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05 março 2014

Leitura Cronológica Anual da Bíblia (Mês 11, dia 2)

Lucas 18-21

Lucas 18

 (1) E CONTOU-LHES também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer, (2) Dizendo: Havia numa cidade um certo juiz, que nem a Deus temia, nem respeitava o homem. (3) Havia também, naquela mesma cidade, uma certa viúva, que ia ter com ele, dizendo: Faze-me justiça contra o meu adversário. (4) E por algum tempo não quis atendê-la; mas depois disse consigo: Ainda que não temo a Deus, nem respeito os homens, (5) Todavia, como esta viúva me molesta, hei de fazer-lhe justiça, para que enfim não volte, e me importune muito. (6) E disse o Senhor: Ouvi o que diz o injusto juiz. (7) E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles? (8) Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra? (9) E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros: (10) Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano. (11) O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. (12) Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo. (13) O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador! (14) Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado. (15) E traziam-lhe também meninos, para que ele lhes tocasse; e os discípulos, vendo isto, repreendiam-nos. (16) Mas Jesus, chamando-os para si, disse: Deixai vir a mim os meninos, e não os impeçais, porque dos tais é o reino de Deus. (17) Em verdade vos digo que, qualquer que não receber o reino de Deus como menino, não entrará nele. (18) E perguntou-lhe um certo príncipe, dizendo: Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna? (19) Jesus lhe disse: Por que me chamas bom? Ninguém há bom, senão um, que é Deus. (20) Sabes os mandamentos: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, honra a teu pai e a tua mãe. (21) E disse ele: Todas essas coisas tenho observado desde a minha mocidade. (22) E quando Jesus ouviu isto, disse-lhe: Ainda te falta uma coisa; vende tudo quanto tens, reparte-o pelos pobres, e terás um tesouro no céu; vem, e segue-me. (23) Mas, ouvindo ele isto, ficou muito triste, porque era muito rico. (24) E, vendo Jesus que ele ficara muito triste, disse: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas! (25) Porque é mais fácil entrar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus. (26) E os que ouviram isto disseram: Logo quem pode salvar-se? (27) Mas ele respondeu: As coisas que são impossíveis aos homens são possíveis a Deus. (28) E disse Pedro: Eis que nós deixamos tudo e te seguimos. (29) E ele lhes disse: Na verdade vos digo que ninguém há, que tenha deixado casa, ou pais, ou irmãos, ou mulher, ou filhos, pelo reino de Deus, (30) Que não haja de receber muito mais neste mundo, e na idade vindoura a vida eterna. (31) E, tomando consigo os doze, disse-lhes: Eis que subimos a Jerusalém, e se cumprirá no Filho do homem tudo o que pelos profetas foi escrito; (32) Pois há de ser entregue aos gentios, e escarnecido, injuriado e cuspido; (33) E, havendo-o açoitado, o matarão; e ao terceiro dia ressuscitará. (34) E eles nada disto entendiam, e esta palavra lhes era encoberta, não percebendo o que se lhes dizia. (35) E aconteceu que chegando ele perto de Jericó, estava um cego assentado junto do caminho, mendigando. (36) E, ouvindo passar a multidão, perguntou que era aquilo. (37) E disseram-lhe que Jesus Nazareno passava. (38) Então clamou, dizendo: Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim. (39) E os que iam passando repreendiam-no para que se calasse; mas ele clamava ainda mais: Filho de Davi, tem misericórdia de mim! (40) Então Jesus, parando, mandou que lho trouxessem; e, chegando ele, perguntou-lhe, (41) Dizendo: Que queres que te faça? E ele disse: Senhor, que eu veja. (42) E Jesus lhe disse: Vê; a tua fé te salvou. (43) E logo viu, e seguia-o, glorificando a Deus. E todo o povo, vendo isto, dava louvores a Deus.

Lucas 19

 (1) E, TENDO Jesus entrado em Jericó, ia passando. (2) E eis que havia ali um homem chamado Zaqueu; e era este um chefe dos publicanos, e era rico. (3) E procurava ver quem era Jesus, e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena estatura. (4) E, correndo adiante, subiu a um sicômoro para o ver; porque havia de passar por ali. (5) E quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, viu-o e disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, porque hoje me convém pousar em tua casa. (6) E, apressando-se, desceu, e recebeu-o alegremente. (7) E, vendo todos isto, murmuravam, dizendo que entrara para ser hóspede de um homem pecador. (8) E, levantando-se Zaqueu, disse ao Senhor: Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado. (9) E disse-lhe Jesus: Hoje veio a salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão. (10) Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido. (11) E, ouvindo eles estas coisas, ele prosseguiu, e contou uma parábola; porquanto estava perto de Jerusalém, e cuidavam que logo se havia de manifestar o reino de Deus. (12) Disse pois: Certo homem nobre partiu para uma terra remota, a fim de tomar para si um reino e voltar depois. (13) E, chamando dez servos seus, deu-lhes dez minas, e disse-lhes: Negociai até que eu venha. (14) Mas os seus concidadãos odiavam-no, e mandaram após ele embaixadores, dizendo: Não queremos que este reine sobre nós. (15) E aconteceu que, voltando ele, depois de ter tomado o reino, disse que lhe chamassem aqueles servos, a quem tinha dado o dinheiro, para saber o que cada um tinha ganhado, negociando. (16) E veio o primeiro, dizendo: Senhor, a tua mina rendeu dez minas. (17) E ele lhe disse: Bem está, servo bom, porque no mínimo foste fiel, sobre dez cidades terás autoridade. (18) E veio o segundo, dizendo: Senhor, a tua mina rendeu cinco minas. (19) E a este disse também: Sê tu também sobre cinco cidades. (20) E veio outro, dizendo: Senhor, aqui está a tua mina, que guardei num lenço; (21) Porque tive medo de ti, que és homem rigoroso, que tomas o que não puseste, e segas o que não semeaste. (22) Porém, ele lhe disse: Mau servo, pela tua boca te julgarei. Sabias que eu sou homem rigoroso, que tomo o que não pus, e sego o que não semeei; (23) Por que não puseste, pois, o meu dinheiro no banco, para que eu, vindo, o exigisse com os juros? (24) E disse aos que estavam com ele: Tirai-lhe a mina, e dai-a ao que tem dez minas. (25) (E disseram-lhe eles: Senhor, ele tem dez minas.) (26) Pois eu vos digo que a qualquer que tiver ser-lhe-á dado, mas ao que não tiver, até o que tem lhe será tirado. (27) E quanto àqueles meus inimigos que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui, e matai-os diante de mim. (28) E, dito isto, ia caminhando adiante, subindo para Jerusalém. (29) E aconteceu que, chegando perto de Betfagé, e de Betânia, ao monte chamado das Oliveiras, mandou dois dos seus discípulos, (30) Dizendo: Ide à aldeia que está defronte, e aí, ao entrar, achareis preso um jumentinho em que nenhum homem ainda montou; soltai-o e trazei-o. (31) E, se alguém vos perguntar: Por que o soltais? assim lhe direis: Porque o Senhor o há de mister. (32) E, indo os que haviam sido mandados, acharam como lhes dissera. (33) E, quando soltaram o jumentinho, seus donos lhes disseram: Por que soltais o jumentinho? (34) E eles responderam: O Senhor o há de mister. (35) E trouxeram-no a Jesus; e, lançando sobre o jumentinho as suas vestes, puseram Jesus em cima. (36) E, indo ele, estendiam no caminho as suas vestes. (37) E, quando já chegava perto da descida do Monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos, regozijando-se, começou a dar louvores a Deus em alta voz, por todas as maravilhas que tinham visto, (38) Dizendo: Bendito o Rei que vem em nome do Senhor; paz no céu, e glória nas alturas. (39) E disseram-lhe de entre a multidão alguns dos fariseus: Mestre, repreende os teus discípulos. (40) E, respondendo ele, disse-lhes: Digo-vos que, se estes se calarem, as próprias pedras clamarão. (41) E, quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela, (42) Dizendo: Ah! se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence! Mas agora isto está encoberto aos teus olhos. (43) Porque dias virão sobre ti, em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, e te sitiarão, e te estreitarão de todos os lados; (44) E te derrubarão, a ti e aos teus filhos que dentro de ti estiverem, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, pois que não conheceste o tempo da tua visitação. (45) E, entrando no templo, começou a expulsar todos os que nele vendiam e compravam, (46) Dizendo-lhes: Está escrito: A minha casa é casa de oração; mas vós fizestes dela covil de salteadores. (47) E todos os dias ensinava no templo; mas os principais dos sacerdotes, e os escribas, e os principais do povo procuravam matá-lo. (48) E não achavam meio de o fazer, porque todo o povo pendia para ele, escutando-o.

Lucas 20

 (1) E ACONTECEU num daqueles dias que, estando ele ensinando o povo no templo, e anunciando o evangelho, sobrevieram os principais dos sacerdotes e os escribas com os anciãos, (2) E falaram-lhe, dizendo: Dize-nos, com que autoridade fazes estas coisas? Ou, quem é que te deu esta autoridade? (3) E, respondendo ele, disse-lhes: Também eu vos farei uma pergunta: Dizei-me pois: (4) O batismo de João era do céu ou dos homens? (5) E eles arrazoavam entre si, dizendo: Se dissermos: Do céu, ele nos dirá: Então por que o não crestes? (6) E se dissermos: Dos homens; todo o povo nos apedrejará, pois têm por certo que João era profeta. (7) E responderam que não sabiam de onde era. (8) E Jesus lhes disse: Tampouco vos direi com que autoridade faço isto. (9) E começou a dizer ao povo esta parábola: Certo homem plantou uma vinha, e arrendou-a a uns lavradores, e partiu para fora da terra por muito tempo; (10) E no tempo próprio mandou um servo aos lavradores, para que lhe dessem dos frutos da vinha; mas os lavradores, espancando-o, mandaram-no vazio. (11) E tornou ainda a mandar outro servo; mas eles, espancando também a este, e afrontando-o, mandaram-no vazio. (12) E tornou ainda a mandar um terceiro; mas eles, ferindo também a este, o expulsaram. (13) E disse o senhor da vinha: Que farei? Mandarei o meu filho amado; talvez, vendo-o, seja respeitado. (14) Mas, vendo-o os lavradores, arrazoaram entre si, dizendo: Este é o herdeiro; vinde, matemo-lo, para que a herança seja nossa. (15) E, lançando-o fora da vinha, o mataram. Que lhes fará, pois, o senhor da vinha? (16) Irá, e destruirá estes lavradores, e dará a outros a vinha. E, ouvindo eles isto, disseram: Não seja assim! (17) Mas ele, olhando para eles, disse: Que é isto, pois, que está escrito? A pedra, que os edificadores reprovaram, Essa foi feita cabeça da esquina. (18) Qualquer que cair sobre aquela pedra ficará em pedaços, e aquele sobre quem ela cair será feito em pó. (19) E os principais dos sacerdotes e os escribas procuravam lançar mão dele naquela mesma hora; mas temeram o povo; porque entenderam que contra eles dissera esta parábola. (20) E, observando-o, mandaram espias, que se fingissem justos, para o apanharem nalguma palavra, e o entregarem à jurisdição e poder do presidente. (21) E perguntaram-lhe, dizendo: Mestre, nós sabemos que falas e ensinas bem e retamente, e que não consideras a aparência da pessoa, mas ensinas com verdade o caminho de Deus. (22) É-nos lícito dar tributo a César ou não? (23) E, entendendo ele a sua astúcia, disse-lhes: Por que me tentais? (24) Mostrai-me uma moeda. De quem tem a imagem e a inscrição? E, respondendo eles, disseram: De César. (25) Disse-lhes então: Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. (26) E não puderam apanhá-lo em palavra alguma diante do povo; e, maravilhados da sua resposta, calaram-se. (27) E, chegando-se alguns dos saduceus, que dizem não haver ressurreição, perguntaram-lhe, (28) Dizendo: Mestre, Moisés nos deixou escrito que, se o irmão de algum falecer, tendo mulher, e não deixar filhos, o irmão dele tome a mulher, e suscite posteridade a seu irmão. (29) Houve, pois, sete irmãos, e o primeiro tomou mulher, e morreu sem filhos; (30) E tomou-a o segundo por mulher, e ele morreu sem filhos. (31) E tomou-a o terceiro, e igualmente também os sete; e morreram, e não deixaram filhos. (32) E por último, depois de todos, morreu também a mulher. (33) Portanto, na ressurreição, de qual deles será a mulher, pois que os sete por mulher a tiveram? (34) E, respondendo Jesus, disse-lhes: Os filhos deste mundo casam-se, e dão-se em casamento; (35) Mas os que forem havidos por dignos de alcançar o mundo vindouro, e a ressurreição dentre os mortos, nem hão de casar, nem ser dados em casamento; (36) Porque já não podem mais morrer; pois são iguais aos anjos, e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição. (37) E que os mortos hão de ressuscitar também o mostrou Moisés junto da sarça, quando chama ao Senhor Deus de Abraão, e Deus de Isaque, e Deus de Jacó. (38) Ora, Deus não é Deus de mortos, mas de vivos; porque para ele vivem todos. (39) E, respondendo alguns dos escribas, disseram: Mestre, disseste bem. (40) E não ousavam perguntar-lhe mais coisa alguma. (41) E ele lhes disse: Como dizem que o Cristo é filho de Davi? (42) Visto como o mesmo Davi diz no livro dos Salmos: Disse o SENHOR ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, (43) Até que eu ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés. (44) Se Davi lhe chama Senhor, como é ele seu filho? (45) E, ouvindo-o todo o povo, disse Jesus aos seus discípulos: (46) Guardai-vos dos escribas, que querem andar com vestes compridas; e amam as saudações nas praças, e as principais cadeiras nas sinagogas, e os primeiros lugares nos banquetes; (47) Que devoram as casas das viúvas, fazendo, por pretexto, longas orações. Estes receberão maior condenação.

Lucas 21

 (1) E, OLHANDO ele, viu os ricos lançarem as suas ofertas na arca do tesouro; (2) E viu também uma pobre viúva lançar ali duas pequenas moedas; (3) E disse: Em verdade vos digo que lançou mais do que todos, esta pobre viúva; (4) Porque todos aqueles deitaram para as ofertas de Deus do que lhes sobeja; mas esta, da sua pobreza, deitou todo o sustento que tinha. (5) E, dizendo alguns a respeito do templo, que estava ornado de formosas pedras e dádivas, disse: (6) Quanto a estas coisas que vedes, dias virão em que não se deixará pedra sobre pedra, que não seja derrubada. (7) E perguntaram-lhe, dizendo: Mestre, quando serão, pois, estas coisas? E que sinal haverá quando isto estiver para acontecer? (8) Disse então ele: Vede não vos enganem, porque virão muitos em meu nome, dizendo: Sou eu, e o tempo está próximo. Não vades, portanto, após eles. (9) E, quando ouvirdes de guerras e sedições, não vos assusteis. Porque é necessário que isto aconteça primeiro, mas o fim não será logo. (10) Então lhes disse: Levantar-se-á nação contra nação, e reino contra reino; (11) E haverá em vários lugares grandes terremotos, e fomes e pestilências; haverá também coisas espantosas, e grandes sinais do céu. (12) Mas antes de todas estas coisas lançarão mão de vós, e vos perseguirão, entregando-vos às sinagogas e às prisões, e conduzindo-vos à presença de reis e presidentes, por amor do meu nome. (13) E vos acontecerá isto para testemunho. (14) Proponde, pois, em vossos corações não premeditar como haveis de responder; (15) Porque eu vos darei boca e sabedoria a que não poderão resistir nem contradizer todos quantos se vos opuserem. (16) E até pelos pais, e irmãos, e parentes, e amigos sereis entregues; e matarão alguns de vós. (17) E de todos sereis odiados por causa do meu nome. (18) Mas não perecerá um único cabelo da vossa cabeça. (19) Na vossa paciência possuí as vossas almas. (20) Mas, quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, sabei então que é chegada a sua desolação. (21) Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes; os que estiverem no meio da cidade, saiam; e os que nos campos não entrem nela. (22) Porque dias de vingança são estes, para que se cumpram todas as coisas que estão escritas. (23) Mas ai das grávidas, e das que criarem naqueles dias! porque haverá grande aperto na terra, e ira sobre este povo. (24) E cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem. (25) E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas. (26) Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto as virtudes do céu serão abaladas. (27) E então verão vir o Filho do homem numa nuvem, com poder e grande glória. (28) Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima. (29) E disse-lhes uma parábola: Olhai para a figueira, e para todas as árvores; (30) Quando já têm rebentado, vós sabeis por vós mesmos, vendo-as, que perto está já o verão. (31) Assim também vós, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o reino de Deus está perto. (32) Em verdade vos digo que não passará esta geração até que tudo aconteça. (33) Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não hão de passar. (34) E olhai por vós, não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia. (35) Porque virá como um laço sobre todos os que habitam na face de toda a terra. (36) Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do homem. (37) E de dia ensinava no templo, e à noite, saindo, ficava no monte chamado das Oliveiras. (38) E todo o povo ia ter com ele ao templo, de manhã cedo, para o ouvir.

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