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08 março 2014

Leitura Cronológica Anual da Bíblia (Mês 11, dia 5)

João 4-6

João 4

 (1) E QUANDO o Senhor entendeu que os fariseus tinham ouvido que Jesus fazia e batizava mais discípulos do que João (2) (Ainda que Jesus mesmo não batizava, mas os seus discípulos), (3) Deixou a Judéia, e foi outra vez para a Galiléia. (4) E era-lhe necessário passar por Samaria. (5) Foi, pois, a uma cidade de Samaria, chamada Sicar, junto da herdade que Jacó tinha dado a seu filho José. (6) E estava ali a fonte de Jacó. Jesus, pois, cansado do caminho, assentou-se assim junto da fonte. Era isto quase à hora sexta. (7) Veio uma mulher de Samaria tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber. (8) Porque os seus discípulos tinham ido à cidade comprar comida. (9) Disse-lhe, pois, a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana? (porque os judeus não se comunicam com os samaritanos). (10) Jesus respondeu, e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus, e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva. (11) Disse-lhe a mulher: Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde, pois, tens a água viva? (12) És tu maior do que o nosso pai Jacó, que nos deu o poço, bebendo ele próprio dele, e os seus filhos, e o seu gado? (13) Jesus respondeu, e disse-lhe: Qualquer que beber desta água tornará a ter sede; (14) Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna. (15) Disse-lhe a mulher: Senhor, dá-me dessa água, para que não mais tenha sede, e não venha aqui tirá-la. (16) Disse-lhe Jesus: Vai, chama o teu marido, e vem cá. (17) A mulher respondeu, e disse: Não tenho marido. Disse-lhe Jesus: Disseste bem: Não tenho marido; (18) Porque tiveste cinco maridos, e o que agora tens não é teu marido; isto disseste com verdade. (19) Disse-lhe a mulher: Senhor, vejo que és profeta. (20) Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar. (21) Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me que a hora vem, em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai. (22) Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus. (23) Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. (24) Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade. (25) A mulher disse-lhe: Eu sei que o Messias (que se chama o Cristo) vem; quando ele vier, nos anunciará tudo. (26) Jesus disse-lhe: Eu o sou, eu que falo contigo. (27) E nisto vieram os seus discípulos, e maravilharam-se de que estivesse falando com uma mulher; todavia nenhum lhe disse: Que perguntas? ou: Por que falas com ela? (28) Deixou, pois, a mulher o seu cântaro, e foi à cidade, e disse àqueles homens: (29) Vinde, vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Porventura não é este o Cristo? (30) Saíram, pois, da cidade, e foram ter com ele. (31) E entretanto os seus discípulos lhe rogaram, dizendo: Rabi, come. (32) Ele, porém, lhes disse: Uma comida tenho para comer, que vós não conheceis. (33) Então os discípulos diziam uns aos outros: Trouxe-lhe, porventura, alguém algo de comer? (34) Jesus disse-lhes: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a sua obra. (35) Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Eis que eu vos digo: Levantai os vossos olhos, e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa. (36) E o que ceifa recebe galardão, e ajunta fruto para a vida eterna; para que, assim o que semeia como o que ceifa, ambos se regozijem. (37) Porque nisto é verdadeiro o ditado, que um é o que semeia, e outro o que ceifa. (38) Eu vos enviei a ceifar onde vós não trabalhastes; outros trabalharam, e vós entrastes no seu trabalho. (39) E muitos dos samaritanos daquela cidade creram nele, pela palavra da mulher, que testificou: Disse-me tudo quanto tenho feito. (40) Indo, pois, ter com ele os samaritanos, rogaram-lhe que ficasse com eles; e ficou ali dois dias. (41) E muitos mais creram nele, por causa da sua palavra. (42) E diziam à mulher: Já não é pelo teu dito que nós cremos; porque nós mesmos o temos ouvido, e sabemos que este é verdadeiramente o Cristo, o Salvador do mundo. (43) E dois dias depois partiu dali, e foi para a Galiléia. (44) Porque Jesus mesmo testificou que um profeta não tem honra na sua própria pátria. (45) Chegando, pois, à Galiléia, os galileus o receberam, vistas todas as coisas que fizera em Jerusalém, no dia da festa; porque também eles tinham ido à festa. (46) Segunda vez foi Jesus a Caná da Galiléia, onde da água fizera vinho. E havia ali um nobre, cujo filho estava enfermo em Cafarnaum. (47) Ouvindo este que Jesus vinha da Judéia para a Galiléia, foi ter com ele, e rogou-lhe que descesse, e curasse o seu filho, porque já estava à morte. (48) Então Jesus lhe disse: Se não virdes sinais e milagres, não crereis. (49) Disse-lhe o nobre: Senhor, desce, antes que meu filho morra. (50) Disse-lhe Jesus: Vai, o teu filho vive. E o homem creu na palavra que Jesus lhe disse, e partiu. (51) E descendo ele logo, saíram-lhe ao encontro os seus servos, e lhe anunciaram, dizendo: O teu filho vive. (52) Perguntou-lhes, pois, a que hora se achara melhor. E disseram-lhe: Ontem às sete horas a febre o deixou. (53) Entendeu, pois, o pai que era aquela hora a mesma em que Jesus lhe disse: O teu filho vive; e creu ele, e toda a sua casa. (54) Jesus fez este segundo milagre, quando ia da Judéia para a Galiléia.

João 5

 (1) DEPOIS disto havia uma festa entre os judeus, e Jesus subiu a Jerusalém. (2) Ora, em Jerusalém há, próximo à porta das ovelhas, um tanque, chamado em hebreu Betesda, o qual tem cinco alpendres. (3) Nestes jazia grande multidão de enfermos, cegos, mancos e ressicados, esperando o movimento da água. (4) Porquanto um anjo descia em certo tempo ao tanque, e agitava a água; e o primeiro que ali descia, depois do movimento da água, sarava de qualquer enfermidade que tivesse. (5) E estava ali um homem que, havia trinta e oito anos, se achava enfermo. (6) E Jesus, vendo este deitado, e sabendo que estava neste estado havia muito tempo, disse-lhe: Queres ficar são? (7) O enfermo respondeu-lhe: Senhor, não tenho homem algum que, quando a água é agitada, me ponha no tanque; mas, enquanto eu vou, desce outro antes de mim. (8) Jesus disse-lhe: Levanta-te, toma o teu leito, e anda. (9) Logo aquele homem ficou são; e tomou o seu leito, e andava. E aquele dia era sábado. (10) Então os judeus disseram àquele que tinha sido curado: É sábado, não te é lícito levar o leito. (11) Ele respondeu-lhes: Aquele que me curou, ele próprio disse: Toma o teu leito, e anda. (12) Perguntaram-lhe, pois: Quem é o homem que te disse: Toma o teu leito, e anda? (13) E o que fora curado não sabia quem era; porque Jesus se havia retirado, em razão de naquele lugar haver grande multidão. (14) Depois Jesus encontrou-o no templo, e disse-lhe: Eis que já estás são; não peques mais, para que não te suceda alguma coisa pior. (15) E aquele homem foi, e anunciou aos judeus que Jesus era o que o curara. (16) E por esta causa os judeus perseguiram a Jesus, e procuravam matá-lo, porque fazia estas coisas no sábado. (17) E Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também. (18) Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não só quebrantava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus. (19) Mas Jesus respondeu, e disse-lhes: Na verdade, na verdade vos digo que o Filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma, se o não vir fazer o Pai; porque tudo quanto ele faz, o Filho o faz igualmente. (20) Porque o Pai ama o Filho, e mostra-lhe tudo o que faz; e ele lhe mostrará maiores obras do que estas, para que vos maravilheis. (21) Pois, assim como o Pai ressuscita os mortos, e os vivifica, assim também o Filho vivifica aqueles que quer. (22) E também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo; (23) Para que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o Filho, não honra o Pai que o enviou. (24) Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida. (25) Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão. (26) Porque, como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu também ao Filho ter a vida em si mesmo; (27) E deu-lhe o poder de exercer o juízo, porque é o Filho do homem. (28) Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. (29) E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação. (30) Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma. Como ouço, assim julgo; e o meu juízo é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai que me enviou. (31) Se eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro. (32) Há outro que testifica de mim, e sei que o testemunho que ele dá de mim é verdadeiro. (33) Vós mandastes mensageiros a João, e ele deu testemunho da verdade. (34) Eu, porém, não recebo testemunho de homem; mas digo isto, para que vos salveis. (35) Ele era a candeia que ardia e alumiava, e vós quisestes alegrar-vos por um pouco de tempo com a sua luz. (36) Mas eu tenho maior testemunho do que o de João; porque as obras que o Pai me deu para realizar, as mesmas obras que eu faço, testificam de mim, que o Pai me enviou. (37) E o Pai, que me enviou, ele mesmo testificou de mim. Vós nunca ouvistes a sua voz, nem vistes o seu parecer. (38) E a sua palavra não permanece em vós, porque naquele que ele enviou não credes vós. (39) Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam; (40) E não quereis vir a mim para terdes vida. (41) Eu não recebo glória dos homens; (42) Mas bem vos conheço, que não tendes em vós o amor de Deus. (43) Eu vim em nome de meu Pai, e não me aceitais; se outro vier em seu próprio nome, a esse aceitareis. (44) Como podeis vós crer, recebendo honra uns dos outros, e não buscando a honra que vem só de Deus? (45) Não cuideis que eu vos hei de acusar para com o Pai. Há um que vos acusa, Moisés, em quem vós esperais. (46) Porque, se vós crêsseis em Moisés, creríeis em mim; porque de mim escreveu ele. (47) Mas, se não credes nos seus escritos, como crereis nas minhas palavras?

João 6

 (1) DEPOIS disto partiu Jesus para o outro lado do mar da Galiléia, que é o de Tiberíades. (2) E grande multidão o seguia, porque via os sinais que operava sobre os enfermos. (3) E Jesus subiu ao monte, e assentou-se ali com os seus discípulos. (4) E a páscoa, a festa dos judeus, estava próxima. (5) Então Jesus, levantando os olhos, e vendo que uma grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe: Onde compraremos pão, para estes comerem? (6) Mas dizia isto para o experimentar; porque ele bem sabia o que havia de fazer. (7) Filipe respondeu-lhe: Duzentos dinheiros de pão não lhes bastarão, para que cada um deles tome um pouco. (8) E um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse-Lhe: (9) Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isto para tantos? (10) E disse Jesus: Mandai assentar os homens. E havia muita relva naquele lugar. Assentaram-se, pois, os homens em número de quase cinco mil. (11) E Jesus tomou os pães e, havendo dado graças, repartiu-os pelos discípulos, e os discípulos pelos que estavam assentados; e igualmente também dos peixes, quanto eles queriam. (12) E, quando estavam saciados, disse aos seus discípulos: Recolhei os pedaços que sobejaram, para que nada se perca. (13) Recolheram-nos, pois, e encheram doze alcofas de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobejaram aos que haviam comido. (14) Vendo, pois, aqueles homens o milagre que Jesus tinha feito, diziam: Este é verdadeiramente o profeta que devia vir ao mundo. (15) Sabendo, pois, Jesus que haviam de vir arrebatá-lo, para o fazerem rei, tornou a retirar-se, ele só, para o monte. (16) E, quando veio a tarde, os seus discípulos desceram para o mar. (17) E, entrando no barco, atravessaram o mar em direção a Cafarnaum; e era já escuro, e ainda Jesus não tinha chegado ao pé deles. (18) E o mar se levantou, porque um grande vento assoprava. (19) E, tendo navegado uns vinte e cinco ou trinta estádios, viram a Jesus, andando sobre o mar e aproximando-se do barco; e temeram. (20) Mas ele lhes disse: Sou eu, não temais. (21) Então eles de boa mente o receberam no barco; e logo o barco chegou à terra para onde iam. (22) No dia seguinte, a multidão que estava do outro lado do mar, vendo que não havia ali mais do que um barquinho, a não ser aquele no qual os discípulos haviam entrado, e que Jesus não entrara com os seus discípulos naquele barquinho, mas que os seus discípulos tinham ido sozinhos (23) (Contudo, outros barquinhos tinham chegado de Tiberíades, perto do lugar onde comeram o pão, havendo o Senhor dado graças). (24) Vendo, pois, a multidão que Jesus não estava ali nem os seus discípulos, entraram eles também nos barcos, e foram a Cafarnaum, em busca de Jesus. (25) E, achando-o no outro lado do mar, disseram-lhe: Rabi, quando chegaste aqui? (26) Jesus respondeu-lhes, e disse: Na verdade, na verdade vos digo que me buscais, não pelos sinais que vistes, mas porque comestes do pão e vos saciastes. (27) Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; porque a este o Pai, Deus, o selou. (28) Disseram-lhe, pois: Que faremos para executarmos as obras de Deus? (29) Jesus respondeu, e disse-lhes: A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou. (30) Disseram-lhe, pois: Que sinal, pois, fazes tu, para que o vejamos, e creiamos em ti? Que operas tu? (31) Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Deu-lhes a comer o pão do céu. (32) Disse-lhes, pois, Jesus: Na verdade, na verdade vos digo: Moisés não vos deu o pão do céu; mas meu Pai vos dá o verdadeiro pão do céu. (33) Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo. (34) Disseram-lhe, pois: Senhor, dá-nos sempre desse pão. (35) E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede. (36) Mas já vos disse que também vós me vistes, e contudo não credes. (37) Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora. (38) Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. (39) E a vontade do Pai que me enviou é esta: Que nenhum de todos aqueles que me deu se perca, mas que o ressuscite no último dia. (40) Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: Que todo aquele que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. (41) Murmuravam, pois, dele os judeus, porque dissera: Eu sou o pão que desceu do céu. (42) E diziam: Não é este Jesus, o filho de José, cujo pai e mãe nós conhecemos? Como, pois, diz ele: Desci do céu? (43) Respondeu, pois, Jesus, e disse-lhes: Não murmureis entre vós. (44) Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia. (45) Está escrito nos profetas: E serão todos ensinados por Deus. Portanto, todo aquele que do Pai ouviu e aprendeu vem a mim. (46) Não que alguém visse ao Pai, a não ser aquele que é de Deus; este tem visto ao Pai. (47) Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna. (48) Eu sou o pão da vida. (49) Vossos pais comeram o maná no deserto, e morreram. (50) Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra. (51) Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo. (52) Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo: Como nos pode dar este a sua carne a comer? (53) Jesus, pois, lhes disse: Na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos. (54) Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. (55) Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida. (56) Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. (57) Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim, quem de mim se alimenta, também viverá por mim. (58) Este é o pão que desceu do céu; não é o caso de vossos pais, que comeram o maná e morreram; quem comer este pão viverá para sempre. (59) Ele disse estas coisas na sinagoga, ensinando em Cafarnaum. (60) Muitos, pois, dos seus discípulos, ouvindo isto, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir? (61) Sabendo, pois, Jesus em si mesmo que os seus discípulos murmuravam disto, disse-lhes: Isto escandaliza-vos? (62) Que seria, pois, se vísseis subir o Filho do homem para onde primeiro estava? (63) O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos digo são espírito e vida. (64) Mas há alguns de vós que não crêem. Porque bem sabia Jesus, desde o princípio, quem eram os que não criam, e quem era o que o havia de entregar. (65) E dizia: Por isso eu vos disse que ninguém pode vir a mim, se por meu Pai não lhe for concedido. (66) Desde então muitos dos seus discípulos tornaram para trás, e já não andavam com ele. (67) Então disse Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos? (68) Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. (69) E nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho do Deus vivente. (70) Respondeu-lhe Jesus: Não vos escolhi a vós os doze? e um de vós é um diabo. (71) E isto dizia ele de Judas Iscariotes, filho de Simão; porque este o havia de entregar, sendo um dos doze.

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