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09 agosto 2014

A MULHER DO CARRINHO

Margaret Siders morreu aos 92 anos. Nos últimos 20 anos, tinha sido uma figura comum no centro de Shreveport, em Los Angeles. Ela empurrava um carrinho pelas ruas do bairro, revolvendo o lixo à procura de restos de comida e roupa velha. Desde a morte do marido, seis anos antes, morava sozinha numa pequena casa de zinco. O corpo de Margaret ficou no necrotério de Caddo Parish porque não apareceu ninguém que se responsabilizasse pelo enterro.
Você não fica triste ao ouvir histórias como esta? Eu fico. Fico triste ao pensar na solidão daquela mulher. Seu companheiro havia morrido e, aparentemente, ela não tinha mais ninguém neste mundo. Ninguém enquanto viva, nem ninguém para chorar sua morte. Fico triste ao pensar em seu estilo de vida. Que imagem ela projeta, empurrando seu carrinho de uma lata de lixo para outra. Um sorriso aparecia em seu rosto quando achava algo para comer ou vestir, como se fosse um tesouro. Ela, então, voltava para a casa pobre. Como você se sente ao pensar na solidão dessa mulher ... em sua vida ... em sua morte? Calma. A história continua.
Quando as autoridades entraram em sua casa, a procura de pistas que os levassem a algum parente, fizeram uma descoberta interessante. A detetive Bettye Brookings, que havia se tornado amiga de Margaret, tinha uma suspeita, e alertou seus colegas: “Mantenham os olhos abertos. Não se atenham a nomes e números de telefone”. Ela entrou na casa, seguida dos colegas, e revistou todos os cômodos, mas foi no quarto que a suspeita se confirmou. Bettye enfiou a mão num buraco feito no colchão e retirou alguns talões — de cheques. Os números mostravam que a “mulher do carrinho” possuia cerca de 250.000 dólares em quatro bancos da cidade e, possivelmente, mais dinheiro em outra conta. Como é que você se sente agora, ao saber de toda a história? Que sentimentos invadem sua alma ao pensar em como Margaret escolheu viver, apesar de tudo que possuía? Como explicar o enigma de Margaret Siders?
Antes de “descer a lenha” na senhora Siders ... será que a história dela não é igual a sua? Não, não literalmente. Não estou falando do que pode ser revelado por uma conta bancária. Você vive de acordo com suas posses? Ou vive em privação? Sua vida espiritual reflete mais os rumores do que a realidade?
Dê uma olhada no seu “extrato bancário” registrado no primeiro capítulo de Efésios. Você entende sua verdadeira condição? “Bendito o Deus ... o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais ... em Cristo ... e nos predestinou para filhos de adoção ... para louvor e glória de sua graça, pelo qual nos fez agradáveis... Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça, que fez abundar para conosco... Havendo sido predestinados ... e tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa, o qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão de Deus, para louvor da sua glória.
O que você sente quando pensa em alguém que escolhe viver na pobreza quando está de posse de um tesouro tão grande? Só sentir tristeza.
(Dwaine Powell em “The Friendly Visitor”)

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