo modo receberam um dinheiro cada um. (11) E, recebendo-o, murmuravam contra o pai de família, (12) Dizendo: Estes derradeiros trabalharam só uma hora, e tu os igualaste conosco, que suportamos a fadiga e a calma do dia. (13) Mas ele, respondendo, disse a um deles: Amigo, não te faço agravo; não ajustaste tu comigo um dinheiro? (14) Toma o que é teu, e retira-te; eu quero dar a este derradeiro tanto como a ti. (15) Ou não me é lícito fazer o que quiser do que é meu? Ou é mau o teu olho porque eu sou bom? (16) Assim os derradeiros serão primeiros, e os primeiros derradeiros; porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos. (17) E, subindo Jesus a Jerusalém, chamou à parte os seus doze discípulos, e no caminho disse-lhes: (18) Eis que vamos para Jerusalém, e o Filho do homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes, e aos escribas, e condená-lo-ão à morte. (19) E o entregarão aos gentios para que dele escarneçam, e o açoitem e crucifiquem, e ao terceiro dia ressuscitará. (20) Então se aproximou dele a mãe dos filhos de Zebedeu, com seus filhos, adorando-o, e fazendo-lhe um pedido. (21) E ele diz-lhe: Que queres? Ela respondeu: Dize que estes meus dois filhos se assentem, um à tua direita e outro à tua esquerda, no teu reino. (22) Jesus, porém, respondendo, disse: Não sabeis o que pedis. Podeis vós beber o cálice que eu hei de beber, e ser batizados com o batismo com que eu sou batizado? Dizem-lhe eles: Podemos. (23) E diz-lhes ele: Na verdade bebereis o meu cálice e sereis batizados com o batismo com que eu sou batizado, mas o assentar-se à minha direita ou à minha esquerda não me pertence dá-lo, mas é para aqueles para quem meu Pai o tem preparado. (24) E, quando os dez ouviram isto, indignaram-se contra os dois irmãos. (25) Então Jesus, chamando-os para junto de si, disse: Bem sabeis que pelos príncipes dos gentios são estes dominados, e que os grandes exercem autoridade sobre eles. (26) Não será assim entre vós; mas todo aquele que quiser entre vós fazer-se grande seja vosso serviçal; (27) E, qualquer que entre vós quiser ser o primeiro, seja vosso servo; (28) Bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos. (29) E, saindo eles de Jericó, seguiu-o grande multidão. (30) E eis que dois cegos, assentados junto do caminho, ouvindo que Jesus passava, clamaram, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de nós! (31) E a multidão os repreendia, para que se calassem; eles, porém, cada vez clamavam mais, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de nós! (32) E Jesus, parando, chamou-os, e disse: Que quereis que vos faça? (33) Disseram-lhe eles: Senhor, que os nossos olhos sejam abertos. (34) Então Jesus, movido de íntima compaixão, tocou-lhes nos olhos, e logo seus olhos viram; e eles o seguiram.

Mateus 21

 (1) E, QUANDO se aproximaram de Jerusalém, e chegaram a Betfagé, ao Monte das Oliveiras, enviou, então, Jesus dois discípulos, dizendo-lhes: (2) Ide à aldeia que está defronte de vós, e logo encontrareis uma jumenta presa, e um jumentinho com ela; desprendei-a, e trazei-mos. (3) E, se alguém vos disser alguma coisa, direis que o Senhor os há de mister; e logo os enviará. (4) Ora, tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta, que diz: (5) Dizei à filha de Sião: Eis que o teu Rei aí te vem, Manso, e assentado sobre uma jumenta, E sobre um jumentinho, filho de animal de carga. (6) E, indo os discípulos, e fazendo como Jesus lhes ordenara, (7) Trouxeram a jumenta e o jumentinho, e sobre eles puseram as suas vestes, e fizeram-no assentar em cima. (8) E muitíssima gente estendia as suas vestes pelo caminho, e outros cortavam ramos de árvores, e os espalhavam pelo caminho. (9) E a multidão que ia adiante, e a que seguia, clamava, dizendo: Hosana ao Filho de Davi; bendito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas! (10) E, entrando ele em Jerusalém, toda a cidade se alvoroçou, dizendo: Quem é este? (11) E a multidão dizia: Este é Jesus, o profeta de Nazaré da Galiléia. (12) E entrou Jesus no templo de Deus, e expulsou todos os que vendiam e compravam no templo, e derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas; (13) E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; mas vós a tendes convertido em covil de ladrões. (14) E foram ter com ele no templo cegos e coxos, e curou-os. (15) Vendo, então, os principais dos sacerdotes e os escribas as maravilhas que fazia, e os meninos clamando no templo: Hosana ao Filho de Davi, indignaram-se, (16) E disseram-lhe: Ouves o que estes dizem? E Jesus lhes disse: Sim; nunca lestes: Pela boca dos meninos e das criancinhas de peito tiraste o perfeito louvor? (17) E, deixando-os, saiu da cidade para Betânia, e ali passou a noite. (18) E, de manhã, voltando para a cidade, teve fome; (19) E, avistando uma figueira perto do caminho, dirigiu-se a ela, e não achou nela senão folhas. E disse-lhe: Nunca mais nasça fruto de ti! E a figueira secou imediatamente. (20) E os discípulos, vendo isto, maravilharam-se, dizendo: Como secou imediatamente a figueira? (21) Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Em verdade vos digo que, se tiverdes fé e não duvidardes, não só fareis o que foi feito à figueira, mas até se a este monte disserdes: Ergue-te, e precipita-te no mar, assim será feito; (22) E, tudo o que pedirdes em oração, crendo, o recebereis. (23) E, chegando ao templo, acercaram-se dele, estando já ensinando, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo, dizendo: Com que autoridade fazes isto? e quem te deu tal autoridade? (24) E Jesus, respondendo, disse-lhes: Eu também vos perguntarei uma coisa; se ma disserdes, também eu vos direi com que autoridade faço isto. (25) O batismo de João, de onde era? Do céu, ou dos homens? E pensavam entre si, dizendo: Se dissermos: Do céu, ele nos dirá: Então por que não o crestes? (26) E, se dissermos: Dos homens, tememos o povo, porque todos consideram João como profeta. (27) E, respondendo a Jesus, disseram: Não sabemos. Ele disse-lhes: Nem eu vos digo com que autoridade faço isto. (28) Mas, que vos parece? Um homem tinha dois filhos, e, dirigindo-se ao primeiro, disse: Filho, vai trabalhar hoje na minha vinha. (29) Ele, porém, respondendo, disse: Não quero. Mas depois, arrependendo-se, foi. (30) E, dirigindo-se ao segundo, falou-lhe de igual modo; e, respondendo ele, disse: Eu vou, senhor; e não foi. (31) Qual dos dois fez a vontade do pai? Disseram-lhe eles: O primeiro. Disse-lhes Jesus: Em verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes entram adiante de vós no reino de Deus. (32) Porque João veio a vós no caminho da justiça, e não o crestes, mas os publicanos e as meretrizes o creram; vós, porém, vendo isto, nem depois vos arrependestes para o crer. (33) Ouvi, ainda, outra parábola: Houve um homem, pai de família, que plantou uma vinha, e circundou-a de um valado, e construiu nela um lagar, e edificou uma torre, e arrendou-a a uns lavradores, e ausentou-se para longe. (34) E, chegando o tempo dos frutos, enviou os seus servos aos lavradores, para receber os seus frutos. (35) E os lavradores, apoderando-se dos servos, feriram um, mataram outro, e apedrejaram outro. (36) Depois enviou outros servos, em maior número do que os primeiros; e eles fizeram-lhes o mesmo. (37) E, por último, enviou-lhes seu filho, dizendo: Terão respeito a meu filho. (38) Mas os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: Este é o herdeiro; vinde, matemo-lo, e apoderemo-nos da sua herança. (39) E, lançando mão dele, o arrastaram para fora da vinha, e o mataram. (40) Quando, pois, vier o senhor da vinha, que fará àqueles lavradores? (41) Dizem-lhe eles: Dará afrontosa morte aos maus, e arrendará a vinha a outros lavradores, que a seu tempo lhe dêem os frutos. (42) Diz-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra, que os edificadores rejeitaram, Essa foi posta por cabeça do ângulo; Pelo Senhor foi feito isto, E é maravilhoso aos nossos olhos? (43) Portanto, eu vos digo que o reino de Deus vos será tirado, e será dado a uma nação que dê os seus frutos. (44) E, quem cair sobre esta pedra, despedaçar-se-á; e aquele sobre quem ela cair ficará reduzido a pó. (45) E os príncipes dos sacerdotes e os fariseus, ouvindo estas palavras, entenderam que falava deles; (46) E, pretendendo prendê-lo, recearam o povo, porquanto o tinham por profeta.

Mateus 22

 (1) ENTÃO Jesus, tomando a palavra, tornou a falar-lhes em parábolas, dizendo: (2) O reino dos céus é semelhante a um certo rei que celebrou as bodas de seu filho; (3) E enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas, e estes não quiseram vir. (4) Depois, enviou outros servos, dizendo: Dizei aos convidados: Eis que tenho o meu jantar preparado, os meus bois e cevados já mortos, e tudo já pronto; vinde às bodas. (5) Eles, porém, não fazendo caso, foram, um para o seu campo, outro para o seu negócio; (6) E os outros, apoderando-se dos servos, os ultrajaram e mataram. (7) E o rei, tendo notícia disto, encolerizou-se e, enviando os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas, e incendiou a sua cidade. (8) Então diz aos servos: As bodas, na verdade, estão preparadas, mas os convidados não eram dignos. (9) Ide, pois, às saídas dos caminhos, e convidai para as bodas a todos os que encontrardes. (10) E os servos, saindo pelos caminhos, ajuntaram todos quantos encontraram, tanto maus como bons; e a festa nupcial foi cheia de convidados. (11) E o rei, entrando para ver os convidados, viu ali um homem que não estava trajado com veste de núpcias. (12) E disse-lhe: Amigo, como entraste aqui, não tendo veste nupcial? E ele emudeceu. (13) Disse, então, o rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, levai-o, e lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes. (14) Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos. (15) Então, retirando-se os fariseus, consultaram entre si como o surpreenderiam nalguma palavra; (16) E enviaram-lhe os seus discípulos, com os herodianos, dizendo: Mestre, bem sabemos que és verdadeiro, e ensinas o caminho de Deus segundo a verdade, e de ninguém se te dá, porque não olhas a aparência dos homens. (17) Dize-nos, pois, que te parece? É lícito pagar o tributo a César, ou não? (18) Jesus, porém, conhecendo a sua malícia, disse: Por que me experimentais, hipócritas? (19) Mostrai-me a moeda do tributo. E eles lhe apresentaram um dinheiro. (20) E ele diz-lhes: De quem é esta efígie e esta inscrição? (21) Dizem-lhe eles: De César. Então ele lhes disse: Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. (22) E eles, ouvindo isto, maravilharam-se, e, deixando-o, se retiraram. (23) No mesmo dia chegaram junto dele os saduceus, que dizem não haver ressurreição, e o interrogaram, (24) Dizendo: Mestre, Moisés disse: Se morrer alguém, não tendo filhos, casará o seu irmão com a mulher dele, e suscitará descendência a seu irmão. (25) Ora, houve entre nós sete irmãos; e o primeiro, tendo casado, morreu e, não tendo descendência, deixou sua mulher a seu irmão. (26) Da mesma sorte o segundo, e o terceiro, até ao sétimo; (27) Por fim, depois de todos, morreu também a mulher. (28) Portanto, na ressurreição, de qual dos sete será a mulher, visto que todos a possuíram? (29) Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus. (30) Porque na ressurreição nem casam nem são dados em casamento; mas serão como os anjos de Deus no céu. (31) E, acerca da ressurreição dos mortos, não tendes lido o que Deus vos declarou, dizendo: (32) Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó? Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos. (33) E, as turbas, ouvindo isto, ficaram maravilhadas da sua doutrina. (34) E os fariseus, ouvindo que ele fizera emudecer os saduceus, reuniram-se no mesmo lugar. (35) E um deles, doutor da lei, interrogou-o para o experimentar, dizendo: (36) Mestre, qual é o grande mandamento na lei? (37) E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. (38) Este é o primeiro e grande mandamento. (39) E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. (40) Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas. (41) E, estando reunidos os fariseus, interrogou-os Jesus, (42) Dizendo: Que pensais vós do Cristo? De quem é filho? Eles disseram-lhe: De Davi. (43) Disse-lhes ele: Como é então que Davi, em espírito, lhe chama Senhor, dizendo: (44) Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, Até que eu ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés? (45) Se Davi, pois, lhe chama Senhor, como é seu filho? (46) E ninguém podia responder-lhe uma palavra; nem desde aquele dia ousou mais alguém interrogá-lo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário