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27 abril 2021

DISCIPLINANDO OS FILHOS

 “O que não faz uso da vara odeia seu  filho, mas o que o ama, desde cedo o castiga.”. (Pv 13.24).

Ao ler este versículo pela primeira vez, um crente novo pode achá-lo estranho. Talvez pense: Para mostrar que amo meu filho eu tenho de bater nele? Não entendi!

Para sua própria e grande tristeza, muitos pais descobrem tarde demais que o amor é mesmo demonstrado de forma suprema por aqueles que exigem obediência de seus filhos. Se ouvíssemos a Deus em vez de a alguns psicólogos, estaríamos em situação bem melhor.

Sei e compreendo como é doloroso dar umas palmadas em um filho e fazê-lo chorar quando você o ama mais do que a qualquer outra coisa neste mundo. Porém a Bíblia afirma: “Corrige teu filho enquanto há esperança, mas não chegues a ponto de matá-lo” (19.18).

Observe que o versículo adverte, “... enquanto há esperança”. Isso mostra que um dia a esperança de controlar seus filhos terá se acabado. O controle tem de começar assim que a criança nasce, quando a mamãe e o papai concordam em disciplinar o filho de acordo com a Bíblia. Esperar até que ele complete quatro ou cinco anos será tarde demais.

Geralmente nossa primeira ordem aos filhos é “não”. O treinamento nessa idade não deverá ser mais que um tapinha na mão. Porém à medida que os meses se passam e a compreensão aumenta, também tem de aumentar o nível de disciplina.

Médicos e educadores falam muito sobre TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade). Na maioria dos casos, é provável que a causa do problema seja TDDP (Transtorno de Déficit de Disciplina Paterna). As crianças devem aprender a obedecer às figuras de autoridade em suas vidas, e os professores estão incluídos nisso.

Com nosso tom de voz, podemos ensinar os filhos a obedecerem logo na primeira ordem, ou treiná-los a obedecer na décima vez quando já estamos berrando com eles. Os pais é quem decidem.

Se controle e obediência forem alcançados logo cedo, durarão a vida inteira. Eu e minha esposa sempre nos maravilhamos ao ver como uma boa palmada restaurava a ordem e a alegria de nossos filhos quando eles faziam birra e manha. “A tolice está ligada ao coração da criança, mas a vara da correção a livrará dela” (22.15).

A maioria de nós já presenciou uma criança de 13 ou 18 quilos controlar o pai de 90 quilos enquanto a mãe torce as mãos em desespero. Nenhum dos dois sabe o que fazer enquanto a criança berra tentando conseguir o que deseja. Os transeuntes reviram os olhos e fazem de conta que não estão vendo.

Esse comportamento é absolutamente desnecessário, se o controle é exercido logo cedo na vida da criança. Jamais bata no rosto nem na cabeça da criança, e nunca discipline seu filho em público. Procure um banheiro quando precisar disciplinar a criança fora de casa.

O grau de disciplina deve ser de acordo com a ofensa. A criança deve perder o desejo de desobedecer, mas nunca o desejo de ser parte da família.

O amor deve ser demonstrado diariamente, mas de modo especial após a disciplina, quando a criança se mostrar “civilizada”, e depois de orarmos com ela. Não existe absolutamente nenhuma necessidade de deixar a criança marcada, toda roxa. Uma colher de pau aplicada cuidadosamente no bumbum dói o suficiente e dá conta do recado.

Além de usar princípios bíblicos para disciplinar os filhos, também temos de usar sensatez e sensibilidade. Temos de ter o cuidado de não aplicar disciplina quando estamos com raiva. Devemos fugir de tudo o que for irracional e abusivo, seja de que modo forem. Você nunca se arrependerá de ter aplicado a disciplina apropriada, então trate a questão de maneira correta.

À medida que seus filhos aprendem e entendem a Bíblia, também compreenderão a importância da disciplina. Vamos seguir o método de Deus, e teremos um lar amoroso, feliz e cheio de paz.

Fred Willis / (Sword of the Lord)

Amigão do Pastor  - Jan./14

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